Giovanna Nascimento, Fernanda Fachinelli, Eli Cristiano De Meneses
O SARS-CoV-2, coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (COVID-19) identificado em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, ocasionou a contaminação em massa de chineses, que posteriormente atingiu todo o mundo. Por se tratar de um vírus recém-descoberto, não há até o momento em que este artigo foi escrito um tratamento eficaz para a doença. Devido a sua alta taxa de contaminação, muitas pessoas procuram medicamentos e suplementações, como a vitamina D, a fim de evitar a contaminação pelo vírus, porém não há evidências concretas de que esses produtos previnem a infecção. Deste modo, baseando-se na revisão bibliográfica e na coleta e análise de dados de moradores da Região Metropolitana de Campinas, o objetivo deste estudo foi evidenciar o aumento do uso da vitamina D e sua relação com a pandemia do novo coronavírus, os riscos do seu uso indiscriminado e o papel do profissional da saúde diante deste cenário. Foi possível constatar um aumento da suplementação de vitamina D no período da pandemia de COVID-19 impulsionado pelo aumento de indicações realizadas por profissionais da saúde nas mídias sociais e por meio de prescrições médicas. Recomenda-se cautela na prescrição da suplementação de colecalciferol para indivíduos sem antes realizar um exame, a fim de constatar os níveis séricos de vitamina D no organismo, deste modo determinando a necessidade ou não da suplementação. A suplementação inadequada pode gerar efeitos colaterais e distúrbios metabólicos que podem debilitar o paciente.
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