Pub Date : 2023-10-18DOI: 10.7322/abcshs.2021100.1829
Maria Lua Santos Alves de Farias, Bruna Stefany Rebouças França, Maryanne Ferreira Soares, Michael Ferreira Machado
Introdução: A sífilis é um agravo em saúde e constitui uma problemática à saúde materno-infantil. Objetivo: Analisar a incidência da sífilis congênita (SC) e sua relação com a Estratégia Saúde da Família (ESF) no estado de Pernambuco, entre 2009-2018. Métodos: Estudo observacional analítico retrospectivo que utilizou dados secundários fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde acerca da infecção por sífilis durante a gestação, sífilis congênita e informações da cobertura da ESF, disponibilizadas na plataforma e-Gestor AB, entre 2009-2018. Os programas Microsoft Office Excel, JASP 0.14.1.0 e Statistical Package for the Social Sciences 25 e os testes Shapiro-Wilk, Spearman e qui-quadrado foram utilizados para organização e análise das variáveis sociodemográficas e clínicas. Resultados: Foram notificados 11.519 casos de SC em Pernambuco entre 2009-2018, com aumento de 12% na taxa de cobertura da ESF no estado e crescimento de 376% na taxa de detecção da SC por mil nascidos vivos no período analisado. Das características sociodemográficas maternas, verificou-se maior ocorrência da infecção em mulheres que possuem entre 20 e 29 anos (52,76%), negras (77,53%) e com ≤ 8ª séries incompletas - ou nenhuma escolaridade (49,56%). Em 90,29% dos casos, identificou-se sífilis congênita recente como diagnóstico final. A análise também revelou que quanto maior a cobertura da ESF no estado, maior a quantidade de tratamentos inadequadamente realizados. Conclusão: A análise dos casos de SC relacionados com a ESF apontam para fragilidades no controle e tratamento adequado da doença, principalmente em mulheres negras e com baixa escolaridade.
{"title":"Os desafios da Estratégia Saúde da Família na incidência de sífilis congênita em Pernambuco, Brasil, entre 2009 e 2018","authors":"Maria Lua Santos Alves de Farias, Bruna Stefany Rebouças França, Maryanne Ferreira Soares, Michael Ferreira Machado","doi":"10.7322/abcshs.2021100.1829","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021100.1829","url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis é um agravo em saúde e constitui uma problemática à saúde materno-infantil. Objetivo: Analisar a incidência da sífilis congênita (SC) e sua relação com a Estratégia Saúde da Família (ESF) no estado de Pernambuco, entre 2009-2018. Métodos: Estudo observacional analítico retrospectivo que utilizou dados secundários fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde acerca da infecção por sífilis durante a gestação, sífilis congênita e informações da cobertura da ESF, disponibilizadas na plataforma e-Gestor AB, entre 2009-2018. Os programas Microsoft Office Excel, JASP 0.14.1.0 e Statistical Package for the Social Sciences 25 e os testes Shapiro-Wilk, Spearman e qui-quadrado foram utilizados para organização e análise das variáveis sociodemográficas e clínicas. Resultados: Foram notificados 11.519 casos de SC em Pernambuco entre 2009-2018, com aumento de 12% na taxa de cobertura da ESF no estado e crescimento de 376% na taxa de detecção da SC por mil nascidos vivos no período analisado. Das características sociodemográficas maternas, verificou-se maior ocorrência da infecção em mulheres que possuem entre 20 e 29 anos (52,76%), negras (77,53%) e com ≤ 8ª séries incompletas - ou nenhuma escolaridade (49,56%). Em 90,29% dos casos, identificou-se sífilis congênita recente como diagnóstico final. A análise também revelou que quanto maior a cobertura da ESF no estado, maior a quantidade de tratamentos inadequadamente realizados. Conclusão: A análise dos casos de SC relacionados com a ESF apontam para fragilidades no controle e tratamento adequado da doença, principalmente em mulheres negras e com baixa escolaridade.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135882976","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-10-03DOI: 10.7322/abcshs.sic18.2605
None Comissão de Iniciação Científica da FMABC
Não se aplica
不适用
{"title":"Resumos do XVIII Simpósio de Iniciação Científica do Centro Universitário FMABC","authors":"None Comissão de Iniciação Científica da FMABC","doi":"10.7322/abcshs.sic18.2605","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.sic18.2605","url":null,"abstract":"Não se aplica","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":"100 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-10-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135696236","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-14DOI: 10.7322/abcshs.comuabc48.2180
Comuabc
Não se aplica
不适用
{"title":"Anais 48º COMUABC","authors":"Comuabc","doi":"10.7322/abcshs.comuabc48.2180","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.comuabc48.2180","url":null,"abstract":"Não se aplica","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43143798","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.7322/abcshs.2021266.2232
Bianca Tiriba Gomes, S. Dal Corso, Andre Issao Kunitake, G. Heinz, Ingrid Pereira Sousa, Beatriz Virtuoso Nascimento, Wesley Alves de Souza, Renato Garcia Siqueira, Robert Vitor de Araújo, J. C. Corrêa, F. I. Corrêa
Introduction: The decline in functional capacity (FC) interferes with the functional independence of older adults, so it is important to assess the FC and use appropriate instruments for this. Objective: To investigate the Glittre Activities of Daily Living (ADL) test’s validity and reliability for assessing functional capacity in older adults. Methods: Cross-sectional study with a sample of 100 elderly (68 ± 5.16 years). To assess the convergent validity, the Six-Minute Walk Test (6MWT) and the Timed Up and Go Test (TUG) were performed. The intra-examiner test-retest of the Glittre-ADL test was performed on the same day with a 30-minute interval between repetitions and inter-examiner reliability with an interval of seven days. Results: There was a strong correlation between the Glittre-ADL test and the 6MWT (r= -0.75; p<0.001) and the TUG (r=0.77; p<0.001). The intra-examiner and inter-examiner reliability was excellent (ICC)=0.91 and 95% CI=0.14-0.97; p<0.001 and ICC=0.91; 95% CI: 0.86-0.94; p<0.001, respectively). Conclusion: The Glittre-ADL test demonstrated that it is valid and that its reliability is adequate to assess functional capacity in older adults.
{"title":"Validation and reliability of the test of daily Activities-GLITTRE (GLITTRE-ADL TEST) to evaluate functional capacity in older adults","authors":"Bianca Tiriba Gomes, S. Dal Corso, Andre Issao Kunitake, G. Heinz, Ingrid Pereira Sousa, Beatriz Virtuoso Nascimento, Wesley Alves de Souza, Renato Garcia Siqueira, Robert Vitor de Araújo, J. C. Corrêa, F. I. Corrêa","doi":"10.7322/abcshs.2021266.2232","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021266.2232","url":null,"abstract":"Introduction: The decline in functional capacity (FC) interferes with the functional independence of older adults, so it is important to assess the FC and use appropriate instruments for this. Objective: To investigate the Glittre Activities of Daily Living (ADL) test’s validity and reliability for assessing functional capacity in older adults. Methods: Cross-sectional study with a sample of 100 elderly (68 ± 5.16 years). To assess the convergent validity, the Six-Minute Walk Test (6MWT) and the Timed Up and Go Test (TUG) were performed. The intra-examiner test-retest of the Glittre-ADL test was performed on the same day with a 30-minute interval between repetitions and inter-examiner reliability with an interval of seven days. Results: There was a strong correlation between the Glittre-ADL test and the 6MWT (r= -0.75; p<0.001) and the TUG (r=0.77; p<0.001). The intra-examiner and inter-examiner reliability was excellent (ICC)=0.91 and 95% CI=0.14-0.97; p<0.001 and ICC=0.91; 95% CI: 0.86-0.94; p<0.001, respectively). Conclusion: The Glittre-ADL test demonstrated that it is valid and that its reliability is adequate to assess functional capacity in older adults.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43232442","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2022006.2051
Shana Wottrich, L. P. Mocellin, Camila Simonetti Pase Ferrão, Rovana Kinas Bueno, Lais Alves Vargas
Introduction: In face of the COVID-19 crisis, classroom activities at universities were interrupted in Brazil, following the guidelines of health agencies to minimize coronavirus contamination levels, with implications for students’ and professors’ mental health. Objective: To identify the coping strategies used by students and professors of a Brazilian university during the COVID-19 pandemic, as well as the associated sociodemographic and institutional/academic variables. Methods: A cross-sectional survey was carried out using an online questionnaire with questions on socioeconomic aspects and applying the Ways of Coping Scale. Results: 671 students and 231 professors from a public university in the south of Brazil enrolled in the study. Students and professors used more problem-focused coping strategies followed by searching for social support. Regarding the professors, the variables frequency of leaving home and gender were positively associated with the problem and emotion-focused strategies and religion/fanciful thought strategies, respectively. Regarding the students, women used predominantly emotion-focused and religious/fanciful thought strategies. Students aged 27 or more used more problem-focused and 18-20 and 21-26 years old used predominantly emotion-focused strategies. Living with family and leaving home for 8 days or more were associated with the religious/fanciful thought strategy. Conclusion: Attention should be given to gender, age, and frequency of leaving home, when planning mental health actions to foster the use of a wider range of coping strategies adopted by university students and professors throughout moments of developmental crisis, such as the ones that emerged across pandemics.
{"title":"Coping strategies adopted by students and professors in the COVID-19 pandemic context: a cross-sectional study","authors":"Shana Wottrich, L. P. Mocellin, Camila Simonetti Pase Ferrão, Rovana Kinas Bueno, Lais Alves Vargas","doi":"10.7322/abcshs.2022006.2051","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2022006.2051","url":null,"abstract":"Introduction: In face of the COVID-19 crisis, classroom activities at universities were interrupted in Brazil, following the guidelines of health agencies to minimize coronavirus contamination levels, with implications for students’ and professors’ mental health. Objective: To identify the coping strategies used by students and professors of a Brazilian university during the COVID-19 pandemic, as well as the associated sociodemographic and institutional/academic variables. Methods: A cross-sectional survey was carried out using an online questionnaire with questions on socioeconomic aspects and applying the Ways of Coping Scale. Results: 671 students and 231 professors from a public university in the south of Brazil enrolled in the study. Students and professors used more problem-focused coping strategies followed by searching for social support. Regarding the professors, the variables frequency of leaving home and gender were positively associated with the problem and emotion-focused strategies and religion/fanciful thought strategies, respectively. Regarding the students, women used predominantly emotion-focused and religious/fanciful thought strategies. Students aged 27 or more used more problem-focused and 18-20 and 21-26 years old used predominantly emotion-focused strategies. Living with family and leaving home for 8 days or more were associated with the religious/fanciful thought strategy. Conclusion: Attention should be given to gender, age, and frequency of leaving home, when planning mental health actions to foster the use of a wider range of coping strategies adopted by university students and professors throughout moments of developmental crisis, such as the ones that emerged across pandemics.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42341534","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2021050.1782
Carolina Biz Rodrigues Silva, R. Palladino, Fernanda Prada Machado, E. M. Bianchini
A disfagia é um distúrbio de deglutição comum na população pediátrica, podendo influenciar na qualidade de vida e no bem-estar da família. A literatura aponta estresse, culpa e isolamento social dos familiares. Entretanto, o manejo dos aspectos psicossociais envolvidos no tratamento da disfagia pediátrica raramente é discutido. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os aspectos emocionais de pais de crianças com disfagia. Para tanto, foi realizada uma busca nas bases de dados SciELO e PubMed, no período de janeiro de 2013 a junho de 2020, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCs): "distúrbios da deglutição" e "criança". A busca foi realizada com limitadores dos idiomas inglês e português usando descritores associados. A seleção dos estudos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, se necessário, texto completo, aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão. Houve 2.169 publicações e 8 preencheram os critérios de inclusão. Os estudos incluídos foram examinados quanto ao autor, tipo de estudo, objetivos, aspectos emocionais envolvidos no tratamento dos distúrbios da deglutição e conclusões. A análise foi realizada de acordo com a presença de algumas variáveis dos aspectos emocionais apresentados diante dos distúrbios da deglutição, a saber, estresse parental, impacto negativo na interação pais/filhos, culpa e frustração e isolamento social. A literatura aponta que a disfagia pediátrica causa impacto emocional nos pais; indicando que é necessário oferecer suporte emocional e adequar o manejo clínico às diferentes demandas presentes na clínica.
{"title":"Aspectos emocionais dos pais de crianças com disfagia","authors":"Carolina Biz Rodrigues Silva, R. Palladino, Fernanda Prada Machado, E. M. Bianchini","doi":"10.7322/abcshs.2021050.1782","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021050.1782","url":null,"abstract":"A disfagia é um distúrbio de deglutição comum na população pediátrica, podendo influenciar na qualidade de vida e no bem-estar da família. A literatura aponta estresse, culpa e isolamento social dos familiares. Entretanto, o manejo dos aspectos psicossociais envolvidos no tratamento da disfagia pediátrica raramente é discutido. Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os aspectos emocionais de pais de crianças com disfagia. Para tanto, foi realizada uma busca nas bases de dados SciELO e PubMed, no período de janeiro de 2013 a junho de 2020, utilizando os descritores em Ciências da Saúde (DeCs): \"distúrbios da deglutição\" e \"criança\". A busca foi realizada com limitadores dos idiomas inglês e português usando descritores associados. A seleção dos estudos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, se necessário, texto completo, aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão. Houve 2.169 publicações e 8 preencheram os critérios de inclusão. Os estudos incluídos foram examinados quanto ao autor, tipo de estudo, objetivos, aspectos emocionais envolvidos no tratamento dos distúrbios da deglutição e conclusões. A análise foi realizada de acordo com a presença de algumas variáveis dos aspectos emocionais apresentados diante dos distúrbios da deglutição, a saber, estresse parental, impacto negativo na interação pais/filhos, culpa e frustração e isolamento social. A literatura aponta que a disfagia pediátrica causa impacto emocional nos pais; indicando que é necessário oferecer suporte emocional e adequar o manejo clínico às diferentes demandas presentes na clínica.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47980338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2021082.1799
Marianne Ariely Andretta Ramos, Taiane Costa Santana, Vinícius Unser, Fernanda Regina Piotto Amaro, Roberto Simeão Roncato, Maria Gabriela Fornazari
Introdução: A trombose de veias plantares é uma condição rara que pode cursar com dor, edema e dificuldade na deambulação. Apresenta uma série de fatores predisponentes, como cirurgias recentes, uso de anticoncepcional oral, trauma local, entre outros. A realização de exame de imagem é essencial para o diagnóstico, sendo a ultrassonografia a modalidade de escolha. Quanto ao tratamento, não há consenso na literatura. Relato: Relatamos o caso de uma paciente de 30 anos que procurou atendimento médico de urgência com queixa de dor de forte intensidade, súbita, em região plantar do pé direito com dificuldade de deambulação. Ao exame físico, observou-se hiperalgesia em região plantar com irradiação para panturrilha, associada a empastamento da mesma. O ecodoppler colorido identificou trombo agudo em veia plantar medial. Optou-se pela prescrição de rivaroxabana, a qual foi substituída por ácido acetilsalicílico após três meses. A paciente evoluiu bem e recebeu alta do tratamento após 11 meses. Conclusão: A trombose de veias plantares é rara e tem uma alta gama de diagnósticos diferenciais, de forma que o profissional médico deve manter um alto nível de suspeição clínica. Para aperfeiçoar seu diagnóstico e tratamento, seria necessária a inclusão das veias plantares aos protocolos de investigação de pacientes com suspeita de Trombose Venosa Profunda, e pesquisas clínicas que elucidassem os melhores métodos terapêuticos.
{"title":"Trombose venosa plantar: uma causa incomum de dor em região plantar","authors":"Marianne Ariely Andretta Ramos, Taiane Costa Santana, Vinícius Unser, Fernanda Regina Piotto Amaro, Roberto Simeão Roncato, Maria Gabriela Fornazari","doi":"10.7322/abcshs.2021082.1799","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021082.1799","url":null,"abstract":"Introdução: A trombose de veias plantares é uma condição rara que pode cursar com dor, edema e dificuldade na deambulação. Apresenta uma série de fatores predisponentes, como cirurgias recentes, uso de anticoncepcional oral, trauma local, entre outros. A realização de exame de imagem é essencial para o diagnóstico, sendo a ultrassonografia a modalidade de escolha. Quanto ao tratamento, não há consenso na literatura. Relato: Relatamos o caso de uma paciente de 30 anos que procurou atendimento médico de urgência com queixa de dor de forte intensidade, súbita, em região plantar do pé direito com dificuldade de deambulação. Ao exame físico, observou-se hiperalgesia em região plantar com irradiação para panturrilha, associada a empastamento da mesma. O ecodoppler colorido identificou trombo agudo em veia plantar medial. Optou-se pela prescrição de rivaroxabana, a qual foi substituída por ácido acetilsalicílico após três meses. A paciente evoluiu bem e recebeu alta do tratamento após 11 meses. Conclusão: A trombose de veias plantares é rara e tem uma alta gama de diagnósticos diferenciais, de forma que o profissional médico deve manter um alto nível de suspeição clínica. Para aperfeiçoar seu diagnóstico e tratamento, seria necessária a inclusão das veias plantares aos protocolos de investigação de pacientes com suspeita de Trombose Venosa Profunda, e pesquisas clínicas que elucidassem os melhores métodos terapêuticos.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46758848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2021169.1882
G. S. Barros, D. M. Barreto, M. C. Jesus, M. Batista
Introduction: Species A rotavirus (RVA) infections are a major cause of severe gastroenteritis in children of <5 years worldwide. In Brazil, before vaccination, RVA was associated with 3.5 million episodes of acute diarrheal disease per year. Due to the segmented nature of their genomes, rotaviruses can exchange genes during co-infections, and generate new virus strains and new reinfections. Objective: To evaluate the genomic diversity of RVA isolated in Brazil in 30 years, between 1986 to 2016, to investigate possible changes in the frequency of genotype constellations before and after the implementation of the vaccine. Methods: In total, 4,474 nucleotide sequences were obtained from the Virus Variation Database. Genomic constellation was compared, and the proportion of rotavirus genotypes was analyzed by time and geographic region. Results: Our results showed that major known genotypes were circulating in the country during the period under analysis, with a prevalence of the G1P[8] Wa-like genotype, decreasing only in the period immediately after the introduction of the vaccine. Regarding the geographical distribution, most of our constellations, 62 (39.2%), and 50 (31.6%) were concentrated in the North and Northeast regions. Our analysis also showed the circulation of multiple strains during the periods when the DS-1-like and AU-1-like genotypes were co-circulating with the Wa-like genotype. Conclusion: Therefore, it is likely that inter-genogroup reassortments are still occurring in Brazil and so it is important to establish an efficient surveillance system to follow the emergence of novel reassorted strains that might not be targeted by the vaccine.
{"title":"Genomic constellations of RVA detected in Brazil from 1986 to 2016: a temporal and geographical distribution and occurrence of reassortments","authors":"G. S. Barros, D. M. Barreto, M. C. Jesus, M. Batista","doi":"10.7322/abcshs.2021169.1882","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021169.1882","url":null,"abstract":"Introduction: Species A rotavirus (RVA) infections are a major cause of severe gastroenteritis in children of <5 years worldwide. In Brazil, before vaccination, RVA was associated with 3.5 million episodes of acute diarrheal disease per year. Due to the segmented nature of their genomes, rotaviruses can exchange genes during co-infections, and generate new virus strains and new reinfections. Objective: To evaluate the genomic diversity of RVA isolated in Brazil in 30 years, between 1986 to 2016, to investigate possible changes in the frequency of genotype constellations before and after the implementation of the vaccine. Methods: In total, 4,474 nucleotide sequences were obtained from the Virus Variation Database. Genomic constellation was compared, and the proportion of rotavirus genotypes was analyzed by time and geographic region. Results: Our results showed that major known genotypes were circulating in the country during the period under analysis, with a prevalence of the G1P[8] Wa-like genotype, decreasing only in the period immediately after the introduction of the vaccine. Regarding the geographical distribution, most of our constellations, 62 (39.2%), and 50 (31.6%) were concentrated in the North and Northeast regions. Our analysis also showed the circulation of multiple strains during the periods when the DS-1-like and AU-1-like genotypes were co-circulating with the Wa-like genotype. Conclusion: Therefore, it is likely that inter-genogroup reassortments are still occurring in Brazil and so it is important to establish an efficient surveillance system to follow the emergence of novel reassorted strains that might not be targeted by the vaccine.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45796656","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2021071.1808
Ana Cláudia Lustosa Pereira, Luiz Almeida da Silva, Ludmila Grego Maia, Sérgio Valverde Marques dos Santos, Glilciane Morceli, A. Bueno, Renata Alessandra Evangelista, M. A. Barbosa
Introdução: A cultura está presente em todos os ambientes, representa, em geral, os modos de pensar, agir, sentir, aprendidos e compartilhados por uma pluralidade de pessoas. Objetivo: Analisar os valores e práticas que caracterizam a cultura organizacional dos serviços de saúde da rede pública na perspectiva dos trabalhadores de enfermagem. Método: Estudo transversal, descritivo-analítico, quantitativo, com 156 trabalhadores de enfermagem dos serviços públicos de saúde de um município do estado de Goiás, Brasil. Foram utilizados o Instrumento Brasileiro de Avaliação da Cultura Organizacional e um questionário sociodemográfico e de caracterização do trabalho. Os dados foram analisados no programa STATA. Resultados: Identificou-se que o sexo feminino foi significativo com as práticas de recompensa e treinamento (p=0,050). A categoria profissional de enfermagem esteve relacionada aos valores de profissionalismo competitivo, individualismo, satisfação e bem-estar (p=0,036 e p=0,041). A renda foi correlacionada com o profissionalismo cooperativo (p=0,010). Conclusão: É importante que os gestores das instituições de saúde promovam um ambiente de trabalho adequado, com a utilização de ferramentas capazes de avaliar as necessidades e habilidades dos participantes.
{"title":"Cultura organizacional dos serviços públicos de saúde na perspectiva dos profissionais de enfermagem","authors":"Ana Cláudia Lustosa Pereira, Luiz Almeida da Silva, Ludmila Grego Maia, Sérgio Valverde Marques dos Santos, Glilciane Morceli, A. Bueno, Renata Alessandra Evangelista, M. A. Barbosa","doi":"10.7322/abcshs.2021071.1808","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2021071.1808","url":null,"abstract":"Introdução: A cultura está presente em todos os ambientes, representa, em geral, os modos de pensar, agir, sentir, aprendidos e compartilhados por uma pluralidade de pessoas. Objetivo: Analisar os valores e práticas que caracterizam a cultura organizacional dos serviços de saúde da rede pública na perspectiva dos trabalhadores de enfermagem. Método: Estudo transversal, descritivo-analítico, quantitativo, com 156 trabalhadores de enfermagem dos serviços públicos de saúde de um município do estado de Goiás, Brasil. Foram utilizados o Instrumento Brasileiro de Avaliação da Cultura Organizacional e um questionário sociodemográfico e de caracterização do trabalho. Os dados foram analisados no programa STATA. Resultados: Identificou-se que o sexo feminino foi significativo com as práticas de recompensa e treinamento (p=0,050). A categoria profissional de enfermagem esteve relacionada aos valores de profissionalismo competitivo, individualismo, satisfação e bem-estar (p=0,036 e p=0,041). A renda foi correlacionada com o profissionalismo cooperativo (p=0,010). Conclusão: É importante que os gestores das instituições de saúde promovam um ambiente de trabalho adequado, com a utilização de ferramentas capazes de avaliar as necessidades e habilidades dos participantes.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71168617","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-15DOI: 10.7322/abcshs.2022082.2208
Ana Luiza Carvalho Sartoreli, C. H. Carvalho, E. Ferreira, Cláudia Maria Valete-Rosalino, C.O.S. Valete
Introdução: Crianças com COVID-19 podem ser assintomáticas ou podem ter apresentação clínica heterogênea. O objetivo desta série de casos foi relatar as manifestações clínicas da COVID-19 em crianças e adolescentes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) na cidade de São Carlos, Brasil, durante 2020 e 2021. Relatos: Os casos foram seis crianças com idade entre 3 meses e 13 anos, com COVID-19. Os dados foram coletados do prontuário eletrônico. Todos os casos foram contactantes domiciliares de algum caso de COVID-19. Dois casos se apresentaram como síndrome multissistêmica inflamatória (MIS-C), sendo um destes com icterícia e ascite. Um caso manifestou convulsão. Um caso necessitou de ventilação mecânica invasiva e dois casos apresentaram sintomas gastrointestinais. Não foi observado óbito entre os casos e o tempo de permanência na UTIP variou de 0 a 16 dias. Conclusão: Nos seis casos relatados, a COVID-19 revelou manifestações clínicas variadas, com rápida resolução e não foi observado óbito. É importante enfatizar que a história de contato com uma pessoa sintomática respiratória deveria guiar a suspeita de COVID-19 em crianças e indicar acompanhamento, uma vez que esta doença pode ser grave nesta população.
{"title":"Manifestações clínicas da COVID-19 em crianças e adolescentes admitidos para terapia intensiva na cidade de São Carlos: uma série de casos","authors":"Ana Luiza Carvalho Sartoreli, C. H. Carvalho, E. Ferreira, Cláudia Maria Valete-Rosalino, C.O.S. Valete","doi":"10.7322/abcshs.2022082.2208","DOIUrl":"https://doi.org/10.7322/abcshs.2022082.2208","url":null,"abstract":"Introdução: Crianças com COVID-19 podem ser assintomáticas ou podem ter apresentação clínica heterogênea. O objetivo desta série de casos foi relatar as manifestações clínicas da COVID-19 em crianças e adolescentes internados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) na cidade de São Carlos, Brasil, durante 2020 e 2021. Relatos: Os casos foram seis crianças com idade entre 3 meses e 13 anos, com COVID-19. Os dados foram coletados do prontuário eletrônico. Todos os casos foram contactantes domiciliares de algum caso de COVID-19. Dois casos se apresentaram como síndrome multissistêmica inflamatória (MIS-C), sendo um destes com icterícia e ascite. Um caso manifestou convulsão. Um caso necessitou de ventilação mecânica invasiva e dois casos apresentaram sintomas gastrointestinais. Não foi observado óbito entre os casos e o tempo de permanência na UTIP variou de 0 a 16 dias. Conclusão: Nos seis casos relatados, a COVID-19 revelou manifestações clínicas variadas, com rápida resolução e não foi observado óbito. É importante enfatizar que a história de contato com uma pessoa sintomática respiratória deveria guiar a suspeita de COVID-19 em crianças e indicar acompanhamento, uma vez que esta doença pode ser grave nesta população.","PeriodicalId":30632,"journal":{"name":"ABCS Health Sciences","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42096693","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}