Denise Guerra Wingerter, Bárbara Suellen Fonseca Braga, Camila Dayze Pereira Santos, Danyllo do Nascimento Silva Junior, Ewerton William Gomes Brito, Clélia de Oliveira Lyra, Luana Kelle Batista Moura, I. Barbosa
Introdução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados Web of Science, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do software HistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maior.
{"title":"pessoa idosa na Atenção Primária à Saúde","authors":"Denise Guerra Wingerter, Bárbara Suellen Fonseca Braga, Camila Dayze Pereira Santos, Danyllo do Nascimento Silva Junior, Ewerton William Gomes Brito, Clélia de Oliveira Lyra, Luana Kelle Batista Moura, I. Barbosa","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2452","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2452","url":null,"abstract":"Introdução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados Web of Science, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do software HistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maior.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49621381","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Taiane do Socorro Silva Natividade, Michelle Amaral Gehrke, Paola dos Santos Dias, Paula Yasmin Camilo Coelho, Patrícia Oliveira Bezerra, Ana Carla Carvalho de Magalhães, Napoleão Braun Guimarães
Introdução: As tecnologias da informação modernizaram diversos ramos de atuação humana, inclusive a medicina. Nesse contexto, surge a telemedicina como um avanço das tecnologias de comunicação aplicadas nessa área. No Brasil, o Telessaúde é uma ferramenta da telemedicina a serviço da saúde pública e funciona com o propósito de elevar a resolubilidade da Atenção Primária à Saúde (APS). No Pará, Norte do Brasil, o núcleo Telessaúde presta assistência aos 144 municípios do estado. Objetivo: Avaliar a resolubilidade dos casos enviados por teleconsultorias e a satisfação dos profissionais solicitantes no Telessaúde Redes Núcleo Pará, de 2015 a 2019. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e quantitativo de série histórica, no qual se consultou a plataforma Telessaúde para verificação dos dados sobre resolubilidade, satisfação profissional e status de utilização do serviço, com base em perguntas geradas automaticamente na plataforma. Resultados: Verificou-se que a resolubilidade variou ao longo dos anos com 45,6 a 70% de referenciamentos evitados, demonstrando-se relativamente pouco variável. Já a satisfação dos profissionais usuários demonstrou-se elevada, variando de 77,9 a 95,45%, estando os solicitantes majoritariamente “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o serviço. Conclusões: Os dados sugerem a relevância do programa no que tange ao apoio à APS, com efeitos diversos na saúde pública.
{"title":"Avaliação da satisfação e resolubilidade da plataforma telessaúde redes no estado do Pará, Brasil","authors":"Taiane do Socorro Silva Natividade, Michelle Amaral Gehrke, Paola dos Santos Dias, Paula Yasmin Camilo Coelho, Patrícia Oliveira Bezerra, Ana Carla Carvalho de Magalhães, Napoleão Braun Guimarães","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2411","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2411","url":null,"abstract":"Introdução: As tecnologias da informação modernizaram diversos ramos de atuação humana, inclusive a medicina. Nesse contexto, surge a telemedicina como um avanço das tecnologias de comunicação aplicadas nessa área. No Brasil, o Telessaúde é uma ferramenta da telemedicina a serviço da saúde pública e funciona com o propósito de elevar a resolubilidade da Atenção Primária à Saúde (APS). No Pará, Norte do Brasil, o núcleo Telessaúde presta assistência aos 144 municípios do estado. Objetivo: Avaliar a resolubilidade dos casos enviados por teleconsultorias e a satisfação dos profissionais solicitantes no Telessaúde Redes Núcleo Pará, de 2015 a 2019. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e quantitativo de série histórica, no qual se consultou a plataforma Telessaúde para verificação dos dados sobre resolubilidade, satisfação profissional e status de utilização do serviço, com base em perguntas geradas automaticamente na plataforma. Resultados: Verificou-se que a resolubilidade variou ao longo dos anos com 45,6 a 70% de referenciamentos evitados, demonstrando-se relativamente pouco variável. Já a satisfação dos profissionais usuários demonstrou-se elevada, variando de 77,9 a 95,45%, estando os solicitantes majoritariamente “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o serviço. Conclusões: Os dados sugerem a relevância do programa no que tange ao apoio à APS, com efeitos diversos na saúde pública.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46521250","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Waldemir de Albuquerque Costa, Natalia de Campos Carvalho, Pedro Alexandre Barreto Coelho
Introdução: A automedicação para COVID-19 é considerada um problema emergente e que reflete o momento de infodemia e de crescimento da doença no Brasil. Nesse sentido, a Atenção Primária à Saúde, em que ocorre a maior parte do acesso dos casos leves e moderados de COVID-19, tem-se mostrado um lugar privilegiado para a abordagem de pacientes em uso irracional desses medicamentos. Objetivo: Discutir questões sobre a automedicação voltada para a COVID-19, abordando particularidades do processo de trabalho do médico de família e comunidade (MFC) e as perspectivas para esses profissionais num cenário de grandes tensões político-sanitárias. Métodos: Trata-se de um ensaio teórico que se baseia nas premissas do uso racional de medicamentos (URM) e da medicina baseada em evidências para sintetizar uma proposta de atuação de MFC à luz dos principais documentos e normativas produzidas sobre o tratamento da COVID-19 no país. Resultados: Por meio do referencial teórico, são apresentadas duas estratégias principais para a abordagem dos casos de automedicação para COVID-19: uma do ponto de vista individual, que envolve a desprescrição desses medicamentos mediante um entendimento acordado entre o MFC e o paciente; e uma de cunho sistêmico, ligada ao combate à venda irregular de medicamentos voltados para a COVID-19 no território de atuação desse profissional. Conclusões: As disputas políticas em torno da pandemia ainda continuam vivas e devem persistir por longa data no Brasil. Cabe aos profissionais de saúde e à sociedade como um todo defender o URM e combater a utilização de medicamentos desnecessários, inefetivos, inseguros ou potencialmente inadequados no contexto da COVID-19, protegendo assim a vida e o bom uso dos recursos da população.
{"title":"Abordagem da automedicação contra COVID-19 pelo Médico de Família e Comunidade","authors":"Waldemir de Albuquerque Costa, Natalia de Campos Carvalho, Pedro Alexandre Barreto Coelho","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2880","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2880","url":null,"abstract":"Introdução: A automedicação para COVID-19 é considerada um problema emergente e que reflete o momento de infodemia e de crescimento da doença no Brasil. Nesse sentido, a Atenção Primária à Saúde, em que ocorre a maior parte do acesso dos casos leves e moderados de COVID-19, tem-se mostrado um lugar privilegiado para a abordagem de pacientes em uso irracional desses medicamentos. Objetivo: Discutir questões sobre a automedicação voltada para a COVID-19, abordando particularidades do processo de trabalho do médico de família e comunidade (MFC) e as perspectivas para esses profissionais num cenário de grandes tensões político-sanitárias. Métodos: Trata-se de um ensaio teórico que se baseia nas premissas do uso racional de medicamentos (URM) e da medicina baseada em evidências para sintetizar uma proposta de atuação de MFC à luz dos principais documentos e normativas produzidas sobre o tratamento da COVID-19 no país. Resultados: Por meio do referencial teórico, são apresentadas duas estratégias principais para a abordagem dos casos de automedicação para COVID-19: uma do ponto de vista individual, que envolve a desprescrição desses medicamentos mediante um entendimento acordado entre o MFC e o paciente; e uma de cunho sistêmico, ligada ao combate à venda irregular de medicamentos voltados para a COVID-19 no território de atuação desse profissional. Conclusões: As disputas políticas em torno da pandemia ainda continuam vivas e devem persistir por longa data no Brasil. Cabe aos profissionais de saúde e à sociedade como um todo defender o URM e combater a utilização de medicamentos desnecessários, inefetivos, inseguros ou potencialmente inadequados no contexto da COVID-19, protegendo assim a vida e o bom uso dos recursos da população.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43806581","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O Programa Mais Médicos (PMM) surge da necessidade de efetivar o direito universal de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e de tornar mais equitativa a assistência médica no Brasil. Objetivo: O estudo analisou o cenário de implantação do Programa Mais Médicos (PMM) nos 78 municípios do estado do Espírito Santo (ES) no primeiro ciclo do programa, de 2013 a 2016. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com base em dados secundários coletados da Secretaria de Estado da Saúde; do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; e do Instituto Jones dos Santos Neves. Os municípios do Espírito Santo foram agrupados por portes populacionais, sendo a unidade de análise correspondente ao agregado populacional e ao espaço geográfico de cada município. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: Os resultados deste estudo demonstraram que a implantação do PMM no Espírito Santo contribuiu para o fortalecimento da atenção primária, proporcionando o aumento e a fixação dos profissionais médicos em municípios tanto de pequeno quanto de maior porte populacional. No entanto, também se evidenciou que desigualdades geográficas verticais permaneceram durante a implantação do PMM entre municípios de porte populacional diferente. Conclusões: Ressalta-se a necessidade da gestão dos serviços da atenção primária na busca por um Sistema Único de Saúde resolutivo e equânime, independentemente do porte populacional.
引言:Mais Médicos计划(PMM)产生于实施统一卫生系统(SUS)普及权的需要,并使巴西的医疗保健更加公平。目的:本研究分析了2013年至2016年圣埃斯皮里托州78个市镇实施Mais Médicos计划的第一个周期的情况。方法:这是一项定量研究,基于从国家卫生秘书处收集的二次数据进行;国家卫生机构登记处;巴西地理和统计研究所;以及Jones dos Santos Neves研究所。圣埃斯皮里托市按人口规模进行分组,分析单位与每个市的人口总数和地理空间相对应。使用描述性和推断统计学对数据进行分析。结果:这项研究的结果表明,在圣埃斯皮里托实施PMM有助于加强初级保健,在人口较少和较多的城市增加和固定医疗专业人员。然而,也有证据表明,在实施PMM期间,不同人口规模的市镇之间仍然存在纵向地理不平等。结论:我们强调需要管理初级保健服务,以寻求一个坚定和公平的统一卫生系统,无论人口规模如何。
{"title":"Desigualdades geográficas na implantação do Programa Mais Médicos em um estado brasileiro","authors":"Priscila Lube Moraes, Tatiana Breder Emerich, Adauto Emmerich Oliveira, Edson Theodoro dos Santos Neto","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2765","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2765","url":null,"abstract":"Introdução: O Programa Mais Médicos (PMM) surge da necessidade de efetivar o direito universal de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e de tornar mais equitativa a assistência médica no Brasil. Objetivo: O estudo analisou o cenário de implantação do Programa Mais Médicos (PMM) nos 78 municípios do estado do Espírito Santo (ES) no primeiro ciclo do programa, de 2013 a 2016. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, realizado com base em dados secundários coletados da Secretaria de Estado da Saúde; do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; e do Instituto Jones dos Santos Neves. Os municípios do Espírito Santo foram agrupados por portes populacionais, sendo a unidade de análise correspondente ao agregado populacional e ao espaço geográfico de cada município. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: Os resultados deste estudo demonstraram que a implantação do PMM no Espírito Santo contribuiu para o fortalecimento da atenção primária, proporcionando o aumento e a fixação dos profissionais médicos em municípios tanto de pequeno quanto de maior porte populacional. No entanto, também se evidenciou que desigualdades geográficas verticais permaneceram durante a implantação do PMM entre municípios de porte populacional diferente. Conclusões: Ressalta-se a necessidade da gestão dos serviços da atenção primária na busca por um Sistema Único de Saúde resolutivo e equânime, independentemente do porte populacional.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46613103","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Milena Serenini Bernardes, Janaína de Cássia Souza Cruz, R. Bernardes, M. H. D. Santos, A. Silva, M. Toloni
Introdução: Estima-se que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus agravos sejam responsáveis por aproximadamente 70% das mortes no mundo. A falta de prevenção e de gerenciamento adequado dessas patologias acaba demandando assistência médica de custos crescentes, em função da permanente incorporação tecnológica. No que diz respeito à saúde do trabalhador, o aumento da prevalência dos casos de DCNT pode resultar em absenteísmo e invalidez e repercutir na qualidade do trabalho ofertado. Objetivo: Avaliar a presença dos fatores de risco para DCNT em agentes comunitários de saúde (ACS). Métodos: Trata-se de estudo transversal desenvolvido em município do estado de Minas Gerais. Foram entrevistados 139 ACS, que responderam a um questionário com perguntas fechadas e pré-categorizadas. Foram aferidos a circunferência da cintura, o peso e a estatura, e foram calculados o índice de massa corporal (IMC), o índice de conicidade e a relação cintura/estatura. Resultados: O excesso de peso esteve presente em 56,1% dos entrevistados, dos quais 30,2% eram obesos. Ademais, 51,8% dos ACS foram classificados como sedentários, e 14,4% relataram ser fumantes. O risco elevado de desenvolver doença cardiovascular foi observado em 27,27% dos ACS do sexo masculino e em 57,81% dos do sexo feminino. O consumo de pelo menos um alimento ultraprocessado foi relatado por 53,9% dos ACS, e observou-se associação positiva entre o consumo desses alimentos com o estado nutricional (p=0,032). Conclusões: Os resultados mostram significativa prevalência de fatores de risco de DCNT entre os ACS. Considerando-se o impacto dessas doenças para a saúde e a qualidade do trabalho, é fundamental que a vigilância e a prevenção dos fatores de risco estejam presentes na programação de saúde dos municípios.
{"title":"Fatores de risco para doenças crônicas em agentes comunitários de saúde de um município do interior de Minas Gerais, Brasil","authors":"Milena Serenini Bernardes, Janaína de Cássia Souza Cruz, R. Bernardes, M. H. D. Santos, A. Silva, M. Toloni","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2661","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2661","url":null,"abstract":"Introdução: Estima-se que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e seus agravos sejam responsáveis por aproximadamente 70% das mortes no mundo. A falta de prevenção e de gerenciamento adequado dessas patologias acaba demandando assistência médica de custos crescentes, em função da permanente incorporação tecnológica. No que diz respeito à saúde do trabalhador, o aumento da prevalência dos casos de DCNT pode resultar em absenteísmo e invalidez e repercutir na qualidade do trabalho ofertado. Objetivo: Avaliar a presença dos fatores de risco para DCNT em agentes comunitários de saúde (ACS). Métodos: Trata-se de estudo transversal desenvolvido em município do estado de Minas Gerais. Foram entrevistados 139 ACS, que responderam a um questionário com perguntas fechadas e pré-categorizadas. Foram aferidos a circunferência da cintura, o peso e a estatura, e foram calculados o índice de massa corporal (IMC), o índice de conicidade e a relação cintura/estatura. Resultados: O excesso de peso esteve presente em 56,1% dos entrevistados, dos quais 30,2% eram obesos. Ademais, 51,8% dos ACS foram classificados como sedentários, e 14,4% relataram ser fumantes. O risco elevado de desenvolver doença cardiovascular foi observado em 27,27% dos ACS do sexo masculino e em 57,81% dos do sexo feminino. O consumo de pelo menos um alimento ultraprocessado foi relatado por 53,9% dos ACS, e observou-se associação positiva entre o consumo desses alimentos com o estado nutricional (p=0,032). Conclusões: Os resultados mostram significativa prevalência de fatores de risco de DCNT entre os ACS. Considerando-se o impacto dessas doenças para a saúde e a qualidade do trabalho, é fundamental que a vigilância e a prevenção dos fatores de risco estejam presentes na programação de saúde dos municípios.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44809370","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A hipertensão arterial infantil vem recebendo atenção especial dos pediatras, pois o aumento da pressão arterial na infância contribui para o início precoce da hipertensão arterial essencial na idade adulta e para a mortalidade por doenças cardiovasculares. As medidas antropométricas têm sido úteis para o diagnóstico de sobrepeso e obesidade na infância, e tais condições são consideradas de risco para hipertensão arterial na idade adulta. Quanto mais precoce a identificação desses fatores de risco, seja no ambiente escolar, seja nos serviços de saúde, mais ações preventivas poderão ser desenvolvidas para minimizar tal problemática. Objetivo: Identificar a incidência de pressão arterial elevada e sua associação com medidas antropométricas em escolares do ensino fundamental. Métodos: Estudo longitudinal com 1.116 escolares; destes, 133 participaram de três avaliações no período de 2017 a 2019. As informações demográficas, as medidas antropométricas (peso, altura, circunferência abdominal, índice de massa corporal) e as pressóricas (sistólica e diastólica ajustadas de acordo com os parâmetros do Centro de Controle e Prevenção de Doenças para sexo e idade) foram registradas em formulário. A associação das variáveis com a pressão arterial elevada foi analisada por meio da regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância. Resultados: Dos estudantes, 51,6% eram meninos com, em média, 7,9 anos, e 45,4% tinham pressão arterial elevada conforme os critérios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Entre os que apresentaram circunferência abdominal elevada, 19,4% evoluíram de pressão sistólica normal para elevada e 35,5% de pressão diastólica normal para elevada ao longo dos três anos de acompanhamento. Nos escolares com sobrepeso ou obesidade, a pressão sistólica normal evoluiu para elevada em 20,7 e 21,2%, respectivamente, e a pressão diastólica normal evoluiu para elevada em 24,1 e 42,4%, respectivamente. Os escolares com circunferência abdominal (risco relativo – RR 1,51; intervalo de confiança – IC95% 1,20–1,91; RR 1,58; IC95% 1,25–2,00), peso (RR 1,37; IC95% 1,08–1,74; RR 1,34; IC95% 1,05–1,71) e índice de massa corporal elevado (RR 1,51; IC95% 1,21–1,87; RR 1,50; IC95% 1,20–1,88) apresentaram maior risco para hipertensão sistólica e diastólica, respectivamente. Conclusão: A circunferência abdominal, o peso e o índice de massa corporal estiveram associados com o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica nos escolares, e o risco foi maior entre os que tinham circunferência abdominal aumentada.
{"title":"Determinantes antropométricos da pressão arterial elevada em escolares do ensino fundamental","authors":"Laiza Santos Pimentel Haddad, Kiscila Araújo Fernandes, Guilherme Burini Lopes, Francielle Bosi Rodrigues Veloso, Sheila Cristina Caniçali, Wanêssa Lacerda Poton","doi":"10.5712/rbmfc16(43)2779","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2779","url":null,"abstract":"Introdução: A hipertensão arterial infantil vem recebendo atenção especial dos pediatras, pois o aumento da pressão arterial na infância contribui para o início precoce da hipertensão arterial essencial na idade adulta e para a mortalidade por doenças cardiovasculares. As medidas antropométricas têm sido úteis para o diagnóstico de sobrepeso e obesidade na infância, e tais condições são consideradas de risco para hipertensão arterial na idade adulta. Quanto mais precoce a identificação desses fatores de risco, seja no ambiente escolar, seja nos serviços de saúde, mais ações preventivas poderão ser desenvolvidas para minimizar tal problemática. Objetivo: Identificar a incidência de pressão arterial elevada e sua associação com medidas antropométricas em escolares do ensino fundamental. Métodos: Estudo longitudinal com 1.116 escolares; destes, 133 participaram de três avaliações no período de 2017 a 2019. As informações demográficas, as medidas antropométricas (peso, altura, circunferência abdominal, índice de massa corporal) e as pressóricas (sistólica e diastólica ajustadas de acordo com os parâmetros do Centro de Controle e Prevenção de Doenças para sexo e idade) foram registradas em formulário. A associação das variáveis com a pressão arterial elevada foi analisada por meio da regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância. Resultados: Dos estudantes, 51,6% eram meninos com, em média, 7,9 anos, e 45,4% tinham pressão arterial elevada conforme os critérios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Entre os que apresentaram circunferência abdominal elevada, 19,4% evoluíram de pressão sistólica normal para elevada e 35,5% de pressão diastólica normal para elevada ao longo dos três anos de acompanhamento. Nos escolares com sobrepeso ou obesidade, a pressão sistólica normal evoluiu para elevada em 20,7 e 21,2%, respectivamente, e a pressão diastólica normal evoluiu para elevada em 24,1 e 42,4%, respectivamente. Os escolares com circunferência abdominal (risco relativo – RR 1,51; intervalo de confiança – IC95% 1,20–1,91; RR 1,58; IC95% 1,25–2,00), peso (RR 1,37; IC95% 1,08–1,74; RR 1,34; IC95% 1,05–1,71) e índice de massa corporal elevado (RR 1,51; IC95% 1,21–1,87; RR 1,50; IC95% 1,20–1,88) apresentaram maior risco para hipertensão sistólica e diastólica, respectivamente. Conclusão: A circunferência abdominal, o peso e o índice de massa corporal estiveram associados com o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica nos escolares, e o risco foi maior entre os que tinham circunferência abdominal aumentada.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45693938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi
No ano comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da Medicina de Família e Comunidade (MFC) como especialidade no Brasil, este artigo, na forma de entrevistas, traz visões e percepções sobre os programas de residência em MFC e a participação da especialidade na graduação, na pesquisa na gestão em saúde. Os entrevistados e entrevistadas, aqui, estão representando o passado, o presente e o futuro da MFC e da SBMFC[1]. São profissionais que se relacionam com sua história nestes 40/45 anos, considerando algumas de suas funções na MFC e da SBMFC nesse período. Suas relações com a MFC e a SBMFC podem ser lidas no Editorial desta edição comemorativa. Neste bloco, respondem a perguntas que abrangem os desafios enfrentados, os avanços e as perspectivas da MFC e da SBMFC no fortalecimento e na qualificação da Atenção Primária e do Sistema de Saúde como um todo.
{"title":"45 anos de Medicina de Família e Comunidade e 40 anos da Sociedade Brasileira de Família e Comunidade","authors":"Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi","doi":"10.5712/rbmfc16(1)3244","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(1)3244","url":null,"abstract":"No ano comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da Medicina de Família e Comunidade (MFC) como especialidade no Brasil, este artigo, na forma de entrevistas, traz visões e percepções sobre os programas de residência em MFC e a participação da especialidade na graduação, na pesquisa na gestão em saúde. Os entrevistados e entrevistadas, aqui, estão representando o passado, o presente e o futuro da MFC e da SBMFC[1]. São profissionais que se relacionam com sua história nestes 40/45 anos, considerando algumas de suas funções na MFC e da SBMFC nesse período. Suas relações com a MFC e a SBMFC podem ser lidas no Editorial desta edição comemorativa. Neste bloco, respondem a perguntas que abrangem os desafios enfrentados, os avanços e as perspectivas da MFC e da SBMFC no fortalecimento e na qualificação da Atenção Primária e do Sistema de Saúde como um todo.\u0000 ","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41682259","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Em 2009, o Ministério da Saúde lança e a publicação Saúde da Família: um retrato , no contexto das comemorações dos 20 anos do SUS. As fotos que compõem esta publicação registram os caminhos da Estratégia Saúde da Família e da própria Medicina de Família e Comunidade. São acompanhadas da poesia de Célio Pedreira, um poeta, Médico de Família e Comunidade no Tocantins à época. Por vários e diferentes motivos, essas fotos e essa poesia são importantes de registrar nos dias de hoje, após 11 anos, e no contexto das comemorações dos 40 anos da SBMFC e 45 anos da especialidade no Brasil
{"title":"Poesia","authors":"R. Pedreira","doi":"10.5712/rbmfc16(1)3284","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(1)3284","url":null,"abstract":"Em 2009, o Ministério da Saúde lança e a publicação Saúde da Família: um retrato , no contexto das comemorações dos 20 anos do SUS. As fotos que compõem esta publicação registram os caminhos da Estratégia Saúde da Família e da própria Medicina de Família e Comunidade. São acompanhadas da poesia de Célio Pedreira, um poeta, Médico de Família e Comunidade no Tocantins à época. Por vários e diferentes motivos, essas fotos e essa poesia são importantes de registrar nos dias de hoje, após 11 anos, e no contexto das comemorações dos 40 anos da SBMFC e 45 anos da especialidade no Brasil","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42663036","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi
Neste ano de 2021, comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da especialidade no Brasil desde os primeiros programas de residência médica na área, lançamos este número especial da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC). Ele está composto por três entrevistas, trazendo a visão de pessoas que, de alguma forma, representam o passado, o presente e o futuro da especialidade. Naturalmente haveria muitas e muitos médicas/médicos de Família e Comunidade para consultarmos, mas seria impossível colocar a todas e todos neste espaço. Nossos convidados e convidadas estão listados e apresentados ao fim deste editorial.
{"title":"Medicina de Família e Comunidade e Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade","authors":"Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi","doi":"10.5712/rbmfc16(1)3261","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(1)3261","url":null,"abstract":"Neste ano de 2021, comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da especialidade no Brasil desde os primeiros programas de residência médica na área, lançamos este número especial da Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (RBMFC). Ele está composto por três entrevistas, trazendo a visão de pessoas que, de alguma forma, representam o passado, o presente e o futuro da especialidade. Naturalmente haveria muitas e muitos médicas/médicos de Família e Comunidade para consultarmos, mas seria impossível colocar a todas e todos neste espaço. Nossos convidados e convidadas estão listados e apresentados ao fim deste editorial.","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46069979","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi
No ano comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da Medicina de Família e Comunidade (MFC) como especialidade no Brasil, este artigo, na forma de entrevistas, traz visões e percepções sobre os programas de residência em MFC e a participação da especialidade na graduação, na pesquisa no e na gestão em saúde. Os entrevistados e entrevistadas, aqui, estão representando o passado, o presente e o futuro da MFC e da SBMFC[1]. São profissionais que se relacionam com sua história nestes 40/45 anos, considerando algumas de suas funções na MFC e na SBMFC nesse período. Suas relações com a MFC e a SBMFC podem ser lidas no Editorial desta edição comemorativa. Nas entrevistas, são explorados aspectos relacionados aos desafios, aos avanços e às perspectivas da MFC e da SBMFC no processo da qualificação do ensino, do aumento do número de especialistas e do incremento da pesquisa e da qualificação da gestão no campo da MFC e da Atenção Primária à Saúde (APS).
{"title":"Formação, Ensino e Pesquisa na Medicina de Família e Comunidade e na Atenção Primária à Saúde no Brasil","authors":"Maria Inez Padula Anderson, Leonardo Cançado Monteiro Savassi","doi":"10.5712/rbmfc16(1)3249","DOIUrl":"https://doi.org/10.5712/rbmfc16(1)3249","url":null,"abstract":"No ano comemorativo dos 40 anos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) e dos 45 anos da Medicina de Família e Comunidade (MFC) como especialidade no Brasil, este artigo, na forma de entrevistas, traz visões e percepções sobre os programas de residência em MFC e a participação da especialidade na graduação, na pesquisa no e na gestão em saúde. Os entrevistados e entrevistadas, aqui, estão representando o passado, o presente e o futuro da MFC e da SBMFC[1]. São profissionais que se relacionam com sua história nestes 40/45 anos, considerando algumas de suas funções na MFC e na SBMFC nesse período. Suas relações com a MFC e a SBMFC podem ser lidas no Editorial desta edição comemorativa. Nas entrevistas, são explorados aspectos relacionados aos desafios, aos avanços e às perspectivas da MFC e da SBMFC no processo da qualificação do ensino, do aumento do número de especialistas e do incremento da pesquisa e da qualificação da gestão no campo da MFC e da Atenção Primária à Saúde (APS).","PeriodicalId":33700,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42380501","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}