Quando se fala em Ásia Central, é exígua a quantidade de materiais que retratem a região e sua memória. Em termos históricos e culturais, os territórios que integram a Ásia Central são de magnitudes elevadas quando observados a partir de um viés geoestratégico. Cercados por emergentes potências mundiais como China (a leste), Índia (ao sul) e Rússia (ao norte), os Estados centro-asiáticos no decorrer da história do período moderno se revela como uma área de muitos haveres que interessam tanto ao Ocidente, quanto ao Oriente. Neste artigo discutimos a dimensão geoestratégica desta zona do planeta, partindo de uma perspectiva da Geografia Política, com base em livros e artigos que possam contribuir para a melhor compreensão do tema.
{"title":"ÁSIA CENTRAL: A IMPORTÂNCIA GEOESTRATÉGICA DE UMA REGIÃO DESCONHECIDA","authors":"Jonathan Christian Dias dos Santos","doi":"10.12957/hne.2018.35922","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/hne.2018.35922","url":null,"abstract":"Quando se fala em Ásia Central, é exígua a quantidade de materiais que retratem a região e sua memória. Em termos históricos e culturais, os territórios que integram a Ásia Central são de magnitudes elevadas quando observados a partir de um viés geoestratégico. Cercados por emergentes potências mundiais como China (a leste), Índia (ao sul) e Rússia (ao norte), os Estados centro-asiáticos no decorrer da história do período moderno se revela como uma área de muitos haveres que interessam tanto ao Ocidente, quanto ao Oriente. Neste artigo discutimos a dimensão geoestratégica desta zona do planeta, partindo de uma perspectiva da Geografia Política, com base em livros e artigos que possam contribuir para a melhor compreensão do tema.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"85 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114086285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Hoje podemos afirmar com convicção que estamos passando por de período de transformações espaciais intensas cujos efeitos estão associados diretamente ao processo de urbanização contemporânea. Atualmente a sociedade inteira torna-se urbana. As relações de produção, antes restritas as cidades, ampliam-se numa velocidade sem precedentes e englobam o espaço geográfico como um todo. Diante desta reestruturação urbana, que também envolve a cidade, abre-se uma infinidade de novas perspectivas analíticas ao passo em que estas traduzem um novo paradigma escalar aos processos sociais. Sendo assim, este artigo tem como proposição uma análise do fenômeno urbano em seu marco contemporâneo e seus efeitos espaciais, além de tratar sobre suas representações que simbolizam hegemonias e contra hegemonias. Por esta via, tentaremos estabelecer que no cerne da sociedade urbana encontram-se possibilidades de se pensar um outro espaço urbano. O “direito a cidade” tona-se mais do que nunca o direito ao espaço (urbano).
{"title":"A CONSTITUIÇÃO DA TOTALIDADE URBANA E A BUSCA PELO DIREITO AO ESPAÇO (URBANO)","authors":"L. P. F. Lima","doi":"10.12957/HNE.2017.35703","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2017.35703","url":null,"abstract":"Hoje podemos afirmar com convicção que estamos passando por de período de transformações espaciais intensas cujos efeitos estão associados diretamente ao processo de urbanização contemporânea. Atualmente a sociedade inteira torna-se urbana. As relações de produção, antes restritas as cidades, ampliam-se numa velocidade sem precedentes e englobam o espaço geográfico como um todo. Diante desta reestruturação urbana, que também envolve a cidade, abre-se uma infinidade de novas perspectivas analíticas ao passo em que estas traduzem um novo paradigma escalar aos processos sociais. Sendo assim, este artigo tem como proposição uma análise do fenômeno urbano em seu marco contemporâneo e seus efeitos espaciais, além de tratar sobre suas representações que simbolizam hegemonias e contra hegemonias. Por esta via, tentaremos estabelecer que no cerne da sociedade urbana encontram-se possibilidades de se pensar um outro espaço urbano. O “direito a cidade” tona-se mais do que nunca o direito ao espaço (urbano).","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-07-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124283884","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente trabalho objetiva analisar as convergências das relações de poder entre a religiosidade e as redes ilegais, através do estudo de caso do Conjunto Habitacional Manguariba, localizado em Paciência, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O artigo compreende a análise por meio de três partes: A primeira dedicada às discussões de ordem teórico conceitual acerca de Poder e Território, e posteriormente a religiosidade; a segunda elucidando a periferia na perspectiva deste estudo e aprofundando ao objeto; a terceira da junção dos objetos retratados. Com o objetivo de avançar no estudo da religiosidade como condicionador territorial das vinculações as relações de poder. A análise, que se devolve neste momento, consiste em uma abordagem preliminar.
{"title":"O SAGRADO DO PROFANO: PACTOS TERRITORIAIS ENTRE GRUPOS RELIGIOSOS E REDES DE MILÍCIAS, EM MANGUARIBA, RIO DE JANEIRO","authors":"Marcelle Da Silva De Souza","doi":"10.12957/hne.2018.35283","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/hne.2018.35283","url":null,"abstract":"O presente trabalho objetiva analisar as convergências das relações de poder entre a religiosidade e as redes ilegais, através do estudo de caso do Conjunto Habitacional Manguariba, localizado em Paciência, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. O artigo compreende a análise por meio de três partes: A primeira dedicada às discussões de ordem teórico conceitual acerca de Poder e Território, e posteriormente a religiosidade; a segunda elucidando a periferia na perspectiva deste estudo e aprofundando ao objeto; a terceira da junção dos objetos retratados. Com o objetivo de avançar no estudo da religiosidade como condicionador territorial das vinculações as relações de poder. A análise, que se devolve neste momento, consiste em uma abordagem preliminar.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"102 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124147462","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente trabalho parte do início de uma discussão teórica sobre uma alternativa de pensar a saúde das coletividades em contra-ponto ao modelo hegemônico atual. O debate no qual este artigo busca se inserir é no desenvolvimento da Vigilância Popular em Saúde na perspectiva da construção de uma racionalidade que vá além da relação Estado e Sociedade no cuidado e proteção da saúde. O presente artigo buscará compreender o espaço (do conceito da geografia a etimologia da palavra) das ações de resistência na perspectiva da saúde das coletividades. O encontro de saberes técnico-científicos com saberes populares frente a questões relacionadas aos riscos à saúde humana é base para refletir sobre a concepção de vigilância popular em saúde. A geografia enquanto uma ciência que dá suporte a construção de uma racionalidade da Vigilância Popular em Saúde fornece conceitos adequados para compreensão da realidade e sua transformação.
{"title":"O espaço da/na vigilância popular em saúde: Construção teórica inicial","authors":"Felipe Bagatoli","doi":"10.12957/HNE.2017.35269","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2017.35269","url":null,"abstract":"O presente trabalho parte do início de uma discussão teórica sobre uma alternativa de pensar a saúde das coletividades em contra-ponto ao modelo hegemônico atual. O debate no qual este artigo busca se inserir é no desenvolvimento da Vigilância Popular em Saúde na perspectiva da construção de uma racionalidade que vá além da relação Estado e Sociedade no cuidado e proteção da saúde. O presente artigo buscará compreender o espaço (do conceito da geografia a etimologia da palavra) das ações de resistência na perspectiva da saúde das coletividades. O encontro de saberes técnico-científicos com saberes populares frente a questões relacionadas aos riscos à saúde humana é base para refletir sobre a concepção de vigilância popular em saúde. A geografia enquanto uma ciência que dá suporte a construção de uma racionalidade da Vigilância Popular em Saúde fornece conceitos adequados para compreensão da realidade e sua transformação.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130140652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Entendendo o espaço como algo aberto, inacabado, produto e produtor, porém também material, visível e representação de relações sociais, então, sua produção é condição, meio e produto da reprodução espacial, sendo repleto de intencionalidades. Assim, em cada momento histórico se produz um espaço condizente com o modo de produção vigente e, na atual fase do capitalismo, esse está atrelado aos processos de mercadificação e metropolização, que cada vez mais excluem e segregam a sociedade – já que a produção do espaço se dá em função de necessidades político-econômicas e não para reprodução da vida social. O cotidiano, por sua vez, tem se caracterizado pela busca da ampliação do consumo como totalidade da reprodução focada no consumo; aparecendo, então, como o local da reprodução de tradições e valores, do banal, do programado e, por isso, de permanência e manutenção de situações alienadas e alienantes. O artigo busca demonstrar que também é no espaço que se materializam as tensões, interações e as lutas entre dominação e resistências, apoiando-se no cotidiano – já que neste está guardada a possiblidade de mudanças, na medida em que é nele que a existência humana se realiza. A partir disso, visualizamos que os comuns – entendidos como recursos materiais ou imateriais coletivamente compartilhados, usados e geridos por uma comunidade – seriam espaços apropriados coletivamente pela sociedade e se configuram como perspectivas de transição para uma cidade e uma sociedade mais justas.
{"title":"O comum como ação coletiva no espaço e cotidiano","authors":"J. Caminha","doi":"10.12957/HNE.2018.36155","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2018.36155","url":null,"abstract":"Entendendo o espaço como algo aberto, inacabado, produto e produtor, porém também material, visível e representação de relações sociais, então, sua produção é condição, meio e produto da reprodução espacial, sendo repleto de intencionalidades. Assim, em cada momento histórico se produz um espaço condizente com o modo de produção vigente e, na atual fase do capitalismo, esse está atrelado aos processos de mercadificação e metropolização, que cada vez mais excluem e segregam a sociedade – já que a produção do espaço se dá em função de necessidades político-econômicas e não para reprodução da vida social. O cotidiano, por sua vez, tem se caracterizado pela busca da ampliação do consumo como totalidade da reprodução focada no consumo; aparecendo, então, como o local da reprodução de tradições e valores, do banal, do programado e, por isso, de permanência e manutenção de situações alienadas e alienantes. O artigo busca demonstrar que também é no espaço que se materializam as tensões, interações e as lutas entre dominação e resistências, apoiando-se no cotidiano – já que neste está guardada a possiblidade de mudanças, na medida em que é nele que a existência humana se realiza. A partir disso, visualizamos que os comuns – entendidos como recursos materiais ou imateriais coletivamente compartilhados, usados e geridos por uma comunidade – seriam espaços apropriados coletivamente pela sociedade e se configuram como perspectivas de transição para uma cidade e uma sociedade mais justas.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122582155","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Para que possamos compreender o movimento de (re)produção das cidades contemporâneas e o fenômeno urbano, é necessário que analisemos como se dá a produção do espaço. É através do espaço que se dão as relações sociais e que o homem se (re)produz. Ao realizar esse movimento de reprodução da vida, o homem consequentemente produz espaço. O espaço como processo das relações sociais nunca está fechado ou acabado, pois está sempre em processo contínuo de construção. A espacialidade contém além de uma materialidade, uma parte abstrata, subjetiva, uma vez que a experienciação dos espaços não se dá da mesma forma para todos os indivíduos. Em nosso trabalho, procuramos abordar a esfera do cotidiano, pois entendemos que esta ganha uma centralidade cada vez maior no mundo contemporâneo. É na esfera do cotidiano que se dão as práticas sociais e onde se apresentam as diferentes lutas e correlação de forças entre dominantes e dominados.
{"title":"A PRODUÇÃO DO ESPAÇO E SUAS CONTRADIÇÕES: POSSIBILIDADES PARA A CONSTRUÇÃO DE NOVOS CAMINHOS","authors":"Mariana Alejandra Roedel Salles Toro","doi":"10.12957/hne.2018.35281","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/hne.2018.35281","url":null,"abstract":"Para que possamos compreender o movimento de (re)produção das cidades contemporâneas e o fenômeno urbano, é necessário que analisemos como se dá a produção do espaço. É através do espaço que se dão as relações sociais e que o homem se (re)produz. Ao realizar esse movimento de reprodução da vida, o homem consequentemente produz espaço. O espaço como processo das relações sociais nunca está fechado ou acabado, pois está sempre em processo contínuo de construção. A espacialidade contém além de uma materialidade, uma parte abstrata, subjetiva, uma vez que a experienciação dos espaços não se dá da mesma forma para todos os indivíduos. Em nosso trabalho, procuramos abordar a esfera do cotidiano, pois entendemos que esta ganha uma centralidade cada vez maior no mundo contemporâneo. É na esfera do cotidiano que se dão as práticas sociais e onde se apresentam as diferentes lutas e correlação de forças entre dominantes e dominados.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124753883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivando compreender, numa relação global-local, como as mulheres percebem o lugar, e as mensagens de poder e simbolismos que a mobilidade urbana traduz aos indivíduos, este artigo, fruto de um projeto de monografia, discorre, pelo menos, duas questões norteadoras para a análise da mobilidade urbana da mulher banguense nos eixos de território; relação de poder e gênero. São elas: “a apreensão do sentido do lugar para os homens e para as mulheres é igualmente percebida?”, considerando que as percepções das práticas sociais e a reprodução da vida estão entrelaçadas com o corpo espacializado e “o que determina a (i)mobilidade das mulheres e a liberação dos homens no espaço urbano?”, buscando verificar o nível de precarização socioespacial das mulheres num território de desigualdade. Assim, realizamos uma discussão relacional entre lugar e corporeidade, colocando posteriormente, os conceitos de lugar e território em interrelação.
{"title":"A MOBILIDADE URBANA DOS CORPOS FEMININOS NA LIBERAÇÃO DO ESPAÇO BANGUENSE","authors":"C. Lemos","doi":"10.12957/HNE.2018.36154","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2018.36154","url":null,"abstract":"Objetivando compreender, numa relação global-local, como as mulheres percebem o lugar, e as mensagens de poder e simbolismos que a mobilidade urbana traduz aos indivíduos, este artigo, fruto de um projeto de monografia, discorre, pelo menos, duas questões norteadoras para a análise da mobilidade urbana da mulher banguense nos eixos de território; relação de poder e gênero. São elas: “a apreensão do sentido do lugar para os homens e para as mulheres é igualmente percebida?”, considerando que as percepções das práticas sociais e a reprodução da vida estão entrelaçadas com o corpo espacializado e “o que determina a (i)mobilidade das mulheres e a liberação dos homens no espaço urbano?”, buscando verificar o nível de precarização socioespacial das mulheres num território de desigualdade. Assim, realizamos uma discussão relacional entre lugar e corporeidade, colocando posteriormente, os conceitos de lugar e território em interrelação.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126182489","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O artigo tem como objetivo a análise da intervenção do Estado na vida cotidiana do pescador artesanal na Baía de Sepetiba. Usamos a metáfora bíblica, apropriada por Thomas Hobbes do monstro Leviatã para tratar das intervenções do Estado na Baía de Sepetiba, que revela as contradições do capital na vida cotidiana do pescador artesanal. A partir da tríade analítica espaço, cotidiano e ação, podemos compreender como esta intervenção na vida cotidiana do pescador artesanal se realiza além das possibilidades de sobrevivência, que surgem com as microrresistências.
{"title":"O ESTADO COMO LEVIATÃ NA VIDA COTIDIANA DO PESCADOR ARTESANAL NA BAÍA DE SEPETIBA","authors":"A. Vinhas","doi":"10.12957/HNE.2018.35710","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2018.35710","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo a análise da intervenção do Estado na vida cotidiana do pescador artesanal na Baía de Sepetiba. Usamos a metáfora bíblica, apropriada por Thomas Hobbes do monstro Leviatã para tratar das intervenções do Estado na Baía de Sepetiba, que revela as contradições do capital na vida cotidiana do pescador artesanal. A partir da tríade analítica espaço, cotidiano e ação, podemos compreender como esta intervenção na vida cotidiana do pescador artesanal se realiza além das possibilidades de sobrevivência, que surgem com as microrresistências.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125515071","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este artigo dedica-se a fazer uma reflexão livre - de caráter introdutório - sobre as possibilidades de se pensar a emancipação da sociedade a partir da produção do espaço. Pretendemos apontar alguns caminhos possíveis - de caráter teórico e metodológico - no âmbito da Geografia e do materialismo histórico e dialético - sobre o papel do espaço (da produção do espaço) no condicionamento, na determinação e/ou como força motriz e gerativa no desenvolvimento de uma outra sociedade, de uma sociedade pós-capitalista.
{"title":"Ensaio sobre teoria marxista e geografia: Em busca de caminhos teóricos para a emancipação do homem a partir da produção do espaço","authors":"Ernesto Gomes Imbroisi","doi":"10.12957/HNE.2017.35704","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/HNE.2017.35704","url":null,"abstract":"Este artigo dedica-se a fazer uma reflexão livre - de caráter introdutório - sobre as possibilidades de se pensar a emancipação da sociedade a partir da produção do espaço. Pretendemos apontar alguns caminhos possíveis - de caráter teórico e metodológico - no âmbito da Geografia e do materialismo histórico e dialético - sobre o papel do espaço (da produção do espaço) no condicionamento, na determinação e/ou como força motriz e gerativa no desenvolvimento de uma outra sociedade, de uma sociedade pós-capitalista.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121170312","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A categoria de espaço geográfico pode ser explorada em suas mais variadas dimensões. A partir de ações e intenções que muitas vezes não são explícitas, o espaço é produzido e, por sua vez, produz novas territorialidades e especificidades locais que influenciam no cotidiano e na vivência das pessoas. O presente trabalho pretende realizar uma abordagem a respeito da implicação das intencionalidades do espaço na construção de suas formas e na reprodução da vida cotidiana.
{"title":"ESSÊNCIA E APARÊNCIA: ENSAIO SOBRE A INVISIBILIDADE PALPÁVEL DO ESPAÇO E DO COTIDIANO","authors":"Amanda Scofano De Andrade Silva","doi":"10.12957/hne.2018.35413","DOIUrl":"https://doi.org/10.12957/hne.2018.35413","url":null,"abstract":"A categoria de espaço geográfico pode ser explorada em suas mais variadas dimensões. A partir de ações e intenções que muitas vezes não são explícitas, o espaço é produzido e, por sua vez, produz novas territorialidades e especificidades locais que influenciam no cotidiano e na vivência das pessoas. O presente trabalho pretende realizar uma abordagem a respeito da implicação das intencionalidades do espaço na construção de suas formas e na reprodução da vida cotidiana.","PeriodicalId":270007,"journal":{"name":"História, Natureza e Espaço - Revista Eletrônica do Grupo de Pesquisa NIESBF","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114356172","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}