Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1511
Cristiane Souza de Menezes, Lia Machado Fiuza Fialho, Charliton José Dos Santos Machado
O artigo analisa as relações de gênero em escolas paraibanas, a partir das memórias da escolarização de rapazes e homens na Educação de Jovens e Adultos. Com pesquisa fundamentada na História Cultural, especificamente nos estudos de gênero, utilizou-se a metodologia da História Oral temática, com entrevistas de dez estudantes do sexo masculino de escolas públicas de João Pessoa, Paraíba. As memórias dos estudantes sobre sua escolarização (entre anos 1950 e 2000), desvelam a concepção de que existiria uma suposta ‘natureza’ distinta para os sexos biológicos, determinando comportamentos de homens e mulheres. Assim, garotos seriam propensos à bagunça, enquanto garotas seriam dedicadas aos estudos. Conclui-se que essa percepção contribui para a manutenção de fronteiras entre o feminino e o masculino no cotidiano escolar.
{"title":"Relações de gênero na sala de aula","authors":"Cristiane Souza de Menezes, Lia Machado Fiuza Fialho, Charliton José Dos Santos Machado","doi":"10.22420/rde.v16i36.1511","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1511","url":null,"abstract":"O artigo analisa as relações de gênero em escolas paraibanas, a partir das memórias da escolarização de rapazes e homens na Educação de Jovens e Adultos. Com pesquisa fundamentada na História Cultural, especificamente nos estudos de gênero, utilizou-se a metodologia da História Oral temática, com entrevistas de dez estudantes do sexo masculino de escolas públicas de João Pessoa, Paraíba. As memórias dos estudantes sobre sua escolarização (entre anos 1950 e 2000), desvelam a concepção de que existiria uma suposta ‘natureza’ distinta para os sexos biológicos, determinando comportamentos de homens e mulheres. Assim, garotos seriam propensos à bagunça, enquanto garotas seriam dedicadas aos estudos. Conclui-se que essa percepção contribui para a manutenção de fronteiras entre o feminino e o masculino no cotidiano escolar.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85181842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1595
Marta Azevedo Klumb Oliveira
Este ensaio pretende olhar para o fenômeno ‘bem-estar subjetivo-Cidade Educadora’ buscando compreender o potencial das Cidades Educadoras em catalisar a experiência humana intencional de promoção de saúde, de modo a criar uma realidade digna nos territórios de responsabilidade compartilhada. A Cidade Educadora não é fruto de coincidências, mas intencional, em favor do cuidado com determinantes sociais da saúde e múltiplas existências. Assim, os princípios da Política Nacional de Promoção da Saúde (solidariedade, felicidade, ética, respeito às diversidades, humanização, corresponsabilidade, justiça e inclusão social) colaboram na construção de uma cidade onde todos/as saibamos existir e coexistir. O papel da promoção da saúde na Cidade Educadora deve confundir-se, em parte, com a exigência humana de sermos circunstanciais no mundo, mas rigorosamente responsáveis por ele.
{"title":"Bem-estar subjetivo e Cidade Educadora","authors":"Marta Azevedo Klumb Oliveira","doi":"10.22420/rde.v16i36.1595","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1595","url":null,"abstract":"Este ensaio pretende olhar para o fenômeno ‘bem-estar subjetivo-Cidade Educadora’ buscando compreender o potencial das Cidades Educadoras em catalisar a experiência humana intencional de promoção de saúde, de modo a criar uma realidade digna nos territórios de responsabilidade compartilhada. A Cidade Educadora não é fruto de coincidências, mas intencional, em favor do cuidado com determinantes sociais da saúde e múltiplas existências. Assim, os princípios da Política Nacional de Promoção da Saúde (solidariedade, felicidade, ética, respeito às diversidades, humanização, corresponsabilidade, justiça e inclusão social) colaboram na construção de uma cidade onde todos/as saibamos existir e coexistir. O papel da promoção da saúde na Cidade Educadora deve confundir-se, em parte, com a exigência humana de sermos circunstanciais no mundo, mas rigorosamente responsáveis por ele.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"41 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75566479","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1629
Cynara Fernanda Aquino dos Santos, Sérgio Roberto Moraes Corrêa
Este artigo tem como pergunta central: quais as contribuições dos estudos decoloniais para imaginar pedagogias outras no contexto rural-ribeirinho amazônico? O texto centra-se numa reflexão de ordem epistemológica, dando ênfase aos estudos decoloniais, em diálogo com as Epistemologias do Sul. A partir de pesquisa bibliográfica e revisão da literatura sobre o assunto, foi possível identificar que os estudos decoloniais contribuem com o protagonismo científico, educacional e cultural dos movimentos sociais de populações do campo, ribeirinhos, quilombolas e povos originários. Contribuem igualmente com o compromisso epistêmico, ético, político e social na construção de outras teorias e práticas pedagógicas decoloniais que dialoguem com os modos de vida e as diferentes complexidades inerentes a esses contextos, a partir de uma postura intercultural crítica e responsável em relação aos saberes educativos e culturais das margens da Amazônia.
{"title":"Estudos decoloniais","authors":"Cynara Fernanda Aquino dos Santos, Sérgio Roberto Moraes Corrêa","doi":"10.22420/rde.v16i36.1629","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1629","url":null,"abstract":"Este artigo tem como pergunta central: quais as contribuições dos estudos decoloniais para imaginar pedagogias outras no contexto rural-ribeirinho amazônico? O texto centra-se numa reflexão de ordem epistemológica, dando ênfase aos estudos decoloniais, em diálogo com as Epistemologias do Sul. A partir de pesquisa bibliográfica e revisão da literatura sobre o assunto, foi possível identificar que os estudos decoloniais contribuem com o protagonismo científico, educacional e cultural dos movimentos sociais de populações do campo, ribeirinhos, quilombolas e povos originários. Contribuem igualmente com o compromisso epistêmico, ético, político e social na construção de outras teorias e práticas pedagógicas decoloniais que dialoguem com os modos de vida e as diferentes complexidades inerentes a esses contextos, a partir de uma postura intercultural crítica e responsável em relação aos saberes educativos e culturais das margens da Amazônia.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75427661","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1549
Isabela Macena dos santos, Eva Pauliana Da Silva Gomes, Edna Cristina Do Prado
Este artigo discute sobre os Planos de Carreira e Remuneração – PCR dos profissionais da educação e apresenta os resultados do mapeamento realizado sobre a situação desses planos na esfera municipal do estado de Alagoas; discute, ainda, as percepções dos/as secretários municipais sobre a valorização docente. Utilizou-se a pesquisa quantitativa como metodologia, com questionários dirigidos a secretários/as municipais e presidentes regionais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas – SINTE/AL, tendo como categorias analíticas o PCR e a valorização docente. Os resultados demonstram que o estado de Alagoas precisa avançar na atualização disponibilização online dos PCR nos municípios.
{"title":"Planos de carreira e valorização docente","authors":"Isabela Macena dos santos, Eva Pauliana Da Silva Gomes, Edna Cristina Do Prado","doi":"10.22420/rde.v16i36.1549","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1549","url":null,"abstract":"Este artigo discute sobre os Planos de Carreira e Remuneração – PCR dos profissionais da educação e apresenta os resultados do mapeamento realizado sobre a situação desses planos na esfera municipal do estado de Alagoas; discute, ainda, as percepções dos/as secretários municipais sobre a valorização docente. Utilizou-se a pesquisa quantitativa como metodologia, com questionários dirigidos a secretários/as municipais e presidentes regionais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas – SINTE/AL, tendo como categorias analíticas o PCR e a valorização docente. Os resultados demonstram que o estado de Alagoas precisa avançar na atualização disponibilização online dos PCR nos municípios.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81279503","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1597
F. Paulo, Daianny Madalena Costa
Neste artigo discutimos os conceitos de gestão democrática da escola e o projeto de Cidades Educadoras na perspectiva da Educação Popular, a partir de um estudo bibliográfico e do Estado do Conhecimento dos trabalhos apresentados no grupo de trabalho de Educação Popular (GT 6) da ANPED. Através da pesquisa constatou-se que Paulo Freire é uma referência na construção de políticas sociais emancipatórias conectadas às Cidades Educadoras, contribuindo para um projeto de sociedade radicalmente democrático. Concluiu-se também a necessidade da retomada de pesquisas de Programas de Pós-Graduação em Educação sobre Cidades Educadoras e Educação Popular libertadora, com o objetivo de se contrapor à concepção de Cidade Educadora sustentada pela lógica do Estado capitalista e da educação mercadológica.
{"title":"Educação Popular","authors":"F. Paulo, Daianny Madalena Costa","doi":"10.22420/rde.v16i36.1597","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1597","url":null,"abstract":"Neste artigo discutimos os conceitos de gestão democrática da escola e o projeto de Cidades Educadoras na perspectiva da Educação Popular, a partir de um estudo bibliográfico e do Estado do Conhecimento dos trabalhos apresentados no grupo de trabalho de Educação Popular (GT 6) da ANPED. Através da pesquisa constatou-se que Paulo Freire é uma referência na construção de políticas sociais emancipatórias conectadas às Cidades Educadoras, contribuindo para um projeto de sociedade radicalmente democrático. Concluiu-se também a necessidade da retomada de pesquisas de Programas de Pós-Graduação em Educação sobre Cidades Educadoras e Educação Popular libertadora, com o objetivo de se contrapor à concepção de Cidade Educadora sustentada pela lógica do Estado capitalista e da educação mercadológica.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78329824","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1633
Abelcio Nazareno Santos Ribeiro, Vera Lucia Jacob Chaves
O artigo analisa a jornada de trabalho docente na rede estadual de ensino básico do Pará, desde os anos 1980, chamando a atenção para a ampliação do tempo de trabalho como fator de aumento da remuneração. Parte-se de uma discussão teórica sobre o tempo na reprodução do trabalho e do capital, com base no materialismo histórico, para explicar as contradições e mediações existentes entre tempo, trabalho e crescimento da jornada. É analisado também o papel do Estado na definição da jornada e dos salários, assim como seus efeitos na vida do/a professor/a. O texto foi construído a partir do levantamento de dados documentais, e os primeiros resultados obtidos revelaram um acentuado aumento da jornada de trabalho docente.
{"title":"Educação básica paraense","authors":"Abelcio Nazareno Santos Ribeiro, Vera Lucia Jacob Chaves","doi":"10.22420/rde.v16i36.1633","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1633","url":null,"abstract":"O artigo analisa a jornada de trabalho docente na rede estadual de ensino básico do Pará, desde os anos 1980, chamando a atenção para a ampliação do tempo de trabalho como fator de aumento da remuneração. Parte-se de uma discussão teórica sobre o tempo na reprodução do trabalho e do capital, com base no materialismo histórico, para explicar as contradições e mediações existentes entre tempo, trabalho e crescimento da jornada. É analisado também o papel do Estado na definição da jornada e dos salários, assim como seus efeitos na vida do/a professor/a. O texto foi construído a partir do levantamento de dados documentais, e os primeiros resultados obtidos revelaram um acentuado aumento da jornada de trabalho docente.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87251304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1657
Pedro Rafael Chalegre Cavalcanti
O objetivo do presente artigo é analisar os impactos da Reforma Trabalhista de 2017 sobre os/as docentes do ensino básico privado de Pernambuco, especialmente sobre empregos, formas de contratação e remuneração. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre Reforma, neoliberalismo e pandemia e utilizaram-se técnicas quantitativas de manipulação de dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged. A análise cobriu os períodos de 2010 a 2019, para os dados da RAIS, 2014 a 2019, para os dados do Caged, e 2020 a 2021, para os dados do Novo Caged. Destacam-se a alta rotatividade no mercado de trabalho da categoria, além do avanço de prerrogativas da Reforma sobre os contratos e desligamento.
{"title":"Reforma trabalhista e pandemia","authors":"Pedro Rafael Chalegre Cavalcanti","doi":"10.22420/rde.v16i36.1657","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1657","url":null,"abstract":"O objetivo do presente artigo é analisar os impactos da Reforma Trabalhista de 2017 sobre os/as docentes do ensino básico privado de Pernambuco, especialmente sobre empregos, formas de contratação e remuneração. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico sobre Reforma, neoliberalismo e pandemia e utilizaram-se técnicas quantitativas de manipulação de dados da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Novo Caged. A análise cobriu os períodos de 2010 a 2019, para os dados da RAIS, 2014 a 2019, para os dados do Caged, e 2020 a 2021, para os dados do Novo Caged. Destacam-se a alta rotatividade no mercado de trabalho da categoria, além do avanço de prerrogativas da Reforma sobre os contratos e desligamento.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"120 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79438465","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1614
Cristina Simone De Sena Teixeira, Conceição Maria Dias de Lima, Cristiano Cezar Gomes da Silva
O presente artigo analisa documentos legais sobre a trajetória educacional do/a negro/a no Brasil. Como se sabe, a história da educação deste país mostra assimetrias nos direitos educacionais do/a negro/a, visto que esbarravam em restrições da própria legislação. Pelo viés qualitativo e documental, o estudo discute a Educação Quilombola na Educação Escolar Quilombola e os desdobramentos dos Planos de Educação, da Base Nacional Comum Curricular e do Projeto Político Pedagógico, mostrando que essa educação é uma demanda da população negra e requer pedagogia própria, respeito às especificidades étnico-raciais e culturais. Os resultados apontam para a necessidade de formação docente específica, continuada e de materiais didáticos e paradidáticos adequados às singularidades das comunidades. Os aparatos legais são vastos, e a urgência reside em apropriar-se desse conhecimento e fazê-los valer na prática, com a implementação das leis já existentes.
{"title":"Educação escolar quilombola","authors":"Cristina Simone De Sena Teixeira, Conceição Maria Dias de Lima, Cristiano Cezar Gomes da Silva","doi":"10.22420/rde.v16i36.1614","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1614","url":null,"abstract":"O presente artigo analisa documentos legais sobre a trajetória educacional do/a negro/a no Brasil. Como se sabe, a história da educação deste país mostra assimetrias nos direitos educacionais do/a negro/a, visto que esbarravam em restrições da própria legislação. Pelo viés qualitativo e documental, o estudo discute a Educação Quilombola na Educação Escolar Quilombola e os desdobramentos dos Planos de Educação, da Base Nacional Comum Curricular e do Projeto Político Pedagógico, mostrando que essa educação é uma demanda da população negra e requer pedagogia própria, respeito às especificidades étnico-raciais e culturais. Os resultados apontam para a necessidade de formação docente específica, continuada e de materiais didáticos e paradidáticos adequados às singularidades das comunidades. Os aparatos legais são vastos, e a urgência reside em apropriar-se desse conhecimento e fazê-los valer na prática, com a implementação das leis já existentes.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83816595","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-22DOI: 10.22420/rde.v16i36.1589
Miquel Àngel Essomba
La educación comunitaria es el marco teórico y conceptual que da respuesta a los desafíos de la política educativa mundial a la hora de garantizar el derecho a la educación para todos. Cuando la educación comunitaria aterriza en los contextos urbanos, desarrolla diferentes formatos: comunidades de aprendizaje, ciudades educadoras. Una ciudad educadora es un territorio urbano con identidad propia que decide adherirse al movimiento mundial de ciudades educadoras impulsado en los años noventa a partir de una conferencia internacional que tuvo lugar en Barcelona (España). Este compromiso de adhesión significa que se pone en marcha la educación comunitaria: el conjunto de agentes sociales y educativos de la ciudad toman conciencia de su corresponsabilidad educativa, y desarrollan acciones concretas para articular redes de apoyo y dinamización educativa entre ellos. Toda esta dinámica se concreta en un eje vertebrador de la acción, denominado “Proyecto Educativo de Ciudad”. Las ciudades educadoras son una macroestrategia social de naturaleza inclusiva, por lo que todos los ciudadanos y grupos de la ciudad se ven invitados a participar activamente del proceso. En este sentido, la construcción del Proyecto Educativo de Ciudad, como eje vertebrador de la propuesta de ciudad educadora, es una buena oportunidad para activar espacios de encuentro y de trabajo entre personas de distintos orígenes culturales, sociales, religiosos o lingüísticos.
{"title":"Educación comunitaria en contextos urbanos","authors":"Miquel Àngel Essomba","doi":"10.22420/rde.v16i36.1589","DOIUrl":"https://doi.org/10.22420/rde.v16i36.1589","url":null,"abstract":"La educación comunitaria es el marco teórico y conceptual que da respuesta a los desafíos de la política educativa mundial a la hora de garantizar el derecho a la educación para todos. Cuando la educación comunitaria aterriza en los contextos urbanos, desarrolla diferentes formatos: comunidades de aprendizaje, ciudades educadoras. Una ciudad educadora es un territorio urbano con identidad propia que decide adherirse al movimiento mundial de ciudades educadoras impulsado en los años noventa a partir de una conferencia internacional que tuvo lugar en Barcelona (España). Este compromiso de adhesión significa que se pone en marcha la educación comunitaria: el conjunto de agentes sociales y educativos de la ciudad toman conciencia de su corresponsabilidad educativa, y desarrollan acciones concretas para articular redes de apoyo y dinamización educativa entre ellos. Toda esta dinámica se concreta en un eje vertebrador de la acción, denominado “Proyecto Educativo de Ciudad”. Las ciudades educadoras son una macroestrategia social de naturaleza inclusiva, por lo que todos los ciudadanos y grupos de la ciudad se ven invitados a participar activamente del proceso. En este sentido, la construcción del Proyecto Educativo de Ciudad, como eje vertebrador de la propuesta de ciudad educadora, es una buena oportunidad para activar espacios de encuentro y de trabajo entre personas de distintos orígenes culturales, sociales, religiosos o lingüísticos.","PeriodicalId":30577,"journal":{"name":"Revista Retratos da Escola","volume":"97 11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87697814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}