Pub Date : 2020-12-30DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1614
Daniela Boucinha, Alexsandro Luiz Alexsandro, D. Vieira, Manoela Ziebell de Oliveira
Os novos paradigmas económicos e tecnológicos imprimem a necessidade dos indivíduos se manterem ativos, adaptáveis às mudanças do mercado de trabalho e capazes de implementar estratégias de promoção de empregabilidade. Este estudo tem como objetivo investigar variáveis individuais que possam ser preditoras da empregabilidade de profissionais em transição. Participaram 181 sujeitos que responderam a um questionário online de avaliação da empregabilidade, adaptabilidade de carreira, decisão de carreira, autorreflexão e insight. Os resultados indicaram que o insight, as dimensões controlo e confiança da adaptabilidade de carreira e a decisão de carreira foram capazes de predizer a empregabilidade, explicando 51% da variância do modelo. Tais resultados corroboram estudos anteriores, mas também acrescentam a importância que o insight assume no desenvolvimento da empregabilidade individual. Em termos de implicações para a prática, este estudo contribui para munir os profissionais desta área de um maior conhecimento acerca dos preditores da empregabilidade individual nas transições de carreira.
{"title":"Preditores da empregabilidade individual de profissionais em transição de carreira","authors":"Daniela Boucinha, Alexsandro Luiz Alexsandro, D. Vieira, Manoela Ziebell de Oliveira","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1614","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1614","url":null,"abstract":"Os novos paradigmas económicos e tecnológicos imprimem a necessidade dos indivíduos se manterem ativos, adaptáveis às mudanças do mercado de trabalho e capazes de implementar estratégias de promoção de empregabilidade. Este estudo tem como objetivo investigar variáveis individuais que possam ser preditoras da empregabilidade de profissionais em transição. Participaram 181 sujeitos que responderam a um questionário online de avaliação da empregabilidade, adaptabilidade de carreira, decisão de carreira, autorreflexão e insight. Os resultados indicaram que o insight, as dimensões controlo e confiança da adaptabilidade de carreira e a decisão de carreira foram capazes de predizer a empregabilidade, explicando 51% da variância do modelo. Tais resultados corroboram estudos anteriores, mas também acrescentam a importância que o insight assume no desenvolvimento da empregabilidade individual. Em termos de implicações para a prática, este estudo contribui para munir os profissionais desta área de um maior conhecimento acerca dos preditores da empregabilidade individual nas transições de carreira.","PeriodicalId":40046,"journal":{"name":"Psicologia Clinica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89788724","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1659
R. Alves, Catarina Samorinha, J. Precioso
Este estudo pretendeu avaliar conhecimentos, atitudes e comportamentos acerca da COVID-19 em estudantes do Ensino Secundário em Portugal, considerando a sua importância para a adesão a medidas de prevenção desta doença. Estudantes do Ensino Secundário de todas as regiões do país (N=1258) preencheram um questionário online em maio de 2020. Os/as estudantes revelaram bons conhecimentos sobre a COVID-19, respondendo corretamente, em média, a 12 dos 14 itens, e reportaram atitudes maioritariamente positivas face aos comportamentos preventivos. Contudo, quanto à adoção destes comportamentos, em média, apenas 6 dos 12 comportamentos preventivos foram adotados. Ser do sexo feminino, frequentar cursos de Artes Visuais ou de Línguas e Humanidades, e mais atitudes positivas em relação à prevenção da COVID-19 aumentam as probabilidades de adotar comportamentos preventivos. Apresentam-se diferenças por sexo, ano de escolaridade, região e curso. Assim, é fundamental investir em campanhas preventivas que potenciem a adesão a comportamentos preventivos nesta população.
{"title":"Conhecimentos, atitudes e comportamentos de estudantes Portugueses do ensino secundário relacionados com a prevenção da COVID-19","authors":"R. Alves, Catarina Samorinha, J. Precioso","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1659","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1659","url":null,"abstract":"Este estudo pretendeu avaliar conhecimentos, atitudes e comportamentos acerca da COVID-19 em estudantes do Ensino Secundário em Portugal, considerando a sua importância para a adesão a medidas de prevenção desta doença. Estudantes do Ensino Secundário de todas as regiões do país (N=1258) preencheram um questionário online em maio de 2020. Os/as estudantes revelaram bons conhecimentos sobre a COVID-19, respondendo corretamente, em média, a 12 dos 14 itens, e reportaram atitudes maioritariamente positivas face aos comportamentos preventivos. Contudo, quanto à adoção destes comportamentos, em média, apenas 6 dos 12 comportamentos preventivos foram adotados. Ser do sexo feminino, frequentar cursos de Artes Visuais ou de Línguas e Humanidades, e mais atitudes positivas em relação à prevenção da COVID-19 aumentam as probabilidades de adotar comportamentos preventivos. Apresentam-se diferenças por sexo, ano de escolaridade, região e curso. Assim, é fundamental investir em campanhas preventivas que potenciem a adesão a comportamentos preventivos nesta população.","PeriodicalId":40046,"journal":{"name":"Psicologia Clinica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80380577","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-07DOI: 10.17575/psicologia.v34i1.1435
Arménio Rego, Filipa Sobral, A. Simões, C. Duarte, F. Reis, Inês Quaresma, M. Guimarães, M. Teixeira, Miguel Pina e Cunha
A garra (termo aqui traduzido de grit) tem sido encarada como crucial para o sucesso dos indivíduos e a eficácia dos líderes, embora alguns autores não sustentem essa tese. A investigação empírica é escassa e pouco conclusiva. Um possível caminho para melhor compreender este construto passa por considerar condições moderadoras. Aqui discutimos três dessas condições: (1) garra veiculada pelo líder versus garra autoatribuída; (2) humildade expressa pelo líder; (3) apoio social expresso pelo líder. O modelo concetual argumenta que o líder que veicula mais garra perante os liderados desenvolve o capital psicológico destes, mas esse efeito é mitigado, ou mesmo anulado, se o líder for desprovido de humildade e não facultar apoio social aos liderados. Distintamente, o líder estimula o capital psicológico dos liderados se, além de veicular garra, também expressar humildade e apoio social aos liderados.
{"title":"Garra dos líderes e capital psicológico dos liderados: Uma exploração concetual de condições moderadoras","authors":"Arménio Rego, Filipa Sobral, A. Simões, C. Duarte, F. Reis, Inês Quaresma, M. Guimarães, M. Teixeira, Miguel Pina e Cunha","doi":"10.17575/psicologia.v34i1.1435","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i1.1435","url":null,"abstract":"A garra (termo aqui traduzido de grit) tem sido encarada como crucial para o sucesso dos indivíduos e a eficácia dos líderes, embora alguns autores não sustentem essa tese. A investigação empírica é escassa e pouco conclusiva. Um possível caminho para melhor compreender este construto passa por considerar condições moderadoras. Aqui discutimos três dessas condições: (1) garra veiculada pelo líder versus garra autoatribuída; (2) humildade expressa pelo líder; (3) apoio social expresso pelo líder. O modelo concetual argumenta que o líder que veicula mais garra perante os liderados desenvolve o capital psicológico destes, mas esse efeito é mitigado, ou mesmo anulado, se o líder for desprovido de humildade e não facultar apoio social aos liderados. Distintamente, o líder estimula o capital psicológico dos liderados se, além de veicular garra, também expressar humildade e apoio social aos liderados.","PeriodicalId":40046,"journal":{"name":"Psicologia Clinica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78399060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}