Pub Date : 2023-11-07DOI: 10.31505/rbtcc.v25i1.1517
Keila Regina Gonçalves, Pedro Bordini Faleiros, Camila Muchon Melo
Nos coworkings, um dos comportamentos envolvidos nas interações sociais é a cooperação. Esta pode ser definida como o comportamento interrelacionado entre membros de um grupo produzindo consequências comuns ao grupo, com benefícios para cada indivíduo. Este estudo teve como objetivo programar e implementar uma intervenção para o estabelecimento da prática de cooperação em um coworking, na cidade de Londrina/PR. Participaram oito profissionais. Um questionário e o jogo Dilema do Prisioneiro Repetido mediram a cooperação, antes e após a intervenção, em um delineamento de grupo. Na intervenção, foi proposto aos participantes do grupo experimental (GE) planejarem um projeto cooperativo. Os resultados apontaram que, no jogo, o grupo experimental teve um aumento mais robusto quando comparado com ele mesmo (aumento de 59% para o GE e 13% para o GC), sendo que o GE aumentou 27% quando comparado com o grupo controle (GC), o que sugere que a intervenção pode ter sido a variável que favoreceu as escolhas cooperativas.
{"title":"Programação e implementação de uma intervenção para o desenvolvimento da prática de cooperação entre profissionais que utilizam coworking","authors":"Keila Regina Gonçalves, Pedro Bordini Faleiros, Camila Muchon Melo","doi":"10.31505/rbtcc.v25i1.1517","DOIUrl":"https://doi.org/10.31505/rbtcc.v25i1.1517","url":null,"abstract":"Nos coworkings, um dos comportamentos envolvidos nas interações sociais é a cooperação. Esta pode ser definida como o comportamento interrelacionado entre membros de um grupo produzindo consequências comuns ao grupo, com benefícios para cada indivíduo. Este estudo teve como objetivo programar e implementar uma intervenção para o estabelecimento da prática de cooperação em um coworking, na cidade de Londrina/PR. Participaram oito profissionais. Um questionário e o jogo Dilema do Prisioneiro Repetido mediram a cooperação, antes e após a intervenção, em um delineamento de grupo. Na intervenção, foi proposto aos participantes do grupo experimental (GE) planejarem um projeto cooperativo. Os resultados apontaram que, no jogo, o grupo experimental teve um aumento mais robusto quando comparado com ele mesmo (aumento de 59% para o GE e 13% para o GC), sendo que o GE aumentou 27% quando comparado com o grupo controle (GC), o que sugere que a intervenção pode ter sido a variável que favoreceu as escolhas cooperativas.","PeriodicalId":498304,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva","volume":"11 44","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135540722","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-01DOI: 10.31505/rbtcc.v25i1.1741
Madeleine Reinert Marcelino, Nassim Chamel Elias
Autoestima pode ser medida por diversos testes de medida explícita, mas também vem sendo avaliada através de testes de medida implícita. O Function Aquisition Speed Test (FAST) tem sido utilizado pela literatura para acessar medidas implícitas, como os estereótipos de gênero. Os objetivos desse estudo foram verificar se o FAST é sensível a relações que participam do conceito de autoestima e comparar seus resultados com a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Foi realizada a aplicação remota de uma versão do FAST com 50 estudantes universitários, junto com a EAR. Os resultados mostraram que os estudantes mostraram autoestima positiva tanto no FAST quanto na EAR, mas não houve correlação estatística entre os resultados dessas medidas. Os resultados apontam que o FAST pode ser usado para estudar autoestima e que ele mede um tipo de autoestima diferente da EAR.
{"title":"Avaliação da autoestima por medida implícita: aplicação do Function Acquisition Speed Test (FAST)","authors":"Madeleine Reinert Marcelino, Nassim Chamel Elias","doi":"10.31505/rbtcc.v25i1.1741","DOIUrl":"https://doi.org/10.31505/rbtcc.v25i1.1741","url":null,"abstract":"Autoestima pode ser medida por diversos testes de medida explícita, mas também vem sendo avaliada através de testes de medida implícita. O Function Aquisition Speed Test (FAST) tem sido utilizado pela literatura para acessar medidas implícitas, como os estereótipos de gênero. Os objetivos desse estudo foram verificar se o FAST é sensível a relações que participam do conceito de autoestima e comparar seus resultados com a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR). Foi realizada a aplicação remota de uma versão do FAST com 50 estudantes universitários, junto com a EAR. Os resultados mostraram que os estudantes mostraram autoestima positiva tanto no FAST quanto na EAR, mas não houve correlação estatística entre os resultados dessas medidas. Os resultados apontam que o FAST pode ser usado para estudar autoestima e que ele mede um tipo de autoestima diferente da EAR.","PeriodicalId":498304,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135408881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-27DOI: 10.31505/rbtcc.v25i1.1720
Patricia Matos Demoly, Carlos Augusto Medeiros
Este estudo investigou o efeito de diferentes probabilidades de reforçamento e punição decorrentes da apresentação de perguntas abertas (PA) e fechadas (PF) sobre a correspondência verbal. Seis estudantes universitários jogaram seis partidas contra uma confederada, divididas em rodadas, nas quais compravam uma carta e relatavam se esta era igual ou não à carta trunfo que determinava a vitória na rodada. Em comparação com estudos anteriores, o número de elementos das cartas a serem relatados foi aumentado e os relatos da confederada foram padronizados. Em partidas com PF, os participantes deveriam dizer se possuíam ou não uma carta trunfo especificada. Em PA, eram solicitados a descrever a carta que compraram na rodada, sem indicação de qual era a carta trunfo. Relatos distorcidos eram punidos quando havia checagem, as quais ocorreram em um quinto das rodadas. Replicando a literatura, a correspondência verbal foi maior em PA, pois as distorções se concentraram em PF, o que evidenciou o efeito da probabilidade de reforçamento e punição determinadas pelo tipo de pergunta.
{"title":"Correspondência verbal: Efeito das probabilidades de reforçamento e punição decorrentes do tipo de pergunta","authors":"Patricia Matos Demoly, Carlos Augusto Medeiros","doi":"10.31505/rbtcc.v25i1.1720","DOIUrl":"https://doi.org/10.31505/rbtcc.v25i1.1720","url":null,"abstract":"Este estudo investigou o efeito de diferentes probabilidades de reforçamento e punição decorrentes da apresentação de perguntas abertas (PA) e fechadas (PF) sobre a correspondência verbal. Seis estudantes universitários jogaram seis partidas contra uma confederada, divididas em rodadas, nas quais compravam uma carta e relatavam se esta era igual ou não à carta trunfo que determinava a vitória na rodada. Em comparação com estudos anteriores, o número de elementos das cartas a serem relatados foi aumentado e os relatos da confederada foram padronizados. Em partidas com PF, os participantes deveriam dizer se possuíam ou não uma carta trunfo especificada. Em PA, eram solicitados a descrever a carta que compraram na rodada, sem indicação de qual era a carta trunfo. Relatos distorcidos eram punidos quando havia checagem, as quais ocorreram em um quinto das rodadas. Replicando a literatura, a correspondência verbal foi maior em PA, pois as distorções se concentraram em PF, o que evidenciou o efeito da probabilidade de reforçamento e punição determinadas pelo tipo de pergunta.","PeriodicalId":498304,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135579659","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O contato visual é importante para o desenvolvimento de diversas habilidades verbais. Este estudo avaliou o efeito da formação de uma classe de equivalência (FCE) com figuras de faces e de item preferido sobre respostas de observação a faces em crianças com TEA. Participaram dois meninos com 4 e 5 anos de idade. Inicialmente, avaliaram-se as respostas de observação a faces em testes em situações estruturada (brincadeira) e natural (experimentador entrando e saudando ou não a criança). Em seguida, foram conduzidos treinos e testes para FCE. As discriminações de linha de base eram pareamento de identidade, com consequências específicas. Testes de observação a faces foram conduzidos novamente. Os resultados apresentam aumento na frequência e na duração de respostas de atenção a faces. Também se verificou aumento da preferência por figuras de faces. Os dados obtidos reforçam a continuidade das pesquisas que exploram o potencial aplicado da FCE.
{"title":"Alteração de função de faces por meio da formação de classes de equivalência em crianças com autismo","authors":"Pâmella Suyly Gomes Lopes, Alvaro Junior Melo Silva, Romariz Silva Barros","doi":"10.31505/rbtcc.v25i1.1748","DOIUrl":"https://doi.org/10.31505/rbtcc.v25i1.1748","url":null,"abstract":"O contato visual é importante para o desenvolvimento de diversas habilidades verbais. Este estudo avaliou o efeito da formação de uma classe de equivalência (FCE) com figuras de faces e de item preferido sobre respostas de observação a faces em crianças com TEA. Participaram dois meninos com 4 e 5 anos de idade. Inicialmente, avaliaram-se as respostas de observação a faces em testes em situações estruturada (brincadeira) e natural (experimentador entrando e saudando ou não a criança). Em seguida, foram conduzidos treinos e testes para FCE. As discriminações de linha de base eram pareamento de identidade, com consequências específicas. Testes de observação a faces foram conduzidos novamente. Os resultados apresentam aumento na frequência e na duração de respostas de atenção a faces. Também se verificou aumento da preferência por figuras de faces. Os dados obtidos reforçam a continuidade das pesquisas que exploram o potencial aplicado da FCE.","PeriodicalId":498304,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135982626","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}