Pub Date : 2024-07-23DOI: 10.18378/rebes.v14i3.10664
Polliana Peres Cruz Carvalho, Milena Nunes Alves de Sousa, Maria Andréia da Nóbrega Marques, Marília Gabriella Uchôa Guerreiro, A. Fonseca
Introdução: Este estudo trata de Cuidados Paliativos (CP) e a importância do saber sobre ele entre os profissionais das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) atuantes nesse processo de final de vida, o qual visa não causar sofrimento ao paciente que se encontra em um estado bem debilitado e humanizar seu fim de vida. Método: Revisão integrativa utilizando de métodos descritivos, observacionais e classificando os artigos selecionados, em bases de dados como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: A fim de obter cuidados paliativos qualificados, o que mais ressalta é uma otimizada coordenação entre profissionais, idosos e famílias, como também de comunicação. Além de bons financiamentos e intervenções de ensino sobre CP à equipe multidisciplinar atuante. Quando a autonomia do idoso é prejudicada ou há algo que o desampare ao ficar somente em sua casa ou com familiares, as ILPI são o caminho mais viável para esta pessoa. Como também, poucos conhecem sobre o que realmente são os CP de qualidade, como proceder com os idosos em ILPI que precisam de cuidados. Pois, comparando entre estudos, onde havia mais capacitação e coordenação de profissionais, mais haveria conforto de qualidade e humanidade nos CP. Conclusões: Tais cuidados ainda é um processo de muita vulnerabilidade para muitas ILPI em todo seu conjunto, diante de muitas dificuldades sensíveis desse cuidado. Mas, deixa-se claro que o treinamento constante dos profissionais, correto financiamento e bons métodos de coordenação de cuidado são imprescindíveis para o correto modo visto até agora. Palavras-Chave: Cuidados Paliativos; Idosos; Instituição de Longa Permanência para Idosos.
{"title":"Cuidados paliativos qualificados em idosos institucionalizados: uma revisão integrativa","authors":"Polliana Peres Cruz Carvalho, Milena Nunes Alves de Sousa, Maria Andréia da Nóbrega Marques, Marília Gabriella Uchôa Guerreiro, A. Fonseca","doi":"10.18378/rebes.v14i3.10664","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i3.10664","url":null,"abstract":"Introdução: Este estudo trata de Cuidados Paliativos (CP) e a importância do saber sobre ele entre os profissionais das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) atuantes nesse processo de final de vida, o qual visa não causar sofrimento ao paciente que se encontra em um estado bem debilitado e humanizar seu fim de vida. Método: Revisão integrativa utilizando de métodos descritivos, observacionais e classificando os artigos selecionados, em bases de dados como Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Resultados: A fim de obter cuidados paliativos qualificados, o que mais ressalta é uma otimizada coordenação entre profissionais, idosos e famílias, como também de comunicação. Além de bons financiamentos e intervenções de ensino sobre CP à equipe multidisciplinar atuante. Quando a autonomia do idoso é prejudicada ou há algo que o desampare ao ficar somente em sua casa ou com familiares, as ILPI são o caminho mais viável para esta pessoa. Como também, poucos conhecem sobre o que realmente são os CP de qualidade, como proceder com os idosos em ILPI que precisam de cuidados. Pois, comparando entre estudos, onde havia mais capacitação e coordenação de profissionais, mais haveria conforto de qualidade e humanidade nos CP. Conclusões: Tais cuidados ainda é um processo de muita vulnerabilidade para muitas ILPI em todo seu conjunto, diante de muitas dificuldades sensíveis desse cuidado. Mas, deixa-se claro que o treinamento constante dos profissionais, correto financiamento e bons métodos de coordenação de cuidado são imprescindíveis para o correto modo visto até agora. \u0000Palavras-Chave: Cuidados Paliativos; Idosos; Instituição de Longa Permanência para Idosos.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"36 32","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141814249","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-07-18DOI: 10.18378/rebes.v14i3.10626
Jesia Lourenço de Oliveira Pio Pio, Milena Nunes Alves de Sousa, Ilana Andrade Santos Do Egypto
Estudos tem demonstrado uma estreita relação entre o consumo de cigarros eletrônicos e ao aumento da dependência em nicotina e do hábito tabagista. Contudo, este quadro parece não ser um alerta para os adolescentes. Um estudo investigou os impactos do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, em um esforço para entender os danos à saúde associados, bem como os fatores de risco e protetivos envolvidos. A pesquisa adotou a revisão integrativa da literatura, seguindo diretrizes metodológicas rigorosas para seleção e análise de estudos pertinentes. Foram consultadas diversas bases de dados acadêmicas e estabelecidos critérios de inclusão específicos, resultando na seleção de 12 estudos relevantes. Os resultados revelaram uma série de malefícios à saúde decorrentes do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, incluindo problemas respiratórios, cardiovasculares, gastrointestinais, imunológicos, neurocognitivos, psicológicos e mentais. Os fatores de risco identificados incluem acessibilidade facilitada, atratividade dos sabores dos dispositivos, influências sociais de amigos e familiares, além de falta de educação sobre os riscos nas escolas. Gênero feminino e idade mais jovem também foram associados a uma maior propensão ao uso. Por outro lado, fatores protetivos incluem alto estrato socioeconômico, orientações parentais contra o tabagismo, ausência de exposição ao cigarro em casa e conhecimento prévio dos danos dos cigarros eletrônicos. Conclui-se que medidas preventivas e educacionais são essenciais para mitigar esse problema crescente. Recomenda-se a implementação de programas escolares de educação, campanhas públicas de conscientização e políticas de regulamentação mais rigorosas para proteger a saúde dos adolescentes. A colaboração entre governos, educadores, pais e profissionais de saúde pública é crucial para reverter a tendência de aumento no uso de cigarros eletrônicos e assegurar um futuro mais saudável para as próximas gerações. Palavras-chave: Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina; Risco à Saúde Humana; Saúde do Adolescente; Prevenção de Doenças; Promoção da Saúde.
{"title":"Uso de cigarro eletrônico entre adolescentes: enfoque sobre os danos, riscos e fatores protetivos","authors":"Jesia Lourenço de Oliveira Pio Pio, Milena Nunes Alves de Sousa, Ilana Andrade Santos Do Egypto","doi":"10.18378/rebes.v14i3.10626","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i3.10626","url":null,"abstract":"Estudos tem demonstrado uma estreita relação entre o consumo de cigarros eletrônicos e ao aumento da dependência em nicotina e do hábito tabagista. Contudo, este quadro parece não ser um alerta para os adolescentes. Um estudo investigou os impactos do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, em um esforço para entender os danos à saúde associados, bem como os fatores de risco e protetivos envolvidos. A pesquisa adotou a revisão integrativa da literatura, seguindo diretrizes metodológicas rigorosas para seleção e análise de estudos pertinentes. Foram consultadas diversas bases de dados acadêmicas e estabelecidos critérios de inclusão específicos, resultando na seleção de 12 estudos relevantes. Os resultados revelaram uma série de malefícios à saúde decorrentes do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, incluindo problemas respiratórios, cardiovasculares, gastrointestinais, imunológicos, neurocognitivos, psicológicos e mentais. Os fatores de risco identificados incluem acessibilidade facilitada, atratividade dos sabores dos dispositivos, influências sociais de amigos e familiares, além de falta de educação sobre os riscos nas escolas. Gênero feminino e idade mais jovem também foram associados a uma maior propensão ao uso. Por outro lado, fatores protetivos incluem alto estrato socioeconômico, orientações parentais contra o tabagismo, ausência de exposição ao cigarro em casa e conhecimento prévio dos danos dos cigarros eletrônicos. Conclui-se que medidas preventivas e educacionais são essenciais para mitigar esse problema crescente. Recomenda-se a implementação de programas escolares de educação, campanhas públicas de conscientização e políticas de regulamentação mais rigorosas para proteger a saúde dos adolescentes. A colaboração entre governos, educadores, pais e profissionais de saúde pública é crucial para reverter a tendência de aumento no uso de cigarros eletrônicos e assegurar um futuro mais saudável para as próximas gerações. \u0000Palavras-chave: Sistemas Eletrônicos de Liberação de Nicotina; Risco à Saúde Humana; Saúde do Adolescente; Prevenção de Doenças; Promoção da Saúde.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":" 35","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-07-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141827621","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-02DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10145
Alan Roger dos Santos Silva, Arimery Gomes Chermont, Laélia Maria Barra Feio Brasil
Trata-se de estudo transversal que teve como objetivo analisar os óbitos neonatais no estado do Pará no período de 2010 a 2020, com o intuito de identificar a ocorrência de acordo com as micro e mesorregiões e descrever o perfil epidemiológico dos óbitos conforme sexo, idade gestacional, tipo de gravidez e peso ao nascer. Os resultados indicaram uma redução geral de 24% nos óbitos neonatais, porém com variação significativa entre as micro e mesorregiões. A prematuridade esteve presente em 56% dos óbitos, também foi observado um aumento nos óbitos em neonatos com menos de 22 semanas de gestação. Também foi observado que os óbitos neonatais foram mais frequentes em mães com baixa escolaridade. Neste contexto, estratégias personalizadas para cada microrregião são necessárias para melhorar os indicadores neonatais. O fortalecimento do pré-natal, a promoção do parto normal, o cuidado adequado ao prematuro e a disseminação de informações e educação para gestantes e famílias são fundamentais para reduzir os óbitos neonatais. Os achados contribuem para o conhecimento sobre os fatores de risco associados aos óbitos neonatais e ressaltam a necessidade de intervenções específicas e integradas visando melhorar os desfechos neonatais e garantir um futuro saudável para as crianças paraenses.
{"title":"Tendência da mortalidade neonatal no Pará de 2010 a 2020","authors":"Alan Roger dos Santos Silva, Arimery Gomes Chermont, Laélia Maria Barra Feio Brasil","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10145","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10145","url":null,"abstract":"Trata-se de estudo transversal que teve como objetivo analisar os óbitos neonatais no estado do Pará no período de 2010 a 2020, com o intuito de identificar a ocorrência de acordo com as micro e mesorregiões e descrever o perfil epidemiológico dos óbitos conforme sexo, idade gestacional, tipo de gravidez e peso ao nascer. Os resultados indicaram uma redução geral de 24% nos óbitos neonatais, porém com variação significativa entre as micro e mesorregiões. A prematuridade esteve presente em 56% dos óbitos, também foi observado um aumento nos óbitos em neonatos com menos de 22 semanas de gestação. Também foi observado que os óbitos neonatais foram mais frequentes em mães com baixa escolaridade. Neste contexto, estratégias personalizadas para cada microrregião são necessárias para melhorar os indicadores neonatais. O fortalecimento do pré-natal, a promoção do parto normal, o cuidado adequado ao prematuro e a disseminação de informações e educação para gestantes e famílias são fundamentais para reduzir os óbitos neonatais. Os achados contribuem para o conhecimento sobre os fatores de risco associados aos óbitos neonatais e ressaltam a necessidade de intervenções específicas e integradas visando melhorar os desfechos neonatais e garantir um futuro saudável para as crianças paraenses.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"49 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139871379","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-02DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10145
Alan Roger dos Santos Silva, Arimery Gomes Chermont, Laélia Maria Barra Feio Brasil
Trata-se de estudo transversal que teve como objetivo analisar os óbitos neonatais no estado do Pará no período de 2010 a 2020, com o intuito de identificar a ocorrência de acordo com as micro e mesorregiões e descrever o perfil epidemiológico dos óbitos conforme sexo, idade gestacional, tipo de gravidez e peso ao nascer. Os resultados indicaram uma redução geral de 24% nos óbitos neonatais, porém com variação significativa entre as micro e mesorregiões. A prematuridade esteve presente em 56% dos óbitos, também foi observado um aumento nos óbitos em neonatos com menos de 22 semanas de gestação. Também foi observado que os óbitos neonatais foram mais frequentes em mães com baixa escolaridade. Neste contexto, estratégias personalizadas para cada microrregião são necessárias para melhorar os indicadores neonatais. O fortalecimento do pré-natal, a promoção do parto normal, o cuidado adequado ao prematuro e a disseminação de informações e educação para gestantes e famílias são fundamentais para reduzir os óbitos neonatais. Os achados contribuem para o conhecimento sobre os fatores de risco associados aos óbitos neonatais e ressaltam a necessidade de intervenções específicas e integradas visando melhorar os desfechos neonatais e garantir um futuro saudável para as crianças paraenses.
{"title":"Tendência da mortalidade neonatal no Pará de 2010 a 2020","authors":"Alan Roger dos Santos Silva, Arimery Gomes Chermont, Laélia Maria Barra Feio Brasil","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10145","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10145","url":null,"abstract":"Trata-se de estudo transversal que teve como objetivo analisar os óbitos neonatais no estado do Pará no período de 2010 a 2020, com o intuito de identificar a ocorrência de acordo com as micro e mesorregiões e descrever o perfil epidemiológico dos óbitos conforme sexo, idade gestacional, tipo de gravidez e peso ao nascer. Os resultados indicaram uma redução geral de 24% nos óbitos neonatais, porém com variação significativa entre as micro e mesorregiões. A prematuridade esteve presente em 56% dos óbitos, também foi observado um aumento nos óbitos em neonatos com menos de 22 semanas de gestação. Também foi observado que os óbitos neonatais foram mais frequentes em mães com baixa escolaridade. Neste contexto, estratégias personalizadas para cada microrregião são necessárias para melhorar os indicadores neonatais. O fortalecimento do pré-natal, a promoção do parto normal, o cuidado adequado ao prematuro e a disseminação de informações e educação para gestantes e famílias são fundamentais para reduzir os óbitos neonatais. Os achados contribuem para o conhecimento sobre os fatores de risco associados aos óbitos neonatais e ressaltam a necessidade de intervenções específicas e integradas visando melhorar os desfechos neonatais e garantir um futuro saudável para as crianças paraenses.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"35 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139811426","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-01DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10339
Thomás Carvalho Costa, Jady Xavier Rodrigues, Larissa Torres Rocha Ramalho, Paulo Cesar de Souza Junior
O presente artigo aborda a relevância crescente de uma prática médica que enfatiza a individualidade, as experiências e as necessidades específicas do paciente. Assim, o objetivo desta revisão de literatura é explorar como a medicina baseada na pessoa, com foco no acolhimento e na consideração da subjetividade do paciente, pode enriquecer a prática clínica e contribuir para melhores resultados de saúde. Na metodologia adotada, realizou-se uma análise de artigos científicos, publicações em periódicos renomados, livros e documentos de referência, abrangendo um período que vai das últimas décadas até o momento atual. Foram selecionadas fontes que discutem tanto os aspectos teóricos quanto as aplicações práticas da medicina baseada na pessoa, bem como estudos de caso que ilustram a eficácia dessa abordagem na prática médica. Os resultados obtidos nesta revisão destacam que a medicina baseada na pessoa, ao centrar-se no acolhimento e na valorização da subjetividade do paciente, promove uma relação médico-paciente mais empática e colaborativa, contribuindo para uma compreensão das necessidades e expectativas do paciente, o que é importante para o desenvolvimento de planos de tratamento mais eficazes e personalizados. Igualmente, observou-se que tal prática pode levar a uma maior satisfação do paciente, melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, a melhores resultados de saúde.
{"title":"Medicina baseada na pessoa: a prática do acolhimento e a conduta voltada à subjetividade na intervenção em saúde","authors":"Thomás Carvalho Costa, Jady Xavier Rodrigues, Larissa Torres Rocha Ramalho, Paulo Cesar de Souza Junior","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10339","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10339","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda a relevância crescente de uma prática médica que enfatiza a individualidade, as experiências e as necessidades específicas do paciente. Assim, o objetivo desta revisão de literatura é explorar como a medicina baseada na pessoa, com foco no acolhimento e na consideração da subjetividade do paciente, pode enriquecer a prática clínica e contribuir para melhores resultados de saúde. Na metodologia adotada, realizou-se uma análise de artigos científicos, publicações em periódicos renomados, livros e documentos de referência, abrangendo um período que vai das últimas décadas até o momento atual. Foram selecionadas fontes que discutem tanto os aspectos teóricos quanto as aplicações práticas da medicina baseada na pessoa, bem como estudos de caso que ilustram a eficácia dessa abordagem na prática médica. Os resultados obtidos nesta revisão destacam que a medicina baseada na pessoa, ao centrar-se no acolhimento e na valorização da subjetividade do paciente, promove uma relação médico-paciente mais empática e colaborativa, contribuindo para uma compreensão das necessidades e expectativas do paciente, o que é importante para o desenvolvimento de planos de tratamento mais eficazes e personalizados. Igualmente, observou-se que tal prática pode levar a uma maior satisfação do paciente, melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, a melhores resultados de saúde.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"1 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139879919","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-01DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10340
K. D. S. Alencastro, Bruna Bezerra Torres de Sá, Mariana Fonseca Vilela, Maria de Fátima Ortega Kroling, Andressa Aline Valente de Moura, Tarcys Barbosa da Silva, Rarissa Brito Dourado, Mário Pinheiro Esposito
O presente artigo propõe-se a realizar uma análise sobre o manejo da tuberculose nasal em um ambiente ambulatorial, com o objetivo de compreender as práticas correntes e identificar novas perspectivas para o tratamento e acompanhamento desta condição. A tuberculose é uma doença infecciosa e globalmente prevalente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, no qual apresenta-se tipicamente com manifestações pulmonares, contudo, a incidência de casos com envolvimento nasal vem despertando o interesse da comunidade médica devido às suas implicações diagnósticas e terapêuticas. Neste contexto, o artigo foca na importância do reconhecimento precoce e do tratamento adequado da tuberculose nasal, ressaltando a relevância dessa abordagem no cenário ambulatorial, onde a maioria dos pacientes realiza o primeiro contato com o sistema de saúde. A metodologia adotada consiste em uma revisão de literatura, na qual foram selecionados e analisados artigos científicos, estudos de caso e revisões bibliográficas publicados nos últimos dez anos em bases de dados confiáveis, permitindo uma compilação atualizada das informações disponíveis sobre a tuberculose nasal, abrangendo aspectos como epidemiologia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos e opções terapêuticas. Os resultados obtidos a partir desta revisão evidenciam que, apesar da tuberculose nasal ser uma forma menos comum da doença, sua detecção e manejo adequados são imprescindíveis para evitar complicações e a disseminação da infecção. Foi observado que as manifestações clínicas da tuberculose nasal são variadas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. Ainda, destacou-se a importância de métodos diagnósticos específicos para essa manifestação da doença, incluindo técnicas de imagem e análises microbiológicas. Quanto ao tratamento, os estudos analisados apontam para a eficácia do regime terapêutico padrão para tuberculose, com adaptações conforme a gravidade e especificidades de cada caso.
{"title":"Abordagem da tuberculose nasal no contexto ambulatorial: manejo e perspectivas","authors":"K. D. S. Alencastro, Bruna Bezerra Torres de Sá, Mariana Fonseca Vilela, Maria de Fátima Ortega Kroling, Andressa Aline Valente de Moura, Tarcys Barbosa da Silva, Rarissa Brito Dourado, Mário Pinheiro Esposito","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10340","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10340","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe-se a realizar uma análise sobre o manejo da tuberculose nasal em um ambiente ambulatorial, com o objetivo de compreender as práticas correntes e identificar novas perspectivas para o tratamento e acompanhamento desta condição. A tuberculose é uma doença infecciosa e globalmente prevalente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, no qual apresenta-se tipicamente com manifestações pulmonares, contudo, a incidência de casos com envolvimento nasal vem despertando o interesse da comunidade médica devido às suas implicações diagnósticas e terapêuticas. Neste contexto, o artigo foca na importância do reconhecimento precoce e do tratamento adequado da tuberculose nasal, ressaltando a relevância dessa abordagem no cenário ambulatorial, onde a maioria dos pacientes realiza o primeiro contato com o sistema de saúde. A metodologia adotada consiste em uma revisão de literatura, na qual foram selecionados e analisados artigos científicos, estudos de caso e revisões bibliográficas publicados nos últimos dez anos em bases de dados confiáveis, permitindo uma compilação atualizada das informações disponíveis sobre a tuberculose nasal, abrangendo aspectos como epidemiologia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos e opções terapêuticas. Os resultados obtidos a partir desta revisão evidenciam que, apesar da tuberculose nasal ser uma forma menos comum da doença, sua detecção e manejo adequados são imprescindíveis para evitar complicações e a disseminação da infecção. Foi observado que as manifestações clínicas da tuberculose nasal são variadas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. Ainda, destacou-se a importância de métodos diagnósticos específicos para essa manifestação da doença, incluindo técnicas de imagem e análises microbiológicas. Quanto ao tratamento, os estudos analisados apontam para a eficácia do regime terapêutico padrão para tuberculose, com adaptações conforme a gravidade e especificidades de cada caso. \u0000 ","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"40 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139814241","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-01DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10340
K. D. S. Alencastro, Bruna Bezerra Torres de Sá, Mariana Fonseca Vilela, Maria de Fátima Ortega Kroling, Andressa Aline Valente de Moura, Tarcys Barbosa da Silva, Rarissa Brito Dourado, Mário Pinheiro Esposito
O presente artigo propõe-se a realizar uma análise sobre o manejo da tuberculose nasal em um ambiente ambulatorial, com o objetivo de compreender as práticas correntes e identificar novas perspectivas para o tratamento e acompanhamento desta condição. A tuberculose é uma doença infecciosa e globalmente prevalente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, no qual apresenta-se tipicamente com manifestações pulmonares, contudo, a incidência de casos com envolvimento nasal vem despertando o interesse da comunidade médica devido às suas implicações diagnósticas e terapêuticas. Neste contexto, o artigo foca na importância do reconhecimento precoce e do tratamento adequado da tuberculose nasal, ressaltando a relevância dessa abordagem no cenário ambulatorial, onde a maioria dos pacientes realiza o primeiro contato com o sistema de saúde. A metodologia adotada consiste em uma revisão de literatura, na qual foram selecionados e analisados artigos científicos, estudos de caso e revisões bibliográficas publicados nos últimos dez anos em bases de dados confiáveis, permitindo uma compilação atualizada das informações disponíveis sobre a tuberculose nasal, abrangendo aspectos como epidemiologia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos e opções terapêuticas. Os resultados obtidos a partir desta revisão evidenciam que, apesar da tuberculose nasal ser uma forma menos comum da doença, sua detecção e manejo adequados são imprescindíveis para evitar complicações e a disseminação da infecção. Foi observado que as manifestações clínicas da tuberculose nasal são variadas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. Ainda, destacou-se a importância de métodos diagnósticos específicos para essa manifestação da doença, incluindo técnicas de imagem e análises microbiológicas. Quanto ao tratamento, os estudos analisados apontam para a eficácia do regime terapêutico padrão para tuberculose, com adaptações conforme a gravidade e especificidades de cada caso.
{"title":"Abordagem da tuberculose nasal no contexto ambulatorial: manejo e perspectivas","authors":"K. D. S. Alencastro, Bruna Bezerra Torres de Sá, Mariana Fonseca Vilela, Maria de Fátima Ortega Kroling, Andressa Aline Valente de Moura, Tarcys Barbosa da Silva, Rarissa Brito Dourado, Mário Pinheiro Esposito","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10340","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10340","url":null,"abstract":"O presente artigo propõe-se a realizar uma análise sobre o manejo da tuberculose nasal em um ambiente ambulatorial, com o objetivo de compreender as práticas correntes e identificar novas perspectivas para o tratamento e acompanhamento desta condição. A tuberculose é uma doença infecciosa e globalmente prevalente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, no qual apresenta-se tipicamente com manifestações pulmonares, contudo, a incidência de casos com envolvimento nasal vem despertando o interesse da comunidade médica devido às suas implicações diagnósticas e terapêuticas. Neste contexto, o artigo foca na importância do reconhecimento precoce e do tratamento adequado da tuberculose nasal, ressaltando a relevância dessa abordagem no cenário ambulatorial, onde a maioria dos pacientes realiza o primeiro contato com o sistema de saúde. A metodologia adotada consiste em uma revisão de literatura, na qual foram selecionados e analisados artigos científicos, estudos de caso e revisões bibliográficas publicados nos últimos dez anos em bases de dados confiáveis, permitindo uma compilação atualizada das informações disponíveis sobre a tuberculose nasal, abrangendo aspectos como epidemiologia, manifestações clínicas, métodos diagnósticos e opções terapêuticas. Os resultados obtidos a partir desta revisão evidenciam que, apesar da tuberculose nasal ser uma forma menos comum da doença, sua detecção e manejo adequados são imprescindíveis para evitar complicações e a disseminação da infecção. Foi observado que as manifestações clínicas da tuberculose nasal são variadas, o que pode levar a atrasos no diagnóstico. Ainda, destacou-se a importância de métodos diagnósticos específicos para essa manifestação da doença, incluindo técnicas de imagem e análises microbiológicas. Quanto ao tratamento, os estudos analisados apontam para a eficácia do regime terapêutico padrão para tuberculose, com adaptações conforme a gravidade e especificidades de cada caso. \u0000 ","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"8 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139873967","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-01DOI: 10.18378/rebes.v14i1.10339
Thomás Carvalho Costa, Jady Xavier Rodrigues, Larissa Torres Rocha Ramalho, Paulo Cesar de Souza Junior
O presente artigo aborda a relevância crescente de uma prática médica que enfatiza a individualidade, as experiências e as necessidades específicas do paciente. Assim, o objetivo desta revisão de literatura é explorar como a medicina baseada na pessoa, com foco no acolhimento e na consideração da subjetividade do paciente, pode enriquecer a prática clínica e contribuir para melhores resultados de saúde. Na metodologia adotada, realizou-se uma análise de artigos científicos, publicações em periódicos renomados, livros e documentos de referência, abrangendo um período que vai das últimas décadas até o momento atual. Foram selecionadas fontes que discutem tanto os aspectos teóricos quanto as aplicações práticas da medicina baseada na pessoa, bem como estudos de caso que ilustram a eficácia dessa abordagem na prática médica. Os resultados obtidos nesta revisão destacam que a medicina baseada na pessoa, ao centrar-se no acolhimento e na valorização da subjetividade do paciente, promove uma relação médico-paciente mais empática e colaborativa, contribuindo para uma compreensão das necessidades e expectativas do paciente, o que é importante para o desenvolvimento de planos de tratamento mais eficazes e personalizados. Igualmente, observou-se que tal prática pode levar a uma maior satisfação do paciente, melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, a melhores resultados de saúde.
{"title":"Medicina baseada na pessoa: a prática do acolhimento e a conduta voltada à subjetividade na intervenção em saúde","authors":"Thomás Carvalho Costa, Jady Xavier Rodrigues, Larissa Torres Rocha Ramalho, Paulo Cesar de Souza Junior","doi":"10.18378/rebes.v14i1.10339","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10339","url":null,"abstract":"O presente artigo aborda a relevância crescente de uma prática médica que enfatiza a individualidade, as experiências e as necessidades específicas do paciente. Assim, o objetivo desta revisão de literatura é explorar como a medicina baseada na pessoa, com foco no acolhimento e na consideração da subjetividade do paciente, pode enriquecer a prática clínica e contribuir para melhores resultados de saúde. Na metodologia adotada, realizou-se uma análise de artigos científicos, publicações em periódicos renomados, livros e documentos de referência, abrangendo um período que vai das últimas décadas até o momento atual. Foram selecionadas fontes que discutem tanto os aspectos teóricos quanto as aplicações práticas da medicina baseada na pessoa, bem como estudos de caso que ilustram a eficácia dessa abordagem na prática médica. Os resultados obtidos nesta revisão destacam que a medicina baseada na pessoa, ao centrar-se no acolhimento e na valorização da subjetividade do paciente, promove uma relação médico-paciente mais empática e colaborativa, contribuindo para uma compreensão das necessidades e expectativas do paciente, o que é importante para o desenvolvimento de planos de tratamento mais eficazes e personalizados. Igualmente, observou-se que tal prática pode levar a uma maior satisfação do paciente, melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, a melhores resultados de saúde.","PeriodicalId":500974,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Educação e Saúde","volume":"27 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139819866","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}