Pub Date : 2023-08-29DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e051
Elisa de Bastiani Menon, Aylson Dailson Medeiros de Moura Eulalio, E. Caron, F. W. T. Leivas
Histeridae, Scarabaeidae e Staphylinidae (Insecta: Coleoptera) têm sido citadas como bioindicadores de alterações ambientais, porém, pouco se sabe sobre sua atividade diária e atratividade a diferentes tipos de atrativos. O objetivo deste estudo foi avaliar a afinidade das comunidades de Histeridae, Scarabaeidae e Staphylinidae a diferentes tipos de iscas em fragmento florestal urbano de Mata Atlântica, como também seu período de atividade (diurno-noturno). As coletas foram realizadas duas vezes ao dia, utilizando armadilhas pitfall iscadas com fezes humanas, carne bovina em decomposição, banana em decomposição e sem atrativo. Foram instaladas quatro armadilhas dispostas em três transectos, totalizando 12 armadilhas. Foram coletados 532 indivíduos e identificadas 34 espécies: Histeridae, n = 12 e 3 spp.; Staphylinidae, n = 234 e 22 spp.; e Scarabaeidae, n = 286 e 9 spp. Houve diferenças significativas na abundância das três famílias aos diferentes tipos de iscas, e na riqueza e composição de espécies houve apenas em Scarabaeidae e Staphylinidae. Quanto ao período do dia, houve diferenças significativas na riqueza, abundância e composição de Staphylinidae, além de diferenças na composição de Scarabaeidae. Esperamos que os dados possam fornecer informações adicionais sobre as espécies de besouros presentes em ecossistema urbano na Mata Atlântica brasileira, e então, ajudar a orientar estratégias de conservação.
鞘翅目、金龟子科和葡萄蝇科(昆虫科:鞘翅目)已被认为是环境变化的生物指标,但对它们的日常活动和对不同类型引诱剂的吸引力知之甚少。本研究的目的是评估大西洋森林城市片段中鱼饵科、金牛座科和葡萄蝇科群落对不同类型鱼饵的亲和力,以及它们的活动时间(昼夜)。每天收集两次,使用陷阱陷阱,诱饵是人的粪便,腐烂的牛肉,腐烂的香蕉和没有吸引力。在3个样带中安装4个陷阱,共12个陷阱。共采集到532个个体,鉴定出34种:Histeridae, n = 12和3种;葡萄蝇科,n = 234和22种;3科不同饵料种类的丰富度差异显著,只有金龟子科和葡萄蝇科的丰富度和物种组成差异显著。在白天,葡萄蝇科的丰富度、丰度和组成存在显著差异,金龟子科的组成也存在显著差异。我们希望这些数据能够提供关于巴西大西洋森林城市生态系统中甲虫种类的额外信息,从而有助于指导保护策略。
{"title":"Atratividade e atividade diária dos besouros Histeridae, Scarabaeidae e Staphylinidae (Insecta: Coleoptera) em fragmento florestal de Mata Atlântica no oeste do Paraná, Brasil","authors":"Elisa de Bastiani Menon, Aylson Dailson Medeiros de Moura Eulalio, E. Caron, F. W. T. Leivas","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e051","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e051","url":null,"abstract":"Histeridae, Scarabaeidae e Staphylinidae (Insecta: Coleoptera) têm sido citadas como bioindicadores de alterações ambientais, porém, pouco se sabe sobre sua atividade diária e atratividade a diferentes tipos de atrativos. O objetivo deste estudo foi avaliar a afinidade das comunidades de Histeridae, Scarabaeidae e Staphylinidae a diferentes tipos de iscas em fragmento florestal urbano de Mata Atlântica, como também seu período de atividade (diurno-noturno). As coletas foram realizadas duas vezes ao dia, utilizando armadilhas pitfall iscadas com fezes humanas, carne bovina em decomposição, banana em decomposição e sem atrativo. Foram instaladas quatro armadilhas dispostas em três transectos, totalizando 12 armadilhas. Foram coletados 532 indivíduos e identificadas 34 espécies: Histeridae, n = 12 e 3 spp.; Staphylinidae, n = 234 e 22 spp.; e Scarabaeidae, n = 286 e 9 spp. Houve diferenças significativas na abundância das três famílias aos diferentes tipos de iscas, e na riqueza e composição de espécies houve apenas em Scarabaeidae e Staphylinidae. Quanto ao período do dia, houve diferenças significativas na riqueza, abundância e composição de Staphylinidae, além de diferenças na composição de Scarabaeidae. Esperamos que os dados possam fornecer informações adicionais sobre as espécies de besouros presentes em ecossistema urbano na Mata Atlântica brasileira, e então, ajudar a orientar estratégias de conservação.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129814192","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-21DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e056
Gelvane Lino, Maria Gabrielle Marques, R. S. Bouzan, A. D. Brescovit, Luiz Felipe Moretti Iniesta
A classe Diplopoda corresponde a cerca de 12.000 espécies nominais. Indivíduos desta classe estão associados a quase todos os estratos do solo, contribuindo de maneira eficiente para a ciclagem de nutrientes. Algumas espécies são consideradas pragas agrícolas, amplamente distribuídas atráves de atividades humanas. No Brasil, são conhecidas 12 espécies introduzidas, com grande parte dessas originarias da Ásia e difundidas principalmente na região sudeste do país. Dentre essas, destacam-se Oxidus gracilis (C.L. Koch) e Orthomorpha coarctata (Saussure) (Polydesmida, Paradoxosomatidae), registradas para quase todas as regiões do Brasil, e Trigoniulus corallinus (Gervais) (Spirobolida, Pachybolidae), de ocorrência para o Norte, Nordeste e Sudeste. No entanto, mesmo essas sendo amplamente distribuídas, nenhuma tem registro até o momento para o estado do Maranhão. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo registrar pela primeira vez no estado do Maranhão a ocorrência destas espécies a partir de coletas em áreas urbanas do município de Códo, região ao leste do estado, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2023. De modo geral, os indivíduos foram encontrados enterrados em camadas mais superficiais do solo ou associados a poças de água próximas da serrapilheira. A região apresenta grande diversidade vegetal, mas sem nenhuma unidade de conservação formulada até o momento, além de sofrer atualmente com o avanço de atividades extrativistas e de Silvicultura, podendo acarretar a perda da diversidade biológica em áreas ainda quase que inexploradas em relação a fauna.
{"title":"Primeiros registros das espécies asiáticas Oxidus gracilis (C.L. Koch), Orthomorpha coarctata (Saussure) (Polydesmida, Paradoxosomatidae) e Trigoniulus corallinus (Gervais) (Spirobolida, Trigoniulidae) para o Maranhão","authors":"Gelvane Lino, Maria Gabrielle Marques, R. S. Bouzan, A. D. Brescovit, Luiz Felipe Moretti Iniesta","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e056","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e056","url":null,"abstract":"A classe Diplopoda corresponde a cerca de 12.000 espécies nominais. Indivíduos desta classe estão associados a quase todos os estratos do solo, contribuindo de maneira eficiente para a ciclagem de nutrientes. Algumas espécies são consideradas pragas agrícolas, amplamente distribuídas atráves de atividades humanas. No Brasil, são conhecidas 12 espécies introduzidas, com grande parte dessas originarias da Ásia e difundidas principalmente na região sudeste do país. Dentre essas, destacam-se Oxidus gracilis (C.L. Koch) e Orthomorpha coarctata (Saussure) (Polydesmida, Paradoxosomatidae), registradas para quase todas as regiões do Brasil, e Trigoniulus corallinus (Gervais) (Spirobolida, Pachybolidae), de ocorrência para o Norte, Nordeste e Sudeste. No entanto, mesmo essas sendo amplamente distribuídas, nenhuma tem registro até o momento para o estado do Maranhão. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo registrar pela primeira vez no estado do Maranhão a ocorrência destas espécies a partir de coletas em áreas urbanas do município de Códo, região ao leste do estado, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2023. De modo geral, os indivíduos foram encontrados enterrados em camadas mais superficiais do solo ou associados a poças de água próximas da serrapilheira. A região apresenta grande diversidade vegetal, mas sem nenhuma unidade de conservação formulada até o momento, além de sofrer atualmente com o avanço de atividades extrativistas e de Silvicultura, podendo acarretar a perda da diversidade biológica em áreas ainda quase que inexploradas em relação a fauna.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116779251","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-14DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e057
Rodrigo Aranda, A. C. Porto, Carlo Benetti, L. Freitas
Entre diversas técnicas de captura de insetos, a captura ativa por rede entomológica é uma das que demandam maior domínio do coletor, para que seja feito o seu uso correto, tendo assim por consequência, uma boa eficiência para a captura dos insetos. O objetivo do trabalho é descrever o tempo necessário para que jovens entomólogos adquiram prática no manuseio do equipamento, bem como comparar a eficiência de captura de insetos. As coletas ocorreram entre abril de 2021 e março de 2022, com intervalo quinzenal. As coletas manuais com rede entomológica foram realizadas por ao menos 4 horas ao longo de cada dia de coleta, por cada um dos integrantes. Para serem feitas as comparações, foram selecionados dois tipos de insetos para serem capturados, abelhas e vespas. Foram obtidos um total de 958 indivíduos de abelhas e vespas amostras. O coletor experiente foi responsável pela coleta de mais de 60% dos indivíduos coletados. A média de captura de indivíduos pelo coletor experiente foi de 16,34 enquanto para os iniciantes foi de 8,86 havendo diferença significativa. Observamos ser necessárias ao menos 10 coletas para os alunos chegarem em valores próximos ao coletor experiente, entretanto a variação sazonal na ocorrência dos insetos interfere na capacidade de localização em campo por se tornarem menos abundantes. Para além do tempo necessário para dominar a técnica, a capacidade de identificar os exemplares de interesse no campo também é relevante. Portanto, o treinamento deve combinar as práticas de campo com observação em laboratório dos exemplares de interesse.
{"title":"A prática leva a perfeição: qual o tempo de treinamento de coletas para jovens entomólogos tornarem-se eficientes?","authors":"Rodrigo Aranda, A. C. Porto, Carlo Benetti, L. Freitas","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e057","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e057","url":null,"abstract":"Entre diversas técnicas de captura de insetos, a captura ativa por rede entomológica é uma das que demandam maior domínio do coletor, para que seja feito o seu uso correto, tendo assim por consequência, uma boa eficiência para a captura dos insetos. O objetivo do trabalho é descrever o tempo necessário para que jovens entomólogos adquiram prática no manuseio do equipamento, bem como comparar a eficiência de captura de insetos. As coletas ocorreram entre abril de 2021 e março de 2022, com intervalo quinzenal. As coletas manuais com rede entomológica foram realizadas por ao menos 4 horas ao longo de cada dia de coleta, por cada um dos integrantes. Para serem feitas as comparações, foram selecionados dois tipos de insetos para serem capturados, abelhas e vespas. Foram obtidos um total de 958 indivíduos de abelhas e vespas amostras. O coletor experiente foi responsável pela coleta de mais de 60% dos indivíduos coletados. A média de captura de indivíduos pelo coletor experiente foi de 16,34 enquanto para os iniciantes foi de 8,86 havendo diferença significativa. Observamos ser necessárias ao menos 10 coletas para os alunos chegarem em valores próximos ao coletor experiente, entretanto a variação sazonal na ocorrência dos insetos interfere na capacidade de localização em campo por se tornarem menos abundantes. Para além do tempo necessário para dominar a técnica, a capacidade de identificar os exemplares de interesse no campo também é relevante. Portanto, o treinamento deve combinar as práticas de campo com observação em laboratório dos exemplares de interesse.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115199141","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-08-09DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e054
Cibelle Cristine dos Santos Menino, Gabriel Teófilo Guedes, M. M. Souza
As abelhas da tribo Meliponini, conhecidas popularmente por indígenas ou sem ferrão (ASF), constituem uma tribo de insetos eussociais que utilizam diferentes substratos para nidificação, como ocos e forquilhas de árvore, cavidades no solo e construções humanas. Visando uma melhor compreensão da seleção de substrato para nidificação, o objetivo do presente estudo foi relatar as espécies de Meliponini e as respectivas espécies vegetais utilizadas para nidificação, em áreas antropizadas, no município de Inconfidentes - Minas Gerais. O trabalho foi conduzido em três áreas no período de abril de 2021 a fevereiro de 2022. Foram registrados 13 ninhos de cinco gêneros/espécies de meliponíneos ocupando diferentes famílias/espécies arbóreas. Os meliponínios encontrados foram Scaptotrigona sp., Tetragonisca angustula (Latreille), Plebeia droryana (Friese), Tetragona clavipes (Fabricius) e Cephalotrigona capitata (Smith), corroborando estudos que apontam os gêneros como bem sucedidos em ocupação de matas perturbadas, com exceção de Cephalotrigona (Schwarz). As árvores mais utilizadas para nidificação de Meliponini foram Eucalyptus sp. e indivíduos da família Lauraceae, Pinaceae e Fabaceae. Os resultados se relacionam ao maior fornecimento de substratos pelos indivíduos de Eucalyptus sp. em área de silvicultura abandonada, com árvores de grande porte com possibilidade de formação de cavidades, e histórico de sucesso de nidificação de ASF em indivíduos das famílias Lauraceae e Fabaceae.
{"title":"Nidificação de abelhas nativas sem ferrão (Apidae, Meliponini) em substratos arbóreos em áreas antropizadas no município de Inconfidentes, Brasil","authors":"Cibelle Cristine dos Santos Menino, Gabriel Teófilo Guedes, M. M. Souza","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e054","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e054","url":null,"abstract":"As abelhas da tribo Meliponini, conhecidas popularmente por indígenas ou sem ferrão (ASF), constituem uma tribo de insetos eussociais que utilizam diferentes substratos para nidificação, como ocos e forquilhas de árvore, cavidades no solo e construções humanas. Visando uma melhor compreensão da seleção de substrato para nidificação, o objetivo do presente estudo foi relatar as espécies de Meliponini e as respectivas espécies vegetais utilizadas para nidificação, em áreas antropizadas, no município de Inconfidentes - Minas Gerais. O trabalho foi conduzido em três áreas no período de abril de 2021 a fevereiro de 2022. Foram registrados 13 ninhos de cinco gêneros/espécies de meliponíneos ocupando diferentes famílias/espécies arbóreas. Os meliponínios encontrados foram Scaptotrigona sp., Tetragonisca angustula (Latreille), Plebeia droryana (Friese), Tetragona clavipes (Fabricius) e Cephalotrigona capitata (Smith), corroborando estudos que apontam os gêneros como bem sucedidos em ocupação de matas perturbadas, com exceção de Cephalotrigona (Schwarz). As árvores mais utilizadas para nidificação de Meliponini foram Eucalyptus sp. e indivíduos da família Lauraceae, Pinaceae e Fabaceae. Os resultados se relacionam ao maior fornecimento de substratos pelos indivíduos de Eucalyptus sp. em área de silvicultura abandonada, com árvores de grande porte com possibilidade de formação de cavidades, e histórico de sucesso de nidificação de ASF em indivíduos das famílias Lauraceae e Fabaceae.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115303961","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-06-26DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e055
Hugo Ribeiro Moleiro, Edilberto Giannotti, Viviane Cristina Tofolo
Ectatomma opaciventre Roger é uma espécie de formiga cujas presas incluem espécies de moscas, no entanto, não se conhecia os comportamentos empregados pelas operárias em sua predação. Neste trabalho, foi elaborado um etograma da predação sobre larvas e adultos da mosca Hermetia illucens L. por operárias de E. opaciventre. Foram coletados indivíduos de três ninhos de E. opaciventre, sendo posteriormente transferidos para ninhos artificiais. Para cada um deles, foram oferecidas larvas e adultos vivos de moscas. A partir das observações, em um contexto de predação, os comportamentos observados que apresentavam funções semelhantes foram agrupados em categorias, com quatro delas tendo sido observados na predação sobre larvas e todas as oito na predação sobre adultos. As larvas não chegaram a ser predadas de fato (os comportamentos agressivos, realizados pelas formigas, aparentam estar relacionados à defesa do ninho), porém as moscas adultas serviram realmente como alimento.
{"title":"Predação de operárias de Ectatomma opaciventre Roger (Hymenoptera: Formicidae) sobre Hermetia illucens L. (Diptera: Stratiomyidae)","authors":"Hugo Ribeiro Moleiro, Edilberto Giannotti, Viviane Cristina Tofolo","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e055","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e055","url":null,"abstract":"Ectatomma opaciventre Roger é uma espécie de formiga cujas presas incluem espécies de moscas, no entanto, não se conhecia os comportamentos empregados pelas operárias em sua predação. Neste trabalho, foi elaborado um etograma da predação sobre larvas e adultos da mosca Hermetia illucens L. por operárias de E. opaciventre. Foram coletados indivíduos de três ninhos de E. opaciventre, sendo posteriormente transferidos para ninhos artificiais. Para cada um deles, foram oferecidas larvas e adultos vivos de moscas. A partir das observações, em um contexto de predação, os comportamentos observados que apresentavam funções semelhantes foram agrupados em categorias, com quatro delas tendo sido observados na predação sobre larvas e todas as oito na predação sobre adultos. As larvas não chegaram a ser predadas de fato (os comportamentos agressivos, realizados pelas formigas, aparentam estar relacionados à defesa do ninho), porém as moscas adultas serviram realmente como alimento.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-06-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127612637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-05-22DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e053
Thiago Coelho Nepomucena, Carlos Barreto, A. S. Paula
Heteroptera are insects highly abundant and rich in the Atlantic Forest in Brazil. Despite their use as bioindicators and biocontrol agents, this group is not charismatic and thus is often not included in environmental assessments. Minas Gerais is a state in Southern Brazil with high level of species endemism where parks such as the Itacolomi State Park are suggested biodiversity hotspots. In this study we evaluated the composition, abundance and species richness of Heteroptera along a vegetational gradient (climax, early succession and rupestrian field). Samples were collected between December 2010 and October 2011, totalling 336 hours over 28 sampling events across all four seasons. One thousand individuals of 38 morphospecies were collected. Abundance was significantly higher in the Summer and lower in the Winter, and it was the highest in the rupestrian field. Richness and diversity also varied across seasons, but not between sites. The most abundant morphospecies was Euchilocoris sp. (22.1%), followed by Neostenotus sp. (21.4%), both in the Miridae family. Combining the high number of singletons identified in our study (8 spp.) with the accumulation curves that show new species records still being added in our last sampling season, we suggest that there are likely more species that were not collected. Despite the fact that our specimens were only identified to the genus level in most cases, this is the first study to characterize the Heteroptera fauna at Itacolomi State Park, as the park management plan did not include hemipterans.
{"title":"Composition and structure of Heteroptera (Insecta: Hemiptera) assemblages along a vegetational gradient at Itacolomi State Park, southern Brazil","authors":"Thiago Coelho Nepomucena, Carlos Barreto, A. S. Paula","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e053","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e053","url":null,"abstract":"Heteroptera are insects highly abundant and rich in the Atlantic Forest in Brazil. Despite their use as bioindicators and biocontrol agents, this group is not charismatic and thus is often not included in environmental assessments. Minas Gerais is a state in Southern Brazil with high level of species endemism where parks such as the Itacolomi State Park are suggested biodiversity hotspots. In this study we evaluated the composition, abundance and species richness of Heteroptera along a vegetational gradient (climax, early succession and rupestrian field). Samples were collected between December 2010 and October 2011, totalling 336 hours over 28 sampling events across all four seasons. One thousand individuals of 38 morphospecies were collected. Abundance was significantly higher in the Summer and lower in the Winter, and it was the highest in the rupestrian field. Richness and diversity also varied across seasons, but not between sites. The most abundant morphospecies was Euchilocoris sp. (22.1%), followed by Neostenotus sp. (21.4%), both in the Miridae family. Combining the high number of singletons identified in our study (8 spp.) with the accumulation curves that show new species records still being added in our last sampling season, we suggest that there are likely more species that were not collected. Despite the fact that our specimens were only identified to the genus level in most cases, this is the first study to characterize the Heteroptera fauna at Itacolomi State Park, as the park management plan did not include hemipterans.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-05-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121747768","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-31DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e052
Maria Gabrielle Marques, Gelvane Lino, R. S. Bouzan, Luiz Felipe Moretti Iniesta
A classe Diplopoda é conhecida por espécies de baixa capacidade de dispersão e limitada área de distribuição, podendo ser restritas a montanhas, ilhas ou manchas de florestas. Membros da classe tem importância agrícola e médica. A família Chelodesmidae é a segunda mais diversa para Diplopoda, com cerca de 800 espécies descritas. Em Chelodesmidae, o gênero Atlantodesmus Hoffman, 2000 é conhecido pela ausência de projeções ventrais nos esternitos dos anéis corpóreos e por características presentes na estrutura reprodutiva dos machos. Até o momento são conhecidas seis espécies no gênero amplamente distribuídas na Mata Atlântica e Cerrado. Dentre essas espécies, Atlantodesmus teresa (Hoffman) é endêmica da Mata Atlântica. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a espécie com base em análise de ultraestrutura e mapear a sua distribuição no bioma a partir de dados de coleções biológicas. Como resultado foram identificados 15 adultos dos estados do Minas Gerais e Espírito Santo, sendo dois novos indivíduos registrados para região de Sooretama, ES. As principais características morfológicas relacionados aos gonópodos dos machos. Futuros estudos ainda são necessários para entender a distribuição do gênero e a riqueza da família no bioma.
{"title":"Análise ultraestrutural e novos registros da espécie endêmica da Mata Atlântica Atlantodesmus teresa (Hoffman) (Diplopoda, Polydesmida, Chelodesmidae)","authors":"Maria Gabrielle Marques, Gelvane Lino, R. S. Bouzan, Luiz Felipe Moretti Iniesta","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e052","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e052","url":null,"abstract":"A classe Diplopoda é conhecida por espécies de baixa capacidade de dispersão e limitada área de distribuição, podendo ser restritas a montanhas, ilhas ou manchas de florestas. Membros da classe tem importância agrícola e médica. A família Chelodesmidae é a segunda mais diversa para Diplopoda, com cerca de 800 espécies descritas. Em Chelodesmidae, o gênero Atlantodesmus Hoffman, 2000 é conhecido pela ausência de projeções ventrais nos esternitos dos anéis corpóreos e por características presentes na estrutura reprodutiva dos machos. Até o momento são conhecidas seis espécies no gênero amplamente distribuídas na Mata Atlântica e Cerrado. Dentre essas espécies, Atlantodesmus teresa (Hoffman) é endêmica da Mata Atlântica. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a espécie com base em análise de ultraestrutura e mapear a sua distribuição no bioma a partir de dados de coleções biológicas. Como resultado foram identificados 15 adultos dos estados do Minas Gerais e Espírito Santo, sendo dois novos indivíduos registrados para região de Sooretama, ES. As principais características morfológicas relacionados aos gonópodos dos machos. Futuros estudos ainda são necessários para entender a distribuição do gênero e a riqueza da família no bioma.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"185 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124077703","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-02-18DOI: 10.12741/2675-9276.v4.e050
Rodrigo Souza Santos, É. F. Lima, Vanessa Vitória Leão da Silva
O Ipê-roxo, Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos, é uma árvore encontrada em todos os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal), com exceção dos Pampas, a qual pode ser utilizada em regeneração florestal e em paisagismo. Insetos e ácaros já foram relatados associados a mudas e plantas adultas de Ipês no Brasil. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi registrar espécies de tripes associados ao Ipê-roxo, em Rio Branco, Acre. Em agosto de 2022 foram coletados ramos contendo flores de uma árvore adulta de Ipê-roxo, localizado no campo experimental da Embrapa Acre (09º58’29”S; 67º44’28”O). Em laboratório as flores foram vistoriadas sob microscópio estereoscópio e, com auxílio de pincel fino, aproximadamente 60 espécimes de tripes foram coletados e preservados em frasco contendo álcool etílico (70%). Posteriormente os espécimes foram montados em lâminas de microscopia e identificados com auxílio de literatura especializada. Os insetos foram identificados como Frankliniella insularis (Franklin), Frankliniella condei John e Frankliniella sp.. Frankliniella insularis já foi registrada causando danos em pétalas de Hibiscus sp. e rosas, além de ser mencionada como uma praga secundária de citros. A espécie F. condei já foi registrada nos Estados de São Paulo e Minas Gerais em abacate, roseira (flores), chá-da-índia (folhas), citros, mangueira (inflorescência), limoeiro, crisântemo e "arbusto-do-mato". Este trabalho faz o primeiro registro de F. condei e F. insularis em associação ao Ipê-roxo no estado do Acre.
{"title":"Tripes (Thysanoptera: Thripidae) associados ao Ipê-roxo, em Rio Branco, Acre","authors":"Rodrigo Souza Santos, É. F. Lima, Vanessa Vitória Leão da Silva","doi":"10.12741/2675-9276.v4.e050","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v4.e050","url":null,"abstract":"O Ipê-roxo, Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos, é uma árvore encontrada em todos os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal), com exceção dos Pampas, a qual pode ser utilizada em regeneração florestal e em paisagismo. Insetos e ácaros já foram relatados associados a mudas e plantas adultas de Ipês no Brasil. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi registrar espécies de tripes associados ao Ipê-roxo, em Rio Branco, Acre. Em agosto de 2022 foram coletados ramos contendo flores de uma árvore adulta de Ipê-roxo, localizado no campo experimental da Embrapa Acre (09º58’29”S; 67º44’28”O). Em laboratório as flores foram vistoriadas sob microscópio estereoscópio e, com auxílio de pincel fino, aproximadamente 60 espécimes de tripes foram coletados e preservados em frasco contendo álcool etílico (70%). Posteriormente os espécimes foram montados em lâminas de microscopia e identificados com auxílio de literatura especializada. Os insetos foram identificados como Frankliniella insularis (Franklin), Frankliniella condei John e Frankliniella sp.. Frankliniella insularis já foi registrada causando danos em pétalas de Hibiscus sp. e rosas, além de ser mencionada como uma praga secundária de citros. A espécie F. condei já foi registrada nos Estados de São Paulo e Minas Gerais em abacate, roseira (flores), chá-da-índia (folhas), citros, mangueira (inflorescência), limoeiro, crisântemo e \"arbusto-do-mato\". Este trabalho faz o primeiro registro de F. condei e F. insularis em associação ao Ipê-roxo no estado do Acre.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-02-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129504030","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-06DOI: 10.12741/2675-9276.v3.e048
R. Souza, Bruno Clarkson, F. F. Moreira, Fernanda Avelino-Capistrano
Coleoptera é a ordem de insetos mais diversa, incluindo mais de 400 mil espécies popularmente conhecidas como besouros. Pelo menos 13 mil espécies de 37 famílias são consideradas aquáticas, das quais 16 famílias são registradas no Brasil. O presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento dos besouros aquáticos ocorrentes em um trecho do Rio Marambaia, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Um total de 456 espécimes foi obtido na área de estudo, representando os seguintes 12 gêneros e seis famílias: Copelatus, Cybister, Desmopachria, Hydaticus e Rhantus (Dytiscidae); Heterelmis (Elmidae); Gyretes (Gyrinidae); Derallus, Chasmogenus e Tropisternus (Hydrophilidae); Pheneps (Psephenidae); e Iapir (Torridincolidae). Dentre eles, os gêneros Copelatus e Cybister, e as espécies de Hydrophilidae, Chasmogenus fluminensis Clarkson & Ferreira-Jr; Derallus angustus Sharp; Tropisternus apicipalpis Chevrolat; e Tropisternus variolosus Hansen, são aqui registrados pela primeira vez no município de Mangaratiba- RJ. Os registros de Cybister e T. apicipalpis também são os primeiros no Estado do Rio de Janeiro.
{"title":"Diversidade de besouros aquáticos (Insecta: Coleoptera) em um trecho do Rio Marambaia, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil","authors":"R. Souza, Bruno Clarkson, F. F. Moreira, Fernanda Avelino-Capistrano","doi":"10.12741/2675-9276.v3.e048","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v3.e048","url":null,"abstract":"Coleoptera é a ordem de insetos mais diversa, incluindo mais de 400 mil espécies popularmente conhecidas como besouros. Pelo menos 13 mil espécies de 37 famílias são consideradas aquáticas, das quais 16 famílias são registradas no Brasil. O presente estudo teve como objetivo realizar o levantamento dos besouros aquáticos ocorrentes em um trecho do Rio Marambaia, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Um total de 456 espécimes foi obtido na área de estudo, representando os seguintes 12 gêneros e seis famílias: Copelatus, Cybister, Desmopachria, Hydaticus e Rhantus (Dytiscidae); Heterelmis (Elmidae); Gyretes (Gyrinidae); Derallus, Chasmogenus e Tropisternus (Hydrophilidae); Pheneps (Psephenidae); e Iapir (Torridincolidae). Dentre eles, os gêneros Copelatus e Cybister, e as espécies de Hydrophilidae, Chasmogenus fluminensis Clarkson & Ferreira-Jr; Derallus angustus Sharp; Tropisternus apicipalpis Chevrolat; e Tropisternus variolosus Hansen, são aqui registrados pela primeira vez no município de Mangaratiba- RJ. Os registros de Cybister e T. apicipalpis também são os primeiros no Estado do Rio de Janeiro.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115362143","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.12741/2675-9276.v3.e029
Mariza Cunha de Lima, Poliana Galvão dos Santos, Márlon César Pereira, William Fernando Antonialli-Junior
Considerando a importância do bioma Pantanal e das espécies que nele habitam o objetivo desse estudo foi descrever a fauna de himenópteros associada a bancos de macrófitas aquáticas no Pantanal do Nabileque, fornecendo informações sobre a composição, riqueza e abundância de espécies definindo padrões de associações entre as espécies animais e vegetais. Foram realizadas coletas mensais entre março a julho de 2009 no rio Paraguai na cidade de Porto Murtinho, abrangendo meses das estações de seca e cheia na região. As amostragens foram realizadas por meio de captura ativa com puçás. Foram capturadas 10 espécies de himenópteros. As famílias com maior riqueza de espécies foram Apidae e Vespidae, com três espécies diferentes cada uma, e Halictidae, Pompilidae, Cabronidae e Tiphiidae foram representados com apenas uma espécie. Os himenópteros foram mais abundantes na estação seca, ocorrendo 114 espécimes e a estação cheia com apenas 17 espécimes. Estes insetos visitaram 12 espécies de macrófitas aquáticas. Nossos resultados mostram que alguns táxons de himenópteros tanto sociais quanto solitários são importantes visitantes de macrófitas aquáticas do Pantanal, além disso, aqui evidenciamos grupos que usualmente são negligenciados quanto a interação com plantas e seu possível papel ecossistêmico de polinização.
{"title":"Composição da fauna de Hymenoptera associada a macrófitas aquáticas no Pantanal Sul-Matogrossense","authors":"Mariza Cunha de Lima, Poliana Galvão dos Santos, Márlon César Pereira, William Fernando Antonialli-Junior","doi":"10.12741/2675-9276.v3.e029","DOIUrl":"https://doi.org/10.12741/2675-9276.v3.e029","url":null,"abstract":"Considerando a importância do bioma Pantanal e das espécies que nele habitam o objetivo desse estudo foi descrever a fauna de himenópteros associada a bancos de macrófitas aquáticas no Pantanal do Nabileque, fornecendo informações sobre a composição, riqueza e abundância de espécies definindo padrões de associações entre as espécies animais e vegetais. Foram realizadas coletas mensais entre março a julho de 2009 no rio Paraguai na cidade de Porto Murtinho, abrangendo meses das estações de seca e cheia na região. As amostragens foram realizadas por meio de captura ativa com puçás. Foram capturadas 10 espécies de himenópteros. As famílias com maior riqueza de espécies foram Apidae e Vespidae, com três espécies diferentes cada uma, e Halictidae, Pompilidae, Cabronidae e Tiphiidae foram representados com apenas uma espécie. Os himenópteros foram mais abundantes na estação seca, ocorrendo 114 espécimes e a estação cheia com apenas 17 espécimes. Estes insetos visitaram 12 espécies de macrófitas aquáticas. Nossos resultados mostram que alguns táxons de himenópteros tanto sociais quanto solitários são importantes visitantes de macrófitas aquáticas do Pantanal, além disso, aqui evidenciamos grupos que usualmente são negligenciados quanto a interação com plantas e seu possível papel ecossistêmico de polinização.","PeriodicalId":430446,"journal":{"name":"Entomology Beginners","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117246889","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}