Hermilio Fernandes, F. Barbosa, Henriqueta Nóvoa, Jaime Silva, Ana Camacho
A área de conhecimento associada à gestão de ativos potencia a extração de valor de ativos físicos, incorporando uma abordagem integrada que envolve riscos, custos e desempenho. Este trabalho propõe uma nova abordagem para selecionar projetos de investimento em infraestruturas no âmbito da gestão de ativos. A métrica padrão utilizada para a seleção de projetos em ativos múltiplos é o Índice de Valor de Infraestruturas (IVI), que tem sido utilizado para caracterizar ativos do setor de águas em diversos países. Este trabalho desenvolveu dois modelos de programação linear inteira mista. O primeiro modelo de otimização trata de um problema de alocação de orçamento de capital selecionando projetos de investimento com vista à maximização da condição dos ativos. O segundo modelo de otimização trata de um problema de planeamento de orçamento, visando minimizar o capital necessário para manter os ativos nas condições desejadas. A aplicação dos modelos é ilustrada por um estudo de caso de uma empresa que opera no setor da água em Portugal. Os resultados obtidos nos diferentes cenários analisados são discutidos com vista a apoiar o desenho de políticas de gestão de ativos mais eficientes.
{"title":"OTIMIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS EM GESTÃO DE ATIVOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA UTILIZANDO O ÍNDICE DE VALOR DA INFRAESTRUTURA","authors":"Hermilio Fernandes, F. Barbosa, Henriqueta Nóvoa, Jaime Silva, Ana Camacho","doi":"10.29073/rae.v1i1.647","DOIUrl":"https://doi.org/10.29073/rae.v1i1.647","url":null,"abstract":"A área de conhecimento associada à gestão de ativos potencia a extração de valor de ativos físicos, incorporando uma abordagem integrada que envolve riscos, custos e desempenho. Este trabalho propõe uma nova abordagem para selecionar projetos de investimento em infraestruturas no âmbito da gestão de ativos. A métrica padrão utilizada para a seleção de projetos em ativos múltiplos é o Índice de Valor de Infraestruturas (IVI), que tem sido utilizado para caracterizar ativos do setor de águas em diversos países. Este trabalho desenvolveu dois modelos de programação linear inteira mista. O primeiro modelo de otimização trata de um problema de alocação de orçamento de capital selecionando projetos de investimento com vista à maximização da condição dos ativos. O segundo modelo de otimização trata de um problema de planeamento de orçamento, visando minimizar o capital necessário para manter os ativos nas condições desejadas. A aplicação dos modelos é ilustrada por um estudo de caso de uma empresa que opera no setor da água em Portugal. Os resultados obtidos nos diferentes cenários analisados são discutidos com vista a apoiar o desenho de políticas de gestão de ativos mais eficientes.","PeriodicalId":169901,"journal":{"name":"Revista de Ativos de Engenharia","volume":"119 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133654252","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
João Amado, Ana Martins, Neuza Rodrigues, Nuno Minas
Pórticos, semipórticos e pórticos de telemática são equipamentos de sinalização rodoviária com a importante função de transmitir informação aos utilizadores das vias de comunicação que integram. Sendo equipamentos essenciais à utilização, operação e gestão das redes rodoviárias, contribuem também para a prossecução da missão e dos objetivos das empresas gestoras de infra-estruturas de transporte. Nesse sentido, estas estruturas constituem-se como ativos que importa gerir, procurando uma adequada relação entre custo, risco e desempenho, ao longo da sua vida útil. O modelo de gestão do risco da Insfraestruturas de Portugal, baseado na norma NP ISO 31000:2018, tem como objetivo gerir as ameaças e vulnerabilidades, de forma estruturada, integrada, transversal e contínua, contribuindo assim para a preservação e criação de valor. Após identificação do risco a gerir a metodologia proposta prevê a sua análise nas vertentes de probabilidade de ocorrência do risco e impacto da ocorrência do risco, que por sua vez permitem a sua avaliação e tratamento por via da definição de um nível de risco, metodologia aqui aplicada aos pórticos e semipórticos de sinalização rodoviária.
龙门、半龙门和远程信息龙门是道路信号设备,其重要功能是将信息传递给其集成的通信道路的用户。作为道路网络使用、运营和管理的基本设备,它们也有助于实现运输基础设施管理公司的使命和目标。从这个意义上说,这些结构构成了必须管理的资产,在其整个生命周期中寻求成本、风险和绩效之间的适当关系。葡萄牙基础设施风险管理模型基于NP ISO 31000:2018标准,旨在以结构化、综合、横向和连续的方式管理威胁和漏洞,从而有助于保存和创造价值。识别后的风险管理提出的预测分析方法方面的风险发生概率和风险发生的影响,进而可以通过评估和治疗的定义、方法的应用在这里的风险程度,semipórticos路标。
{"title":"MODELO ESTRATÉGICO DO SISTEMA DE GESTÃO DE PÓRTICOS DE SINALIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURAS DE PORTUGAL, S.A","authors":"João Amado, Ana Martins, Neuza Rodrigues, Nuno Minas","doi":"10.29073/rae.v1i1.650","DOIUrl":"https://doi.org/10.29073/rae.v1i1.650","url":null,"abstract":"Pórticos, semipórticos e pórticos de telemática são equipamentos de sinalização rodoviária com a importante função de transmitir informação aos utilizadores das vias de comunicação que integram. Sendo equipamentos essenciais à utilização, operação e gestão das redes rodoviárias, contribuem também para a prossecução da missão e dos objetivos das empresas gestoras de infra-estruturas de transporte. Nesse sentido, estas estruturas constituem-se como ativos que importa gerir, procurando uma adequada relação entre custo, risco e desempenho, ao longo da sua vida útil. O modelo de gestão do risco da Insfraestruturas de Portugal, baseado na norma NP ISO 31000:2018, tem como objetivo gerir as ameaças e vulnerabilidades, de forma estruturada, integrada, transversal e contínua, contribuindo assim para a preservação e criação de valor. Após identificação do risco a gerir a metodologia proposta prevê a sua análise nas vertentes de probabilidade de ocorrência do risco e impacto da ocorrência do risco, que por sua vez permitem a sua avaliação e tratamento por via da definição de um nível de risco, metodologia aqui aplicada aos pórticos e semipórticos de sinalização rodoviária.","PeriodicalId":169901,"journal":{"name":"Revista de Ativos de Engenharia","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116990378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Inês Nunes, P. Gomes, Ana María Vieira, Hugo Raposo, José Torres
Vivemos atualmente um período de alguma incerteza para as empresas, com uma escalada dos custos energéticos e uma escassez de matérias-primas. Simultaneamente, a sociedade é assombrada por sinais económicos que indicam períodos de menor fulgor, no que ao investimento diz respeito. Perante este cenário, as empresas terão de se ajustar, procurando estratégias que lhes permitam ser mais eficientes na utilização dos seus recursos, nomeadamente na gestão dos seus ativos físicos. Este artigo propõe soluções para melhorar as práticas da Gestão de Ativos numa Estação de Tratamento de Água (ETA) associada a uma linha de produção de placas de gesso, na qual a gestão do seu ciclo de vida é estratégico para a Organização. Nesta perspetiva foi realizado um estudo do seu Custo do Ciclo de Vida de forma a avaliar a viabilidade do projeto e a permitir atuar sobre as diversas fases do seu ciclo de vida, visando avaliar quais e quando os custos são mais elevados, com o objetivo de os minimizar. Foram apurados todos os custos associados ao ciclo de vida da Estação de Tratamento de Água, permitindo a identificação e atuação sobre as categorias de custos mais elevados, de forma a combatê-las. Através deste estudo, também foi possível concluir que o projeto da Estação de Tratamento de Água permite que a empresa poupe cerca de 232.784,29 € por ano.
{"title":"ANÁLISE DO CUSTO DO CICLO DE VIDA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA PRODUÇÃO DE PLACAS DE GESSO","authors":"Inês Nunes, P. Gomes, Ana María Vieira, Hugo Raposo, José Torres","doi":"10.29073/rae.v1i1.653","DOIUrl":"https://doi.org/10.29073/rae.v1i1.653","url":null,"abstract":"Vivemos atualmente um período de alguma incerteza para as empresas, com uma escalada dos custos energéticos e uma escassez de matérias-primas. Simultaneamente, a sociedade é assombrada por sinais económicos que indicam períodos de menor fulgor, no que ao investimento diz respeito. Perante este cenário, as empresas terão de se ajustar, procurando estratégias que lhes permitam ser mais eficientes na utilização dos seus recursos, nomeadamente na gestão dos seus ativos físicos. Este artigo propõe soluções para melhorar as práticas da Gestão de Ativos numa Estação de Tratamento de Água (ETA) associada a uma linha de produção de placas de gesso, na qual a gestão do seu ciclo de vida é estratégico para a Organização. Nesta perspetiva foi realizado um estudo do seu Custo do Ciclo de Vida de forma a avaliar a viabilidade do projeto e a permitir atuar sobre as diversas fases do seu ciclo de vida, visando avaliar quais e quando os custos são mais elevados, com o objetivo de os minimizar. Foram apurados todos os custos associados ao ciclo de vida da Estação de Tratamento de Água, permitindo a identificação e atuação sobre as categorias de custos mais elevados, de forma a combatê-las. Através deste estudo, também foi possível concluir que o projeto da Estação de Tratamento de Água permite que a empresa poupe cerca de 232.784,29 € por ano.","PeriodicalId":169901,"journal":{"name":"Revista de Ativos de Engenharia","volume":"111 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131513199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
É amplo o debate sobre os desafios crescentes para as entidades gestoras de ativos de engenharia, tais como redes de energia, transportes, água, ou portefólios de edifícios dos setores da saúde, da educação, da justiça, da administração, entre outros sistemas de ativos de engenharia que suportam o funcionamento das sociedades. Muitos destes sistemas estão envelhecidos e carecem de intervenções para as quais são necessários recursos nem sempre imediatamente disponíveis. Neste contexto, é crucial que estas entidades gestoras de ativos de engenharia melhorem continuamente as suas capacidades de gestão de ativos, tendo em vista uma otimização sistemática do desempenho, risco e custos dos ativos, tanto no curto como no longo prazo, assegurando em simultâneo que os objetivos da organização são atingidos e que as necessidades e expectativas das várias partes interessadas são satisfeitas e sustentadas no tempo. Este artigo procura contribuir para a aceleração da implementação dos programas de gestão de ativos neste tipo de organizações, apresentando uma estratégia de aceleração assente na liderança e no planeamento da gestão de ativos, consubstanciada em requisitos mínimos para a estrutura e para os conteúdos de um Plano de Gestão de Ativos (PGA). A proposta de estrutura e conteúdos mínimos para um PGA é apresentada juntamente com exemplos de aplicação desta estratégia de aceleração numa entidade gestora de ativos de engenharia.
{"title":"ESTRUTURA E CONTEÚDOS DE UM PLANO DE GESTÃO DE ATIVOS DE ENGENHARIA","authors":"Nuno Almeida","doi":"10.29073/rae.v1i2.643","DOIUrl":"https://doi.org/10.29073/rae.v1i2.643","url":null,"abstract":"É amplo o debate sobre os desafios crescentes para as entidades gestoras de ativos de engenharia, tais como redes de energia, transportes, água, ou portefólios de edifícios dos setores da saúde, da educação, da justiça, da administração, entre outros sistemas de ativos de engenharia que suportam o funcionamento das sociedades. Muitos destes sistemas estão envelhecidos e carecem de intervenções para as quais são necessários recursos nem sempre imediatamente disponíveis. Neste contexto, é crucial que estas entidades gestoras de ativos de engenharia melhorem continuamente as suas capacidades de gestão de ativos, tendo em vista uma otimização sistemática do desempenho, risco e custos dos ativos, tanto no curto como no longo prazo, assegurando em simultâneo que os objetivos da organização são atingidos e que as necessidades e expectativas das várias partes interessadas são satisfeitas e sustentadas no tempo. Este artigo procura contribuir para a aceleração da implementação dos programas de gestão de ativos neste tipo de organizações, apresentando uma estratégia de aceleração assente na liderança e no planeamento da gestão de ativos, consubstanciada em requisitos mínimos para a estrutura e para os conteúdos de um Plano de Gestão de Ativos (PGA). A proposta de estrutura e conteúdos mínimos para um PGA é apresentada juntamente com exemplos de aplicação desta estratégia de aceleração numa entidade gestora de ativos de engenharia.","PeriodicalId":169901,"journal":{"name":"Revista de Ativos de Engenharia","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126891128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}