Pub Date : 2022-09-14DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i2.212
Antônio Elielson Sousa da Rocha, Edgar Lobato Afonso
Uma nova espécie de Orchidaceae, Eltroplectris guimaraesii Rocha, A.E.S. & Afonso, E.A.L., coletada em área de várzea no município de Jacareacanga, Estado do Pará, Brasil, é descrita e ilustrada e sua morfologia é comparada com espécies relacionadas.
{"title":"Eltroplectris guimaraesii (Spiranthinae, Orchidoideae, Orchidaceae), nova espécie para a Amazônia brasileira","authors":"Antônio Elielson Sousa da Rocha, Edgar Lobato Afonso","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i2.212","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i2.212","url":null,"abstract":"Uma nova espécie de Orchidaceae, Eltroplectris guimaraesii Rocha, A.E.S. & Afonso, E.A.L., coletada em área de várzea no município de Jacareacanga, Estado do Pará, Brasil, é descrita e ilustrada e sua morfologia é comparada com espécies relacionadas.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90348023","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.334
A. Duarte, Cynthia de Oliveira, E. Castro, Sílvio Ramos
Elementos terras raras (ETR) são utilizados pela indústria tecnológica e compõem fertilizantes fosfatados, cujas exploração e utilização em grande escala podem resultar em aumento de contaminação destes elementos no ambiente. Sabe-se que Pistia stratiotes L. é uma macrófita eficiente na acumulação de poluentes. O objetivo do presente artigo foi avaliar o efeito das concentrações de ETR (isolados e mistura) sobre características morfoanatômicas, nutricionais, trocas gasosas e pigmentos fotossintetizantes de Pistia stratiotes. Foram avaliados as trocas gasosas (equipamento analisador de fotossíntese - IRGA), o teor de clorofila (equipamento medidor de clorofila - SPAD), a anatomia de raízes e folhas, o teor de nutrientes e a massa seca, conforme metodologia descrita. Houve redução do crescimento das plantas no sistema radicular nos tratamentos com mistura de ETR e lantânio (La). Notou-se aumento na transpiração para a manutenção do fluxo, compensando a perda de condutividade e permitindo a chegada de nutrientes até a parte aérea. A coifa alongou-se nos tratamentos de La para proteção da região meristemática. A absorção de alguns nutrientes reduziu, em virtude da redução do sistema radicular. As barreiras foram espessadas nos tratamentos com cério (Ce). Essas modificações ocorreram evitando que os ETR fossem absorvidos, transportados e causassem algum efeito negativo no vegetal.
{"title":"Elementos terras raras nas características anatômicas, nutricionais e fotossintéticas de Pistia stratiotes","authors":"A. Duarte, Cynthia de Oliveira, E. Castro, Sílvio Ramos","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.334","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.334","url":null,"abstract":"Elementos terras raras (ETR) são utilizados pela indústria tecnológica e compõem fertilizantes fosfatados, cujas exploração e utilização em grande escala podem resultar em aumento de contaminação destes elementos no ambiente. Sabe-se que Pistia stratiotes L. é uma macrófita eficiente na acumulação de poluentes. O objetivo do presente artigo foi avaliar o efeito das concentrações de ETR (isolados e mistura) sobre características morfoanatômicas, nutricionais, trocas gasosas e pigmentos fotossintetizantes de Pistia stratiotes. Foram avaliados as trocas gasosas (equipamento analisador de fotossíntese - IRGA), o teor de clorofila (equipamento medidor de clorofila - SPAD), a anatomia de raízes e folhas, o teor de nutrientes e a massa seca, conforme metodologia descrita. Houve redução do crescimento das plantas no sistema radicular nos tratamentos com mistura de ETR e lantânio (La). Notou-se aumento na transpiração para a manutenção do fluxo, compensando a perda de condutividade e permitindo a chegada de nutrientes até a parte aérea. A coifa alongou-se nos tratamentos de La para proteção da região meristemática. A absorção de alguns nutrientes reduziu, em virtude da redução do sistema radicular. As barreiras foram espessadas nos tratamentos com cério (Ce). Essas modificações ocorreram evitando que os ETR fossem absorvidos, transportados e causassem algum efeito negativo no vegetal.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81198255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.396
A. Rosado, Maria Conceição de Souza
Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre a flora do estado do Paraná, foi realizado um inventário florístico de Sapindaceae, família que, apesar de sua elevada riqueza florística, ainda é pouco conhecida no estado. A obtenção do material de estudo foi realizada por meio de coletas e de coleções de herbários. Foram reconhecidos 61 espécies, 12 gêneros, seis tribos e duas subfamílias. A maior riqueza florística ocorreu para Sapindoideae, com 60 espécies; para a tribo Paullinieae, com 42 espécies; para o gênero Serjania, com 24 espécies. Houve predominância de gêneros de espécies trepadeiras, todos circunscritos à tribo Paullinieae. Novas ocorrências para o estado do Paraná e para a região Sul do Brasil foram para Paullinia caloptera, Serjania perulacea e S. pinnatifolia. Três espécies encontraram-se em listas de espécies ameaçadas de extinção: Cardiospermum corindum, Serjania hatschbachii e Talisia angustifolia. Onze espécies foram consideradas raras, pois tiveram de um a três exemplares registrados em herbários. Os resultados obtidos sobre número de gêneros e espécies, novas ocorrências e raridades poderão ser utilizados para a elaboração de listas de espécies da flora ameaçadas de extinção, de mapas de distribuição geográfica e para a demarcação de áreas para conservação.Resumo: Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre a flora do estado do Paraná, foi realizado um inventário florístico de Sapindaceae, família que, apesar de sua elevada riqueza florística, ainda é pouco conhecida no estado. A obtenção do material de estudo foi realizada por meio de coletas e de coleções de herbários. Foram reconhecidos 61 espécies, 12 gêneros, seis tribos e duas subfamílias. A maior riqueza florística ocorreu para Sapindoideae, com 60 espécies; para a tribo Paullinieae, com 42 espécies; para o gênero Serjania, com 24 espécies. Houve predominância de gêneros de espécies trepadeiras, todos circunscritos à tribo Paullinieae. Novas ocorrências para o estado do Paraná e para a região Sul do Brasil foram para Paullinia caloptera, Serjania perulacea e S. pinnatifolia. Três espécies encontraram-se em listas de espécies ameaçadas de extinção: Cardiospermum corindum, Serjania hatschbachii e Talisia angustifolia. Onze espécies foram consideradas raras, pois tiveram de um a três exemplares registrados em herbários. Os resultados obtidos sobre número de gêneros e espécies, novas ocorrências e raridades poderão ser utilizados para a elaboração de listas de espécies da flora ameaçadas de extinção, de mapas de distribuição geográfica e para a demarcação de áreas para conservação.
{"title":"Lista de espécies de Sapindaceae para o estado do Paraná, Brasil","authors":"A. Rosado, Maria Conceição de Souza","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.396","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.396","url":null,"abstract":"Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre a flora do estado do Paraná, foi realizado um inventário florístico de Sapindaceae, família que, apesar de sua elevada riqueza florística, ainda é pouco conhecida no estado. A obtenção do material de estudo foi realizada por meio de coletas e de coleções de herbários. Foram reconhecidos 61 espécies, 12 gêneros, seis tribos e duas subfamílias. A maior riqueza florística ocorreu para Sapindoideae, com 60 espécies; para a tribo Paullinieae, com 42 espécies; para o gênero Serjania, com 24 espécies. Houve predominância de gêneros de espécies trepadeiras, todos circunscritos à tribo Paullinieae. Novas ocorrências para o estado do Paraná e para a região Sul do Brasil foram para Paullinia caloptera, Serjania perulacea e S. pinnatifolia. Três espécies encontraram-se em listas de espécies ameaçadas de extinção: Cardiospermum corindum, Serjania hatschbachii e Talisia angustifolia. Onze espécies foram consideradas raras, pois tiveram de um a três exemplares registrados em herbários. Os resultados obtidos sobre número de gêneros e espécies, novas ocorrências e raridades poderão ser utilizados para a elaboração de listas de espécies da flora ameaçadas de extinção, de mapas de distribuição geográfica e para a demarcação de áreas para conservação.Resumo: Com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre a flora do estado do Paraná, foi realizado um inventário florístico de Sapindaceae, família que, apesar de sua elevada riqueza florística, ainda é pouco conhecida no estado. A obtenção do material de estudo foi realizada por meio de coletas e de coleções de herbários. Foram reconhecidos 61 espécies, 12 gêneros, seis tribos e duas subfamílias. A maior riqueza florística ocorreu para Sapindoideae, com 60 espécies; para a tribo Paullinieae, com 42 espécies; para o gênero Serjania, com 24 espécies. Houve predominância de gêneros de espécies trepadeiras, todos circunscritos à tribo Paullinieae. Novas ocorrências para o estado do Paraná e para a região Sul do Brasil foram para Paullinia caloptera, Serjania perulacea e S. pinnatifolia. Três espécies encontraram-se em listas de espécies ameaçadas de extinção: Cardiospermum corindum, Serjania hatschbachii e Talisia angustifolia. Onze espécies foram consideradas raras, pois tiveram de um a três exemplares registrados em herbários. Os resultados obtidos sobre número de gêneros e espécies, novas ocorrências e raridades poderão ser utilizados para a elaboração de listas de espécies da flora ameaçadas de extinção, de mapas de distribuição geográfica e para a demarcação de áreas para conservação.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87081378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.833
A. Bertassoni, M. D. O. Novaes, F. Rodrigues
A ordem Pilosa integra preguiças e tamanduás, sendo os últimos pertencentes à subordem Vermilingua. Dentro desta, a família Myrmecophagidae é representada no Brasil pelo tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e pelo tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla). Ambas as espécies têm como características a ausência de dentes e a morfologia do crânio bastante alongada e conspícua. O objetivo deste estudo é disponibilizar as informações relacionadas aos gêneros Myrmecophaga e Tamandua, com enfoque na distribuição confirmada para a Bacia do Alto Paraguai e a planície pantaneira. As informações tratam sobre a morfologia, a distribuição geográfica, os tipos de habitat no qual ocorrem, o período de atividade, a alimentação, a biologia reprodutiva, as ameaças, os projetos de conservação e as técnicas utilizadas para se estudar as espécies. M. tridactyla é uma das espécies mais estudadas dentro da superordem Xenarthra, porém os estudos estão limitados a algumas regiões. Já para T. tetradactyla, informações de história natural (dinâmica populacional, reprodução, utilização de recursos, entre outras) são praticamente inexistentes. Assim, há lacunas de conhecimentos básicos para ambas as espécies. Estudos de levantamentos bibliográficos configuram-se como um passo importante para avançar e melhorar o estado da arte de conhecimentos sobre as espécies.
{"title":"Tamanduás (Vermilingua, Pilosa) da Bacia do Alto Paraguai: uma revisão do conhecimento do planalto à planície pantaneira","authors":"A. Bertassoni, M. D. O. Novaes, F. Rodrigues","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.833","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.833","url":null,"abstract":"A ordem Pilosa integra preguiças e tamanduás, sendo os últimos pertencentes à subordem Vermilingua. Dentro desta, a família Myrmecophagidae é representada no Brasil pelo tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e pelo tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla). Ambas as espécies têm como características a ausência de dentes e a morfologia do crânio bastante alongada e conspícua. O objetivo deste estudo é disponibilizar as informações relacionadas aos gêneros Myrmecophaga e Tamandua, com enfoque na distribuição confirmada para a Bacia do Alto Paraguai e a planície pantaneira. As informações tratam sobre a morfologia, a distribuição geográfica, os tipos de habitat no qual ocorrem, o período de atividade, a alimentação, a biologia reprodutiva, as ameaças, os projetos de conservação e as técnicas utilizadas para se estudar as espécies. M. tridactyla é uma das espécies mais estudadas dentro da superordem Xenarthra, porém os estudos estão limitados a algumas regiões. Já para T. tetradactyla, informações de história natural (dinâmica populacional, reprodução, utilização de recursos, entre outras) são praticamente inexistentes. Assim, há lacunas de conhecimentos básicos para ambas as espécies. Estudos de levantamentos bibliográficos configuram-se como um passo importante para avançar e melhorar o estado da arte de conhecimentos sobre as espécies.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76928597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.779
Leandro Valle Ferreira, Adriana da Silva Miranda, E. S. Gurgel, João Ubiratan dos Santos, Evellyn Garcia Brito, Arnold Patrick de Mesquita Maia
Existem poucos levantamentos botânicos nas unidades de conservação da região metropolitana de Belém, a maioria limitada a poucos grupos biológicos. A fim de preencher essa lacuna, foi estabelecido, em 2018, o “Projeto Flora do Utinga” cujo objetivo é criar uma coleção de referência das espécies de plantas e fungos do Parque Estadual do Utinga. Foram amostradas todas as formas de vida de plantas e fungos em hábitats aquáticos e terrestres. Foram registradas 701 espécies de plantas, distribuídas em 110 famílias e 16 espécies de fungos. As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, Araceae, Orchidaceae, Melastomataceae, Rubiaceae e Bignoniaceae. A forma de vida arbórea foi representada por 46% do total de espécies, seguida de lianas, arbustos, ervas e epífitas, que totalizam 49% de espécies, demonstrando a importância dessas formas de vida, negligenciadas em inventários. Os resultados demonstram que a riqueza de espécies de plantas e fungos no Parque do Utinga é considerável e revelam a importância que esforços de coletas para aumentar o conhecimento sobre a distribuição de espécies na Amazônia, demonstrando a relevância do parque para a conservação da flora, pois representa um dos últimos fragmentos de vegetação nativa em uma das regiões mais desmatadas na Amazônia.
{"title":"A importância do Parque Estadual do Utinga Camilo Viana para a conservação das espécies de plantas e fungos da região metropolitana de Belém, Pará, Brasil","authors":"Leandro Valle Ferreira, Adriana da Silva Miranda, E. S. Gurgel, João Ubiratan dos Santos, Evellyn Garcia Brito, Arnold Patrick de Mesquita Maia","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.779","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.779","url":null,"abstract":"Existem poucos levantamentos botânicos nas unidades de conservação da região metropolitana de Belém, a maioria limitada a poucos grupos biológicos. A fim de preencher essa lacuna, foi estabelecido, em 2018, o “Projeto Flora do Utinga” cujo objetivo é criar uma coleção de referência das espécies de plantas e fungos do Parque Estadual do Utinga. Foram amostradas todas as formas de vida de plantas e fungos em hábitats aquáticos e terrestres. Foram registradas 701 espécies de plantas, distribuídas em 110 famílias e 16 espécies de fungos. As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae, Araceae, Orchidaceae, Melastomataceae, Rubiaceae e Bignoniaceae. A forma de vida arbórea foi representada por 46% do total de espécies, seguida de lianas, arbustos, ervas e epífitas, que totalizam 49% de espécies, demonstrando a importância dessas formas de vida, negligenciadas em inventários. Os resultados demonstram que a riqueza de espécies de plantas e fungos no Parque do Utinga é considerável e revelam a importância que esforços de coletas para aumentar o conhecimento sobre a distribuição de espécies na Amazônia, demonstrando a relevância do parque para a conservação da flora, pois representa um dos últimos fragmentos de vegetação nativa em uma das regiões mais desmatadas na Amazônia.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88529912","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.832
Emília Patrícia Medici, Felipe Moreli Fantacini
A ordem Perissodactyla é representada por uma única espécie no Pantanal: a anta (Tapirus terrestris) – o maior mamífero terrestre brasileiro. A espécie é listada como vulnerável à extinção, tanto nacionalmente como globalmente. Em nível regional, no Pantanal, a espécie é listada como ‘quase ameaçada’, pois no bioma ainda se encontram populações significativas – com total estimado em 30 mil indivíduos (14 mil destes sexualmente maduros) –, distribuídas em densidades que variam entre 0,21 e 1,38 ind./km² em diferentes sub-regiões do bioma. O objetivo deste artigo foi compilar o conhecimento sobre a espécie, com ênfase nos estudos conduzidos no Pantanal, englobando aspectos biológicos, ecológicos e de saúde, bem como apresentar alguns métodos de estudo e contenção química para antas de vida livre e destacar alguns desafios para sua conservação. Este trabalho traz informações inéditas sobre a anta no bioma. As informações aqui apresentadas podem contribuir para nortear novos estudos e processos de tomada de decisão e ações visando à conservação da espécie e do bioma como um todo.
在潘塔纳尔地区,Perissodactyla目只有一个物种:貘(Tapirus terresis)——巴西最大的陆地哺乳动物。该物种在全国和全球范围内都被列为濒危物种。在区域层面上,在潘塔纳尔,该物种被列为“近危”物种,因为在生物群系中仍然有大量的种群——估计总数为3万只(其中14万只性成熟)——分布在生物群系的不同次区域,密度在0.21至1.38 ind /km²之间。本文的目的是汇编关于该物种的知识,重点是在潘塔纳尔进行的研究,包括生物学、生态和健康方面,并提出一些研究方法和化学遏制自由生活的貘,并强调其保护的一些挑战。这项工作带来了关于貘在生物群系中的新信息。这里提供的信息可能有助于指导旨在保护物种和整个生物群落的新研究、决策过程和行动。
{"title":"Ordem Perissodactyla: conhecimento atual sobre a anta-brasileira, com ênfase no bioma Pantanal","authors":"Emília Patrícia Medici, Felipe Moreli Fantacini","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.832","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.832","url":null,"abstract":"A ordem Perissodactyla é representada por uma única espécie no Pantanal: a anta (Tapirus terrestris) – o maior mamífero terrestre brasileiro. A espécie é listada como vulnerável à extinção, tanto nacionalmente como globalmente. Em nível regional, no Pantanal, a espécie é listada como ‘quase ameaçada’, pois no bioma ainda se encontram populações significativas – com total estimado em 30 mil indivíduos (14 mil destes sexualmente maduros) –, distribuídas em densidades que variam entre 0,21 e 1,38 ind./km² em diferentes sub-regiões do bioma. O objetivo deste artigo foi compilar o conhecimento sobre a espécie, com ênfase nos estudos conduzidos no Pantanal, englobando aspectos biológicos, ecológicos e de saúde, bem como apresentar alguns métodos de estudo e contenção química para antas de vida livre e destacar alguns desafios para sua conservação. Este trabalho traz informações inéditas sobre a anta no bioma. As informações aqui apresentadas podem contribuir para nortear novos estudos e processos de tomada de decisão e ações visando à conservação da espécie e do bioma como um todo.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87486637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.834
Arnaud Leonard Jean Desbiez, Danilo Kluyber, G. F. Massocato, Lucas Mendes Barreto, Nina Attias
Xenarthra contém duas ordens, seis famílias, 14 gêneros e 38 espécies viventes. A ordem Cingulata (tatus) representa 22 das espécies de xenartros e seis destas são encontradas no Pantanal (Dasypus novemcinctus, Cabassous tatouay, C. squamicaudis, Tolypeutes matacus, Euphractus sexcinctus e Priodontes maximus). Os tatus se diferem de outros mamíferos por terem uma carapaça formada por placas ósseas articuladas que, como um escudo, cobrem a cabeça e o dorso. Neste artigo, baseamo-nos em extensa revisão bibliográfica e décadas de trabalho realizado pelos autores para descrever o estado do conhecimento sobre ecologia, biologia, características morfológicas, saúde, estado de conservação e distribuição dos tatus no Pantanal. Visando dar subsídios a futuros trabalhos com as espécies, também descrevemos melhores práticas para a captura e o manejo (e.g., anestesia e coleta de material biológico) das espécies em campo. Apesar do recente aumento do número de estudos, ainda restam diversas lacunas de informação sobre a ecologia e a biologia da maioria das espécies de tatus do Pantanal. Sendo assim, esperamos que as informações e os métodos descritos aqui sirvam de estímulo e base para o desenvolvimento de novos estudos, que aumentem nosso conhecimento sobre estas espécies na região do Pantanal e permitam o planejamento de estratégias de conservação eficientes.
{"title":"O que sabemos sobre os tatus do Pantanal? Revisão do conhecimento sobre ecologia, biologia, morfologia, saúde, conservação, distribuição e métodos de estudo","authors":"Arnaud Leonard Jean Desbiez, Danilo Kluyber, G. F. Massocato, Lucas Mendes Barreto, Nina Attias","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.834","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.834","url":null,"abstract":"Xenarthra contém duas ordens, seis famílias, 14 gêneros e 38 espécies viventes. A ordem Cingulata (tatus) representa 22 das espécies de xenartros e seis destas são encontradas no Pantanal (Dasypus novemcinctus, Cabassous tatouay, C. squamicaudis, Tolypeutes matacus, Euphractus sexcinctus e Priodontes maximus). Os tatus se diferem de outros mamíferos por terem uma carapaça formada por placas ósseas articuladas que, como um escudo, cobrem a cabeça e o dorso. Neste artigo, baseamo-nos em extensa revisão bibliográfica e décadas de trabalho realizado pelos autores para descrever o estado do conhecimento sobre ecologia, biologia, características morfológicas, saúde, estado de conservação e distribuição dos tatus no Pantanal. Visando dar subsídios a futuros trabalhos com as espécies, também descrevemos melhores práticas para a captura e o manejo (e.g., anestesia e coleta de material biológico) das espécies em campo. Apesar do recente aumento do número de estudos, ainda restam diversas lacunas de informação sobre a ecologia e a biologia da maioria das espécies de tatus do Pantanal. Sendo assim, esperamos que as informações e os métodos descritos aqui sirvam de estímulo e base para o desenvolvimento de novos estudos, que aumentem nosso conhecimento sobre estas espécies na região do Pantanal e permitam o planejamento de estratégias de conservação eficientes.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87221105","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.836
Alexine Keuroghlian, Gabriel Selbach Hofmann, Bruna da Cruz Andrade, L. M. Tiepolo, M. Oliveira, Andres Camilo, W. M. Tomas
Apresentamos uma revisão dos diferentes aspectos relacionados aos mamíferos artiodáctilos nativos da Bacia do Alto Paraguai (BAP), área que compreende a planície pantaneira e os planaltos adjacentes, representados por duas espécies da família Tayassuidae (Tayassu pecari e Pecari tajacu) e quatro da família Cervidae (Blastocerus dichotomus, Mazama americana, Mazama gouazoubira e Ozotoceros bezoarticus). Embora originalmente estas seis espécies possuíssem ampla distribuição geográfica, atualmente, algumas delas se encontram global ou regionalmente ameaçadas. Diferentemente do que ocorre nas áreas de planalto, em avançado estágio de degradação ambiental, a planície pantaneira ainda mantém populações viáveis destas espécies, sendo um local importante tanto para a sua conservação quanto para a realização de estudos considerando a ampla heterogeneidade ambiental existente. Procuramos compilar e sintetizar as principais informações relacionadas a história natural, taxonomia, morfologia, estrutura populacional, ecologia e conservação destas espécies, priorizando a utilização de dados gerados por estudos conduzidos nas diferentes regiões da BAP. Para fins de comparação, dados levantados em ecorregiões vizinhas também foram considerados. Esperamos que este trabalho contribua para o aumento do conhecimento destas espécies no Brasil e auxilie na formulação de políticas públicas e na implementação de estratégias de conservação de longo prazo dos taiassuídeos e cervídeos neotropicais.
{"title":"História natural dos artiodáctilos nativos da Bacia do Alto Paraguai com apontamentos sobre taxonomia, distribuição, abundância, ecologia e conservação","authors":"Alexine Keuroghlian, Gabriel Selbach Hofmann, Bruna da Cruz Andrade, L. M. Tiepolo, M. Oliveira, Andres Camilo, W. M. Tomas","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.836","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.836","url":null,"abstract":"Apresentamos uma revisão dos diferentes aspectos relacionados aos mamíferos artiodáctilos nativos da Bacia do Alto Paraguai (BAP), área que compreende a planície pantaneira e os planaltos adjacentes, representados por duas espécies da família Tayassuidae (Tayassu pecari e Pecari tajacu) e quatro da família Cervidae (Blastocerus dichotomus, Mazama americana, Mazama gouazoubira e Ozotoceros bezoarticus). Embora originalmente estas seis espécies possuíssem ampla distribuição geográfica, atualmente, algumas delas se encontram global ou regionalmente ameaçadas. Diferentemente do que ocorre nas áreas de planalto, em avançado estágio de degradação ambiental, a planície pantaneira ainda mantém populações viáveis destas espécies, sendo um local importante tanto para a sua conservação quanto para a realização de estudos considerando a ampla heterogeneidade ambiental existente. Procuramos compilar e sintetizar as principais informações relacionadas a história natural, taxonomia, morfologia, estrutura populacional, ecologia e conservação destas espécies, priorizando a utilização de dados gerados por estudos conduzidos nas diferentes regiões da BAP. Para fins de comparação, dados levantados em ecorregiões vizinhas também foram considerados. Esperamos que este trabalho contribua para o aumento do conhecimento destas espécies no Brasil e auxilie na formulação de políticas públicas e na implementação de estratégias de conservação de longo prazo dos taiassuídeos e cervídeos neotropicais.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86514983","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.719
J. Mendes, R. Secco
As espécies conhecidas na Amazônia brasileira como ‘quebra-pedra’ foram listadas a partir de análise de literatura específica, coleta de informações de espécimes depositados nos herbários da Embrapa Amazônia Oriental (IAN), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), assim como observação de populações em seus hábitats. De acordo com o levantamento realizado, foi constatado que, na Amazônia brasileira, sete espécies distintas são referenciadas como ‘quebra-pedra’: Phyllanthus amarus, P. caroliniensis, P. minutulus, P. niruri, P. orbiculatus, P. stipulatus e P. urinaria. Dentre essas espécies, P. niruri é a menos coletada neste bioma, uma vez que as exsicatas analisadas estavam erroneamente identificadas. Aqui, são fornecidos caracteres morfológicos diagnósticos das espécies, tabelas comparativas, chave de identificação, além de informações sobre distribuição geográfica e hábitats preferenciais dos táxons.
{"title":"Notas sobre a identidade das espécies conhecidas como ‘quebra-pedra’ (Phyllanthus spp., Phyllanthaceae) ocorrentes na Amazônia brasileira","authors":"J. Mendes, R. Secco","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.719","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.719","url":null,"abstract":"As espécies conhecidas na Amazônia brasileira como ‘quebra-pedra’ foram listadas a partir de análise de literatura específica, coleta de informações de espécimes depositados nos herbários da Embrapa Amazônia Oriental (IAN), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Museu Paraense Emílio Goeldi (MG) e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), assim como observação de populações em seus hábitats. De acordo com o levantamento realizado, foi constatado que, na Amazônia brasileira, sete espécies distintas são referenciadas como ‘quebra-pedra’: Phyllanthus amarus, P. caroliniensis, P. minutulus, P. niruri, P. orbiculatus, P. stipulatus e P. urinaria. Dentre essas espécies, P. niruri é a menos coletada neste bioma, uma vez que as exsicatas analisadas estavam erroneamente identificadas. Aqui, são fornecidos caracteres morfológicos diagnósticos das espécies, tabelas comparativas, chave de identificação, além de informações sobre distribuição geográfica e hábitats preferenciais dos táxons.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76835395","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-03DOI: 10.46357/bcnaturais.v17i1.751
V. Barbosa, Jéssica Monique da Silva Amaral, S. Santos, F. França
Herein, we present the first record of predation on the common marmoset (Callithrix jacchus) by a common boa (Boa constrictor). The incident occurred during the afternoon in a restinga environment of the Atlantic Forest of northeastern Brazil. The snake captured the marmoset on the ground when a group of seven individuals of Callithrix jacchus was traveling among the restinga trees. The group remained on the top of a tree, from 1.5 to 4 m, exhibiting an alarm vocalization and surrounding the snake throughout the ingestion process. The snake was captured, measured, and released on the same site. This case report reinforces that the callitrichids are vulnerable to predation by large snakes and present some defensive behavior.
{"title":"Predation on the common marmoset Callithrix jacchus (Primates, Callitrichidae) by the common boa Boa constrictor (Squamata, Boidae) in the Atlantic Forest of Northeastern Brazil","authors":"V. Barbosa, Jéssica Monique da Silva Amaral, S. Santos, F. França","doi":"10.46357/bcnaturais.v17i1.751","DOIUrl":"https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v17i1.751","url":null,"abstract":"Herein, we present the first record of predation on the common marmoset (Callithrix jacchus) by a common boa (Boa constrictor). The incident occurred during the afternoon in a restinga environment of the Atlantic Forest of northeastern Brazil. The snake captured the marmoset on the ground when a group of seven individuals of Callithrix jacchus was traveling among the restinga trees. The group remained on the top of a tree, from 1.5 to 4 m, exhibiting an alarm vocalization and surrounding the snake throughout the ingestion process. The snake was captured, measured, and released on the same site. This case report reinforces that the callitrichids are vulnerable to predation by large snakes and present some defensive behavior.","PeriodicalId":34868,"journal":{"name":"Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi Ciencias Naturais","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77228182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}