Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/0102-77863730048
Mara Grohs, R. C. D. Wolter, J. Cera, R. Silveira, Cristiele Bergmann, Valéria Pohlmann, Caren Alessandra da Rosa
Resumo Há uma grande variação climática regional no RS, maior estado produtor de arroz do Brasil, o que ocasiona diferentes respostas em produtividade de grãos, tornando a época de semeadura, o fator determinante da produção anual. O objetivo do trabalho foi avaliar cultivares de arroz irrigado, com diferentes ciclos de desenvolvimento, em função da época de semeadura. Dois experimentos foram conduzidos na região central e zona sul do RS, avaliando a produtividade de grãos em oito épocas de semeadura (a partir de 01/09 até 15/12) com cultivares distintas em função do ciclo: super precoce, precoce, médio e tardio. Foram quantificados a soma térmica, bem como a velocidade de estabelecimento. As semeaduras antecipadas (até 01/10) podem prejudicar o estande inicial e o estabelecimento da cultura é atrasado conforme a antecipação da semeadura. A diferença da necessidade de acúmulo de soma térmica entre os ciclos é mais contrastante do subperíodo emergência-diferenciação da panícula e a época de semeadura para o RS variam conforme o ciclo, sendo 15/09 a 01/10 para o melhor período para semeadura de cultivares tardias, 01/10 a 15/10 para ciclo médio, 01/10 a 15/11 para precoce e 15/11 para super precoce e a temperatura apresenta tanto impacto quanto a radiação solar, na produtividade da cultura.
{"title":"Influência da época de Semeadura sobre o Estabelecimento e Desenvolvimento do Arroz Irrigado","authors":"Mara Grohs, R. C. D. Wolter, J. Cera, R. Silveira, Cristiele Bergmann, Valéria Pohlmann, Caren Alessandra da Rosa","doi":"10.1590/0102-77863730048","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863730048","url":null,"abstract":"Resumo Há uma grande variação climática regional no RS, maior estado produtor de arroz do Brasil, o que ocasiona diferentes respostas em produtividade de grãos, tornando a época de semeadura, o fator determinante da produção anual. O objetivo do trabalho foi avaliar cultivares de arroz irrigado, com diferentes ciclos de desenvolvimento, em função da época de semeadura. Dois experimentos foram conduzidos na região central e zona sul do RS, avaliando a produtividade de grãos em oito épocas de semeadura (a partir de 01/09 até 15/12) com cultivares distintas em função do ciclo: super precoce, precoce, médio e tardio. Foram quantificados a soma térmica, bem como a velocidade de estabelecimento. As semeaduras antecipadas (até 01/10) podem prejudicar o estande inicial e o estabelecimento da cultura é atrasado conforme a antecipação da semeadura. A diferença da necessidade de acúmulo de soma térmica entre os ciclos é mais contrastante do subperíodo emergência-diferenciação da panícula e a época de semeadura para o RS variam conforme o ciclo, sendo 15/09 a 01/10 para o melhor período para semeadura de cultivares tardias, 01/10 a 15/10 para ciclo médio, 01/10 a 15/11 para precoce e 15/11 para super precoce e a temperatura apresenta tanto impacto quanto a radiação solar, na produtividade da cultura.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41847576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-04DOI: 10.1590/0102-77863710032
Mauro Ricardo Roxo Nóbrega, Marx Vinícius Maciel da Silva, Carlos Eduardo Sousa Lima, Greicy Kelley da Silva, Suellen Teixeira Nobre Gonçalves, C. S. Silveira
Resumo As projeções futuras divulgadas pelos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, atentam para a ocorrência de variações e mudanças no clima. Tais alterações, tendem a impactar especialmente o ciclo hidrológico global, uma vez que são projetadas modificações nos padrões de precipitação em larga escala e elevação na temperatura média da atmosfera. A Bacia Hidrográfica Estendida do Rio São Francisco (BESF) está localizada entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. O índice de Aridez (IA) pode contribuir no planejamento da segurança hídrica de um território. O objetivo deste estudo é analisar a aridez para a BESF através das precipitações e de temperaturas mínimas e máximas, obtidas por intermédio dos modelos climáticos do CMIP6 e do CORDEX. Calculou-se o índice de Aridez (IA) e realizou-se a comparação dos resultados do IA obtidas dos modelos climáticos com os dados de referência da Unidade de Pesquisa Climática (CRU). Ambos modelos, CMIP6 e CORDEX, apresentaram boa performance em representar o IA, quando comparados com o CRU. Os modelos do CMIP6 e CORDEX indicam indicam uma alteração na condição de aridez de na BESF, embora que os dados do CORDEX sejam mais recomendáveis para a BESF, em função de sua resolução espacial.
{"title":"Impacto das Mudanças Climáticas na Aridez da Bacia Estendida do rio São Francisco, Brasil","authors":"Mauro Ricardo Roxo Nóbrega, Marx Vinícius Maciel da Silva, Carlos Eduardo Sousa Lima, Greicy Kelley da Silva, Suellen Teixeira Nobre Gonçalves, C. S. Silveira","doi":"10.1590/0102-77863710032","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710032","url":null,"abstract":"Resumo As projeções futuras divulgadas pelos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, atentam para a ocorrência de variações e mudanças no clima. Tais alterações, tendem a impactar especialmente o ciclo hidrológico global, uma vez que são projetadas modificações nos padrões de precipitação em larga escala e elevação na temperatura média da atmosfera. A Bacia Hidrográfica Estendida do Rio São Francisco (BESF) está localizada entre as regiões Sudeste e Nordeste do Brasil. O índice de Aridez (IA) pode contribuir no planejamento da segurança hídrica de um território. O objetivo deste estudo é analisar a aridez para a BESF através das precipitações e de temperaturas mínimas e máximas, obtidas por intermédio dos modelos climáticos do CMIP6 e do CORDEX. Calculou-se o índice de Aridez (IA) e realizou-se a comparação dos resultados do IA obtidas dos modelos climáticos com os dados de referência da Unidade de Pesquisa Climática (CRU). Ambos modelos, CMIP6 e CORDEX, apresentaram boa performance em representar o IA, quando comparados com o CRU. Os modelos do CMIP6 e CORDEX indicam indicam uma alteração na condição de aridez de na BESF, embora que os dados do CORDEX sejam mais recomendáveis para a BESF, em função de sua resolução espacial.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42170999","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-04DOI: 10.1590/0102-77863710122
L. Rocha, Djane Fonseca da Silva, M. T. Kayano, Osmar Evandro Toledo Bonfim
Resumo Objetiva-se nessa pesquisa identificar áreas climatologicamente homogêneas, identificar e quantificar os eventos extremos ocorridos nesta Bacia utilizando o índice de Precipitação Normalizado (SPI, sigla em inglês), bem como conhecer suas causas climáticas. Foram utilizados dados de precipitação da ANA com período de 1912 a 2019, e usadas vários métodos estatísticos. áreas pluviometricamente homogêneas identificadas foram o Baixo São Francisco/Submédio São Francisco; Médio São Francisco e Alto São Francisco, com períodos chuvosos e sistemas atuantes distintos. O MSF apresentou os extremos mais intensos e o BSF apresentou os eventos menos intensos da Bacia. Ocorreram mais episódios de chuva moderada, severa ou extrema em toda a região do rio São Francisco do que de secas moderada, severa e extrema, conforme o SPI. Através da Análise de Ondaletas verificou-se que estes índices oscilam em várias escalas temporais: sazonal, semestral, interanual, a do ENOS, ENOS estendido, a do Dipolo do Atlântico, a dos ciclos solares e da Oscilação Interdecadal do Pacífico.
{"title":"Homogeneidade, Eventos Extremos e suas Causas Climáticas: Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco","authors":"L. Rocha, Djane Fonseca da Silva, M. T. Kayano, Osmar Evandro Toledo Bonfim","doi":"10.1590/0102-77863710122","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710122","url":null,"abstract":"Resumo Objetiva-se nessa pesquisa identificar áreas climatologicamente homogêneas, identificar e quantificar os eventos extremos ocorridos nesta Bacia utilizando o índice de Precipitação Normalizado (SPI, sigla em inglês), bem como conhecer suas causas climáticas. Foram utilizados dados de precipitação da ANA com período de 1912 a 2019, e usadas vários métodos estatísticos. áreas pluviometricamente homogêneas identificadas foram o Baixo São Francisco/Submédio São Francisco; Médio São Francisco e Alto São Francisco, com períodos chuvosos e sistemas atuantes distintos. O MSF apresentou os extremos mais intensos e o BSF apresentou os eventos menos intensos da Bacia. Ocorreram mais episódios de chuva moderada, severa ou extrema em toda a região do rio São Francisco do que de secas moderada, severa e extrema, conforme o SPI. Através da Análise de Ondaletas verificou-se que estes índices oscilam em várias escalas temporais: sazonal, semestral, interanual, a do ENOS, ENOS estendido, a do Dipolo do Atlântico, a dos ciclos solares e da Oscilação Interdecadal do Pacífico.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47089624","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-04DOI: 10.1590/0102-77863710069
W. A. Pansera, B. Gomes, Eloy Lemos de Mello, J. C. Saad
Abstract The design and management of various hydraulic structures (such as stormwater drains, bridges and dams) require the estimation of rainfall with duration of a few minutes up to 24 h or more. Intensity-duration-frequency (IDF) curves links probability of occurrence to a given rainfall intensity. The procedure for obtaining IDF curves basically involves two steps: (i) frequency analysis for different durations and (ii) modeling of IDF curves. In the first step, this study aimed to adequately select the upper tail weight of the following distributions: generalized extreme value (GEV), generalized logistic (GLO) and generalized Pareto (GPA). In the second step, this study aimed to evaluate the performance of three models of IDF curves. The traditional model (M1) was compared with empirical model (M2) and a second-order polynomial model (M3). To perform this study, rainfall data from the city of Caraguatatuba (São Paulo state, Brazil) for the period between 1971 and 2001 were used, for time intervals between 10 and 1440 min. The main conclusions were: (i) GLO and GEV had heavy upper tail while GPA had light upper tail, impacting quantiles with T > 100 years; (ii) M3 presents errors lower than M1 for return periods greater than 100 years.
{"title":"Development of Intensity-Duration-Frequency Curves of Intense Rainfall With Emphasis on the Behavior of the Upper Tail of the Distribution","authors":"W. A. Pansera, B. Gomes, Eloy Lemos de Mello, J. C. Saad","doi":"10.1590/0102-77863710069","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710069","url":null,"abstract":"Abstract The design and management of various hydraulic structures (such as stormwater drains, bridges and dams) require the estimation of rainfall with duration of a few minutes up to 24 h or more. Intensity-duration-frequency (IDF) curves links probability of occurrence to a given rainfall intensity. The procedure for obtaining IDF curves basically involves two steps: (i) frequency analysis for different durations and (ii) modeling of IDF curves. In the first step, this study aimed to adequately select the upper tail weight of the following distributions: generalized extreme value (GEV), generalized logistic (GLO) and generalized Pareto (GPA). In the second step, this study aimed to evaluate the performance of three models of IDF curves. The traditional model (M1) was compared with empirical model (M2) and a second-order polynomial model (M3). To perform this study, rainfall data from the city of Caraguatatuba (São Paulo state, Brazil) for the period between 1971 and 2001 were used, for time intervals between 10 and 1440 min. The main conclusions were: (i) GLO and GEV had heavy upper tail while GPA had light upper tail, impacting quantiles with T > 100 years; (ii) M3 presents errors lower than M1 for return periods greater than 100 years.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42368127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.1590/0102-77863710024
E. B. D. Silva, Maria Noeli Marcelino de Sousa, F. C. D. Silva, L. I. D. Silva, Wellington Antônio Barbosa
Resumo Nesse estudo apresenta-se uma análise das infrações ambientais registradas no período de 2015 a 2017 na região da área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité no estado do Ceará (Nordeste do Brasil - NEB) e a possível relação dessas infrações ambientais com a climatologia das chuvas e das temperaturas médias do ar (máximas e mínimas) observadas na região. Os resultados mostram que a região em estudo apresenta um período chuvoso bem definido no primeiro semestre do ano e que a maioria (aproximadamente 70%) das infrações ambientais (desmatamentos, incêndios florestais, construções irregulares e outras) ocorrem no período de menor observação das chuvas (segundo semestre do ano). Em adição, os registros de temperatura média do ar mostram uma tendência (qualitativa) de aumento dos valores na última década (2010 a 2018) em relação aos anos 70.
{"title":"A Relação entre a Climatologia e as Infrações Ambientais na área de Proteção Ambiental da Serra de Baturité no Ceará","authors":"E. B. D. Silva, Maria Noeli Marcelino de Sousa, F. C. D. Silva, L. I. D. Silva, Wellington Antônio Barbosa","doi":"10.1590/0102-77863710024","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710024","url":null,"abstract":"Resumo Nesse estudo apresenta-se uma análise das infrações ambientais registradas no período de 2015 a 2017 na região da área de Proteção Ambiental (APA) da Serra de Baturité no estado do Ceará (Nordeste do Brasil - NEB) e a possível relação dessas infrações ambientais com a climatologia das chuvas e das temperaturas médias do ar (máximas e mínimas) observadas na região. Os resultados mostram que a região em estudo apresenta um período chuvoso bem definido no primeiro semestre do ano e que a maioria (aproximadamente 70%) das infrações ambientais (desmatamentos, incêndios florestais, construções irregulares e outras) ocorrem no período de menor observação das chuvas (segundo semestre do ano). Em adição, os registros de temperatura média do ar mostram uma tendência (qualitativa) de aumento dos valores na última década (2010 a 2018) em relação aos anos 70.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":"63 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41266639","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.1590/0102-77863710061
Matheus Duarte Saraiva, Gerbison Ferreira de Sousa, Rubens Damiglê Alves Marreira, F. G. M. Pinheiro
Resumo O Global Positioning System (GPS) é capaz de calcular a posição de um receptor na superfície do Planeta Terra ou próxima a este. Contudo, como todo sistema de medição, o GPS está sujeito a erros. São muitas as causas destes erros. Um destes é a dinâmica da refração atmosférica. Esta é composta por diversas camadas, com estruturas e comportamentos particulares. Se o índice de refração de cada camada fosse constante, isto não seria um problema. Ocorre que a dinâmica da atmosfera torna o índice de refração instável. Usuários comuns já perceberam claramente que, em dia de chuva, é comum que seus aplicativos de localização apresentem falhas nesta localização. Este trabalho apresenta a relação da exatidão de um GPS com as condições atmosféricas em especial eventos de chuva. Para tanto, foram utilizados dados de um receptor GPS e dados da atmosfera. Os resultados apresentados neste trabalho demostram que durante eventos de chuva a exatidão do GPS fica comprometida.
{"title":"Correlação Entre a Exatidão da Medida de Posição do GPS e as Condições Atmosféricas","authors":"Matheus Duarte Saraiva, Gerbison Ferreira de Sousa, Rubens Damiglê Alves Marreira, F. G. M. Pinheiro","doi":"10.1590/0102-77863710061","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710061","url":null,"abstract":"Resumo O Global Positioning System (GPS) é capaz de calcular a posição de um receptor na superfície do Planeta Terra ou próxima a este. Contudo, como todo sistema de medição, o GPS está sujeito a erros. São muitas as causas destes erros. Um destes é a dinâmica da refração atmosférica. Esta é composta por diversas camadas, com estruturas e comportamentos particulares. Se o índice de refração de cada camada fosse constante, isto não seria um problema. Ocorre que a dinâmica da atmosfera torna o índice de refração instável. Usuários comuns já perceberam claramente que, em dia de chuva, é comum que seus aplicativos de localização apresentem falhas nesta localização. Este trabalho apresenta a relação da exatidão de um GPS com as condições atmosféricas em especial eventos de chuva. Para tanto, foram utilizados dados de um receptor GPS e dados da atmosfera. Os resultados apresentados neste trabalho demostram que durante eventos de chuva a exatidão do GPS fica comprometida.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41788615","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-01DOI: 10.1590/0102-77863710025
E. B. D. Silva, F. C. D. Silva, Leonardo Manuel de Morais Araújo, L. I. D. Silva, Wellington Antônio Barbosa
Resumo Nesse estudo apresentam-se os resultados obtidos de uma pesquisa realizada com professores de escolas públicas localizadas na Região Metropolitana de Fortaleza, CE (RMF) pertencentes a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia - SMECT do município de Caucaia/CE sobre o uso das TDIC nas aulas de climatologia no ensino fundamental. Em adição, apresentam-se os resultados do uso das técnicas de Sensoriamento Remoto (SR) como método pedagógico nas aulas de climatologia nas turmas do terceiro ano do ensino médio. Os resultados mostraram o uso incipiente das TDIC como tecnologia educacional apesar do reconhecimento dos benefícios que essas ferramentas proporcionam no ensino de climatologia além da necessidade de um programa de formação continuada para os professores que atuam nessa faixa etária. A aplicação das técnicas de SR no estudo de ilhas de calor mostraram que essa metodologia representa um grande potencial como recurso didático e que facilitou a compreensão da formação desse fenômeno e seus efeitos no clima, na saúde e no bem-estar das comunidades que vivem nessas áreas além de auxiliar os estudantes na resolução das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).
{"title":"Uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TDIC) como Recursos Pedagógicos para o Ensino de Climatologia: Estudo de caso na Região Metropolitana de Fortaleza, CE","authors":"E. B. D. Silva, F. C. D. Silva, Leonardo Manuel de Morais Araújo, L. I. D. Silva, Wellington Antônio Barbosa","doi":"10.1590/0102-77863710025","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863710025","url":null,"abstract":"Resumo Nesse estudo apresentam-se os resultados obtidos de uma pesquisa realizada com professores de escolas públicas localizadas na Região Metropolitana de Fortaleza, CE (RMF) pertencentes a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia - SMECT do município de Caucaia/CE sobre o uso das TDIC nas aulas de climatologia no ensino fundamental. Em adição, apresentam-se os resultados do uso das técnicas de Sensoriamento Remoto (SR) como método pedagógico nas aulas de climatologia nas turmas do terceiro ano do ensino médio. Os resultados mostraram o uso incipiente das TDIC como tecnologia educacional apesar do reconhecimento dos benefícios que essas ferramentas proporcionam no ensino de climatologia além da necessidade de um programa de formação continuada para os professores que atuam nessa faixa etária. A aplicação das técnicas de SR no estudo de ilhas de calor mostraram que essa metodologia representa um grande potencial como recurso didático e que facilitou a compreensão da formação desse fenômeno e seus efeitos no clima, na saúde e no bem-estar das comunidades que vivem nessas áreas além de auxiliar os estudantes na resolução das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46945325","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0102-77863720019
Edimar Pereira dos Santos Junior, Gabriel Constantino Blain, A. C. F. Xavier
Resumo Este estudo objetivou avaliar o uso dos dados provenientes do Climatic Research Unit (CRU) e do 5th Generation of European ReAnalysis (ERA5) para o monitoramento da seca no estado de São Paulo por meio do índice de Precipitação Padronizado (SPI) e do índice de Precipitação e Evapotranspiração Padronizado (SPEI). Foram utilizados dados de precipitação mensal (P) para o cálculo do SPI e de temperatura do ar para estimar a evapotranspiração potencial (ETp) para o SPEI nas escalas de 1, 6 e 12 meses. Utilizou-se análises de ajuste paramétricos e concordância para avaliação e comparação com dados de estações de superfície. Os resultados indicam que os dados do CRU (P e ETp) apresentam baixa correlação com os dados das estações. Os dados do SPI e SPEI obtidos por meio do CRU e ERA5 apresentaram correlação ligeiramente maior no inverno na escala de tempo mensal. Um estudo de caso da crise hídrica de 2014 mostrou que os índices calculados a partir dos dados da CRU subestimaram o episódio da seca. Por outro lado, os índices calculados a partir dos dados ERA5 superestimaram a seca. Dessa forma, conclui-se que os dados de reanálise não podem ser utilizados diretamente para o monitoramento da seca.
{"title":"Avaliação dos Dados de Reanálise do Climatic Research Unit (CRU) e do 5th Generation of European Reanalisis (ERA5) no Monitoramento Probabilístico Padronizado da Seca","authors":"Edimar Pereira dos Santos Junior, Gabriel Constantino Blain, A. C. F. Xavier","doi":"10.1590/0102-77863720019","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863720019","url":null,"abstract":"Resumo Este estudo objetivou avaliar o uso dos dados provenientes do Climatic Research Unit (CRU) e do 5th Generation of European ReAnalysis (ERA5) para o monitoramento da seca no estado de São Paulo por meio do índice de Precipitação Padronizado (SPI) e do índice de Precipitação e Evapotranspiração Padronizado (SPEI). Foram utilizados dados de precipitação mensal (P) para o cálculo do SPI e de temperatura do ar para estimar a evapotranspiração potencial (ETp) para o SPEI nas escalas de 1, 6 e 12 meses. Utilizou-se análises de ajuste paramétricos e concordância para avaliação e comparação com dados de estações de superfície. Os resultados indicam que os dados do CRU (P e ETp) apresentam baixa correlação com os dados das estações. Os dados do SPI e SPEI obtidos por meio do CRU e ERA5 apresentaram correlação ligeiramente maior no inverno na escala de tempo mensal. Um estudo de caso da crise hídrica de 2014 mostrou que os índices calculados a partir dos dados da CRU subestimaram o episódio da seca. Por outro lado, os índices calculados a partir dos dados ERA5 superestimaram a seca. Dessa forma, conclui-se que os dados de reanálise não podem ser utilizados diretamente para o monitoramento da seca.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47261784","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0102-77863720051
Daniela Bastos de Queiroz, Arnóbio de Mendonça Barreto Cavalcante, P. Lima, E. B. D. Silva
Resumo As previsões climáticas para o Semiárido Brasileiro nesse século incluem aumento da temperatura do ar, redução das chuvas e aridização. As previsões alertam também para danos em sistemas humanos que já enfrentam uma infinidade de outras ameaças, requerendo que a vulnerabilidade nesses sistemas seja melhor identificada, para contribuir na gestão da convivência e adaptação às mudanças climáticas. A pesquisa teve por objetivo analisar vulnerabilidades municipais no estado do Ceará e identificar potenciais Tecnologias Sociais (TS) para redução da vulnerabilidade climática. Para tanto, utilizou-se do índice Municipal de Alerta, período 2010 a 2020 e informações sobre TS disponíveis, seguindo um percurso metodológico com quatro etapas. Os resultados mostraram que os municípios cearenses se distribuem em três classes de vulnerabilidade: Classe (1) com 10 municípios em expansão; Classe (2) com 15 municípios em retração e; Classe (3) com 159 municípios sem alteração significativa. As TS instaladas no Ceará totalizam 375.708 unidades de 17 tipos com destaque para o Tanque de Pedra e a Cisterna 16 mil litros, com 61% e 26% das unidades, respectivamente. Para melhorar os resultados de convivência e de enfrentamento às mudanças climáticas é necessário levar em conta a aderência entre número/tipo das TS com as demandas locais.
{"title":"Tecnologias Sociais na Redução da Vulnerabilidade às Mudanças Climáticas nos Municípios do Ceará, Brasil","authors":"Daniela Bastos de Queiroz, Arnóbio de Mendonça Barreto Cavalcante, P. Lima, E. B. D. Silva","doi":"10.1590/0102-77863720051","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863720051","url":null,"abstract":"Resumo As previsões climáticas para o Semiárido Brasileiro nesse século incluem aumento da temperatura do ar, redução das chuvas e aridização. As previsões alertam também para danos em sistemas humanos que já enfrentam uma infinidade de outras ameaças, requerendo que a vulnerabilidade nesses sistemas seja melhor identificada, para contribuir na gestão da convivência e adaptação às mudanças climáticas. A pesquisa teve por objetivo analisar vulnerabilidades municipais no estado do Ceará e identificar potenciais Tecnologias Sociais (TS) para redução da vulnerabilidade climática. Para tanto, utilizou-se do índice Municipal de Alerta, período 2010 a 2020 e informações sobre TS disponíveis, seguindo um percurso metodológico com quatro etapas. Os resultados mostraram que os municípios cearenses se distribuem em três classes de vulnerabilidade: Classe (1) com 10 municípios em expansão; Classe (2) com 15 municípios em retração e; Classe (3) com 159 municípios sem alteração significativa. As TS instaladas no Ceará totalizam 375.708 unidades de 17 tipos com destaque para o Tanque de Pedra e a Cisterna 16 mil litros, com 61% e 26% das unidades, respectivamente. Para melhorar os resultados de convivência e de enfrentamento às mudanças climáticas é necessário levar em conta a aderência entre número/tipo das TS com as demandas locais.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44479292","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0102-77863720026
Ademar Almeida de Sousa, Marcos Antônio Tavares Lira, Ulisses Costa de Oliveira, Carlos Alberto Mendes Júnior
Resumo Em regiões com influência do clima semiárido é nítida a escassez hídrica, a qual é consequência, dentre outros fatores, de cenários negativos de precipitação que acarretam secas prolongadas. Tais características reverberam negativamente no desenvolvimento socioeconômico da sociedade envolvida. Nesse contexto, o armazenamento de água em açudes pode ser considerado uma alternativa estratégica importante que requer uma atenção especial em busca da mitigação do déficit hídrico nessas regiões. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise multitemporal do espelho d’água do Açude Jaburu, localizado nos municípios de Ubajara e Tianguá, Ceará, nos anos de 2013 a 2020. Para isto, foi aplicado o índice Normalizado por Diferença de água (NWDI), tendo sido utilizadas imagens do satélite Landsat 8, Coleção 1 Tier 1, LANDSAT/LC08/C01/T1_RT, calibrado para reflectância do Topo da Atmosfera (TOA), por meio das bandas 3 e 5, com uma resolução espacial original de 30 m. Os principais resultados mostram que os anos que apresentaram maior recuo foram 2014 e 2015 com 192,21 e 175,05 hectares de espelho d’água a menos, respectivamente. Os anos de 2018 e 2019 apresentaram expansão, com 130,86 e 295,65 hectares, respectivamente. Para avaliar os dados abordados neste trabalho em termos de correlação com a pluviosidade na área, utilizou-se o teste de correlação de Spearman, que apresentou valor de p igual a 0.9349, assumindo-se não haver relação entre a pluviometria e a área do espelho d’água. Sugerem-se estudos mais aprofundados na área para compreender quais fatores podem comprometer a disponibilidade hídrica no reservatório, bem como confirmar, por meio de séries maiores, se realmente não há correlação entre a área do espelho d’água e a quantidade de chuva na área. Por fim, verificou-se que as ferramentas de sensoriamento remoto se mostraram eficazes na análise do espelho d’água da área estudada, bem como guardam um potencial positivo para contribuir com o gerenciamento adequado dos recursos hídricos superficiais em região com clima semiárido.
{"title":"Análise Multitemporal do Espelho d’água do Açude Jaburu I por Meio de Ferramentas de Sensoriamento Remoto nos Anos de 2013 a 2020","authors":"Ademar Almeida de Sousa, Marcos Antônio Tavares Lira, Ulisses Costa de Oliveira, Carlos Alberto Mendes Júnior","doi":"10.1590/0102-77863720026","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0102-77863720026","url":null,"abstract":"Resumo Em regiões com influência do clima semiárido é nítida a escassez hídrica, a qual é consequência, dentre outros fatores, de cenários negativos de precipitação que acarretam secas prolongadas. Tais características reverberam negativamente no desenvolvimento socioeconômico da sociedade envolvida. Nesse contexto, o armazenamento de água em açudes pode ser considerado uma alternativa estratégica importante que requer uma atenção especial em busca da mitigação do déficit hídrico nessas regiões. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise multitemporal do espelho d’água do Açude Jaburu, localizado nos municípios de Ubajara e Tianguá, Ceará, nos anos de 2013 a 2020. Para isto, foi aplicado o índice Normalizado por Diferença de água (NWDI), tendo sido utilizadas imagens do satélite Landsat 8, Coleção 1 Tier 1, LANDSAT/LC08/C01/T1_RT, calibrado para reflectância do Topo da Atmosfera (TOA), por meio das bandas 3 e 5, com uma resolução espacial original de 30 m. Os principais resultados mostram que os anos que apresentaram maior recuo foram 2014 e 2015 com 192,21 e 175,05 hectares de espelho d’água a menos, respectivamente. Os anos de 2018 e 2019 apresentaram expansão, com 130,86 e 295,65 hectares, respectivamente. Para avaliar os dados abordados neste trabalho em termos de correlação com a pluviosidade na área, utilizou-se o teste de correlação de Spearman, que apresentou valor de p igual a 0.9349, assumindo-se não haver relação entre a pluviometria e a área do espelho d’água. Sugerem-se estudos mais aprofundados na área para compreender quais fatores podem comprometer a disponibilidade hídrica no reservatório, bem como confirmar, por meio de séries maiores, se realmente não há correlação entre a área do espelho d’água e a quantidade de chuva na área. Por fim, verificou-se que as ferramentas de sensoriamento remoto se mostraram eficazes na análise do espelho d’água da área estudada, bem como guardam um potencial positivo para contribuir com o gerenciamento adequado dos recursos hídricos superficiais em região com clima semiárido.","PeriodicalId":38345,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Meteorologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48853407","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}