Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9810
Cristina Maria Castro, A. Devide, Ederaldo Godoy Junior, Fabrício Miguel Farinassi
O objetivo dessa pesquisa foi coletar dados on-line sobre o cultivo de ‘ora-pro-nóbis’ (OPN) no Vale do Paraíba Paulista em subsídio ao planejamento de pesquisas e políticas públicas. Um questionário com 24 perguntas foi elaborado com aplicativo de gerenciamento de pesquisa remota e abrangeu o cultivo, consumo e a comercialização de OPN. Aplicado ao grupo de agroecologia Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba (Rede) e de segurança alimentar Roda de Saberes (ROSA), compostos por agricultores, produtores e proprietários rurais, profissionais da agricultura, saúde e educação, obtivemos 52 questionários preenchidos sendo o OPN valorizado pelo alto teor proteico e nutricional, como alimento tradicional amplamente utilizado por 96% dos respondentes que conservam poucas plantas em quintais e sítios (82%) para o consumo de 0,5-1,0kg de folhas por mês na forma fresca (29%), suco verde (22%), bolos e pães (21%) e refogado com carnes (17%). As pesquisas devem focar o manejo da poda (67%), necessária para manter o porte baixo das plantas e evitar acidentes com os acúleos. Esse trabalho forneceu um panorama atual sobre o crescente interesse popular no consumo de OPN, que justifica investimentos para melhorar o manejo e ampliar a escala de produção para atender também a indústria alimentícia e de fármacos.
这项研究的目的是在线收集有关帕拉伊巴谷保利斯塔（Vale do Paraíba Paulista）种植 "ora-pro-nóbis"（OPN）的数据，作为研究和公共政策规划的补贴。使用远程调查管理应用程序设计了一份包含 24 个问题的调查问卷，内容涉及 OPN 的种植、消费和商业化。我们向农业生态团体 Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba（Rede）和食品安全团体 Roda de Saberes（ROSA）（由农民、农村生产者和所有者、农业、卫生和教育专业人士组成）发放了调查问卷，共收到 52 份填写完毕的调查问卷、96%的受访者在自家后院和农场（82%）种植了一些欧芹，并将其作为一种传统食物广泛使用，每月食用 0.5-1.0 千克欧芹叶，包括新鲜欧芹叶（29%）、绿汁（22%）、蛋糕和面包（21%）以及与肉类一起炒食（17%）。进一步研究的重点应放在修剪上（67%），这是保持植株矮小和避免茎叶意外所必需的。这项工作概述了当前人们对 OPN 消费日益增长的兴趣，证明有理由投资改善管理和扩大生产规模，为食品和制药业服务。
{"title":"Produtores e potencialidades da cultura do ora-pro-nóbis no Vale do Paraíba Paulista, São Paulo","authors":"Cristina Maria Castro, A. Devide, Ederaldo Godoy Junior, Fabrício Miguel Farinassi","doi":"10.18378/rvads.v19i1.9810","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.9810","url":null,"abstract":"O objetivo dessa pesquisa foi coletar dados on-line sobre o cultivo de ‘ora-pro-nóbis’ (OPN) no Vale do Paraíba Paulista em subsídio ao planejamento de pesquisas e políticas públicas. Um questionário com 24 perguntas foi elaborado com aplicativo de gerenciamento de pesquisa remota e abrangeu o cultivo, consumo e a comercialização de OPN. Aplicado ao grupo de agroecologia Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba (Rede) e de segurança alimentar Roda de Saberes (ROSA), compostos por agricultores, produtores e proprietários rurais, profissionais da agricultura, saúde e educação, obtivemos 52 questionários preenchidos sendo o OPN valorizado pelo alto teor proteico e nutricional, como alimento tradicional amplamente utilizado por 96% dos respondentes que conservam poucas plantas em quintais e sítios (82%) para o consumo de 0,5-1,0kg de folhas por mês na forma fresca (29%), suco verde (22%), bolos e pães (21%) e refogado com carnes (17%). As pesquisas devem focar o manejo da poda (67%), necessária para manter o porte baixo das plantas e evitar acidentes com os acúleos. Esse trabalho forneceu um panorama atual sobre o crescente interesse popular no consumo de OPN, que justifica investimentos para melhorar o manejo e ampliar a escala de produção para atender também a indústria alimentícia e de fármacos.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"156 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139842267","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9639
Heitor Flores Lizarelli, Douglas de Souza Santos, Anderson Chimiloski, Matthieu Octaveus, Cláudia Simone Madruga Lima, J. A. Leandrini
A produção de hortaliças no estado do Paraná advém predominantemente do sistema de plantio convencional. Uma das estratégias tecnológicas para auxiliar o produtor rural no processo de conversão para uma produção sustentável é a implementação do sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH). A produção de hortaliças apresenta custos de investimentos elevados principalmente para insumos. O objetivo dessa pesquisa foi determinar os principais custos e coeficientes técnicos na implantação e condução de um hectare de alface produzida em SPDH em área de transição agroecológica no município de Laranjeiras do Sul/PR. O estudo foi realizado na safra agrícola 2021. A implantação e condução de um ciclo da produção de 1 ha de alface em SPDH em transição agroecológica em Laranjeiras do Sul, indicou custo total de R$38.265,00. Os elementos mais relevantes dentro do custo total foram os insumos e as operações manuais.
{"title":"Custos de implantação de alface em sistema de plantio direto de hortaliças em Laranjeiras do Sul, Paraná","authors":"Heitor Flores Lizarelli, Douglas de Souza Santos, Anderson Chimiloski, Matthieu Octaveus, Cláudia Simone Madruga Lima, J. A. Leandrini","doi":"10.18378/rvads.v19i1.9639","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.9639","url":null,"abstract":"A produção de hortaliças no estado do Paraná advém predominantemente do sistema de plantio convencional. Uma das estratégias tecnológicas para auxiliar o produtor rural no processo de conversão para uma produção sustentável é a implementação do sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH). A produção de hortaliças apresenta custos de investimentos elevados principalmente para insumos. O objetivo dessa pesquisa foi determinar os principais custos e coeficientes técnicos na implantação e condução de um hectare de alface produzida em SPDH em área de transição agroecológica no município de Laranjeiras do Sul/PR. O estudo foi realizado na safra agrícola 2021. A implantação e condução de um ciclo da produção de 1 ha de alface em SPDH em transição agroecológica em Laranjeiras do Sul, indicou custo total de R$38.265,00. Os elementos mais relevantes dentro do custo total foram os insumos e as operações manuais.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"181 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139843270","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9730
Andreia Tonini, Geraldo Márcio Alves dos Santos
A Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) é um movimento global que reúne consumidores e agricultores em torno de um mesmo ideal: oferecer uma nova forma de economia, numa atuação conjunta para a produção e comercialização de alimentos. Assim, para melhor conhecer esse movimento, propomos como objetivo investigar o trabalho realizado pela CSA Nossa Horta, uma associação sem fins lucrativos localizada na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), que contribui para potencializar a construção de uma rede diferenciada de produção e comercialização de alimentos, bem como analisar as relações nela estabelecidas. Para tanto, optamos pela pesquisa qualitativa como orientação metodológica, utilizando a entrevista semiestruturada e a observação participante. Os resultados evidenciaram que a CSA Nossa Horta, além de apoiar a produção agroecológica e os circuitos curtos de comercialização, busca maior envolvimento de seus membros na sua gestão, além de incentivar e fortalecer as relações de proximidade e solidariedade entre quem produz e quem consome, desenvolvendo um outro olhar para a agricultura.
{"title":"Comunidade que Sustenta a Agricultura: um outro olhar para a agricultura","authors":"Andreia Tonini, Geraldo Márcio Alves dos Santos","doi":"10.18378/rvads.v19i1.9730","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.9730","url":null,"abstract":"A Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) é um movimento global que reúne consumidores e agricultores em torno de um mesmo ideal: oferecer uma nova forma de economia, numa atuação conjunta para a produção e comercialização de alimentos. Assim, para melhor conhecer esse movimento, propomos como objetivo investigar o trabalho realizado pela CSA Nossa Horta, uma associação sem fins lucrativos localizada na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), que contribui para potencializar a construção de uma rede diferenciada de produção e comercialização de alimentos, bem como analisar as relações nela estabelecidas. Para tanto, optamos pela pesquisa qualitativa como orientação metodológica, utilizando a entrevista semiestruturada e a observação participante. Os resultados evidenciaram que a CSA Nossa Horta, além de apoiar a produção agroecológica e os circuitos curtos de comercialização, busca maior envolvimento de seus membros na sua gestão, além de incentivar e fortalecer as relações de proximidade e solidariedade entre quem produz e quem consome, desenvolvendo um outro olhar para a agricultura.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"100 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139784348","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9832
Samantha Heiderscheidt, Eduardo da Silva, Manuela Grabowski de Souza, Vanessa Bertoldo Martins, A. Jatobá
Nosso trabalho tem o objetivo de avaliar as alterações nos parâmetros de qualidade de água do efluente de um sistema de biofloco (BFT) após a inserção de hortaliças. Foram utilizadas mudas de hortaliças de três espécies: alface (Lactuca sativa), rúcula (Eruca sativa), e cebolinha verde (Allium schoenoprasum). Foram utilizadas 12 garrafas de politereftalato de etileno, divididas em quatro grupos (três diferentes hortaliças e controle), em triplicata, equipadas com sistema de aeração (individualmente) para evitar a sedimentação do BFT. As garrafas foram mantidas em uma caixa de polietileno (180L). As garrafas foram preenchidas com 1 L de água do BFT utilizada como amostra inicial (tempo zero). O pH, amônia total, nitrito e nitrato foram mensurados em tempo zero, 24 horas e 72 horas após a inserção das diferentes hortaliças no sistema experimental. Foi possível observar melhora nos níveis de amônia 24 h após a inserção das hortaliças, pois os tratamentos (Alface, Cebolinha e Rúcula) reduziram a quantidade de amônia quando comparado ao grupo controle. Entretanto, houve pouca influência sobre o pH, nitrito e nitrato. Portanto, podemos concluir que a inserção das hortaliças no efluente reduz os níveis de amônia, melhorando os parâmetros de qualidade de água e, portanto, podem reduzir o impacto ambiental ou atuar como biorremediadores do ambiente de cultivo.
{"title":"Hortaliças na biorremediação de compostos nitrogenados de efluentes de bioflocos","authors":"Samantha Heiderscheidt, Eduardo da Silva, Manuela Grabowski de Souza, Vanessa Bertoldo Martins, A. Jatobá","doi":"10.18378/rvads.v19i1.9832","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.9832","url":null,"abstract":"Nosso trabalho tem o objetivo de avaliar as alterações nos parâmetros de qualidade de água do efluente de um sistema de biofloco (BFT) após a inserção de hortaliças. Foram utilizadas mudas de hortaliças de três espécies: alface (Lactuca sativa), rúcula (Eruca sativa), e cebolinha verde (Allium schoenoprasum). Foram utilizadas 12 garrafas de politereftalato de etileno, divididas em quatro grupos (três diferentes hortaliças e controle), em triplicata, equipadas com sistema de aeração (individualmente) para evitar a sedimentação do BFT. As garrafas foram mantidas em uma caixa de polietileno (180L). As garrafas foram preenchidas com 1 L de água do BFT utilizada como amostra inicial (tempo zero). O pH, amônia total, nitrito e nitrato foram mensurados em tempo zero, 24 horas e 72 horas após a inserção das diferentes hortaliças no sistema experimental. Foi possível observar melhora nos níveis de amônia 24 h após a inserção das hortaliças, pois os tratamentos (Alface, Cebolinha e Rúcula) reduziram a quantidade de amônia quando comparado ao grupo controle. Entretanto, houve pouca influência sobre o pH, nitrito e nitrato. Portanto, podemos concluir que a inserção das hortaliças no efluente reduz os níveis de amônia, melhorando os parâmetros de qualidade de água e, portanto, podem reduzir o impacto ambiental ou atuar como biorremediadores do ambiente de cultivo.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"19 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139784233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9730
Andreia Tonini, Geraldo Márcio Alves dos Santos
A Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) é um movimento global que reúne consumidores e agricultores em torno de um mesmo ideal: oferecer uma nova forma de economia, numa atuação conjunta para a produção e comercialização de alimentos. Assim, para melhor conhecer esse movimento, propomos como objetivo investigar o trabalho realizado pela CSA Nossa Horta, uma associação sem fins lucrativos localizada na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), que contribui para potencializar a construção de uma rede diferenciada de produção e comercialização de alimentos, bem como analisar as relações nela estabelecidas. Para tanto, optamos pela pesquisa qualitativa como orientação metodológica, utilizando a entrevista semiestruturada e a observação participante. Os resultados evidenciaram que a CSA Nossa Horta, além de apoiar a produção agroecológica e os circuitos curtos de comercialização, busca maior envolvimento de seus membros na sua gestão, além de incentivar e fortalecer as relações de proximidade e solidariedade entre quem produz e quem consome, desenvolvendo um outro olhar para a agricultura.
{"title":"Comunidade que Sustenta a Agricultura: um outro olhar para a agricultura","authors":"Andreia Tonini, Geraldo Márcio Alves dos Santos","doi":"10.18378/rvads.v19i1.9730","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.9730","url":null,"abstract":"A Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) é um movimento global que reúne consumidores e agricultores em torno de um mesmo ideal: oferecer uma nova forma de economia, numa atuação conjunta para a produção e comercialização de alimentos. Assim, para melhor conhecer esse movimento, propomos como objetivo investigar o trabalho realizado pela CSA Nossa Horta, uma associação sem fins lucrativos localizada na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), que contribui para potencializar a construção de uma rede diferenciada de produção e comercialização de alimentos, bem como analisar as relações nela estabelecidas. Para tanto, optamos pela pesquisa qualitativa como orientação metodológica, utilizando a entrevista semiestruturada e a observação participante. Os resultados evidenciaram que a CSA Nossa Horta, além de apoiar a produção agroecológica e os circuitos curtos de comercialização, busca maior envolvimento de seus membros na sua gestão, além de incentivar e fortalecer as relações de proximidade e solidariedade entre quem produz e quem consome, desenvolvendo um outro olhar para a agricultura.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"66 49","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139844289","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.10226
Ana Cláudia Vieira dos Santos, Carromberth Carioca Fernandes, Jamila Farias Mendonça, Lucas Martins Lopes, A. H. Sousa
Ascia monuste orseis Godart, destaca-se como inseto praga em cultivos de brássicas. Entre as estratégias de controle, o uso de pesticidas é a mais utilizada, porém com uso contínuo e indiscriminado ocasionam problemas para o meio ambiente e para a saúde humana. Os inseticidas botânicos são alternativa promissora. Assim, este trabalho investigou o estímulo-resposta do extrato bruto hidroalcoólico de Ocimum campechianum Mill. (Lamiaceae) e de sua fração diclorometano (DCM) sobre a toxicidade, preferência alimentar e o desenvolvimento de lagartas de A. monuste orseis. Avaliou-se a toxicidade, a preferência alimentar (teste com e sem chance de escolha) e o desenvolvimento das lagartas até a fase pupal. Nos testes de desenvolvimento e preferência alimentar, utilizou-se as concentrações subletais definidas a partir do teste de toxicidade, 10,00 e 2,50 mg mL-1, para o “extrato bruto” e sua “fração DCM”, respectivamente. Utilizou-se oito repetições com cinco lagartas. Observou-se que o extrato bruto e a fração DCM de O. campechianum foram tóxicos e reduziram a alimentação das lagartas de três dias (dias após a eclosão), apresentando CL50 de 52,95 e 20,90 mg mL-1, respectivamente. Entretanto, não afetaram o desenvolvimento do inseto. Portanto, o extrato bruto e sua fração DCM de O. campechianum apresentam potencial para uso no controle alternativo de lagartas de A. monuste orseis.
{"title":"Extratos de Ocimum campechianum para controle de lagartas Ascia monuste orseis","authors":"Ana Cláudia Vieira dos Santos, Carromberth Carioca Fernandes, Jamila Farias Mendonça, Lucas Martins Lopes, A. H. Sousa","doi":"10.18378/rvads.v19i1.10226","DOIUrl":"https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.10226","url":null,"abstract":"Ascia monuste orseis Godart, destaca-se como inseto praga em cultivos de brássicas. Entre as estratégias de controle, o uso de pesticidas é a mais utilizada, porém com uso contínuo e indiscriminado ocasionam problemas para o meio ambiente e para a saúde humana. Os inseticidas botânicos são alternativa promissora. Assim, este trabalho investigou o estímulo-resposta do extrato bruto hidroalcoólico de Ocimum campechianum Mill. (Lamiaceae) e de sua fração diclorometano (DCM) sobre a toxicidade, preferência alimentar e o desenvolvimento de lagartas de A. monuste orseis. Avaliou-se a toxicidade, a preferência alimentar (teste com e sem chance de escolha) e o desenvolvimento das lagartas até a fase pupal. Nos testes de desenvolvimento e preferência alimentar, utilizou-se as concentrações subletais definidas a partir do teste de toxicidade, 10,00 e 2,50 mg mL-1, para o “extrato bruto” e sua “fração DCM”, respectivamente. Utilizou-se oito repetições com cinco lagartas. Observou-se que o extrato bruto e a fração DCM de O. campechianum foram tóxicos e reduziram a alimentação das lagartas de três dias (dias após a eclosão), apresentando CL50 de 52,95 e 20,90 mg mL-1, respectivamente. Entretanto, não afetaram o desenvolvimento do inseto. Portanto, o extrato bruto e sua fração DCM de O. campechianum apresentam potencial para uso no controle alternativo de lagartas de A. monuste orseis.","PeriodicalId":499015,"journal":{"name":"Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável","volume":"50 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139783933","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9832
Samantha Heiderscheidt, Eduardo da Silva, Manuela Grabowski de Souza, Vanessa Bertoldo Martins, A. Jatobá
Nosso trabalho tem o objetivo de avaliar as alterações nos parâmetros de qualidade de água do efluente de um sistema de biofloco (BFT) após a inserção de hortaliças. Foram utilizadas mudas de hortaliças de três espécies: alface (Lactuca sativa), rúcula (Eruca sativa), e cebolinha verde (Allium schoenoprasum). Foram utilizadas 12 garrafas de politereftalato de etileno, divididas em quatro grupos (três diferentes hortaliças e controle), em triplicata, equipadas com sistema de aeração (individualmente) para evitar a sedimentação do BFT. As garrafas foram mantidas em uma caixa de polietileno (180L). As garrafas foram preenchidas com 1 L de água do BFT utilizada como amostra inicial (tempo zero). O pH, amônia total, nitrito e nitrato foram mensurados em tempo zero, 24 horas e 72 horas após a inserção das diferentes hortaliças no sistema experimental. Foi possível observar melhora nos níveis de amônia 24 h após a inserção das hortaliças, pois os tratamentos (Alface, Cebolinha e Rúcula) reduziram a quantidade de amônia quando comparado ao grupo controle. Entretanto, houve pouca influência sobre o pH, nitrito e nitrato. Portanto, podemos concluir que a inserção das hortaliças no efluente reduz os níveis de amônia, melhorando os parâmetros de qualidade de água e, portanto, podem reduzir o impacto ambiental ou atuar como biorremediadores do ambiente de cultivo.
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Pub Date : 2024-02-12DOI: 10.18378/rvads.v19i1.9639
Heitor Flores Lizarelli, Douglas de Souza Santos, Anderson Chimiloski, Matthieu Octaveus, Cláudia Simone Madruga Lima, J. A. Leandrini
A produção de hortaliças no estado do Paraná advém predominantemente do sistema de plantio convencional. Uma das estratégias tecnológicas para auxiliar o produtor rural no processo de conversão para uma produção sustentável é a implementação do sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH). A produção de hortaliças apresenta custos de investimentos elevados principalmente para insumos. O objetivo dessa pesquisa foi determinar os principais custos e coeficientes técnicos na implantação e condução de um hectare de alface produzida em SPDH em área de transição agroecológica no município de Laranjeiras do Sul/PR. O estudo foi realizado na safra agrícola 2021. A implantação e condução de um ciclo da produção de 1 ha de alface em SPDH em transição agroecológica em Laranjeiras do Sul, indicou custo total de R$38.265,00. Os elementos mais relevantes dentro do custo total foram os insumos e as operações manuais.
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