Lucas Ogassawara Gervasio, J. A. Pavão, Roberto Rivelino Martins Ribeiro, K. Mattiello
Este estudo teve como objetivo identificar os fatores condicionantes que favorecem ou dificultam a utilização da Gestão de Custos Interorganizacionais (GCI) em uma cadeia de valor do setor de confecção. Para tanto foi realizada uma pesquisa diagnóstica em cinco empresas de uma mesma cadeia de valor do setor de confecções, sendo elas: um fabricante de roupas com marca própria, um cliente e três fornecedores de material direto/mão-de-obra. O estudo adotou o modelo proposto por Souza (2008) e Souza e Rocha (2009) e teve como método de coleta de dados entrevistas e questionários. Com os achados, verificou-se que todas as empresas, salvas algumas exceções, apresentam fatores condicionantes que favorecem a utilização da GCI. Os fatores condicionantes que mais favorecem a GCI são os produtos, componentes e níveis de relacionamento na cadeia de valor do setor de confecção analisado. Pode-se perceber com o estudo que os tipos de cadeia e mecanismos são favoráveis a GCI, porém de forma mais tênue. Ressalta-se também a importância do relacionamento nas empresas da cadeia analisada, bem como, a verificação da existência de uma GCI informal em algumas empresas analisadas, por ter os produtos, componentes, relacionamento, cadeia de valor e os mecanismos disciplinadores e incentivadores propícios para a GCI.
本研究旨在找出在服装行业价值链中促进或阻碍组织间成本管理(icm)使用的制约因素。为此，我们在服装行业同一价值链的五家公司进行了诊断性调查，分别是:一家自有品牌服装制造商、一家客户和三家直接材料/劳动力供应商。本研究采用Souza(2008)和Souza e Rocha(2009)提出的模型，采用访谈和问卷调查的数据收集方法。的发现,所有公司,拯救一些例外,这些因素有利于限制使用的图标。最有利于GCI的决定因素是所分析的服装行业价值链中的产品、组件和关系水平。可以看到,和链的类型和机制的研究中都支持模块化,但更薄。它还强调了关系在分析的公司链中的重要性，以及验证在一些分析的公司中存在非正式的icm，因为它有产品、组件、关系、价值链以及有利于icm的纪律和激励机制。
{"title":"Fatores Condicionantes da Gestão de Custos Interorganizacionais na Cadeia de Valor do Setor de Confecções","authors":"Lucas Ogassawara Gervasio, J. A. Pavão, Roberto Rivelino Martins Ribeiro, K. Mattiello","doi":"10.5380/rcc.v14i3.83670","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.83670","url":null,"abstract":"Este estudo teve como objetivo identificar os fatores condicionantes que favorecem ou dificultam a utilização da Gestão de Custos Interorganizacionais (GCI) em uma cadeia de valor do setor de confecção. Para tanto foi realizada uma pesquisa diagnóstica em cinco empresas de uma mesma cadeia de valor do setor de confecções, sendo elas: um fabricante de roupas com marca própria, um cliente e três fornecedores de material direto/mão-de-obra. O estudo adotou o modelo proposto por Souza (2008) e Souza e Rocha (2009) e teve como método de coleta de dados entrevistas e questionários. Com os achados, verificou-se que todas as empresas, salvas algumas exceções, apresentam fatores condicionantes que favorecem a utilização da GCI. Os fatores condicionantes que mais favorecem a GCI são os produtos, componentes e níveis de relacionamento na cadeia de valor do setor de confecção analisado. Pode-se perceber com o estudo que os tipos de cadeia e mecanismos são favoráveis a GCI, porém de forma mais tênue. Ressalta-se também a importância do relacionamento nas empresas da cadeia analisada, bem como, a verificação da existência de uma GCI informal em algumas empresas analisadas, por ter os produtos, componentes, relacionamento, cadeia de valor e os mecanismos disciplinadores e incentivadores propícios para a GCI.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125023624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este estudo tem por objetivo analisar a relação interpessoal e a satisfação dos associados de uma cooperativa de crédito rural. O estudo se caracteriza como descritivo, misto, e do tipo levantamento (survey). A população do estudo é composta por 585 sócios ativos e a amostra compreendeu 82 sócios que responderam devidamente ao questionário. Os resultados revelaram que a maioria dos associados estão satisfeitos e mantém um bom relacionamento com a cooperativa de crédito. A pesquisa trouxe à lume que o bom atendimento dos funcionários para com os associados e a familiaridade que estes sentem ao frequentarem está cooperativa, leva a acreditarem e lutarem pelo crescimento e desenvolvimento da mesma. Assim, de forma conjunta, possibilita alcançar ótimos resultados que, ao final do exercício, são distribuídos com os sócios, o que torna a cooperativa competitiva em relação a concorrência. Dessa forma, percebe-se que o bom atendimento ao associado é relevante para a fidelização do mesmo, principalmente, devido a alta concorrência com outras cooperativas e bancos. O estudo contribui principalmente por evidenciar a relevância da relação interpessoal, bem como, da satisfação dos associados e seus reflexos para cooperativas de crédito, possibilitando que a cooperativa continue atuante no mercado e competitiva.
{"title":"Relação Interpessoal e Satisfação dos Associados de Uma Cooperativa de Crédito Rural","authors":"Marceli Vogt, Carline Hickmann, Mara Vogt","doi":"10.5380/rcc.v14i3.83612","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.83612","url":null,"abstract":"Este estudo tem por objetivo analisar a relação interpessoal e a satisfação dos associados de uma cooperativa de crédito rural. O estudo se caracteriza como descritivo, misto, e do tipo levantamento (survey). A população do estudo é composta por 585 sócios ativos e a amostra compreendeu 82 sócios que responderam devidamente ao questionário. Os resultados revelaram que a maioria dos associados estão satisfeitos e mantém um bom relacionamento com a cooperativa de crédito. A pesquisa trouxe à lume que o bom atendimento dos funcionários para com os associados e a familiaridade que estes sentem ao frequentarem está cooperativa, leva a acreditarem e lutarem pelo crescimento e desenvolvimento da mesma. Assim, de forma conjunta, possibilita alcançar ótimos resultados que, ao final do exercício, são distribuídos com os sócios, o que torna a cooperativa competitiva em relação a concorrência. Dessa forma, percebe-se que o bom atendimento ao associado é relevante para a fidelização do mesmo, principalmente, devido a alta concorrência com outras cooperativas e bancos. O estudo contribui principalmente por evidenciar a relevância da relação interpessoal, bem como, da satisfação dos associados e seus reflexos para cooperativas de crédito, possibilitando que a cooperativa continue atuante no mercado e competitiva.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"83 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122833284","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fundamentada pelos pressupostos da Hipótese de Mercados Eficientes (HME), sob sua forma semi-fraca, testada mediante um estudo de eventos sobre os impactos das redes sociais no mercado acionário. O estudo tem como objetivo verificar o impacto dos vídeos publicados no canal de Youtube, em particular do canal “O Primo Rico”, por meio de sua playlist de vídeos denominada “Empresas da Bolsa” sobre os retornos das ações das companhias apresentados no vídeo. A utilização da rede social se deu pela ausência de estudos exclusivos voltados a temática, bem como pelo aumento de sua popularidade entre os usuários, haja vista que, de acordo com o site Alexa, o Youtube já é a segunda rede social mais utilizada no Brasil e no mundo. A amostra é composta por seis companhias do mercado de capitais brasileiro, para as quais o canal de youtube publicou vídeos. Os dados necessários (retornos diários), foram coletados na base de dados Economática. O estudo de eventos foi realizado conforme a metodologia de MacKinlay, (1997). Entre os achados, foram identificados impactos, tanto positivos quanto negativos, nos retornos das companhias a partir da publicação dos vídeos. O retorno anormal acumulado (CAR) para as janelas próximas ao evento: [-1,1], [-2,2], [-4,4], se mostraram estatisticamente significativos, implicando que o mercado não foi eficiente, para este período, gerando assim, possibilidade de ganhos anormais. No entanto, os resultados devem ser interpretados com ressalvas, haja vista outros fatores que possam ter contribuído para tais achados, tal como a divulgação de comunicados a mercado e fatos relevantes no mesmo período amostral. Além disso, os CAR’s, em três das seis janelas utilizadas no estudo, se mostraram estatisticamente igual a zero, conforme teste paramétrico.
以半弱形式的有效市场假说(HME)为基础，通过对社会网络对股票市场影响的事件研究进行检验。这项研究旨在验证Youtube频道上发布的视频，特别是“O Primo Rico”频道，通过其名为“Empresas da Bolsa”的视频播放列表，对视频中展示的公司股票回报的影响。社交网络的使用是由于缺乏针对这一主题的独家研究，以及它在用户中越来越受欢迎，因为根据Alexa网站，Youtube已经是巴西和世界上使用最多的社交网络。样本由巴西资本市场的六家公司组成，youtube频道发布了这些公司的视频。必要的数据(每日回报)在economatica数据库中收集。事件研究是根据MacKinlay(1997)的方法进行的。在这些发现中，我们确定了视频发布对公司回报的积极和消极影响。事件附近窗口的累积异常收益(CAR):[-1,1]，[-2,2]，[-4,4]具有统计学意义，这意味着市场在此期间没有效率，从而产生异常收益的可能性。然而，考虑到可能导致这些发现的其他因素，如同一抽样期间的市场公告和相关事实的披露，对结果的解释必须有所保留。此外，根据参数检验，研究中使用的6个窗口中有3个窗口的CAR在统计上等于零。
{"title":"O Impacto do Youtube nos Retornos das Ações: Um Estudo de Eventos no Canal “O Primo Rico”","authors":"Matheus Soares Mendes, Wenner Glaucio Lopes Lucena","doi":"10.5380/rcc.v14i3.81700","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.81700","url":null,"abstract":"Fundamentada pelos pressupostos da Hipótese de Mercados Eficientes (HME), sob sua forma semi-fraca, testada mediante um estudo de eventos sobre os impactos das redes sociais no mercado acionário. O estudo tem como objetivo verificar o impacto dos vídeos publicados no canal de Youtube, em particular do canal “O Primo Rico”, por meio de sua playlist de vídeos denominada “Empresas da Bolsa” sobre os retornos das ações das companhias apresentados no vídeo. A utilização da rede social se deu pela ausência de estudos exclusivos voltados a temática, bem como pelo aumento de sua popularidade entre os usuários, haja vista que, de acordo com o site Alexa, o Youtube já é a segunda rede social mais utilizada no Brasil e no mundo. A amostra é composta por seis companhias do mercado de capitais brasileiro, para as quais o canal de youtube publicou vídeos. Os dados necessários (retornos diários), foram coletados na base de dados Economática. O estudo de eventos foi realizado conforme a metodologia de MacKinlay, (1997). Entre os achados, foram identificados impactos, tanto positivos quanto negativos, nos retornos das companhias a partir da publicação dos vídeos. O retorno anormal acumulado (CAR) para as janelas próximas ao evento: [-1,1], [-2,2], [-4,4], se mostraram estatisticamente significativos, implicando que o mercado não foi eficiente, para este período, gerando assim, possibilidade de ganhos anormais. No entanto, os resultados devem ser interpretados com ressalvas, haja vista outros fatores que possam ter contribuído para tais achados, tal como a divulgação de comunicados a mercado e fatos relevantes no mesmo período amostral. Além disso, os CAR’s, em três das seis janelas utilizadas no estudo, se mostraram estatisticamente igual a zero, conforme teste paramétrico.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132086378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ivanir Rang Barcelos, C. Michelin, C. Krüger, Juliano Carlos Raddatz, Filipe Amorim Trindade
A globalização proporciona verdadeira revolução na eliminação de barreiras entre as nações, na geração de crescimento acelerado e na inserção de novas tecnologias. Com isso, vê-se a necessidade de desenvolver pesquisas que mostrem os impactos advindos dessas mudanças na profissão contábil. Dessa forma, objetiva-se analisar os conhecimentos dos profissionais de contabilidade em relação aos avanços tecnológicos, especificamente a quarta revolução industrial, visando explorar a forma como a profissão se comporta em relação às novas tendências. Para atender ao objetivo, a metodologia utilizada corresponde à uma pesquisa aplicada, descritiva, por intermédio de um levantamento, com abordagem quantitativa e qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário elaborado a partir de estudos de Souza (2018) e Xavier (2020). O instrumento foi enviado para 18 escritórios de contabilidade no município de Santa Maria – RS. A análise dos dados obtidos deu-se por meio descritivo a partir de tabelas, gráficos e elementos da técnica de análise de conteúdo. Os resultados encontrados demonstram que os profissionais possuem pouco conhecimento sobre o assunto, mas se julgam preparados para as novas transformações. Os mesmos relatam que a indústria 4.0 propicia uma comunicação imediata, menos trabalho manual, padronização de processos por meio de sistemas interligados e trabalho em nuvem. Diante disso, conclui-se que para os trabalhadores da área contábil os avanços tecnológicos são eminentes. O estudo contribui cientificamente para o avanço da literatura quanto à temática de indústria 4.0 nos procedimentos e rotinas contábeis. Profissionalmente, apresenta contribuições no sentido de evidenciar desafios e oportunidades para a classe profissional. E, socialmente evidencia alguns impactos da indústria 4.0 em profissões populares, como a contábil, além de instigar a reflexão das instituições de ensino em relação a preparação de futuros profissionais.
{"title":"A Quarta Revolução Industrial e os Impactos na Profissão Contábil","authors":"Ivanir Rang Barcelos, C. Michelin, C. Krüger, Juliano Carlos Raddatz, Filipe Amorim Trindade","doi":"10.5380/rcc.v14i3.82960","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.82960","url":null,"abstract":"A globalização proporciona verdadeira revolução na eliminação de barreiras entre as nações, na geração de crescimento acelerado e na inserção de novas tecnologias. Com isso, vê-se a necessidade de desenvolver pesquisas que mostrem os impactos advindos dessas mudanças na profissão contábil. Dessa forma, objetiva-se analisar os conhecimentos dos profissionais de contabilidade em relação aos avanços tecnológicos, especificamente a quarta revolução industrial, visando explorar a forma como a profissão se comporta em relação às novas tendências. Para atender ao objetivo, a metodologia utilizada corresponde à uma pesquisa aplicada, descritiva, por intermédio de um levantamento, com abordagem quantitativa e qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário elaborado a partir de estudos de Souza (2018) e Xavier (2020). O instrumento foi enviado para 18 escritórios de contabilidade no município de Santa Maria – RS. A análise dos dados obtidos deu-se por meio descritivo a partir de tabelas, gráficos e elementos da técnica de análise de conteúdo. Os resultados encontrados demonstram que os profissionais possuem pouco conhecimento sobre o assunto, mas se julgam preparados para as novas transformações. Os mesmos relatam que a indústria 4.0 propicia uma comunicação imediata, menos trabalho manual, padronização de processos por meio de sistemas interligados e trabalho em nuvem. Diante disso, conclui-se que para os trabalhadores da área contábil os avanços tecnológicos são eminentes. O estudo contribui cientificamente para o avanço da literatura quanto à temática de indústria 4.0 nos procedimentos e rotinas contábeis. Profissionalmente, apresenta contribuições no sentido de evidenciar desafios e oportunidades para a classe profissional. E, socialmente evidencia alguns impactos da indústria 4.0 em profissões populares, como a contábil, além de instigar a reflexão das instituições de ensino em relação a preparação de futuros profissionais.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116066080","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Shaiane Pisa Kistner, V. Gasparetto, Altair Borgert
O objetivo deste estudo é verificar a relação entre cost drivers estruturais e os custos, representados por custos com pessoal, encargos e benefícios sociais, e pelo custo médio por aluno, em uma universidade federal brasileira. Foi realizada uma pesquisa descritiva e quantitativa com base em dados do período de 2000 a 2019, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), cujos resultados permitiram concluir que o número de docentes inativos é o cost driver estrutural de maior relação com os custos com pessoal, encargos e benefícios sociais; o número de alunos da educação básica é o cost driver estrutural de maior relação com o custo médio por aluno da educação básica; e o número de alunos da pós-graduação por professor é o cost driver estrutural de maior relação com o custo médio por aluno da pós-graduação. As contribuições do estudo estão relacionadas com o suprimento da lacuna existente na literatura sobre as escolhas estratégicas baseadas na estrutura econômica da organização, representadas pelos cost drivers estruturais, em instituições de ensino superior federais brasileiras, além de fornecer explicações à comunidade sobre os custos nessas instituições a partir deste caso, e permitir aos gestores universitários a compreensão das ações que podem estar ligadas ao aumento ou diminuição dos custos da universidade.
{"title":"Cost Drivers Estruturais e os Custos Em Uma Universidade Federal Brasileira","authors":"Shaiane Pisa Kistner, V. Gasparetto, Altair Borgert","doi":"10.5380/rcc.v14i3.84372","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.84372","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo é verificar a relação entre cost drivers estruturais e os custos, representados por custos com pessoal, encargos e benefícios sociais, e pelo custo médio por aluno, em uma universidade federal brasileira. Foi realizada uma pesquisa descritiva e quantitativa com base em dados do período de 2000 a 2019, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), cujos resultados permitiram concluir que o número de docentes inativos é o cost driver estrutural de maior relação com os custos com pessoal, encargos e benefícios sociais; o número de alunos da educação básica é o cost driver estrutural de maior relação com o custo médio por aluno da educação básica; e o número de alunos da pós-graduação por professor é o cost driver estrutural de maior relação com o custo médio por aluno da pós-graduação. As contribuições do estudo estão relacionadas com o suprimento da lacuna existente na literatura sobre as escolhas estratégicas baseadas na estrutura econômica da organização, representadas pelos cost drivers estruturais, em instituições de ensino superior federais brasileiras, além de fornecer explicações à comunidade sobre os custos nessas instituições a partir deste caso, e permitir aos gestores universitários a compreensão das ações que podem estar ligadas ao aumento ou diminuição dos custos da universidade.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128216422","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leonardo Porfírio de Araújo, Joaes dos Santos Oliveira Mota, M. S. Pimentel
Este estudo objetivou analisar se as informações ambientais divulgadas de forma voluntária, com base na Global Reporting Initiative (GRI), pelas três maiores empresas do setor de mineração do mundo (BHP, VALE e Rio Tinto) no ano de 2019 atendem as diretrizes impostas compulsoriamente pela Lei Grenelle II da França. Para tanto, realizou-se uma comparação entre os 32 indicadores da dimensão ambiental da GRI com os indicadores ambientas da Lei francesa Grenelle II. Assim sendo, a pesquisa é classificada como qualitativa, documental e descritiva. Os resultados mostraram que os tópicos impostos pela Lei Grenelle II não foram totalmente contemplados pela GRI nos relatórios das empresas, quando a BHP, Rio Tinto e Vale evidenciaram 10, 8 e 6 dos 12 tópicos presentes na Lei, respectivamente. O tópico mais citado foi “Programas de treinamento de funcionários em proteção ambiental”, com mais de 25% total de todas as citações e em contrapartida, “Provisões financeiras para riscos ambientais” não foi mencionado por nenhuma das empresas. O formato voluntário não permite comparação entre organizações e flexibiliza o que seria obrigatório pela Lei Grenelle II.
{"title":"Lei Grenelle e GRI: Uma Comparação Acerca da Evidenciação Ambiental das Três Maiores Mineradoras do Mundo","authors":"Leonardo Porfírio de Araújo, Joaes dos Santos Oliveira Mota, M. S. Pimentel","doi":"10.5380/rcc.v14i3.84442","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.84442","url":null,"abstract":"Este estudo objetivou analisar se as informações ambientais divulgadas de forma voluntária, com base na Global Reporting Initiative (GRI), pelas três maiores empresas do setor de mineração do mundo (BHP, VALE e Rio Tinto) no ano de 2019 atendem as diretrizes impostas compulsoriamente pela Lei Grenelle II da França. Para tanto, realizou-se uma comparação entre os 32 indicadores da dimensão ambiental da GRI com os indicadores ambientas da Lei francesa Grenelle II. Assim sendo, a pesquisa é classificada como qualitativa, documental e descritiva. Os resultados mostraram que os tópicos impostos pela Lei Grenelle II não foram totalmente contemplados pela GRI nos relatórios das empresas, quando a BHP, Rio Tinto e Vale evidenciaram 10, 8 e 6 dos 12 tópicos presentes na Lei, respectivamente. O tópico mais citado foi “Programas de treinamento de funcionários em proteção ambiental”, com mais de 25% total de todas as citações e em contrapartida, “Provisões financeiras para riscos ambientais” não foi mencionado por nenhuma das empresas. O formato voluntário não permite comparação entre organizações e flexibiliza o que seria obrigatório pela Lei Grenelle II.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123032282","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Isaac Pacheco Silva, Suliani Rover, Denize Demarche Minatti Ferreira
As empresas têm se preocupado com a temática ambiental, uma vez que podem causar impactos negativos ao meio ambiente devido às atividades econômicas que exercem. A disputa por cenários de destaque no mercado também chama atenção sobre a divulgação das informações de impacto ambiental por parte das empresas. O presente estudo tem por objetivo verificar os fatores que influenciam o montante evidenciado de passivos ambientais por empresas brasileiras potencialmente poluidoras. Para isto, foram selecionadas 188 empresas listadas na Brasil Bolsa Balcão - B3, classificadas em Grau de Atividade Potencialmente Poluidora da Lei 10.165/2000. Foram utilizadas as informações das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas dos anos de 2017 a 2019. A pesquisa classifica-se como descritiva e em relação à abordagem do problema é considerada qualitativa e quantitativa. Os resultados obtidos, por meio da regressão em dados em painel de efeitos aleatórios sugerem que empresas com mais contingências ambientais são as que mais possuem passivos ambientais. Corroborando pesquisas anteriores, como Brammer e Pavelin (2008) e Coelho et al (2013), a variável de controle referente ao tamanho da empresa, também se mostrou relevante e positivamente relacionada com maior disclosure de passivos ambientais.
{"title":"Disclosure de Passivos Ambientais: Uma Análise dos Fatores Que Influenciam o Montante Divulgado Por Empresas Potencialmente Poluidoras","authors":"Isaac Pacheco Silva, Suliani Rover, Denize Demarche Minatti Ferreira","doi":"10.5380/rcc.v14i3.83662","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i3.83662","url":null,"abstract":"As empresas têm se preocupado com a temática ambiental, uma vez que podem causar impactos negativos ao meio ambiente devido às atividades econômicas que exercem. A disputa por cenários de destaque no mercado também chama atenção sobre a divulgação das informações de impacto ambiental por parte das empresas. O presente estudo tem por objetivo verificar os fatores que influenciam o montante evidenciado de passivos ambientais por empresas brasileiras potencialmente poluidoras. Para isto, foram selecionadas 188 empresas listadas na Brasil Bolsa Balcão - B3, classificadas em Grau de Atividade Potencialmente Poluidora da Lei 10.165/2000. Foram utilizadas as informações das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas dos anos de 2017 a 2019. A pesquisa classifica-se como descritiva e em relação à abordagem do problema é considerada qualitativa e quantitativa. Os resultados obtidos, por meio da regressão em dados em painel de efeitos aleatórios sugerem que empresas com mais contingências ambientais são as que mais possuem passivos ambientais. Corroborando pesquisas anteriores, como Brammer e Pavelin (2008) e Coelho et al (2013), a variável de controle referente ao tamanho da empresa, também se mostrou relevante e positivamente relacionada com maior disclosure de passivos ambientais.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"240 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134206771","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luciane Dagostini, Crislaine de Fátima Gonçalves de Miranda, Pamila Eduarda Balsan Colla
Desde pequenos somos ensinados que o dinheiro é de grande importância para a sobrevivência humana e pensando nisso diversos estudos, principalmente do campo das Finanças Comportamentais, veem estudando e analisando as influências que esse recurso tem na tomada de decisão dos indivíduos. Assim, com o intuito de contribuir empiricamente com tal literatura, este estudo tem o objetivo de identificar a influência do significado do dinheiro na escolha do curso de graduação em ingressantes de uma IES pública na região Sudoeste do Paraná e comparar as percepções entre os cursos. Para isso, foi realizada uma pesquisa de levantamento, com abordagem quantitativa, por meio Escala de Significado do Dinheiro (ESC) criada e adaptada no contexto brasileiro, por Moreira e Tamayo (1999). Dos questionários aplicados teve-se retorno de 367 respostas validas, a qual passaram pelos métodos de análise: Fatorial e Regressão Logística Multinominal. Sendo assim identificados os fatores mais significativos na amostra, eram os de: Poder, Desapego, Sofrimento, Desigualdade e Cultura. Como achado a pesquisa relatou a existência de percepções diferentes sobre o significado do dinheiro entre os dez cursos analisados, contribuindo assim com a IES no sentido de entender o contexto e o perfil dos seus ingressantes.
{"title":"DINHEIRO INFLUENCIA NA MINHA ESCOLHA DE CARREIRA? PERCEPÇÃO DE DISCENTES DE CURSOS DE GRADUAÇÃO DE UMA IES PÚBLICA","authors":"Luciane Dagostini, Crislaine de Fátima Gonçalves de Miranda, Pamila Eduarda Balsan Colla","doi":"10.5380/rcc.v14i2.83207","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i2.83207","url":null,"abstract":"Desde pequenos somos ensinados que o dinheiro é de grande importância para a sobrevivência humana e pensando nisso diversos estudos, principalmente do campo das Finanças Comportamentais, veem estudando e analisando as influências que esse recurso tem na tomada de decisão dos indivíduos. Assim, com o intuito de contribuir empiricamente com tal literatura, este estudo tem o objetivo de identificar a influência do significado do dinheiro na escolha do curso de graduação em ingressantes de uma IES pública na região Sudoeste do Paraná e comparar as percepções entre os cursos. Para isso, foi realizada uma pesquisa de levantamento, com abordagem quantitativa, por meio Escala de Significado do Dinheiro (ESC) criada e adaptada no contexto brasileiro, por Moreira e Tamayo (1999). Dos questionários aplicados teve-se retorno de 367 respostas validas, a qual passaram pelos métodos de análise: Fatorial e Regressão Logística Multinominal. Sendo assim identificados os fatores mais significativos na amostra, eram os de: Poder, Desapego, Sofrimento, Desigualdade e Cultura. Como achado a pesquisa relatou a existência de percepções diferentes sobre o significado do dinheiro entre os dez cursos analisados, contribuindo assim com a IES no sentido de entender o contexto e o perfil dos seus ingressantes.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"211 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116404442","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Fernandes, Marcelo Alvaro da Silva Macedo, Adriano Rodrigues
Como os Custos Operacionais (CO) são utilizados nas Revisões Tarifárias Periódicas (RTP), pode existir uma oportunidade regulatória gerando incentivos para seu gerenciamento. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo analisar o comportamento dos CO nos quatro anos que antecederam cada RTP, além disso, testar os anos base da RTP separadamente para empresas que tiveram benefício na revisão. Os principais resultados mostraram que no intervalo de quatro anos, nos dois anos que antecedem a (anos base da RTP) os CO são maiores pelo menos para as empresas que obtiveram benefícios na revisão tarifária. Assim sendo, pode-se concluir que existem indícios de que as distribuidoras podem estar gerenciando seus CO para obter benefícios regulatórios nas RTP.
{"title":"COMPORTAMENTO DOS CUSTOS OPERACIONAIS E REGULAÇÃO POR INCENTIVOS: UMA ANÁLISE NOS ANOS QUE PRECEDEM AS REVISÕES TARIFÁRIAS NO BRASIL","authors":"R. Fernandes, Marcelo Alvaro da Silva Macedo, Adriano Rodrigues","doi":"10.5380/rcc.v14i2.83208","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i2.83208","url":null,"abstract":"Como os Custos Operacionais (CO) são utilizados nas Revisões Tarifárias Periódicas (RTP), pode existir uma oportunidade regulatória gerando incentivos para seu gerenciamento. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo analisar o comportamento dos CO nos quatro anos que antecederam cada RTP, além disso, testar os anos base da RTP separadamente para empresas que tiveram benefício na revisão. Os principais resultados mostraram que no intervalo de quatro anos, nos dois anos que antecedem a (anos base da RTP) os CO são maiores pelo menos para as empresas que obtiveram benefícios na revisão tarifária. Assim sendo, pode-se concluir que existem indícios de que as distribuidoras podem estar gerenciando seus CO para obter benefícios regulatórios nas RTP.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"1957 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129302281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bruno José Patrício Romão, Renata Paes de Barros Câmara
O presente estudo teve como objetivo verificar como a sustentabilidade corporativa das companhias brasileiras de capital aberto está relacionada a seu desempenho organizacional. Neste intuito, por meio da técnica de análise de conteúdo aplicada nos 281 relatórios de sustentabilidade das 100 empresas integrantes da amostra no período de 2016 a 2019, foi possível constituir a variável referente à sustentabilidade corporativa, como também aquelas que remetem ao desempenho organizacional não financeiro. A parte financeira do desempenho organizacional foi representada por indicadores anteriormente abordados na literatura. Afim de testar as relações entre o desempenho organizacional e a sustentabilidade corporativa, as empresas foram classificadas em grupos de acordo com seu grau de sustentabilidade corporativa (GSC) apresentado. Posteriormente realizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, o qual indicou a existência de diferença estatisticamente significativa entre as medianas dos grupos, o delineamento desta relação foi constatado por meio de gráficos boxplot. Os resultados encontrados sugerem uma associação positiva entre o GSC da empresa e o seu desempenho organizacional, seja na vertente financeira ou não financeira. Apenas para as variáveis ROA e ROE não foi constatada diferença significativa entre o desempenho e a sustentabilidade. Este trabalho contribui para a literatura na área da avaliação de desempenho estendendo o olhar para além dos aspectos econômicos e financeiros. Outro ponto de destaque está na inserção dos ODS como parâmetros para mensuração da sustentabilidade corporativa nas empresas brasileiras de capital aberto.
{"title":"RELAÇÕES ENTRE SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA E DESEMPENHO ORGANIZACIONAL SOB A ÓTICA DOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL","authors":"Bruno José Patrício Romão, Renata Paes de Barros Câmara","doi":"10.5380/rcc.v14i2.83204","DOIUrl":"https://doi.org/10.5380/rcc.v14i2.83204","url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo verificar como a sustentabilidade corporativa das companhias brasileiras de capital aberto está relacionada a seu desempenho organizacional. Neste intuito, por meio da técnica de análise de conteúdo aplicada nos 281 relatórios de sustentabilidade das 100 empresas integrantes da amostra no período de 2016 a 2019, foi possível constituir a variável referente à sustentabilidade corporativa, como também aquelas que remetem ao desempenho organizacional não financeiro. A parte financeira do desempenho organizacional foi representada por indicadores anteriormente abordados na literatura. Afim de testar as relações entre o desempenho organizacional e a sustentabilidade corporativa, as empresas foram classificadas em grupos de acordo com seu grau de sustentabilidade corporativa (GSC) apresentado. Posteriormente realizou-se o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, o qual indicou a existência de diferença estatisticamente significativa entre as medianas dos grupos, o delineamento desta relação foi constatado por meio de gráficos boxplot. Os resultados encontrados sugerem uma associação positiva entre o GSC da empresa e o seu desempenho organizacional, seja na vertente financeira ou não financeira. Apenas para as variáveis ROA e ROE não foi constatada diferença significativa entre o desempenho e a sustentabilidade. Este trabalho contribui para a literatura na área da avaliação de desempenho estendendo o olhar para além dos aspectos econômicos e financeiros. Outro ponto de destaque está na inserção dos ODS como parâmetros para mensuração da sustentabilidade corporativa nas empresas brasileiras de capital aberto.","PeriodicalId":120651,"journal":{"name":"Revista de Contabilidade e Controladoria","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123342243","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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