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ASPECTOS DE GESTÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASO DE SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO PARAÚ
Nos últimos anos, no semiárido nordestino do Brasil, a falta de planejamento coerente dos recursos hídricos subterrâneos tem gerado um cenário preocupante, especialmente durante períodos críticos de seca. A alta densidade populacional e as dificuldades na captação de água subterrânea em um subsolo predominantemente cristalino agravam ainda mais essa situação. Para enfrentar esses desafios, foi desenvolvido um método para calcular a disponibilidade hídrica efetiva atual em bacias hidrográficas, utilizando informações sobre o tipo de aquífero, número de poços e vazão estabilizada. Este método foi aplicado na sub-bacia hidrográfica do Paraú, no estado do Rio Grande do Norte, que cobre uma área de 974 km² e inclui 24 poços com uma vazão estabilizada total de 94 m³/hora, todos em um aquífero fissural. Os resultados indicaram uma disponibilidade hídrica subterrânea efetiva atual de 3.297.579,36 m³/ano. A aplicação pioneira desse método no semiárido brasileiro foi satisfatória e pode ser uma ferramenta importante para futuras aplicações globais, especialmente em regiões com infraestrutura hídrica deficiente. A análise detalhada e o planejamento adequado da disponibilidade hídrica subterrânea são essenciais para a gestão eficaz dos recursos hídricos e a subsistência das populações em áreas semiáridas.