I. M. D’Angelo, C. Duarte, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Luiza Rayanna Amorim de Lima, Daniela de Araújo Viana Marques
A oferta de um sistema de saúde eficiente na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de infecções em emergências públicas, como a pandemia da COVID-19, em regiões do Brasil com recursos limitados é uma tarefa desafiadora, principalmente nas comunidades vulneráveis. O objetivo do presente estudo foi sistematizar aspectos sobre a transmissão e contágio do coronavírus, e suas implicações na saúde física e no tratamento de grupos considerado de risco, como os idosos e os doentes crônicos, pessoas mais pobres e comunidades tradicionais, de Pernambuco. Por fim, foram adicionalmente abordados os impactos na saúde mental e no trabalho, no contexto desta fragilidade durante a pandemia. As populações vulneráveis são especialmente mais susceptíveis ao novo coronavírus devido à imunodeficiência, modos de vida tradicionais mais coletivos, com pouco acesso a serviços de saúde e hospitais. Ausência de políticas públicas efetivas, falta de recursos do SUS, medo do contágio, o isolamento social, a falta de informação e de tratamento, o luto e a perda de pessoas são os principais problemas confrontados por essa parcela da população.
{"title":"O AVANÇO DO CORONAVÍRUS E OS DESAFIOS PARA O CUIDADO DA SAÚDE NAS COMUNIDADES VULNERÁVEIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL","authors":"I. M. D’Angelo, C. Duarte, Pedro Henrique Sette-de-Souza, Luiza Rayanna Amorim de Lima, Daniela de Araújo Viana Marques","doi":"10.33448/rsd-v9i8.6428","DOIUrl":"https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6428","url":null,"abstract":"A oferta de um sistema de saúde eficiente na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de infecções em emergências públicas, como a pandemia da COVID-19, em regiões do Brasil com recursos limitados é uma tarefa desafiadora, principalmente nas comunidades vulneráveis. O objetivo do presente estudo foi sistematizar aspectos sobre a transmissão e contágio do coronavírus, e suas implicações na saúde física e no tratamento de grupos considerado de risco, como os idosos e os doentes crônicos, pessoas mais pobres e comunidades tradicionais, de Pernambuco. Por fim, foram adicionalmente abordados os impactos na saúde mental e no trabalho, no contexto desta fragilidade durante a pandemia. As populações vulneráveis são especialmente mais susceptíveis ao novo coronavírus devido à imunodeficiência, modos de vida tradicionais mais coletivos, com pouco acesso a serviços de saúde e hospitais. Ausência de políticas públicas efetivas, falta de recursos do SUS, medo do contágio, o isolamento social, a falta de informação e de tratamento, o luto e a perda de pessoas são os principais problemas confrontados por essa parcela da população.","PeriodicalId":237164,"journal":{"name":"Ações e Experiências para o Enfrentamento da Pandemia de COVID-19","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-07-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128771505","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}