Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902063
Fernanda Leite Cunha, Érick Martins Nieri, J. Santos, Rodolfo Soares de Almeida, Lucas Amaral de Melo, Nelson Venturin
Os adubos de liberação lenta (ALL) encontram-se em desenvolvimento mundial, e são caracterizados como adubos inteligentes, com alto grau de tecnologia e capazes de liberar os nutrientes para a planta por longo período. Dessa forma, ele reduz a perda de adubo por lixiviação e volatização, aumentando a eficiência de absorção pela planta. O seu uso na agricultura tem demonstrado ganhos satisfatórios em produtividade, com possibilidade de contenção de gastos com insumos e mão de obra. Devido às vantagens de sua utilização, esta revisão visa esclarecer a classificação destes fertilizantes e conhecer a dinâmica do seu uso no setor florestal. O uso dos ALL já é consolidado no setor florestal, na fase de produção de mudas, possibilitando maior crescimento das plantas em viveiro. O uso dos ALL em plantios florestais ainda é incipiente, devido à carência de estudos para seu uso com espécies florestais. Entretanto, já se encontra na literatura alguns estudos com resultados preliminares, com aumento do crescimento inicial e economia de insumos. Dessa forma, acreditamos que o uso desta tecnologia de fertilizantes pode gerar melhoria da qualidade das culturas e aumento da produtividade, além da minimização dos impactos ambientais.
{"title":"Uso dos adubos de liberação lenta no setor florestal","authors":"Fernanda Leite Cunha, Érick Martins Nieri, J. Santos, Rodolfo Soares de Almeida, Lucas Amaral de Melo, Nelson Venturin","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902063","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902063","url":null,"abstract":"\u0000Os adubos de liberação lenta (ALL) encontram-se em desenvolvimento mundial, e são caracterizados como adubos inteligentes, com alto grau de tecnologia e capazes de liberar os nutrientes para a planta por longo período. Dessa forma, ele reduz a perda de adubo por lixiviação e volatização, aumentando a eficiência de absorção pela planta. O seu uso na agricultura tem demonstrado ganhos satisfatórios em produtividade, com possibilidade de contenção de gastos com insumos e mão de obra. Devido às vantagens de sua utilização, esta revisão visa esclarecer a classificação destes fertilizantes e conhecer a dinâmica do seu uso no setor florestal. O uso dos ALL já é consolidado no setor florestal, na fase de produção de mudas, possibilitando maior crescimento das plantas em viveiro. O uso dos ALL em plantios florestais ainda é incipiente, devido à carência de estudos para seu uso com espécies florestais. Entretanto, já se encontra na literatura alguns estudos com resultados preliminares, com aumento do crescimento inicial e economia de insumos. Dessa forma, acreditamos que o uso desta tecnologia de fertilizantes pode gerar melhoria da qualidade das culturas e aumento da produtividade, além da minimização dos impactos ambientais.\u0000","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42207468","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.4336/2021.pfb.41e202002129
Márcia Toffani Simão Soares, F. Fernandes, G. R. Curcio, Gustavo Menezes, Alexander Silva De Resende, S. Gaiad, S. Maeda, M. S. Wrege
Este trabalho objetivou avaliar o estabelecimento de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil [Griseb.] Altschul sob inoculação micorrízica e fertilização no Pantanal da Nhecolândia, MS. O experimento foi implantado em março de 2015 em ambiente de cordilheira parcialmente desmatada, em blocos ao acaso distribuídos no micro relevo, e parcelas subdivididas. Os principais tratamentos foram constituídos por mudas submetidas ou não (controle) à inoculação mista com Rhizophagus clarus e Gigaspora margarita, e aos tratamentos secundários de adubação com doses de sulfato de amônio e cloreto de potássio. Entre 2015 e 2017 foram avaliados a abertura do dossel das árvores remanescentes, o percentual de sobrevivência e o crescimento de A. colubrina. Melhores condições de sobrevivência foram verificadas na porção da cordilheira mais próxima à baía, sob sombreamento moderado e com a aplicação, no plantio, de 15 g de sulfato de amônio e de 5 g de cloreto de potássio por muda. A inoculação micorrízica promoveu incremento de 16% em diâmetro do colo aos 23 meses de idade, não aumentando a sobrevivência da espécie. Estudos complementares são necessários para subsidiar estratégias de manejo de A. colubrina, em condições de plantio no Pantanal da Nhecolândia.
{"title":"Estabelecimento de Anadenanthera colubrina var. cebil sob inoculação micorrízica e fertilização no Pantanal brasileiro","authors":"Márcia Toffani Simão Soares, F. Fernandes, G. R. Curcio, Gustavo Menezes, Alexander Silva De Resende, S. Gaiad, S. Maeda, M. S. Wrege","doi":"10.4336/2021.pfb.41e202002129","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e202002129","url":null,"abstract":"Este trabalho objetivou avaliar o estabelecimento de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil [Griseb.] Altschul sob inoculação micorrízica e fertilização no Pantanal da Nhecolândia, MS. O experimento foi implantado em março de 2015 em ambiente de cordilheira parcialmente desmatada, em blocos ao acaso distribuídos no micro relevo, e parcelas subdivididas. Os principais tratamentos foram constituídos por mudas submetidas ou não (controle) à inoculação mista com Rhizophagus clarus e Gigaspora margarita, e aos tratamentos secundários de adubação com doses de sulfato de amônio e cloreto de potássio. Entre 2015 e 2017 foram avaliados a abertura do dossel das árvores remanescentes, o percentual de sobrevivência e o crescimento de A. colubrina. Melhores condições de sobrevivência foram verificadas na porção da cordilheira mais próxima à baía, sob sombreamento moderado e com a aplicação, no plantio, de 15 g de sulfato de amônio e de 5 g de cloreto de potássio por muda. A inoculação micorrízica promoveu incremento de 16% em diâmetro do colo aos 23 meses de idade, não aumentando a sobrevivência da espécie. Estudos complementares são necessários para subsidiar estratégias de manejo de A. colubrina, em condições de plantio no Pantanal da Nhecolândia.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46618274","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-13DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902042
Bruno Silva De Oliveira, Carlos Garrido Pinheiro, Nadia Helena Bianchini, Bibiana Fontana Batista, Alana Silveira Pavlack, B. M. Heinzmann
No presente trabalho foi avaliada a composição química e atividade alelopática do óleo essencial (OE) de folhas de Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg sobre a germinação e crescimento inicial de plântulas de Lactuca sativa L. (dicotiledônea) e de Sorghum bicolor (L.) Moench (monocotiledônea). O OE foi obtido por meio de hidrodestilação por 3 h. A análise da composição do OE foi feita por cromatografia gasosa acoplada a um espectrômetro de massas (CG-EM). A atividade alelopática do extrativo foi avaliada nas concentrações de 2,5; 5,0 e 7,5%. As sementes foram imersas nas soluções por 2 min e então foram distribuídas em placas de Petri. As placas foram mantidas em câmara incubadora BOD. No sétimo dia, foram avaliadas as variáveis germinação (%) e comprimento de raízes (cm), da parte aérea (cm) e total da plântula (cm). Os constituintes majoritários identificados no OE foram eucaliptol (49,6%), limoneno (13,6%) e β-cariofileno (12,2%). O OE afetou negativamente a porcentagem de germinação das sementes de L. sativa e os parâmetros sistema radicular e plântula total de S. bicolor. A atividade alelopática do OE foi negativa para as duas espécies avaliadas.
{"title":"Caracterização química e atividade alelopática do óleo essencial de folhas de Blepharocalyx salicifolius","authors":"Bruno Silva De Oliveira, Carlos Garrido Pinheiro, Nadia Helena Bianchini, Bibiana Fontana Batista, Alana Silveira Pavlack, B. M. Heinzmann","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902042","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902042","url":null,"abstract":"No presente trabalho foi avaliada a composição química e atividade alelopática do óleo essencial (OE) de folhas de Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg sobre a germinação e crescimento inicial de plântulas de Lactuca sativa L. (dicotiledônea) e de Sorghum bicolor (L.) Moench (monocotiledônea). O OE foi obtido por meio de hidrodestilação por 3 h. A análise da composição do OE foi feita por cromatografia gasosa acoplada a um espectrômetro de massas (CG-EM). A atividade alelopática do extrativo foi avaliada nas concentrações de 2,5; 5,0 e 7,5%. As sementes foram imersas nas soluções por 2 min e então foram distribuídas em placas de Petri. As placas foram mantidas em câmara incubadora BOD. No sétimo dia, foram avaliadas as variáveis germinação (%) e comprimento de raízes (cm), da parte aérea (cm) e total da plântula (cm). Os constituintes majoritários identificados no OE foram eucaliptol (49,6%), limoneno (13,6%) e β-cariofileno (12,2%). O OE afetou negativamente a porcentagem de germinação das sementes de L. sativa e os parâmetros sistema radicular e plântula total de S. bicolor. A atividade alelopática do OE foi negativa para as duas espécies avaliadas.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48480983","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-10DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902055
Gabriele Baroni, O. Campoe, Mário Dobner Júnior, Larissa Regina Topanotti, Paulo Henrique Muller da Silva
We aimed to quantify frost tolerance and damage on Eucalyptus pilularis provenances and progenies in Curitibanos, Santa Catarina State, Brazil. Mortality and severity of damage were assessed before frost at 7 months old and at 14 and 19 months old after frost events. Frost resulted in plant mortalityof 55.7%, with no difference among progenies and provenances. The tolerance of 5.3% may have occurred due to specific local conditions (escape). We concluded that the species does not have tolerance to frost in subtropical environment, with daily thermal range from - 5 °C to 28 °C.
{"title":"Mortality of Eucalyptus pilularis progenies and provenances after frost","authors":"Gabriele Baroni, O. Campoe, Mário Dobner Júnior, Larissa Regina Topanotti, Paulo Henrique Muller da Silva","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902055","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902055","url":null,"abstract":"We aimed to quantify frost tolerance and damage on Eucalyptus pilularis provenances and progenies in Curitibanos, Santa Catarina State, Brazil. Mortality and severity of damage were assessed before frost at 7 months old and at 14 and 19 months old after frost events. Frost resulted in plant mortalityof 55.7%, with no difference among progenies and provenances. The tolerance of 5.3% may have occurred due to specific local conditions (escape). We concluded that the species does not have tolerance to frost in subtropical environment, with daily thermal range from - 5 °C to 28 °C.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44400581","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.4336/2021.pfb.41e202002173
D. L. Queiroz, D. Burckhardt
Distributional records in Brazil are provided for two psyllid species, Auchmerina limbatipennis Enderlein, documented for the states of Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina and São Paulo, and A. tuthilli Klimaszewski, for Paraná and Santa Catarina. Host plants for these species are reported for the first time. A. limbatipennis develops on Inga laurina and I. marginata (Fabaceae), and it displays a dimorphism (presence or absence of a distal dark band on the forewing), that is not sexual nor seasonal. A.tuthilli probably develops on Inga spp. As well. For the first time, the immatures of Auchmerina are described.
{"title":"Auchmerina (Hemiptera: Psylloidea), a psyllid genus in Brazil, associated with Inga spp. (Fabaceae)","authors":"D. L. Queiroz, D. Burckhardt","doi":"10.4336/2021.pfb.41e202002173","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e202002173","url":null,"abstract":"Distributional records in Brazil are provided for two psyllid species, Auchmerina limbatipennis Enderlein, documented for the states of Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina and São Paulo, and A. tuthilli Klimaszewski, for Paraná and Santa Catarina. Host plants for these species are reported for the first time. A. limbatipennis develops on Inga laurina and I. marginata (Fabaceae), and it displays a dimorphism (presence or absence of a distal dark band on the forewing), that is not sexual nor seasonal. A.tuthilli probably develops on Inga spp. As well. For the first time, the immatures of Auchmerina are described.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41702710","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902026
Karol Buuron da Silva, L. Reiniger, Silvia Machado dos Santos Rabaiolli, C. Serrote, C. M. Stefanel
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do sorbitol e do período de cultivo in vitro sobre o crescimento mínimo e a subsequente retomada do crescimento de brotações de Luehea divaricata. Foram realizados dois ensaios, um de crescimento mínimo e o outro de retomada de crescimento. No crescimento mínimo, observou-se redução nas médias de sobrevivência, estabelecimento, número de folhas e de raízes primárias e secundárias na presença de sorbitol. Quando se considerou o período, observou-se redução aos 30 dias seguida de aumento e estabilização nas médias de raízes primárias e secundárias e do número de folhas e de brotos. Na retomada de crescimento, a presença de sorbitol promoveu uma redução significativa nas médias de sobrevivência, estabelecimento, número de folhas e de brotos. Somente a partir dos 120 dias observou-se um decréscimo das médias na sobrevivência e estabelecimento. A presença de sorbitol é importante para realizar a conservação in vitro de L. divaricata via crescimento mínimo, o qual pode ser realizado por um período de até 120 dias. A subsequente retomada de crescimento das brotações conservadas na presença de sorbitol é limitada a 90 dias.
{"title":"Crescimento mínimo e retomada de crescimento in vitro em brotações de Luehea divaricata","authors":"Karol Buuron da Silva, L. Reiniger, Silvia Machado dos Santos Rabaiolli, C. Serrote, C. M. Stefanel","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902026","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902026","url":null,"abstract":"O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do sorbitol e do período de cultivo in vitro sobre o crescimento mínimo e a subsequente retomada do crescimento de brotações de Luehea divaricata. Foram realizados dois ensaios, um de crescimento mínimo e o outro de retomada de crescimento. No crescimento mínimo, observou-se redução nas médias de sobrevivência, estabelecimento, número de folhas e de raízes primárias e secundárias na presença de sorbitol. Quando se considerou o período, observou-se redução aos 30 dias seguida de aumento e estabilização nas médias de raízes primárias e secundárias e do número de folhas e de brotos. Na retomada de crescimento, a presença de sorbitol promoveu uma redução significativa nas médias de sobrevivência, estabelecimento, número de folhas e de brotos. Somente a partir dos 120 dias observou-se um decréscimo das médias na sobrevivência e estabelecimento. A presença de sorbitol é importante para realizar a conservação in vitro de L. divaricata via crescimento mínimo, o qual pode ser realizado por um período de até 120 dias. A subsequente retomada de crescimento das brotações conservadas na presença de sorbitol é limitada a 90 dias.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47908204","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-26DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902047
Rodolfo Soares de Almeida, Érick Martins Nieri, E. Monteiro, O. Silva, Lucas Amaral de Melo
O uso de resíduos agrícolas como alternativa na formulação de substratos é uma possibilidade relevante na produção de mudas, reduzindo simultaneamente custos e o acúmulo desses subprodutos no ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de substratos compostos por resíduos da produção de café para o desenvolvimento de mudas de Joannesia princeps Vell. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos em oito repetições, com 14 mudas por parcela (formulado 1: 10% vermiculita e 90% fibra de coco; formulado 2: 10% vermiculita, 30% casca de arroz carbonizada e 60% fibra de coco; formulado 3: 10% vermiculita, 30% casca de café carbonizada e 60% fibra de coco; fertilizados com 4000 g m-3 de Osmocote®). Foram realizadas avaliações de altura e de diâmetro do coleto das mudas aos 150 dias e aos 210 dias após a repicagem das mudas para tubetes. Não foi observada diferença estatística significativa ao nível de tratamento. A casca de café carbonizada se apresenta como componente alternativo à casca de arroz carbonizada para a formulação de substrato para a produção de mudas de J. princeps.
利用农业废弃物作为基质配方的替代品是育苗生产的一种相关可能性,同时降低成本和这些副产品在环境中的积累。本研究的目的是评估由咖啡生产残留物组成的基质对Joannesia princeps Vell幼苗发育的潜力。试验设计完全随机分为3个处理,8个重复,每小区14株幼苗(配方1:10 %蛭石90%椰子纤维;配方1:10 %蛭石90%椰子纤维)配方2:10 %蛭石,30%炭化稻壳,60%椰子纤维;配方3:10 %蛭石,30%碳化咖啡壳,60%椰子纤维;用4000 g m-3 Osmocote®施肥)。分别在扦插后150天和210天进行扦插高度和扦插直径评估。治疗水平无统计学差异。碳化咖啡壳作为碳化稻壳的替代成分,用于生产菊苣幼苗的基质配方。
{"title":"Reaproveitamento de resíduos de café em substratos para produção de mudas de Joannesia princeps","authors":"Rodolfo Soares de Almeida, Érick Martins Nieri, E. Monteiro, O. Silva, Lucas Amaral de Melo","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902047","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902047","url":null,"abstract":"O uso de resíduos agrícolas como alternativa na formulação de substratos é uma possibilidade relevante na produção de mudas, reduzindo simultaneamente custos e o acúmulo desses subprodutos no ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial de substratos compostos por resíduos da produção de café para o desenvolvimento de mudas de Joannesia princeps Vell. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos em oito repetições, com 14 mudas por parcela (formulado 1: 10% vermiculita e 90% fibra de coco; formulado 2: 10% vermiculita, 30% casca de arroz carbonizada e 60% fibra de coco; formulado 3: 10% vermiculita, 30% casca de café carbonizada e 60% fibra de coco; fertilizados com 4000 g m-3 de Osmocote®). Foram realizadas avaliações de altura e de diâmetro do coleto das mudas aos 150 dias e aos 210 dias após a repicagem das mudas para tubetes. Não foi observada diferença estatística significativa ao nível de tratamento. A casca de café carbonizada se apresenta como componente alternativo à casca de arroz carbonizada para a formulação de substrato para a produção de mudas de J. princeps.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45582419","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-30DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201902075
Andreia Taborda Dos Santos, V. D. Domene, P. Mattos, E. Braz, A. Canetti, Nelson Yoshihiro Nakajima, N. C. Rosot
O presente trabalho teve como objetivo ajustar modelos para a estimativa de volume de espécies do Cerrado, em Formosa, GO. Foram selecionados de 12 a 15 indivíduos de nove espécies, representando a amplitude das classes diamétricas de cada espécie, na área de estudo. As árvores foram derrubadas e mensuradas por cubagem rigorosa e seus volumes foram calculados pelo método de Smalian. Foram testados sete modelos matemáticos para a estimativa do volume por espécie e total, sendo que o melhor modelo foi selecionado com base nos parâmetros estatísticos: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa e distribuição gráfica dos resíduos. Os modelos de Hohenadl-Krenn, de simples entrada, e Naslund modificado, de dupla entrada, apresentaram os melhores ajustes para a estimativa de volume de árvore individual das nove espécies estudadas e de todo conjunto de espécies.
{"title":"Equação de volume para espécies de Cerrado em Formosa, GO","authors":"Andreia Taborda Dos Santos, V. D. Domene, P. Mattos, E. Braz, A. Canetti, Nelson Yoshihiro Nakajima, N. C. Rosot","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201902075","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201902075","url":null,"abstract":"O presente trabalho teve como objetivo ajustar modelos para a estimativa de volume de espécies do Cerrado, em Formosa, GO. Foram selecionados de 12 a 15 indivíduos de nove espécies, representando a amplitude das classes diamétricas de cada espécie, na área de estudo. As árvores foram derrubadas e mensuradas por cubagem rigorosa e seus volumes foram calculados pelo método de Smalian. Foram testados sete modelos matemáticos para a estimativa do volume por espécie e total, sendo que o melhor modelo foi selecionado com base nos parâmetros estatísticos: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão da estimativa e distribuição gráfica dos resíduos. Os modelos de Hohenadl-Krenn, de simples entrada, e Naslund modificado, de dupla entrada, apresentaram os melhores ajustes para a estimativa de volume de árvore individual das nove espécies estudadas e de todo conjunto de espécies.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41387669","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-14DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201901926
Letícia Vaz Molinari, Karoline Ferreira Martins, Claudinéia Ferreira Nunes, E. R. Martins, Messulan Rodrigues Meira
A micropropagação é uma alternativa para a conservação genética de espécies endêmicas do Cerrado, como Dimorphandra mollis (fava-d’anta), possibilitando a maximização da propagação em elevada qualidade. Para solucionar os fatores limitantes ao cultivo in vitro de D. mollis, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de óleos essenciais como sanitizante e testar concentrações de regulador de crescimento benzilaminopurina (BAP) na fase de multiplicação in vitro. Sementes coletadas em população natural foram escarificadas e desinfestadas com hipoclorito de sódio e óleos essenciais de Lippia origanoides, Ocimum gratissimum, L. rotundifolia e Cymbopogon citratus, sendo posteriormente inoculadas em meio de cultura MS. A multiplicação in vitro foi avaliada em quatro concentrações de BAP (0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg L-1). O óleo essencial de C. citratus se mostrou o mais adequado para a desinfestação de sementes da fava d’anta, na fase de estabelecimento in vitro. Fitoreguladores utilizados no presente estudo não promoveram resultados satisfatórios para definir um protocolo de multiplicação in vitro para a espécie.
{"title":"Óleos essenciais e benzilaminopurina (BAP) para o cultivo in vitro de Dimorphandra mollis","authors":"Letícia Vaz Molinari, Karoline Ferreira Martins, Claudinéia Ferreira Nunes, E. R. Martins, Messulan Rodrigues Meira","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201901926","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201901926","url":null,"abstract":"A micropropagação é uma alternativa para a conservação genética de espécies endêmicas do Cerrado, como Dimorphandra mollis (fava-d’anta), possibilitando a maximização da propagação em elevada qualidade. Para solucionar os fatores limitantes ao cultivo in vitro de D. mollis, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de óleos essenciais como sanitizante e testar concentrações de regulador de crescimento benzilaminopurina (BAP) na fase de multiplicação in vitro. Sementes coletadas em população natural foram escarificadas e desinfestadas com hipoclorito de sódio e óleos essenciais de Lippia origanoides, Ocimum gratissimum, L. rotundifolia e Cymbopogon citratus, sendo posteriormente inoculadas em meio de cultura MS. A multiplicação in vitro foi avaliada em quatro concentrações de BAP (0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg L-1). O óleo essencial de C. citratus se mostrou o mais adequado para a desinfestação de sementes da fava d’anta, na fase de estabelecimento in vitro. Fitoreguladores utilizados no presente estudo não promoveram resultados satisfatórios para definir um protocolo de multiplicação in vitro para a espécie.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47149281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-31DOI: 10.4336/2021.pfb.41e201901921
Karol Buuron da Silva, L. Reiniger, Silvia Machado dos Santos Rabaiolli, Ana Cristina da Fonseca Ziegler, C. M. Stefanel
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do período de cultivo na micropropagação de brotações de Luehea divaricata. Os tratamentos foram compostos pelos períodos de cultivo in vitro: 14; 21; 28; 40; 56; 70; 84; 102; 116; 130; 154, 186 ou 200 dias, sem realizar subcultivo ou transferência para outro meio nutritivo fresco. A sobrevivência e o estabelecimento ficaram em torno de 90% até 84 dias de cultivo. A partir deste período, a mortalidade foi mais acentuada. Para as variáveis número total de folhas e folhas com senescência, o período de cultivo de 56 dias foi o que mostrou uma proporção mais adequada, em que para cada nove folhas formadas apenas uma estava senescente. Em relação à formação de raízes primárias, médias superiores a 50% foram observadas após 70 dias de cultivo in vitro, chegando aos melhores resultados (60%) aos 200 dias. Para raízes secundárias, as maiores médias foram observadas após 102 dias (41,5%), alcançando 45,3% aos 200 dias. A micropropagação de Luehea divaricata é afetada significativamente pelo período de cultivo in vitro, que pode ser estendido até aproximadamente 60 dias. A partir desse período, são registradas altas mortalidades.
{"title":"Efeito de diferentes períodos de cultivo na micropropagação de brotações de Luehea divaricata","authors":"Karol Buuron da Silva, L. Reiniger, Silvia Machado dos Santos Rabaiolli, Ana Cristina da Fonseca Ziegler, C. M. Stefanel","doi":"10.4336/2021.pfb.41e201901921","DOIUrl":"https://doi.org/10.4336/2021.pfb.41e201901921","url":null,"abstract":"O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do período de cultivo na micropropagação de brotações de Luehea divaricata. Os tratamentos foram compostos pelos períodos de cultivo in vitro: 14; 21; 28; 40; 56; 70; 84; 102; 116; 130; 154, 186 ou 200 dias, sem realizar subcultivo ou transferência para outro meio nutritivo fresco. A sobrevivência e o estabelecimento ficaram em torno de 90% até 84 dias de cultivo. A partir deste período, a mortalidade foi mais acentuada. Para as variáveis número total de folhas e folhas com senescência, o período de cultivo de 56 dias foi o que mostrou uma proporção mais adequada, em que para cada nove folhas formadas apenas uma estava senescente. Em relação à formação de raízes primárias, médias superiores a 50% foram observadas após 70 dias de cultivo in vitro, chegando aos melhores resultados (60%) aos 200 dias. Para raízes secundárias, as maiores médias foram observadas após 102 dias (41,5%), alcançando 45,3% aos 200 dias. A micropropagação de Luehea divaricata é afetada significativamente pelo período de cultivo in vitro, que pode ser estendido até aproximadamente 60 dias. A partir desse período, são registradas altas mortalidades.","PeriodicalId":19940,"journal":{"name":"Pesquisa Florestal Brasileira","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48139173","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}