The mapping of terrain features relies on the necessity of an object-based approach, which can be related to the constitution of terrain units. The regionalization of land surface parameters enables the assessment of characteristics inside terrain unities and enhances heterogeneity outside these patches. This study presents a classification methodology for hierarchical geomorphometric delineation, using visual and Random Forest (RF) classification in a regionalized dataset of terrain variables, applied in Demini’s watershed, north of Amazonia. These variables, calculated by segments derived from multiresolution segmentation, were evaluated in order to identify which had major contributions to RF’s classifications. The characterization of features had great correspondence with Environmental Informations Database (BDIA) data of geomorphological mapping, used as a reference in this work. The Overall Accuracy for RF taxon 1 was 96%, while Taxon 2 Highland and Lowland RF models reached 84% and 87%, respectively. Identification of subdomain classes was possible mostly using the digital elevation model (DEM) and variables directly derived from the DEM. The delineation of floodplain presented significant differences between visual and RF results, including BDIA’s data.
{"title":"Delineation of terrain features in Demini’s Watershed – Setentrional Amazonia using regional geomorphometry","authors":"Karolina Gameiro Cota Dias, M. M. Valeriano","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2265","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2265","url":null,"abstract":"The mapping of terrain features relies on the necessity of an object-based approach, which can be related to the constitution of terrain units. The regionalization of land surface parameters enables the assessment of characteristics inside terrain unities and enhances heterogeneity outside these patches. This study presents a classification methodology for hierarchical geomorphometric delineation, using visual and Random Forest (RF) classification in a regionalized dataset of terrain variables, applied in Demini’s watershed, north of Amazonia. These variables, calculated by segments derived from multiresolution segmentation, were evaluated in order to identify which had major contributions to RF’s classifications. The characterization of features had great correspondence with Environmental Informations Database (BDIA) data of geomorphological mapping, used as a reference in this work. The Overall Accuracy for RF taxon 1 was 96%, while Taxon 2 Highland and Lowland RF models reached 84% and 87%, respectively. Identification of subdomain classes was possible mostly using the digital elevation model (DEM) and variables directly derived from the DEM. The delineation of floodplain presented significant differences between visual and RF results, including BDIA’s data.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48704360","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A demanda por ações de prevenção a desastres no Brasil é crescente, mas vagarosamente preenchida. A aplicação de metodologias complexas que requerem uma grande disponibilidade de dados mostra-se inviável em escala nacional, além de demasiadamente onerosa. Em vista disso, o presente trabalho propõe uma nova metodologia para análise de áreas suscetíveis a fluxo de detritos a partir de descritores da paisagem. Os descritores utilizados são as ferramentas Avalanche Runout e Distance Down, da plataforma TauDEM. Três parâmetros são necessários para aplicação desses descritores, o ângulo de alcance, definido como critério de parada, um limiar de proporção, para controlar a dispersão do fluxo, e a altura de material do fluxo. O modelo resultou em uma taxa de 95% de verdadeiros positivos a partir da reconstrução de um fluxo de detritos ocorrido na bacia do arroio Jaguar, em Alto Feliz-RS. Foi utilizado um MDT de resolução 2,5 metros e comparado com modelo SRTM, que apresentou uma taxa de verdadeiros positivos de cerca de 80%. Ainda, com os parâmetros calibrados foi gerado um mapa de suscetibilidade a fluxos de detritos para a bacia do arroio Jaguar e comparado com a carta de suscetibilidade a corridas de massa gerada pela CPRM para o município.
{"title":"Suscetibilidade a Fluxos de Detritos a partir de Descritores da Paisagem","authors":"Clara Salvador, G. Michel","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2199","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2199","url":null,"abstract":"A demanda por ações de prevenção a desastres no Brasil é crescente, mas vagarosamente preenchida. A aplicação de metodologias complexas que requerem uma grande disponibilidade de dados mostra-se inviável em escala nacional, além de demasiadamente onerosa. Em vista disso, o presente trabalho propõe uma nova metodologia para análise de áreas suscetíveis a fluxo de detritos a partir de descritores da paisagem. Os descritores utilizados são as ferramentas Avalanche Runout e Distance Down, da plataforma TauDEM. Três parâmetros são necessários para aplicação desses descritores, o ângulo de alcance, definido como critério de parada, um limiar de proporção, para controlar a dispersão do fluxo, e a altura de material do fluxo. O modelo resultou em uma taxa de 95% de verdadeiros positivos a partir da reconstrução de um fluxo de detritos ocorrido na bacia do arroio Jaguar, em Alto Feliz-RS. Foi utilizado um MDT de resolução 2,5 metros e comparado com modelo SRTM, que apresentou uma taxa de verdadeiros positivos de cerca de 80%. Ainda, com os parâmetros calibrados foi gerado um mapa de suscetibilidade a fluxos de detritos para a bacia do arroio Jaguar e comparado com a carta de suscetibilidade a corridas de massa gerada pela CPRM para o município.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44629437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alterações hidrogeomorfológicas têm ocorrido ao longo de bacias hidrográficas com diferente magnitude e frequência. Em função disto, este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade hidrogeomorfológica do curso principal do rio Duas Bocas, na Região Metropolitana da Grande Vitória (ES/Brasil) para o ano de 2019, subsidiando o planejamento e gestão ambiental de cursos fluviais. A base cartográfica utilizada para realização do trabalho foram o ortofotomosaico de 2019 e o MDE com resolução espacial de 5mx5m; a drenagem foi modificada do IEMA, e, por fim, reconhecimento e verificação em campo. Para a classificação hidrogeomorfológica do curso fluvial é utilizado a proposta de Ollero et al. (2009). Com base nas informações cartográficas, o rio principal foi subdividido em cinco setores com extensão 5,66 km. Os resultados apontam que o setor de número 1, foi classificado hidrogeomorfologicamente como muito bom, devido as condições geoambientais. Quanto ao setor 3, foi classificado como de transição (moderado). Salienta-se ainda que a urbanização, construção de estradas, pontes, açudes e atividades agropastoris, influenciaram para uma qualidade deficiente do setor 4 e muito ruim para o setor 5. O setor 2 também foi classificado como muito ruim, devido ao efeito do reservatório de Duas Bocas. Por fim, o método mostrou-se efetivo para a sua aplicação em regiões tropicais quentes e úmidas, incorporando o papel antrópico sobre os processos hidrogeomorfológicos.
{"title":"Avaliação hidrogeomorfológica: a aplicação do ihg em uma bacia hidrográfica da região metropolitana da Grande Vitória (ES)","authors":"E. Marchioro, Alfredo Ollero","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2244","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2244","url":null,"abstract":"Alterações hidrogeomorfológicas têm ocorrido ao longo de bacias hidrográficas com diferente magnitude e frequência. Em função disto, este trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade hidrogeomorfológica do curso principal do rio Duas Bocas, na Região Metropolitana da Grande Vitória (ES/Brasil) para o ano de 2019, subsidiando o planejamento e gestão ambiental de cursos fluviais. A base cartográfica utilizada para realização do trabalho foram o ortofotomosaico de 2019 e o MDE com resolução espacial de 5mx5m; a drenagem foi modificada do IEMA, e, por fim, reconhecimento e verificação em campo. Para a classificação hidrogeomorfológica do curso fluvial é utilizado a proposta de Ollero et al. (2009). Com base nas informações cartográficas, o rio principal foi subdividido em cinco setores com extensão 5,66 km. Os resultados apontam que o setor de número 1, foi classificado hidrogeomorfologicamente como muito bom, devido as condições geoambientais. Quanto ao setor 3, foi classificado como de transição (moderado). Salienta-se ainda que a urbanização, construção de estradas, pontes, açudes e atividades agropastoris, influenciaram para uma qualidade deficiente do setor 4 e muito ruim para o setor 5. O setor 2 também foi classificado como muito ruim, devido ao efeito do reservatório de Duas Bocas. Por fim, o método mostrou-se efetivo para a sua aplicação em regiões tropicais quentes e úmidas, incorporando o papel antrópico sobre os processos hidrogeomorfológicos.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43144449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luana Raquel Juvino da Silva, V. E. Amaro, A. Scudelari, Lívian Rafaely De Santana Gomes Pinheiro
A orla marítima oriental do Estado do Rio Grande do Norte (RN) possui domínio de falésias ativas da Formação Barreiras e praias arenosas, interceptadas por desembocaduras de laguna, rios e estuários. Neste contexto geológico-geomorfológico localiza-se a Praia de Pipa, no Município de Tibau do Sul, onde as atividades socioeconômicas estão fortemente baseadas no turismo. Submetido à intensa dinâmica costeira, desastres tem ocorrido devido ao inadequado uso e ocupação do solo e às decisões embasadas em políticas públicas ineficazes. Este estudo apresenta o mapa de risco à erosão costeira e movimentos gravitacionais de massa para o trecho urbano da praia de Pipa realizado por meio da análise integrada em ambiente de Sistema de Informações Geográficas de dados espaciais do meio físico, pluviométricos, reanálises do regime de ondas e infraestruturas instaladas inadequadamente. Os resultados mostraram o domínio de setores categorizados em risco alto (R3), risco muito alto (R4) e pontos de risco de desastres iminentes, confirmados em visitas a campo. O mapa de risco forneceu compreensão da sinergia entre os processos continentais e marinhos, atuantes na retração da linha de costa, e, subsídios para o planejamento e controle ambiental costeiro, em tomadas de decisões referentes a intervenções adequadas para a redução de desastres.
{"title":"Mapa de Risco à Erosão Costeira e Movimentos Gravitacionais de Massa no Litoral Oriental do Nordeste do Brasil: Estudo de Caso na Praia de Pipa/RN","authors":"Luana Raquel Juvino da Silva, V. E. Amaro, A. Scudelari, Lívian Rafaely De Santana Gomes Pinheiro","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2281","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2281","url":null,"abstract":"A orla marítima oriental do Estado do Rio Grande do Norte (RN) possui domínio de falésias ativas da Formação Barreiras e praias arenosas, interceptadas por desembocaduras de laguna, rios e estuários. Neste contexto geológico-geomorfológico localiza-se a Praia de Pipa, no Município de Tibau do Sul, onde as atividades socioeconômicas estão fortemente baseadas no turismo. Submetido à intensa dinâmica costeira, desastres tem ocorrido devido ao inadequado uso e ocupação do solo e às decisões embasadas em políticas públicas ineficazes. Este estudo apresenta o mapa de risco à erosão costeira e movimentos gravitacionais de massa para o trecho urbano da praia de Pipa realizado por meio da análise integrada em ambiente de Sistema de Informações Geográficas de dados espaciais do meio físico, pluviométricos, reanálises do regime de ondas e infraestruturas instaladas inadequadamente. Os resultados mostraram o domínio de setores categorizados em risco alto (R3), risco muito alto (R4) e pontos de risco de desastres iminentes, confirmados em visitas a campo. O mapa de risco forneceu compreensão da sinergia entre os processos continentais e marinhos, atuantes na retração da linha de costa, e, subsídios para o planejamento e controle ambiental costeiro, em tomadas de decisões referentes a intervenções adequadas para a redução de desastres.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45397167","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Henrique Elias Pessoa Gutierres, Osvaldo Girão, Carla Suelania da Silva, A. Guerra
As obras de engenharia podem contribuir para a deflagração de processos erosivos, a exemplo das ravinas e voçorocas, principalmente se as recomendações para as construções e as medidas de controle ambiental não forem implementadas. O presente artigo apresenta e discute os dados obtidos com o monitoramento de duas voçorocas nas margens da barragem Serro Azul, construída no leito do rio Una, na Mata Sul do estado de Pernambuco. Caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa-descritiva desenvolvida por meio da revisão da literatura, levantamento e a pesquisa documental, trabalhos de campo, análise laboratorial e a sistematização dos dados obtidos com o mapeamento dos processos e a discussão à luz da literatura científica. A área estudada apresenta condições favoráveis para a ocorrência de processos erosivos diante das características naturais, a exemplo do relevo colinoso, tendo, com a barragem, intensificado tais processos diante das alterações resultantes do seu período de construção, bem como da sua atual operação. Os resultados obtidos permitem apresentar a realidade de uma barragem recém-construída, e que necessita de monitoramento ambiental, para que garanta maior vida útil, com menos gastos financeiros para o desassoreamento e a recuperação de áreas degradadas.
{"title":"Monitoramento de voçorocas na barragem Serro Azul, Mata Sul do estado de Pernambuco","authors":"Henrique Elias Pessoa Gutierres, Osvaldo Girão, Carla Suelania da Silva, A. Guerra","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2158","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2158","url":null,"abstract":"As obras de engenharia podem contribuir para a deflagração de processos erosivos, a exemplo das ravinas e voçorocas, principalmente se as recomendações para as construções e as medidas de controle ambiental não forem implementadas. O presente artigo apresenta e discute os dados obtidos com o monitoramento de duas voçorocas nas margens da barragem Serro Azul, construída no leito do rio Una, na Mata Sul do estado de Pernambuco. Caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa-descritiva desenvolvida por meio da revisão da literatura, levantamento e a pesquisa documental, trabalhos de campo, análise laboratorial e a sistematização dos dados obtidos com o mapeamento dos processos e a discussão à luz da literatura científica. A área estudada apresenta condições favoráveis para a ocorrência de processos erosivos diante das características naturais, a exemplo do relevo colinoso, tendo, com a barragem, intensificado tais processos diante das alterações resultantes do seu período de construção, bem como da sua atual operação. Os resultados obtidos permitem apresentar a realidade de uma barragem recém-construída, e que necessita de monitoramento ambiental, para que garanta maior vida útil, com menos gastos financeiros para o desassoreamento e a recuperação de áreas degradadas. ","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48405285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maykon Targino da Silva, Debora Nogueira Lopes, Eduardo Viana Freires, Cláudio Ângelo da Silva Neto, Michael Vandesteen Silva Souto, Cynthia Romariz Duarte
A erosão costeira é um problema recorrente em vários lugares no mundo, inclusive no Ceará, que possui no trecho de praia entre Fortaleza e Paraipaba notória importância socioeconômica, que necessita de estudos de longos prazos para compreender a dinâmica costeira nessa região. Assim, o presente artigo teve como objetivo analisar a evolução da linha de costa no trecho de praia entre Fortaleza e Paraipaba (1984-2020). Para isso, foram feitos: processamento digital de imagens; extração das linhas de costa; cálculos de variação da linha de costa; e, classificação e interpretação dos resultados. Na análise por períodos, no primeiro setor, a estabilidade e a acreção predominaram em dois períodos cada uma, respectivamente, 1984-1991 e 2000-2008, e, 1991-2000 e 2014-2020; já no segundo e terceiro setores a erosão prevaleceu, para ambos, em três períodos(1984-1991; 2000-2008; e, 2008-2014). Os trechos que tiveram uma dinâmica com respostas expressivas foram: i) os recuos da linha de costa na praia de Icaraí (Caucaia) e na foz do rio Curú (Paracuru); e, ii) a progradação no Porto do Pecém (São Gonçalo do Amarante). A análise por períodos foi relevante porque ela evidencia processos significativos que podem ser mascarados por outros métodos estatísticos, como a regressão linear
{"title":"Dinâmica da linha de costa no trecho de praia entre os municípios de Fortaleza e Paraipaba, Estado do Ceará, Brasil","authors":"Maykon Targino da Silva, Debora Nogueira Lopes, Eduardo Viana Freires, Cláudio Ângelo da Silva Neto, Michael Vandesteen Silva Souto, Cynthia Romariz Duarte","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2250","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2250","url":null,"abstract":"A erosão costeira é um problema recorrente em vários lugares no mundo, inclusive no Ceará, que possui no trecho de praia entre Fortaleza e Paraipaba notória importância socioeconômica, que necessita de estudos de longos prazos para compreender a dinâmica costeira nessa região. Assim, o presente artigo teve como objetivo analisar a evolução da linha de costa no trecho de praia entre Fortaleza e Paraipaba (1984-2020). Para isso, foram feitos: processamento digital de imagens; extração das linhas de costa; cálculos de variação da linha de costa; e, classificação e interpretação dos resultados. Na análise por períodos, no primeiro setor, a estabilidade e a acreção predominaram em dois períodos cada uma, respectivamente, 1984-1991 e 2000-2008, e, 1991-2000 e 2014-2020; já no segundo e terceiro setores a erosão prevaleceu, para ambos, em três períodos(1984-1991; 2000-2008; e, 2008-2014). Os trechos que tiveram uma dinâmica com respostas expressivas foram: i) os recuos da linha de costa na praia de Icaraí (Caucaia) e na foz do rio Curú (Paracuru); e, ii) a progradação no Porto do Pecém (São Gonçalo do Amarante). A análise por períodos foi relevante porque ela evidencia processos significativos que podem ser mascarados por outros métodos estatísticos, como a regressão linear","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48716140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Márcio Henrique de Campos Zancopé, Renata Santos Momoli, Elizon Dias Nunes, M. Bayer, G. Bueno
As zonas de dissecação marginais às chapadas do Planalto Central Goiano resultam da erosão diferencial e da litoestratigrafia de estruturas regionais deformadas da Faixa Brasília, a partir de superfícies pretéritas herdadas. O objetivo deste artigo foi verificar o relevo resultante da interação entre a erosão diferencial e os dobramentos da borda ocidental da Chapada do Alto Rio Maranhão em Niquelândia (GO), a partir dos mapeamentos geológicos, da determinação em campo da petrografia e orientação das camadas das rochas e de perfis topogeológicos. Os resultados mostram vales escavados entre rochas metacarbonáticas e metapelíticas, enquanto as serras são sustentadas por rochas metapsamíticas. Dolinas e afloramentos de rochas metacarbonáticas evidenciam a coparticipação da carstificação. A sequência lateral metacarbonatos-metapelitos-quartzitos alinha alternadamente serras e vales na direção preferencial E-W. A drenagem é assimétrica devido os tributários mais longos ocorrerem sobre os terrenos de metacarbonatos e metapelitos; enquanto que os tributários opostos, mais curtos, ocorrem sobre metapsamitos. Os vales paralelos à direção e perpendiculares ao mergulho das rochas, configuram-se como vales ortoclinais. As serras, sustentadas pelos quartzitos, com direção preferencial E-W e mergulhos superiores a 30°, configuram hogbacks. Alguns vales com interflúvios descrevendo parábolas, sustentadas por metapsamítos dobrados, formaram combes, pela erosão do centro da antiforma.
Planalto Central Goiano高原边缘的剥离带是由继承的过去表面对Brasília带变形区域结构的差异侵蚀和岩石地层学造成的。本文的目的是通过地质测绘、岩相学现场测定、岩层方向和地形地质剖面,验证差异侵蚀与尼奎尔兰迪亚(GO)Chapada do Alto Rio Maranhão西边缘褶皱之间的相互作用所产生的起伏。结果表明,在变碳酸盐岩和变浅生岩之间挖掘出山谷,而山脉则由变浅生岩石支撑。变碳酸盐岩的Dolines和露头显示出碳化作用的共同参与。侧向层序变碳酸盐-变精英石英岩沿优先方向E-W交替排列。由于变碳酸盐岩和变细岩的地形上有较长的支流,因此排水不对称;而相对较短的支流则出现在偏亚氨基岩上。平行于岩石俯冲方向和垂直于岩石俯冲的山谷被配置为正交山谷。由石英岩支撑的锯,具有优先的E-W方向和大于30°的俯冲,配置了拱背。一些具有描述抛物线的羽扇间的山谷,由折叠的偏三叶虫支撑,通过消泡体中心的侵蚀形成梳状。
{"title":"Litoestruturas dobradas na dissecação da borda ocidental da Chapada do Alto Rio Maranhão, Planalto Central Goiano: o caso da Reserva Legado Verdes do Cerrado, Votorantim, Niquelândia/GO","authors":"Márcio Henrique de Campos Zancopé, Renata Santos Momoli, Elizon Dias Nunes, M. Bayer, G. Bueno","doi":"10.20502/rbg.v24i2.2264","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i2.2264","url":null,"abstract":"As zonas de dissecação marginais às chapadas do Planalto Central Goiano resultam da erosão diferencial e da litoestratigrafia de estruturas regionais deformadas da Faixa Brasília, a partir de superfícies pretéritas herdadas. O objetivo deste artigo foi verificar o relevo resultante da interação entre a erosão diferencial e os dobramentos da borda ocidental da Chapada do Alto Rio Maranhão em Niquelândia (GO), a partir dos mapeamentos geológicos, da determinação em campo da petrografia e orientação das camadas das rochas e de perfis topogeológicos. Os resultados mostram vales escavados entre rochas metacarbonáticas e metapelíticas, enquanto as serras são sustentadas por rochas metapsamíticas. Dolinas e afloramentos de rochas metacarbonáticas evidenciam a coparticipação da carstificação. A sequência lateral metacarbonatos-metapelitos-quartzitos alinha alternadamente serras e vales na direção preferencial E-W. A drenagem é assimétrica devido os tributários mais longos ocorrerem sobre os terrenos de metacarbonatos e metapelitos; enquanto que os tributários opostos, mais curtos, ocorrem sobre metapsamitos. Os vales paralelos à direção e perpendiculares ao mergulho das rochas, configuram-se como vales ortoclinais. As serras, sustentadas pelos quartzitos, com direção preferencial E-W e mergulhos superiores a 30°, configuram hogbacks. Alguns vales com interflúvios descrevendo parábolas, sustentadas por metapsamítos dobrados, formaram combes, pela erosão do centro da antiforma. ","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-05-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47349190","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
S. Rodrigues, Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin, Thallita Isabela Silva Martins Nazar
A representação cartográfica do relevo demanda uma proposta de classificação que englobe tanto as tipologias das formas, como também a associação destas com fatores como a litoestrutura, processos atuantes durante a esculturação e a distribuição espacial das mesmas, conformada, necessariamente, à escala de representação escolhida. Este artigo propõem uma metodologia de classificação das Formas de Relevo aplicada ao estado de Minas Gerais, na escala de 1: 1.000.000, composta por 2 níveis taxonômicos: o morfoaltimétrico e o morfoestrutural, cuja aplicação resultou na identificação de 74 Unidades Geomorfológicas mapeadas, com utilização de produtos digitais como MDE, mapa geológicos, rede hidrográfica e técnicas semiautomáticas de interpretação e classificação em ambiente de SIG. O relevo de Minas Gerais é complexo, formado por uma grande variedade de morfologias, com gênese e dimensões distintas. O resultado do mapeamento mostra o predomínio no estado, em termos de área, do Sistema de Planaltos, seguido pelo Sistema de Depressões Relativas, Sistema de Montanhas e Serras, sendo o Sistema de Planícies, o de menor ocupação territorial.
{"title":"Mapeamento Geomorfológico do Estado de Minas Gerais: uma proposta com base na morfologia","authors":"S. Rodrigues, Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin, Thallita Isabela Silva Martins Nazar","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2233","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2233","url":null,"abstract":"A representação cartográfica do relevo demanda uma proposta de classificação que englobe tanto as tipologias das formas, como também a associação destas com fatores como a litoestrutura, processos atuantes durante a esculturação e a distribuição espacial das mesmas, conformada, necessariamente, à escala de representação escolhida. Este artigo propõem uma metodologia de classificação das Formas de Relevo aplicada ao estado de Minas Gerais, na escala de 1: 1.000.000, composta por 2 níveis taxonômicos: o morfoaltimétrico e o morfoestrutural, cuja aplicação resultou na identificação de 74 Unidades Geomorfológicas mapeadas, com utilização de produtos digitais como MDE, mapa geológicos, rede hidrográfica e técnicas semiautomáticas de interpretação e classificação em ambiente de SIG. O relevo de Minas Gerais é complexo, formado por uma grande variedade de morfologias, com gênese e dimensões distintas. O resultado do mapeamento mostra o predomínio no estado, em termos de área, do Sistema de Planaltos, seguido pelo Sistema de Depressões Relativas, Sistema de Montanhas e Serras, sendo o Sistema de Planícies, o de menor ocupação territorial.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42614157","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A. M. N. Cordeiro, Frederico de Holanda Bastos, Lionel Siamé, Danielle Lopes de Sousa Lima, D. Paula, Antônio Rodrigues Ximenes Neto
A exumação de granitos brasilianos na Província Borborema, apresentando dimensão, forma e natureza variadas, tem revelado um diversificado mostruário geomorfológico. Dentre esses batólitos destaca-se o Granito Chaval, localizado no Subdomínio Médio Coreaú (Setor NW do Estado do Ceará), constituindo um campo de inselbergs em ambiente estuarino, parcialmente recoberto por sedimentos cenozoicos no seu entorno. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma descrição morfológica das macro e micro formas relacionadas ao Granito Chaval, assim como contribuir com uma interpretação morfogenética a partir dos eventos tectônicos cretáceos e pós-cretáceos, as variações eustáticas e o papel litoestrutural do batólito na formação de feições como inselbergs dômicos, gnammas, flared slopes, karrens e boulders.
{"title":"Geomorfologia do Campo de Inselbergs de Chaval, Nordeste do Brasil","authors":"A. M. N. Cordeiro, Frederico de Holanda Bastos, Lionel Siamé, Danielle Lopes de Sousa Lima, D. Paula, Antônio Rodrigues Ximenes Neto","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2247","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2247","url":null,"abstract":"A exumação de granitos brasilianos na Província Borborema, apresentando dimensão, forma e natureza variadas, tem revelado um diversificado mostruário geomorfológico. Dentre esses batólitos destaca-se o Granito Chaval, localizado no Subdomínio Médio Coreaú (Setor NW do Estado do Ceará), constituindo um campo de inselbergs em ambiente estuarino, parcialmente recoberto por sedimentos cenozoicos no seu entorno. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma descrição morfológica das macro e micro formas relacionadas ao Granito Chaval, assim como contribuir com uma interpretação morfogenética a partir dos eventos tectônicos cretáceos e pós-cretáceos, as variações eustáticas e o papel litoestrutural do batólito na formação de feições como inselbergs dômicos, gnammas, flared slopes, karrens e boulders. ","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46474078","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ricardo Vaz Leite, M. Peixoto, R. Ramos, K. L. Mansur, F. Freitas, Pedro Ferreira Chagas Araújo
A geodiversidade estuda os processos e materiais naturais, geológicos e geomorfológicos, responsáveis pela formação da paisagem que nos cerca. Dentre estes materiais, estão os minerais, as rochas, os fósseis e as formas de relevo. Com o intuito de aproximar essa ciência às demandas da sociedade e compreender as relações dos humanos (meio social) e a natureza, em seus aspectos culturais e econômicos, deve-se aderir uma visão ampla que integre a geodiversidade (meio abiótico), a biodiversidade (meio biótico), as questões sociais, culturais e econômicas, por meio dos estudos direcionados, objetivando a conservação do Patrimônio Geomorfológico. O presente trabalho visa apresentar, caracterizar e relacionar sítios geomorfológicos para fins turísticos e educacionais existentes no setor noroeste da bacia do rio Pirapetinga, Resende – RJ e no bairro do Penedo, Itatiaia - RJ. Esta região apresenta diversas feições geomorfológicas quaternárias situadas, em sua maioria, em pequenas propriedades rurais e com fácil acesso. Estas feições foram mapeadas e podem ser inseridas em um roteiro turístico rural, com a participação da comunidade local, proporcionando-lhe desta maneira, uma fonte de renda extra e a valorização do ambiente onde vivem. Este mesmo roteiro servirá para fomentar o ensino das geociências por meio de aulas de campo no ensino fundamental, médio e, no ensino superior à fixação de conceitos geomorfológicos e evolução do relevo, usando como apoio a comunidade local.
{"title":"Roteiro Turístico–Educacional pelos Geomorfossítios do Setor Noroeste da Bacia do Rio Pirapetinga, Resende – RJ","authors":"Ricardo Vaz Leite, M. Peixoto, R. Ramos, K. L. Mansur, F. Freitas, Pedro Ferreira Chagas Araújo","doi":"10.20502/rbg.v24i1.2207","DOIUrl":"https://doi.org/10.20502/rbg.v24i1.2207","url":null,"abstract":"A geodiversidade estuda os processos e materiais naturais, geológicos e geomorfológicos, responsáveis pela formação da paisagem que nos cerca. Dentre estes materiais, estão os minerais, as rochas, os fósseis e as formas de relevo. Com o intuito de aproximar essa ciência às demandas da sociedade e compreender as relações dos humanos (meio social) e a natureza, em seus aspectos culturais e econômicos, deve-se aderir uma visão ampla que integre a geodiversidade (meio abiótico), a biodiversidade (meio biótico), as questões sociais, culturais e econômicas, por meio dos estudos direcionados, objetivando a conservação do Patrimônio Geomorfológico. O presente trabalho visa apresentar, caracterizar e relacionar sítios geomorfológicos para fins turísticos e educacionais existentes no setor noroeste da bacia do rio Pirapetinga, Resende – RJ e no bairro do Penedo, Itatiaia - RJ. Esta região apresenta diversas feições geomorfológicas quaternárias situadas, em sua maioria, em pequenas propriedades rurais e com fácil acesso. Estas feições foram mapeadas e podem ser inseridas em um roteiro turístico rural, com a participação da comunidade local, proporcionando-lhe desta maneira, uma fonte de renda extra e a valorização do ambiente onde vivem. Este mesmo roteiro servirá para fomentar o ensino das geociências por meio de aulas de campo no ensino fundamental, médio e, no ensino superior à fixação de conceitos geomorfológicos e evolução do relevo, usando como apoio a comunidade local.","PeriodicalId":44382,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geomorfologia","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.5,"publicationDate":"2023-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46948648","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}