Pub Date : 2021-12-07DOI: 10.54620/cadesp.v15i2.646
Francisco Cleiton Ribeiro Freitas, Riany De Sousa Sena, Antonio Salvandi de Oliveira Junior, Lisandra Serra Damasceno.
O objetivo deste estudo foi relatar dois casos de pacientes com coinfecção HIV/COVID-19 que utilizaram o ELMOcpap e a Terapia de Alto Fluxo no tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os relatos de casos ocorreram através da coleta de dados em prontuários. Dados clínicos, epidemiológicos e a performance dos efeitos da terapia combinada foram coletados. Os pacientes que utilizaram a terapia de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) evoluíram com melhora da hipoxemia e dos parâmetros ventilatórios, nas primeiras 24 horas de tratamento. Este é o primeiro relato de dois pacientes coinfectados por COVID-19 e HIV no Brasil, que tiveram êxito no uso da terapia ELMOCpap e TAF. Portanto, terapias combinadas de VMNI são importantes para o manejo da SRAG, e podem contribuir para um menor tempo de internação hospitalar, bem como, prevenir complicações do uso da ventilação mecânica invasiva nestes pacientes.
{"title":"ELMOCPAP E A TERAPIA DE ALTO FLUXO DE OXIGÊNIO EM PACIENTES COM COINFECÇÃO HIV / COVID-19","authors":"Francisco Cleiton Ribeiro Freitas, Riany De Sousa Sena, Antonio Salvandi de Oliveira Junior, Lisandra Serra Damasceno.","doi":"10.54620/cadesp.v15i2.646","DOIUrl":"https://doi.org/10.54620/cadesp.v15i2.646","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi relatar dois casos de pacientes com coinfecção HIV/COVID-19 que utilizaram o ELMOcpap e a Terapia de Alto Fluxo no tratamento da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os relatos de casos ocorreram através da coleta de dados em prontuários. Dados clínicos, epidemiológicos e a performance dos efeitos da terapia combinada foram coletados. Os pacientes que utilizaram a terapia de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) evoluíram com melhora da hipoxemia e dos parâmetros ventilatórios, nas primeiras 24 horas de tratamento. Este é o primeiro relato de dois pacientes coinfectados por COVID-19 e HIV no Brasil, que tiveram êxito no uso da terapia ELMOCpap e TAF. Portanto, terapias combinadas de VMNI são importantes para o manejo da SRAG, e podem contribuir para um menor tempo de internação hospitalar, bem como, prevenir complicações do uso da ventilação mecânica invasiva nestes pacientes.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":"106 2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83366655","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p132
Ana Carolina Silveira Ardente, Débora Maria Vargas Makuch, Alexa Aparecida Lara Marchiorato, Dinalva Margarete Angelo Dias
O presente estudo teve como objetivo relatar a experiência de uma roda de conversa com adolescentes do sexo feminino, em 2019. A pesquisa foi realizada de forma qualitativa de cunho descritivo. Conforme avanço da gravidez na adolescência, o aborto e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a equipe da Atenção Básica tem como dever captar esse público considerando o meio social que este está inserido a fim de promover a saúde, proteção e a recuperação da saúde, fornecendo um espaço para que a jovem possa demonstrar seus pensamentos. Foram abordados assuntos como gravidez na adolescência, uso de métodos anticoncepcionais, respeito com o próprio corpo, a responsabilidade do cuidado e proposto a experiência com filhotes de pintinhos. Evidenciou-se um grande interesse das adolescentes em utilizar método anticoncepcional e grande participação durante a conversa. Conclui-se que é necessário que a equipe de enfermagem englobe o adolescente nos cuidados e realize a educação em saúde.
{"title":"A enfermagem na abordagem com adolescentes durante uma roda de conversa: um relato de experiência","authors":"Ana Carolina Silveira Ardente, Débora Maria Vargas Makuch, Alexa Aparecida Lara Marchiorato, Dinalva Margarete Angelo Dias","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p132","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p132","url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo relatar a experiência de uma roda de conversa com adolescentes do sexo feminino, em 2019. A pesquisa foi realizada de forma qualitativa de cunho descritivo. Conforme avanço da gravidez na adolescência, o aborto e as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a equipe da Atenção Básica tem como dever captar esse público considerando o meio social que este está inserido a fim de promover a saúde, proteção e a recuperação da saúde, fornecendo um espaço para que a jovem possa demonstrar seus pensamentos. Foram abordados assuntos como gravidez na adolescência, uso de métodos anticoncepcionais, respeito com o próprio corpo, a responsabilidade do cuidado e proposto a experiência com filhotes de pintinhos. Evidenciou-se um grande interesse das adolescentes em utilizar método anticoncepcional e grande participação durante a conversa. Conclui-se que é necessário que a equipe de enfermagem englobe o adolescente nos cuidados e realize a educação em saúde.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49147357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p115
Ana Paula Lima Eugenio, Luciana Elisabete Savaris
Uma doença grave como o câncer, não afeta apenas a pacientes, mas muda a vida de todas as pessoas a sua volta. Geralmente, familiares assumem o papel de cuidadores/as, muitas vezes experimentam importantes mudanças em sua rotina, que repercutem na qualidade de vida e saúde mental. O objetivo desse estudo foi o de compreender a vivência de cuidadores/as de pessoas enfermas de câncer. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Evidenciou-se a predominância de mulheres neste papel, o fato de que a escolha do cuidador/a nem sempre resulta de uma negociação entre familiares, que o cuidado na maioria das vezes é centralizado em uma única pessoa, assim como que a sobrecarga predispõe a um risco aumentado para quadros relacionados ao sofrimento mental. O uso de recursos espirituais/religiosos, assim como o apoio recebido por equipes de saúde foram as estratégias mais apontadas para o enfrentamento dessa vivência por cuidadores/as.
{"title":"A vivência de cuidadores/as de doentes de câncer: impactos, desafios e estratégias de enfrentamento","authors":"Ana Paula Lima Eugenio, Luciana Elisabete Savaris","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p115","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p115","url":null,"abstract":"Uma doença grave como o câncer, não afeta apenas a pacientes, mas muda a vida de todas as pessoas a sua volta. Geralmente, familiares assumem o papel de cuidadores/as, muitas vezes experimentam importantes mudanças em sua rotina, que repercutem na qualidade de vida e saúde mental. O objetivo desse estudo foi o de compreender a vivência de cuidadores/as de pessoas enfermas de câncer. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Evidenciou-se a predominância de mulheres neste papel, o fato de que a escolha do cuidador/a nem sempre resulta de uma negociação entre familiares, que o cuidado na maioria das vezes é centralizado em uma única pessoa, assim como que a sobrecarga predispõe a um risco aumentado para quadros relacionados ao sofrimento mental. O uso de recursos espirituais/religiosos, assim como o apoio recebido por equipes de saúde foram as estratégias mais apontadas para o enfrentamento dessa vivência por cuidadores/as.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44684754","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p2
Douglas Eulálio Antunes, Tathiane Ribeiro Silva
Trata-se de uma análise de série temporal que objetivou caracterizar o perfil de incidentes e eventos adversos associados à segurança do paciente, na região sudeste entre julho de 2019 e junho de 2020. Para fins de associação e análise de tendência, foram utilizados os testes G de independência e Mann-Kendall, respectivamente. Do total de 59.822 incidentes, 76,9% (46.336) acarretaram eventos adversos ao paciente. Houve associação entre falhas envolvendo cateteres venosos e dano leve nos estados do Espírito Santo (87,4%;p<0,0001) e Rio de Janeiro leve (66,2%;p<0,0001). Em São Paulo (24,1%;p<0,0001) e Minas Gerais (30%;p<0,0001), as lesões por pressão associaram-se ao dano moderado. Quanto ao número de notificação de incidentes, registraram-se tendências decrescentes no Espirito Santo e Rio de Janeiro. Portanto, evidenciou-se elevado número de eventos adversos de dano moderado, além de tendências decrescentes nas notificações em alguns estados requerendo monitoramento e avaliação contínua de falhas na assistência para evitar subnotificações.
{"title":"Incidentes e eventos adversos em segurança do paciente: uma série temporal de 2019 a 2020","authors":"Douglas Eulálio Antunes, Tathiane Ribeiro Silva","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p2","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p2","url":null,"abstract":"Trata-se de uma análise de série temporal que objetivou caracterizar o perfil de incidentes e eventos adversos associados à segurança do paciente, na região sudeste entre julho de 2019 e junho de 2020. Para fins de associação e análise de tendência, foram utilizados os testes G de independência e Mann-Kendall, respectivamente. Do total de 59.822 incidentes, 76,9% (46.336) acarretaram eventos adversos ao paciente. Houve associação entre falhas envolvendo cateteres venosos e dano leve nos estados do Espírito Santo (87,4%;p<0,0001) e Rio de Janeiro leve (66,2%;p<0,0001). Em São Paulo (24,1%;p<0,0001) e Minas Gerais (30%;p<0,0001), as lesões por pressão associaram-se ao dano moderado. Quanto ao número de notificação de incidentes, registraram-se tendências decrescentes no Espirito Santo e Rio de Janeiro. Portanto, evidenciou-se elevado número de eventos adversos de dano moderado, além de tendências decrescentes nas notificações em alguns estados requerendo monitoramento e avaliação contínua de falhas na assistência para evitar subnotificações.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42919750","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p16
Marcieli Borba Nascimento, Tatiane Baratieri, Ellen Cristina Bordelack, Matheus Cunha Paris
A pesquisa buscou analisar a cobertura da prevenção do câncer cérvico-uterino em um município do Paraná. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, abordagem quantitativa com dados de fonte secundária, entre 2016-2020, ao concernente faixa etária, adequabilidade e amostras alteradas, motivo e periodicidade. Após o levantamento destes dados, as informações foram tabuladas e em tabelas no Excel 2013, por frequência absoluta e relativa, cálculo da taxa de cobertura e análise descritiva destes dados. Houve captação de 143.936 citopatológicos de colo uterino em no município no quinquênio analisado, 140.302, estavam na faixa etária de 25-64 anos. A maior taxa de cobertura em rastreamento para a idade preconizada foi observada em 2017 (75%), com decréscimo em 2020. O município em estudo não conseguiu alcançar indicadores de cobertura do rastreamento de câncer de colo do útero na idade preconizada, sugerindo falhas na captação ou no rastreamento oportuno, necessitando de novas estratégias de rastreamento, bem como aprimoramento das já existentes, como busca ativa, divulgação da oferta de coleta todos os meses do ano, acompanhamento de gestantes e a captação para realização do citopatológico e a vacinação de adolescentes e jovens adultos contra o HPV.
{"title":"Cobertura do citopatológico de colo uterino em um município paranaense: impacto da pandemia Sars-Cov-2","authors":"Marcieli Borba Nascimento, Tatiane Baratieri, Ellen Cristina Bordelack, Matheus Cunha Paris","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p16","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p16","url":null,"abstract":"A pesquisa buscou analisar a cobertura da prevenção do câncer cérvico-uterino em um município do Paraná. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, abordagem quantitativa com dados de fonte secundária, entre 2016-2020, ao concernente faixa etária, adequabilidade e amostras alteradas, motivo e periodicidade. Após o levantamento destes dados, as informações foram tabuladas e em tabelas no Excel 2013, por frequência absoluta e relativa, cálculo da taxa de cobertura e análise descritiva destes dados. Houve captação de 143.936 citopatológicos de colo uterino em no município no quinquênio analisado, 140.302, estavam na faixa etária de 25-64 anos. A maior taxa de cobertura em rastreamento para a idade preconizada foi observada em 2017 (75%), com decréscimo em 2020. O município em estudo não conseguiu alcançar indicadores de cobertura do rastreamento de câncer de colo do útero na idade preconizada, sugerindo falhas na captação ou no rastreamento oportuno, necessitando de novas estratégias de rastreamento, bem como aprimoramento das já existentes, como busca ativa, divulgação da oferta de coleta todos os meses do ano, acompanhamento de gestantes e a captação para realização do citopatológico e a vacinação de adolescentes e jovens adultos contra o HPV.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43647906","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p46
Manoel Otero Vidigal Santos, Williane Costa Ferreira, Sônia Maria Marques Gomes Bertolini, F. Nishida, Bráulio Henrique Magnani Branco
O presente estudo teve como objetivo verificar possíveis associações entre o índice de massa corporal, qualidade de vida, dor e uso de medicamentos. Para isso, 574 adultos do município de Sinop, Mato Grosso, responderam questionários on-line de anamnese (saúde e parâmetros antropométricos) e uso de medicamentos, além do “Short-Form12-Item Health Survey” (SF-12) e Inventário Resumido da Dor, no período de dezembro/2020 a fevereiro/2021. Os resultados revelam correlações positivas entre índice de massa corporal e uso de anti-inflamatórios (r=0,13); analgésicos (r=0,05); outros medicamentos (r=0,15); e dor (r=0,30 a 0,32). Em contrapartida, houve correlações negativas entre índice de massa corporal e capacidade funcional (r=-0,40); limitação por aspectos físicos (r=-0,31); estado de saúde (r=-0,35); vitalidade (r=-0,21); aspectos sociais (r=-0,21) e saúde mental (r=-0,25). Nossos resultados sugerem que indivíduos com índice de massa corporal elevado tem maior utilização de medicações e menores índices para parâmetros de saúde, assim como maiores relatos de dores.
{"title":"Associação entre dor, uso de medicamentos e qualidade de vida conforme o índice de massa corporal","authors":"Manoel Otero Vidigal Santos, Williane Costa Ferreira, Sônia Maria Marques Gomes Bertolini, F. Nishida, Bráulio Henrique Magnani Branco","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p46","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p46","url":null,"abstract":"O presente estudo teve como objetivo verificar possíveis associações entre o índice de massa corporal, qualidade de vida, dor e uso de medicamentos. Para isso, 574 adultos do município de Sinop, Mato Grosso, responderam questionários on-line de anamnese (saúde e parâmetros antropométricos) e uso de medicamentos, além do “Short-Form12-Item Health Survey” (SF-12) e Inventário Resumido da Dor, no período de dezembro/2020 a fevereiro/2021. Os resultados revelam correlações positivas entre índice de massa corporal e uso de anti-inflamatórios (r=0,13); analgésicos (r=0,05); outros medicamentos (r=0,15); e dor (r=0,30 a 0,32). Em contrapartida, houve correlações negativas entre índice de massa corporal e capacidade funcional (r=-0,40); limitação por aspectos físicos (r=-0,31); estado de saúde (r=-0,35); vitalidade (r=-0,21); aspectos sociais (r=-0,21) e saúde mental (r=-0,25). Nossos resultados sugerem que indivíduos com índice de massa corporal elevado tem maior utilização de medicações e menores índices para parâmetros de saúde, assim como maiores relatos de dores.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46895052","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p96
Thainá Klosowski Kulicz, Kurt Juliano Sack Orejuela Uscocovich
O presente estudo avaliou o perfil de atendimento de pacientes que procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em um município do oeste do Paraná, segundo o Protocolo de Manchester. Com isso, objetivou-se caracterizar a demanda de usuários que buscam suporte na Atenção Secundária e identificar se o uso desses serviços ocorre conforme é determinado pela Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências (PNAU). Trata-se de uma pesquisa retrospectiva e transversal de abordagem quantitativa. Para determinação de resultados foram selecionadas pessoas, de todas as idades, atendidas em 2 UPAs do município durante o período de janeiro até dezembro de 2019. A amostra válida do estudo foi de 144.459 atendimentos realizados e classificados de acordo com a classificação de risco. Constatou-se que a maioria dos atendimentos prestados foram classificados como verde e amarelo, diferentemente do que é proposto pela lei.
{"title":"Perfil de atendimento em unidades de pronto atendimento em um município do oeste paranaense","authors":"Thainá Klosowski Kulicz, Kurt Juliano Sack Orejuela Uscocovich","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p96","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p96","url":null,"abstract":"O presente estudo avaliou o perfil de atendimento de pacientes que procuram as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em um município do oeste do Paraná, segundo o Protocolo de Manchester. Com isso, objetivou-se caracterizar a demanda de usuários que buscam suporte na Atenção Secundária e identificar se o uso desses serviços ocorre conforme é determinado pela Política Nacional de Atenção às Urgências e Emergências (PNAU). Trata-se de uma pesquisa retrospectiva e transversal de abordagem quantitativa. Para determinação de resultados foram selecionadas pessoas, de todas as idades, atendidas em 2 UPAs do município durante o período de janeiro até dezembro de 2019. A amostra válida do estudo foi de 144.459 atendimentos realizados e classificados de acordo com a classificação de risco. Constatou-se que a maioria dos atendimentos prestados foram classificados como verde e amarelo, diferentemente do que é proposto pela lei.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42125609","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p145
Celia Maria Ribeiro Vasconcelos, Ana Maria Gomes Oliveira, Carolinne Luiza Cavalcanti Hora, Gabriellen Silva Santos, José Igor Pereira Batista, Maria Fernanda Tavares Lins Oliveira, Ana Karine Laranjeiras Sá
Introdução: alunos do Curso de Bacharelado em Enfermagem no Estado de Pernambuco descrevem através de relatos de experiência as dificuldades e mudanças enfrentadas e seus sentimentos em relação ao método de ensino remoto adotado pela instituição durante a pandemia da COVID-19. Objetivo: expor as adversidades, problemas e sentimentos que os alunos passaram a enfrentar após o Instituto precisar aderir ao formato de aulas remotas para poder dar continuidade ao ensino durante o atual contexto que estamos vivenciando. Método: as dificuldades foram apresentadas mediante os relatos individuais de cinco alunos entre agosto a outubro de 2020, descreveram os obstáculos e sofrimentos desse período de isolamento social durante a pandemia. Visando a preservação das suas identidades, esses alunos foram identificando através das cores: Azul; Amarelo; Vermelho; Verde e Branco. Resultados e Discussão: com os relatos individuais de cada aluno foi possível perceber que os principais sentimentos e contrariedades vivenciados pelos mesmos nesse período pandêmico e de aulas online foram: ansiedade, dificuldades para administrar o tempo provocando estresse e problemas com o sono. Considerações finais: a ansiedade e suas consequências foram apontadas pelos estudantes como as principais dificuldades enfrentadas nesse período pandêmico.
{"title":"Sentimentos dos estudantes utilizando ensino remoto durante pandemia COVID-19: interferência no processo de aprendizagem","authors":"Celia Maria Ribeiro Vasconcelos, Ana Maria Gomes Oliveira, Carolinne Luiza Cavalcanti Hora, Gabriellen Silva Santos, José Igor Pereira Batista, Maria Fernanda Tavares Lins Oliveira, Ana Karine Laranjeiras Sá","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p145","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p145","url":null,"abstract":"Introdução: alunos do Curso de Bacharelado em Enfermagem no Estado de Pernambuco descrevem através de relatos de experiência as dificuldades e mudanças enfrentadas e seus sentimentos em relação ao método de ensino remoto adotado pela instituição durante a pandemia da COVID-19. Objetivo: expor as adversidades, problemas e sentimentos que os alunos passaram a enfrentar após o Instituto precisar aderir ao formato de aulas remotas para poder dar continuidade ao ensino durante o atual contexto que estamos vivenciando. Método: as dificuldades foram apresentadas mediante os relatos individuais de cinco alunos entre agosto a outubro de 2020, descreveram os obstáculos e sofrimentos desse período de isolamento social durante a pandemia. Visando a preservação das suas identidades, esses alunos foram identificando através das cores: Azul; Amarelo; Vermelho; Verde e Branco. Resultados e Discussão: com os relatos individuais de cada aluno foi possível perceber que os principais sentimentos e contrariedades vivenciados pelos mesmos nesse período pandêmico e de aulas online foram: ansiedade, dificuldades para administrar o tempo provocando estresse e problemas com o sono. Considerações finais: a ansiedade e suas consequências foram apontadas pelos estudantes como as principais dificuldades enfrentadas nesse período pandêmico.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42160199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O estudo objetivou caracterizar as ações de demanda judicial impetradas no estado do Paraná para obtenção do medicamento Brometo de Tiotrópio, destinado ao tratamento de pessoas diagnosticadas com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Foram consideradas as ações do período de 2013 a 2016. As variáveis de interesse foram sexo, idade e ocupação dos pacientes, histórico de tabagismo, estágio da DPOC, tratamento e justificativa médica. Nas ações individuais (n=98) predominaram idosos de ambos os sexos (50%), tabagistas ou ex-tabagistas (54%), aposentados (63,3%), com a DPOC grave e muito grave (93,9%). A demanda se justificava pela necessidade de melhorar a resposta clínica (66,3%). O Brometo de Tiotrópio foi recentemente reavaliado e recomendado para incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em razão das novas evidências sobre a sua efetividade e segurança. A disponibilização deste medicamento pelo SUS traz a perspectiva de maior facilidade no acesso e benefícios terapêuticos para os usuários com DPOC.
{"title":"Judicialização do acesso ao Brometo de Tiotrópio: perfil dos pacientes e conteúdo das ações individuais","authors":"Renata Szpak, Beatriz Boger, Giovanna Chipon Strapasson, Leticia Mara Marca, Eliane Carneiro Gomes, Yanna Dantas Rattmann","doi":"10.32811/25954482-2021v4n3p105","DOIUrl":"https://doi.org/10.32811/25954482-2021v4n3p105","url":null,"abstract":"O estudo objetivou caracterizar as ações de demanda judicial impetradas no estado do Paraná para obtenção do medicamento Brometo de Tiotrópio, destinado ao tratamento de pessoas diagnosticadas com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Foram consideradas as ações do período de 2013 a 2016. As variáveis de interesse foram sexo, idade e ocupação dos pacientes, histórico de tabagismo, estágio da DPOC, tratamento e justificativa médica. Nas ações individuais (n=98) predominaram idosos de ambos os sexos (50%), tabagistas ou ex-tabagistas (54%), aposentados (63,3%), com a DPOC grave e muito grave (93,9%). A demanda se justificava pela necessidade de melhorar a resposta clínica (66,3%). O Brometo de Tiotrópio foi recentemente reavaliado e recomendado para incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em razão das novas evidências sobre a sua efetividade e segurança. A disponibilização deste medicamento pelo SUS traz a perspectiva de maior facilidade no acesso e benefícios terapêuticos para os usuários com DPOC.","PeriodicalId":52946,"journal":{"name":"Revista de Saude Publica do Parana","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43166532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-29DOI: 10.32811/25954482-2021v4n3p73
Bruna Decco Marques Silva, Lucas Lima Moraes, Stephanye Vithória Martins Silva, Denise Andrade Pereira Meier
Objetivou-se compreender a percepção dos docentes sobre o ensino da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Estudo qualitativo, realizado com 15 docentes do curso de enfermagem de uma universidade pública do norte do Paraná. Foram realizadas entrevistas individuais, semi-estruturadas, audiogravadas, transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo de Bardin. As questões perscrutaram a compreensão dos docentes sobre a SAE, a inserção da temática nos módulos e sugestões para o fortalecimento do ensino da SAE. Emergiram três categorias de análise: “O conceito da SAE”; “O ensino da SAE nos módulos”; e “Propostas para o fortalecimento da SAE no Currículo Integrado”. Verificou-se que o ensino da SAE está presente na maioria dos módulos, entretanto, há uma cisão na forma de ensino entre os docentes das diferentes áreas. O estudo vai de encontro à literatura quanto à necessidade de padronização do ensino da temática na formação dos discentes.
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