Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220169
Antônio Sérgio Araújo Fernandes, Gislan Sampaio, Alex Bruno Ferreira Marques do Nascimento, Marco Antônio Carvalho Teixeira, Suely M. V. G. Araújo
Resumo O trabalho tem o objetivo de mostrar fatores contextuais, a partir da Instititutional Collective Action (ICA), que influenciam a cooperação intermunicipal dos consórcios públicos intremunicipais de tratamento de resíduos nas Regiões Metropolitanas no Brasil. Os consórcios públicos intermunicipais na área de resíduos sólidos são importantes para a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/2010). Com a agregação intermunicipal é possível a construção de aterros sanitários, algo que requer escala, e aí, as regiões metropolitanas, em tese, são aglomerações potenciais para este tipo de política. Para desenvolvimento do estudo foi utilizada a Análise Fatorial, e a Análise de Dados Multivariados, a partir do Escalonamento Multidimensional. O estudo conclui que os fatores influenciadores na criação de consórcios em regiões metropolitanas são: Características dos bens de transação, Características das Comunidades, Instituições Políticas e Estrutura das Relações Políticas.
{"title":"Consórcios públicos intermunicipais de resíduos sólidos em regiões metropolitanas no Brasil: fatores institucionais contextuais de ação coletiva","authors":"Antônio Sérgio Araújo Fernandes, Gislan Sampaio, Alex Bruno Ferreira Marques do Nascimento, Marco Antônio Carvalho Teixeira, Suely M. V. G. Araújo","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220169","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220169","url":null,"abstract":"Resumo O trabalho tem o objetivo de mostrar fatores contextuais, a partir da Instititutional Collective Action (ICA), que influenciam a cooperação intermunicipal dos consórcios públicos intremunicipais de tratamento de resíduos nas Regiões Metropolitanas no Brasil. Os consórcios públicos intermunicipais na área de resíduos sólidos são importantes para a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/2010). Com a agregação intermunicipal é possível a construção de aterros sanitários, algo que requer escala, e aí, as regiões metropolitanas, em tese, são aglomerações potenciais para este tipo de política. Para desenvolvimento do estudo foi utilizada a Análise Fatorial, e a Análise de Dados Multivariados, a partir do Escalonamento Multidimensional. O estudo conclui que os fatores influenciadores na criação de consórcios em regiões metropolitanas são: Características dos bens de transação, Características das Comunidades, Instituições Políticas e Estrutura das Relações Políticas.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135262189","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220227
Juliana Varejão Giese, Luciana Bosco e Silva, Elizete Maria Menegat
Resumo A consolidação de cidades espacialmente segregadas produziu formas naturalizadas de percepção sobre o lugar que cabe a cada grupo social no espaço urbano. Neste cenário de permanentes conflitos sociais, emergiram tendências polarizadas de intervenção arquitetônica e urbanística no espaço público. De um lado, encontram-se intervenções que valorizam a coexistência da diversidade social no espaço público e, de outro, encontram-se propostas de intolerância. As primeiras são, em geral, denominadas de práticas de gentileza urbana. As segundas, de aporofobia. Ambas afetam, sobretudo, a população em situação de rua. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é contribuir para o debate sobre a experiência da população em situação de rua no espaço público a partir das tensões produzidas pelas intervenções que, atualmente, se manifestam conforme essas práticas contraditórias. A pesquisa realizou-se por meio de revisão de literatura, pesquisa documental e observações. Considera-se que as intervenções realizadas no espaço público que levam em consideração valores associados às práticas de gentileza urbana afetam positivamente a vida das pessoas em situação de rua e que devem ser incentivadas, e que, em paralelo, deve-se estabelecer a contenção das intervenções urbanas aporofóbicas.
{"title":"População em situação de rua e espaço público: as manifestações contraditórias de aporofobia e de gentileza urbana na atualidade","authors":"Juliana Varejão Giese, Luciana Bosco e Silva, Elizete Maria Menegat","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220227","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220227","url":null,"abstract":"Resumo A consolidação de cidades espacialmente segregadas produziu formas naturalizadas de percepção sobre o lugar que cabe a cada grupo social no espaço urbano. Neste cenário de permanentes conflitos sociais, emergiram tendências polarizadas de intervenção arquitetônica e urbanística no espaço público. De um lado, encontram-se intervenções que valorizam a coexistência da diversidade social no espaço público e, de outro, encontram-se propostas de intolerância. As primeiras são, em geral, denominadas de práticas de gentileza urbana. As segundas, de aporofobia. Ambas afetam, sobretudo, a população em situação de rua. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é contribuir para o debate sobre a experiência da população em situação de rua no espaço público a partir das tensões produzidas pelas intervenções que, atualmente, se manifestam conforme essas práticas contraditórias. A pesquisa realizou-se por meio de revisão de literatura, pesquisa documental e observações. Considera-se que as intervenções realizadas no espaço público que levam em consideração valores associados às práticas de gentileza urbana afetam positivamente a vida das pessoas em situação de rua e que devem ser incentivadas, e que, em paralelo, deve-se estabelecer a contenção das intervenções urbanas aporofóbicas.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135446883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220177
Juan Carlos Peña Axt, Valeria Boll Henríquez, Hernán Riquelme Brevis
Resumen La utilización de los espacios públicos tradicionalmente ha estado vinculada a los hombres, producto del patriarcado que ha dejado relegada a las mujeres al ámbito privado. A pesar de las importantes transformaciones sociales en derechos de las mujeres, la utilización de lo público continúa siendo masculino. Ello se reproduce en los espacios como las universidades, en las que la utilización de lo público también es masculinizada. Las universidades son concebidas como microciudades que se caracterizan por tener una distribución urbana en la que existen distintos espacios, los cuales las y los estudiantes ocupan dependiendo del género. Bajo una metodología cualitativa, este trabajo presenta resultados sobre masculinidades y violencia de género a nivel centro y centro sur en las universidades tradicionales y privadas del sistema de educación superior chileno. Además, señala que los espacios públicos dentro de las universidades son utilizados mayoritariamente por hombres y muy marginalmente por mujeres. La masculinización de las universidades no solo estaría vinculada a la institucionalidad propiamente tal, sino que además en el uso del espacio público universitario. Los resultados de este trabajo se organizan de acuerdo con los resultados obtenidos, distribuidos en tres apartados, a saber: Espacios masculinizados; Espacios altamente diferenciados; y Espacios mixtos.
{"title":"Masculinización de lo público: Percepciones sobre la utilización del espacio público en universidades chilenas de la zona centro y centro sur del país","authors":"Juan Carlos Peña Axt, Valeria Boll Henríquez, Hernán Riquelme Brevis","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220177","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220177","url":null,"abstract":"Resumen La utilización de los espacios públicos tradicionalmente ha estado vinculada a los hombres, producto del patriarcado que ha dejado relegada a las mujeres al ámbito privado. A pesar de las importantes transformaciones sociales en derechos de las mujeres, la utilización de lo público continúa siendo masculino. Ello se reproduce en los espacios como las universidades, en las que la utilización de lo público también es masculinizada. Las universidades son concebidas como microciudades que se caracterizan por tener una distribución urbana en la que existen distintos espacios, los cuales las y los estudiantes ocupan dependiendo del género. Bajo una metodología cualitativa, este trabajo presenta resultados sobre masculinidades y violencia de género a nivel centro y centro sur en las universidades tradicionales y privadas del sistema de educación superior chileno. Además, señala que los espacios públicos dentro de las universidades son utilizados mayoritariamente por hombres y muy marginalmente por mujeres. La masculinización de las universidades no solo estaría vinculada a la institucionalidad propiamente tal, sino que además en el uso del espacio público universitario. Los resultados de este trabajo se organizan de acuerdo con los resultados obtenidos, distribuidos en tres apartados, a saber: Espacios masculinizados; Espacios altamente diferenciados; y Espacios mixtos.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135262196","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220212
Larissa Gomes Sena, Layara Moreira Calixto, Tânia Galavote, Gisele de Lorena Diniz Chaves, Renato Ribeiro Siman
Resumo Este trabalho buscou identificar e avaliar por meio de dois diagramas de causa e efeito como as variáveis relacionadas às estratégias de ampliação da coleta seletiva e educação ambiental influenciam nos custos de gerenciamento do resíduo domiciliar para as prefeituras municipais e nos rendimentos financeiros das organizações de catadores de materiais recicláveis. Para isso, realizou-se uma ampla revisão da literatura para a coleta de dados secundários. Com relação à sustentabilidade financeira das prefeituras na ampliação dos programas de coleta seletiva, foi possível evidenciar que as despesas com o gerenciamento do resíduo domiciliar são advindas principalmente dos custos com disposição final de rejeitos, coleta convencional e seletiva (influenciada pela modalidade adotada e pelo agente executor). Com relação aos ganhos das organizações de materiais recicláveis, foi possível constatar que incentivos às parcerias, à ampliação da cobertura de coleta seletiva e das estratégias de coleta seletiva que incluam o catador bem como às políticas públicas de educação ambiental influenciam nos rendimentos financeiros dos catadores. Além disso, percebeu-se que nos dois casos a educação ambiental tem papel importante na redução dos rejeitos enviados a aterros sanitários. Esses apontamentos são importantes, pois direcionam ações para favorecerem a sustentabilidade financeira dos municípios e organizações de catadores de materiais recicláveis.
{"title":"Gestão de resíduos domiciliares: uma análise sistêmica sob a ótica da sustentabilidade financeira de municípios e rendimentos de catadores de materiais recicláveis no Brasil","authors":"Larissa Gomes Sena, Layara Moreira Calixto, Tânia Galavote, Gisele de Lorena Diniz Chaves, Renato Ribeiro Siman","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220212","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220212","url":null,"abstract":"Resumo Este trabalho buscou identificar e avaliar por meio de dois diagramas de causa e efeito como as variáveis relacionadas às estratégias de ampliação da coleta seletiva e educação ambiental influenciam nos custos de gerenciamento do resíduo domiciliar para as prefeituras municipais e nos rendimentos financeiros das organizações de catadores de materiais recicláveis. Para isso, realizou-se uma ampla revisão da literatura para a coleta de dados secundários. Com relação à sustentabilidade financeira das prefeituras na ampliação dos programas de coleta seletiva, foi possível evidenciar que as despesas com o gerenciamento do resíduo domiciliar são advindas principalmente dos custos com disposição final de rejeitos, coleta convencional e seletiva (influenciada pela modalidade adotada e pelo agente executor). Com relação aos ganhos das organizações de materiais recicláveis, foi possível constatar que incentivos às parcerias, à ampliação da cobertura de coleta seletiva e das estratégias de coleta seletiva que incluam o catador bem como às políticas públicas de educação ambiental influenciam nos rendimentos financeiros dos catadores. Além disso, percebeu-se que nos dois casos a educação ambiental tem papel importante na redução dos rejeitos enviados a aterros sanitários. Esses apontamentos são importantes, pois direcionam ações para favorecerem a sustentabilidade financeira dos municípios e organizações de catadores de materiais recicláveis.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135501530","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220065
Manoel Lemes da Silva Neto, Thiago Carandina
Resumo O artigo defende que a efetividade da política pública de educação infantil somente pode ser alcançada por meio da política territorial explícita do Estado. No Brasil contemporâneo, essa política deve ser capaz de integrar unidades de governo, ações setoriais e ação estratégica focalizada no combate da desigualdade socioespacial. O artigo enfatiza especialmente o diálogo geográfico-sociológico entre Milton Santos, Maria Adélia A. de Souza e Ana Clara Torres Ribeiro, em particular o conceito de formação socioespacial, como teoria e método, e a noção de território usado, como categoria analítica central da planificação. O artigo analisa o município de Vinhedo, contextualizado na Região Metropolitana de Campinas e no estado de São Paulo. A partir daí, propõe o desenvolvimento de um índice para subsidiar um teste experimental. Tal índice simula a aplicação prática da noção de território ao potencial de atendimento escolar em creche.
摘要本文认为,幼儿教育公共政策的有效性只能通过国家明确的地域政策来实现。在当代巴西,这一政策必须能够整合政府单位、部门行动和侧重于消除社会空间不平等的战略行动。本文特别强调了Milton Santos、Maria adelia a . de Souza和Ana Clara Torres Ribeiro之间的地理和社会学对话,特别是作为理论和方法的社会空间形成概念,以及作为规划中心分析范畴的领土概念。本文分析了位于坎皮纳斯都市区和sao保罗州的Vinhedo市。在此基础上,提出建立一个指标来资助实验测试。该指数模拟了领土概念在幼儿园潜在学校服务中的实际应用。
{"title":"Atendimento escolar em creche como política pública de caráter territorial: o caso de Vinhedo (SP)","authors":"Manoel Lemes da Silva Neto, Thiago Carandina","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220065","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220065","url":null,"abstract":"Resumo O artigo defende que a efetividade da política pública de educação infantil somente pode ser alcançada por meio da política territorial explícita do Estado. No Brasil contemporâneo, essa política deve ser capaz de integrar unidades de governo, ações setoriais e ação estratégica focalizada no combate da desigualdade socioespacial. O artigo enfatiza especialmente o diálogo geográfico-sociológico entre Milton Santos, Maria Adélia A. de Souza e Ana Clara Torres Ribeiro, em particular o conceito de formação socioespacial, como teoria e método, e a noção de território usado, como categoria analítica central da planificação. O artigo analisa o município de Vinhedo, contextualizado na Região Metropolitana de Campinas e no estado de São Paulo. A partir daí, propõe o desenvolvimento de um índice para subsidiar um teste experimental. Tal índice simula a aplicação prática da noção de território ao potencial de atendimento escolar em creche.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134883719","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220130
Felipe Teixeira Dias, Deborah Marques Pereira, Carlos Magno Santos Clemente
Resumo O planejamento urbano tem sido um dos maiores desafios da política urbana brasileira, desde sua formulação à execução, principalmente pela forma de condução unilateral na tomada de decisões. Um mecanismo relevante para auxiliar no processo de planejamento é através da participação democrática, sobretudo com o apoio da Sociedade Civil Organizada (SCO), e suas redes. No contexto das SCOs destaca-se o relevante papel exercido pelas instituições de pesquisa e extensão, tendo como aparatos de base, os resultados técnico-científicos de pesquisas conduzidas, principalmente aplicadas. Em função disso, com esta pesquisa, objetivou-se analisar e refletir sobre as ações para o Planejamento Urbano, decorrentes dos processos de pesquisa e extensão de uma instituição no interior do Semiárido baiano, na cidade de Guanambi/BA. Como proposta metodológica, utilizou-se de um estudo de caso, com natureza aplicada, valendo-se de uma abordagem qualitativa. Como principais resultados, verificou-se que as políticas públicas em parceria com entidades das SCOs, tanto são possíveis quanto se mostraram eficientes para colaborar com os Planejamentos Urbanos, sobretudo por viabilizar diagnósticos prévios que possibilitem a discussão, monitoramento e reavaliação do Planejamento Urbano.
{"title":"Planejamento Urbano no contexto da Pesquisa e Extensão: Reflexões e contribuições de um Centro de Pesquisa Aplicada no Sudoeste do Semiárido baiano","authors":"Felipe Teixeira Dias, Deborah Marques Pereira, Carlos Magno Santos Clemente","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220130","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220130","url":null,"abstract":"Resumo O planejamento urbano tem sido um dos maiores desafios da política urbana brasileira, desde sua formulação à execução, principalmente pela forma de condução unilateral na tomada de decisões. Um mecanismo relevante para auxiliar no processo de planejamento é através da participação democrática, sobretudo com o apoio da Sociedade Civil Organizada (SCO), e suas redes. No contexto das SCOs destaca-se o relevante papel exercido pelas instituições de pesquisa e extensão, tendo como aparatos de base, os resultados técnico-científicos de pesquisas conduzidas, principalmente aplicadas. Em função disso, com esta pesquisa, objetivou-se analisar e refletir sobre as ações para o Planejamento Urbano, decorrentes dos processos de pesquisa e extensão de uma instituição no interior do Semiárido baiano, na cidade de Guanambi/BA. Como proposta metodológica, utilizou-se de um estudo de caso, com natureza aplicada, valendo-se de uma abordagem qualitativa. Como principais resultados, verificou-se que as políticas públicas em parceria com entidades das SCOs, tanto são possíveis quanto se mostraram eficientes para colaborar com os Planejamentos Urbanos, sobretudo por viabilizar diagnósticos prévios que possibilitem a discussão, monitoramento e reavaliação do Planejamento Urbano.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135107578","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20210384
Sandra Momm, Maria Fernanda Terra, Luciana Travassos, Igor Matheus Santana Chaves, Bruna de Souza Fernandes
Resumo O artigo problematiza a violência de gênero no campo do planejamento e dos estudos territoriais a partir de uma fotografia do primeiro ano da pandemia da COVID-19 (2020) no município de São Paulo. A primeira seção trata de uma discussão teórica sobre o recorte temático que considera a reflexão sobre a prática na saúde e no planejamento. Desta seção, apontamos as territorialidades do cuidado, valendo-se do Modelo Ecológico da OMS. Na seção seguinte, a abordagem teórica é explorada em um retrato do primeiro ano da Pandemia de COVID, com base em três abordagens para as territorialidades no enfrentamento da violência contra a mulher: a partir do principal instrumento de planejamento territorial (Plano Diretor), pela rede de equipamentos especializados ao enfrentamento da violência, pelos equipamentos sociais que contribuem para a prevenção e pelo suporte às relações sociais cotidianas. Como resultado foi identificado que os Planos Diretores de 2002 e 2014 não incorporaram as bases das políticas de enfrentamento da violência, o que representa uma determinada condição prévia para os territórios quando do período da pandemia. Foram identificados apagões de equipamentos assistenciais e o distanciamento social, que representaram a queda no enfrentamento da violência durante o primeiro ano da pandemia.
{"title":"Violência de gênero e o campo do planejamento e estudos territoriais: um retrato sobre a violência contra as mulheres no município de São Paulo durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19","authors":"Sandra Momm, Maria Fernanda Terra, Luciana Travassos, Igor Matheus Santana Chaves, Bruna de Souza Fernandes","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20210384","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20210384","url":null,"abstract":"Resumo O artigo problematiza a violência de gênero no campo do planejamento e dos estudos territoriais a partir de uma fotografia do primeiro ano da pandemia da COVID-19 (2020) no município de São Paulo. A primeira seção trata de uma discussão teórica sobre o recorte temático que considera a reflexão sobre a prática na saúde e no planejamento. Desta seção, apontamos as territorialidades do cuidado, valendo-se do Modelo Ecológico da OMS. Na seção seguinte, a abordagem teórica é explorada em um retrato do primeiro ano da Pandemia de COVID, com base em três abordagens para as territorialidades no enfrentamento da violência contra a mulher: a partir do principal instrumento de planejamento territorial (Plano Diretor), pela rede de equipamentos especializados ao enfrentamento da violência, pelos equipamentos sociais que contribuem para a prevenção e pelo suporte às relações sociais cotidianas. Como resultado foi identificado que os Planos Diretores de 2002 e 2014 não incorporaram as bases das políticas de enfrentamento da violência, o que representa uma determinada condição prévia para os territórios quando do período da pandemia. Foram identificados apagões de equipamentos assistenciais e o distanciamento social, que representaram a queda no enfrentamento da violência durante o primeiro ano da pandemia.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134883725","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220150
Máriam Trierveiler Pereira, Yara Campos Miranda
Resumo A crise climática tem afetado negativamente pessoas de todo o mundo, entretanto, as cidades resilientes têm conseguido proteger melhor seus habitantes e, por esse motivo, vários instrumentos legais e normativos estão sendo elaborados. Assim, o objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia de análise de riscos de desastres hidrometeorológicos com utilização de subindicadores da NBR ISO 37.123/2021 aplicados aos municípios com mais de 100 mil habitantes do Paraná, Brasil. A partir desses subindicadores, foram criados novos indicadores com as informações da Defesa Civil do Paraná e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social sobre eventos anuais de tempestades extremas, calor excessivo, frio excessivo e enchentes, e o número total de atingidos anualmente nos últimos dez anos. A análise foi realizada quantitativamente por equações e gráficos. Observou-se que Araucária, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais são os municípios que mais precisam se preparar para tempestades extremas, inundações, alagamentos e enxurradas. Além disso, Guarapuava tem propensão a ondas de frio, e Maringá tem tendência a fortes tempestades. Também se constatou que a NBR ISO 37.123/2021 precisa ser revista de forma a se adaptar à realidade brasileira com relação aos indicadores de desastres hidrometeorológicos.
气候危机对世界各地的人们产生了负面影响,然而,弹性城市已经能够更好地保护其居民,因此,一些法律和监管文书正在制定中。因此,本研究的目的是提出一种水文气象灾害风险分析方法,使用NBR ISO 37.123/2021的子指标,适用于巴西parana州人口超过10万的城市。包括从这些小情报,是创建新指标民防巴拉那和研究所的经济和社会发展年度活动的极端冷热量过剩,过多的风暴和洪水,和每年的总人数达到过去十年。用方程和图表进行定量分析。据观察,araucaria、Curitiba、Foz do iguacu、Guarapuava、paranagua、Ponta Grossa和sao jose dos pinhai是最需要为极端风暴、洪水、洪水和洪水做好准备的城市。此外,瓜拉普瓦有寒潮的倾向,maringa有强风暴的倾向。还发现,NBR ISO 37.123/2021需要修订,以适应巴西在水文气象灾害指标方面的现实。
{"title":"Análise de riscos de desastres hidrometeorológicos: abordagem metodológica aplicada a municípios de médio porte","authors":"Máriam Trierveiler Pereira, Yara Campos Miranda","doi":"10.1590/2175-3369.015.e20220150","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2175-3369.015.e20220150","url":null,"abstract":"Resumo A crise climática tem afetado negativamente pessoas de todo o mundo, entretanto, as cidades resilientes têm conseguido proteger melhor seus habitantes e, por esse motivo, vários instrumentos legais e normativos estão sendo elaborados. Assim, o objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia de análise de riscos de desastres hidrometeorológicos com utilização de subindicadores da NBR ISO 37.123/2021 aplicados aos municípios com mais de 100 mil habitantes do Paraná, Brasil. A partir desses subindicadores, foram criados novos indicadores com as informações da Defesa Civil do Paraná e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social sobre eventos anuais de tempestades extremas, calor excessivo, frio excessivo e enchentes, e o número total de atingidos anualmente nos últimos dez anos. A análise foi realizada quantitativamente por equações e gráficos. Observou-se que Araucária, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais são os municípios que mais precisam se preparar para tempestades extremas, inundações, alagamentos e enxurradas. Além disso, Guarapuava tem propensão a ondas de frio, e Maringá tem tendência a fortes tempestades. Também se constatou que a NBR ISO 37.123/2021 precisa ser revista de forma a se adaptar à realidade brasileira com relação aos indicadores de desastres hidrometeorológicos.","PeriodicalId":43890,"journal":{"name":"Urbe-Revista Brasileira de Gestao Urbana","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135059729","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-01DOI: 10.1590/2175-3369.015.e20220076
Carla Fernanda Barbosa Teixeira, Robert Gifford
Abstract The importance of green areas in urban centers is related to the environmental quality and the sustainable development of these spaces, as well as the desirable interdisciplinary perspective. In addition to their ecological and microclimate functions, urban green spaces contribute to the establishment of a relationship between the environment and human beings, with the potential of stimulating development of sense of place. This study aims to present possible aspects involved in the process of spatial human appropriation in urban green spaces. Squares in Aracaju were the bases for observations of human behavior, which were related to spatial features. The results have revealed that, along with microclimate aspects, spatial composition, and vegetation (presence or absence), other aspects were related to the appropriation process of squares, such as decision-making based on prejudgment, exposure to risks, differentiated perceptions, and sense of vulnerability. Therefore, the qualitative, spatial, and cognitive pieces of information presented may contribute to improve the relationship between humans and environment and, consequently the appropriation of urban green spaces.
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