Costa Raissa Nathércia Fernandes, Silva Álvaro Gustavo Ferreira da, Feitosa Bruno Fonsêca, Oliveira Emanuel Neto Alves de, Rocha Érica Milô de Freitas Felipe
{"title":"ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE GELEIA FORMULADA A PARTIR DO APROVEITAMENTO DO ALBEDO DO MARACUJÁ AMARELO","authors":"Costa Raissa Nathércia Fernandes, Silva Álvaro Gustavo Ferreira da, Feitosa Bruno Fonsêca, Oliveira Emanuel Neto Alves de, Rocha Érica Milô de Freitas Felipe","doi":"10.31692/978-65-88970-19-5.339-353","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A fabricação de geleias é uma forma de aproveitamento de resíduos industriais, além de ter como resultado um produto que se encontra entre os derivados de frutos com alto valor agregado de maior importância comercial. A casca do maracujá amarelo representa mais da metade do peso total do fruto e é um resíduo industrial abundante. O albedo da casca do maracujá é rico fibras solúveis, como a pectina, que é um composto com potencial prebiótico e propriedades estabilizantes e geleificantes essenciais para a produção de geleias. O objetivo do presente estudo foi analisar físico-química e sensorialmente duas formulações de geleia produzidas a partir do aproveitamento do albedo de maracujá amarelo. Os teores de umidade (%), cinzas (%), pH, acidez titulável (%), sólidos solúveis (°Brix), ratio (sólidos solúveis/acidez titulável), açúcares totais (%), redutores (%) e não-redutores (%) foram avaliados. Além disto, as geleias também foram submetidas aos testes sensoriais de aceitação, intenção de compra e preferência com 60 provadores voluntários não treinados. As características físico-químicas das geleias se mantiveram dentro dos padrões exigidos pela legislação, exceto quanto à umidade, que foi superior ao permitido em ambas as formulações. As duas formulações apresentaram bons índices de aceitação sensorial, mas a formulação B obteve destaque. Os resultados mostram que a geleia produzida a partir do aproveitamento do albedo do maracujá amarelo pode ser uma alternativa viável para a indústria processadora de frutas, visto que o produto foi bem aceito e contribuiu na diminuição da geração de resíduos pela utilização da casca do maracujá.","PeriodicalId":343163,"journal":{"name":"Inovação Gestão e Sustentabilidade na Agroindústria","volume":"261 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Inovação Gestão e Sustentabilidade na Agroindústria","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31692/978-65-88970-19-5.339-353","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A fabricação de geleias é uma forma de aproveitamento de resíduos industriais, além de ter como resultado um produto que se encontra entre os derivados de frutos com alto valor agregado de maior importância comercial. A casca do maracujá amarelo representa mais da metade do peso total do fruto e é um resíduo industrial abundante. O albedo da casca do maracujá é rico fibras solúveis, como a pectina, que é um composto com potencial prebiótico e propriedades estabilizantes e geleificantes essenciais para a produção de geleias. O objetivo do presente estudo foi analisar físico-química e sensorialmente duas formulações de geleia produzidas a partir do aproveitamento do albedo de maracujá amarelo. Os teores de umidade (%), cinzas (%), pH, acidez titulável (%), sólidos solúveis (°Brix), ratio (sólidos solúveis/acidez titulável), açúcares totais (%), redutores (%) e não-redutores (%) foram avaliados. Além disto, as geleias também foram submetidas aos testes sensoriais de aceitação, intenção de compra e preferência com 60 provadores voluntários não treinados. As características físico-químicas das geleias se mantiveram dentro dos padrões exigidos pela legislação, exceto quanto à umidade, que foi superior ao permitido em ambas as formulações. As duas formulações apresentaram bons índices de aceitação sensorial, mas a formulação B obteve destaque. Os resultados mostram que a geleia produzida a partir do aproveitamento do albedo do maracujá amarelo pode ser uma alternativa viável para a indústria processadora de frutas, visto que o produto foi bem aceito e contribuiu na diminuição da geração de resíduos pela utilização da casca do maracujá.