Pub Date : 2020-03-31DOI: 10.18011/bioeng2020v14n1p62-72
Y. M. Garcia, S. Campos, F. S. N. Tagliarini, M. Campos, B. T. Rodrigues
A declividade do terreno contribui para o escoamento das águas, pois quanto maior for o trecho em declive, maior será o escoamento da água pela superfície, arrastando outros materiais para os recursos hídricos superficiais, influenciando a qualidade da água e a infiltração e nos processos erosivos fluviais e pluviais, assim como na tipologia da vegetação, bem como contribui para a formação do solo e serve de indicador na definição de áreas de risco e restrição de uso. A declividade dos rios pode ser associada à velocidade do escoamento, transporte de sedimentos e conformação das áreas de preservação permanentes. Este trabalho teve como objetivo analisar a declividade do terreno na bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras, estado de São Paulo e classificá-la quanto as áreas aptas e inaptas à mecanização agrícola. A área de estudo está localizada entre as coordenadas geográficas 22°20' e 22°26' de latitude S e 48°44' e 48°56' de longitude W Gr., situadas nos municípios de Agudos e Pederneiras, do estado de São Paulo, com uma área de 14918,28 ha. Os mapas de declividade foram elaborados por meio de técnicas de geoprocessamento, tendo-se como base cartográfica: as cartas planialtimétricas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a imagem do satélite Sentinel-2 em ambiente de Sistema de Informação Geográfica – ArcGis 10.4.1. As classes de declividade do solo foram classificadas como relevo plano (0 – 3%), suave ondulado (3 – 8%), ondulado (8 – 20%), forte ondulado (20 – 45%), montanhoso (45 – 75%) e escarpado (> 75%) e áreas para mecanização agrícola como aptas (áreas mecanizáveis) e inaptas (áreas não mecanizáveis). Os resultados mostraram que o relevo plano e suavemente ondulado predominou em quase 89% da área, enquadrando-as em áreas aptas à mecanização com pequenas restrições. v
{"title":"DECLIVIDADE E POTENCIAL PARA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO PEDERNEIRAS - PEDERNEIRAS/SP","authors":"Y. M. Garcia, S. Campos, F. S. N. Tagliarini, M. Campos, B. T. Rodrigues","doi":"10.18011/bioeng2020v14n1p62-72","DOIUrl":"https://doi.org/10.18011/bioeng2020v14n1p62-72","url":null,"abstract":"A declividade do terreno contribui para o escoamento das águas, pois quanto maior for o trecho em declive, maior será o escoamento da água pela superfície, arrastando outros materiais para os recursos hídricos superficiais, influenciando a qualidade da água e a infiltração e nos processos erosivos fluviais e pluviais, assim como na tipologia da vegetação, bem como contribui para a formação do solo e serve de indicador na definição de áreas de risco e restrição de uso. A declividade dos rios pode ser associada à velocidade do escoamento, transporte de sedimentos e conformação das áreas de preservação permanentes. Este trabalho teve como objetivo analisar a declividade do terreno na bacia hidrográfica do ribeirão Pederneiras, estado de São Paulo e classificá-la quanto as áreas aptas e inaptas à mecanização agrícola. A área de estudo está localizada entre as coordenadas geográficas 22°20' e 22°26' de latitude S e 48°44' e 48°56' de longitude W Gr., situadas nos municípios de Agudos e Pederneiras, do estado de São Paulo, com uma área de 14918,28 ha. Os mapas de declividade foram elaborados por meio de técnicas de geoprocessamento, tendo-se como base cartográfica: as cartas planialtimétricas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a imagem do satélite Sentinel-2 em ambiente de Sistema de Informação Geográfica – ArcGis 10.4.1. As classes de declividade do solo foram classificadas como relevo plano (0 – 3%), suave ondulado (3 – 8%), ondulado (8 – 20%), forte ondulado (20 – 45%), montanhoso (45 – 75%) e escarpado (> 75%) e áreas para mecanização agrícola como aptas (áreas mecanizáveis) e inaptas (áreas não mecanizáveis). Os resultados mostraram que o relevo plano e suavemente ondulado predominou em quase 89% da área, enquadrando-as em áreas aptas à mecanização com pequenas restrições.\u0000v","PeriodicalId":266550,"journal":{"name":"Interfaces entre Desenvolvimento, Meio Ambiente e Sustentabilidade 2","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124799313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-05-18DOI: 10.22533/at.ed.5712115036
Roseane Patrícia Araújo Silva, H. B. Sales, Aline Evelyn Lima Bezerra
Esta investigacao teve como objetivo identificar as praticas de RSU (Responsabilidade Social Universitaria), focadas na questao ambiental, das universidades publicas federais do Brasil. A amostra constituiu-se de 28 universidades e utilizou-se da tecnica de analise de conteudo para identificar, nos documentos e relatorios disponibilizados nos websites destas universidades, suas acoes de sustentabilidade de cunho ambiental, utilizando o protocolo estabelecido por Coffani-Nunes (2012), adaptado de Touchen e Brandli (2006). Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratoria e empirica. Os principais resultados denotam que na regiao sul do pais, concentram-se as universidades que mais disponibilizam informacao sobre os indicadores ambientais investigados, destacando-se a UFPR e a UFSC, apresentando 21 e 19 indicadores entre os pesquisados, respectivamente. A regiao norte e a que menos divulga as praticas ambientais, com destaque para a UNIR, a qual apresenta apenas 3 das praticas investigadas. Ao averiguar que pratica ambiental era mais evidenciada pelas universidades, observou-se que a mais comumente adotada foi “Desenvolvimento de projetos de pesquisa”, estando presente em 24 universidades, e as que menos se destacaram foram “Auditoria ambiental para indicar melhorias onde necessario”, “Solucoes baseadas no padrao de gerencia ambiental da ISO 14001/GRI” e “Alimentacao orgânica”, apresentadas em apenas 3 universidades. No ranking estabelecido para demonstrar que universidades publicaram mais praticas ambientais, a UNIRIO ficou em primeiro lugar, com adocao de 24 indicadores, em contraposicao com a UFAL, UFRJ e a UNIR, com os menores niveis de divulgacao, expondo, cada uma delas, apenas 3 dos indicadores pesquisados.
{"title":"RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA (RSU): DISCLOSURE DAS ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ADOTADAS POR UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS","authors":"Roseane Patrícia Araújo Silva, H. B. Sales, Aline Evelyn Lima Bezerra","doi":"10.22533/at.ed.5712115036","DOIUrl":"https://doi.org/10.22533/at.ed.5712115036","url":null,"abstract":"Esta investigacao teve como objetivo identificar as praticas de RSU (Responsabilidade Social Universitaria), focadas na questao ambiental, das universidades publicas federais do Brasil. A amostra constituiu-se de 28 universidades e utilizou-se da tecnica de analise de conteudo para identificar, nos documentos e relatorios disponibilizados nos websites destas universidades, suas acoes de sustentabilidade de cunho ambiental, utilizando o protocolo estabelecido por Coffani-Nunes (2012), adaptado de Touchen e Brandli (2006). Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratoria e empirica. Os principais resultados denotam que na regiao sul do pais, concentram-se as universidades que mais disponibilizam informacao sobre os indicadores ambientais investigados, destacando-se a UFPR e a UFSC, apresentando 21 e 19 indicadores entre os pesquisados, respectivamente. A regiao norte e a que menos divulga as praticas ambientais, com destaque para a UNIR, a qual apresenta apenas 3 das praticas investigadas. Ao averiguar que pratica ambiental era mais evidenciada pelas universidades, observou-se que a mais comumente adotada foi “Desenvolvimento de projetos de pesquisa”, estando presente em 24 universidades, e as que menos se destacaram foram “Auditoria ambiental para indicar melhorias onde necessario”, “Solucoes baseadas no padrao de gerencia ambiental da ISO 14001/GRI” e “Alimentacao orgânica”, apresentadas em apenas 3 universidades. No ranking estabelecido para demonstrar que universidades publicaram mais praticas ambientais, a UNIRIO ficou em primeiro lugar, com adocao de 24 indicadores, em contraposicao com a UFAL, UFRJ e a UNIR, com os menores niveis de divulgacao, expondo, cada uma delas, apenas 3 dos indicadores pesquisados.","PeriodicalId":266550,"journal":{"name":"Interfaces entre Desenvolvimento, Meio Ambiente e Sustentabilidade 2","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-05-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122682925","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}