A existência de uma relação harmoniosa entre a família e a escola é a fórmula para uma educação integrada e qualificada do indivíduo a qual é composta por um desenvolvimento pleno do psicológico, emocional, social, motor e intelectual. A concepção de que a formação educacional do aluno deve ser feita de modo compartilhado entre educadores e familiares é concebida por diferentes nações, como por exemplo, Angola, Brasil e Portugal. Então, propõe-se reiterar por meio de um artigo de revisão como a unanimidade entre estudos de Angola, Brasil e Portugal ratifica que o relacionamento interdependente entre a família e a escola é de extrema importância para a educação plena do aluno, e também para os pais, docentes e funcionários do âmbito escolar. Além disso, faz-se necessário salientar a relevância da construção de um ambiente educacional democrático, ou seja, um local com a participação ativa de todos os membros, sejam estes, discentes, docentes e/ou pais. Por meio de uma revisão utilizou-se de três artigos produzidos por autores de diferentes nacionalidades: Angola, Brasil e Portugal para comprovar que a existência de um relacionamento equilibrado entre a família e a escola é uma conclusão unânime, mesmo entre nações que são totalmente diferentes. Notou-se que apesar dos autores terem divergência em alguns aspectos, tais como, da perspectiva angolana acreditar-se que a família é responsável pela educação primária, a qual consiste em adquirir e desenvolver os comportamentos considerados adequados no contexto social vigente; do viés brasileiro dividir-se a educação em formal - responsabilidade da escola - e informal - responsabilidade da família -. Já no contexto português, divide-se a participação familiar em envolvimento parental em casa e envolvimento parental na escola. Todos constataram que a educação deve ser feita de forma conjunta, ou seja, escola e família participam ativamente da formação integralizada do aluno. Eles indicaram, também, que a relação equilibrada entre as duas instituições influência positivamente no desenvolvimento, no comportamento e na aprendizagem humana. Além disso, observou-se a ausência dos pais na educação dos seus filhos e uma cultura de culpabilização, ou seja, há o hábito da escola e da família culparem uma à outra por uma dificuldade no processo educacional do indivíduo e com isso, existe também, a prática das instituições repassarem as reponsabilidades inerentes uma para a outra. Conclui-se, portanto, que é essencial haver uma relação equilibrada entre a família e a escola para o pleno desenvolvimento integral do aluno. PALAVRAS-CHAVE: Relação, família-escola, educação
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