Pub Date : 2021-06-24DOI: 10.56242/revistaveredas;2021;4;7;22-48
P. Bollettin
Os desenhos de quadrinhos são uma forma excepcional de apresentar o imaginário sobre lugares e povos diferentes. Vários estudos já discutiram estes desenhos enquanto diálogos entre os sujeitos narradores e narrados. Esse texto analisa um desenho italiano, Mister No. Especificadamente vai descrever os acontecimentos que envolvem essa personagens enquanto está no sertão brasileiro. O objetivo do texto é de discutir como esse desenho de quadrinho reflete tanto o imaginário do autor sobre o lugar quanto a emergência de uma subjetividade especifica do protagonista.
{"title":"THE SERTÃO OF MISTER NO: HOW TO TAKE SERIOUSLY A COMICS’ CHARACTER","authors":"P. Bollettin","doi":"10.56242/revistaveredas;2021;4;7;22-48","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistaveredas;2021;4;7;22-48","url":null,"abstract":"Os desenhos de quadrinhos são uma forma excepcional de apresentar o imaginário sobre lugares e povos diferentes. Vários estudos já discutiram estes desenhos enquanto diálogos entre os sujeitos narradores e narrados. Esse texto analisa um desenho italiano, Mister No. Especificadamente vai descrever os acontecimentos que envolvem essa personagens enquanto está no sertão brasileiro. O objetivo do texto é de discutir como esse desenho de quadrinho reflete tanto o imaginário do autor sobre o lugar quanto a emergência de uma subjetividade especifica do protagonista.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"87 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125234287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-24DOI: 10.56242/revistavereda;2021;4;7;49-73
Rodrigo Peixoto Barbara, Luciene de Oliveira Dias
Objetiva-se com essa escritura, ampliar os estudos da vertente contra-hegemônica tendo como contribuição a poética de Manoel de Barros. Para tanto, esse texto vem subdivido em três partes. Na primeira delas faz-se uma breve biografia do poeta em questão, trazendo argumentações sobre quem e quais seriam suas matérias de poesia, bem como apresenta uma percepção acerca de sua performance poética. Na segunda parte expõem-se considerações sobre o conceito de contra-hegemonia pautadas nos pensamentos do filósofo italiano Antônio Gramsci e do filósofo e educador brasileiro, Paulo Freire. Na terceira e última parte, dispõem-se de algumas reflexões sociais contra-hegemônicas tendo como respaldo importantes versos do poema manoelino Matéria de Poesia.
{"title":"MATÉRIA DE POESIA: POR UM PLANO DE PENSAMENTO CONTRA-HEGEMÔNICO","authors":"Rodrigo Peixoto Barbara, Luciene de Oliveira Dias","doi":"10.56242/revistavereda;2021;4;7;49-73","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;4;7;49-73","url":null,"abstract":"Objetiva-se com essa escritura, ampliar os estudos da vertente contra-hegemônica tendo como contribuição a poética de Manoel de Barros. Para tanto, esse texto vem subdivido em três partes. Na primeira delas faz-se uma breve biografia do poeta em questão, trazendo argumentações sobre quem e quais seriam suas matérias de poesia, bem como apresenta uma percepção acerca de sua performance poética. Na segunda parte expõem-se considerações sobre o conceito de contra-hegemonia pautadas nos pensamentos do filósofo italiano Antônio Gramsci e do filósofo e educador brasileiro, Paulo Freire. Na terceira e última parte, dispõem-se de algumas reflexões sociais contra-hegemônicas tendo como respaldo importantes versos do poema manoelino Matéria de Poesia.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"50 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115808190","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-07DOI: 10.56242/revistavereda;2021;4;7;107-125
Tiago Dionisio Da Silva, Nilcelio Sacramento de Sousa, Adenir Carvalho Rodrigues
Esse artigo se propõe a refletir sobre uma experiência de educação em Direitos Humanos vivenciada em uma escola estadual localizada na Baixada Fluminense. A experiência originou-se de iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ) para toda rede estadual e materializou-se em um processo de construção de autonomia tanto da escola, que elaborou sua proposta, quanto dos(as) estudantes, que participaram de todo o processo. Trata-se, assim, de uma reflexão sobre a oficinas pedagógicas realizadas a partir de eixos ancorados no cotidiano da escola e negociados com os(as) estudantes.
{"title":"“PARA NUNCA ESQUECER”: DIREITOS HUMANOS E A RESSIGNIFICAÇÃO DO ESPAÇO TEMPO ESCOLAR","authors":"Tiago Dionisio Da Silva, Nilcelio Sacramento de Sousa, Adenir Carvalho Rodrigues","doi":"10.56242/revistavereda;2021;4;7;107-125","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;4;7;107-125","url":null,"abstract":"Esse artigo se propõe a refletir sobre uma experiência de educação em Direitos Humanos vivenciada em uma escola estadual localizada na Baixada Fluminense. A experiência originou-se de iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ) para toda rede estadual e materializou-se em um processo de construção de autonomia tanto da escola, que elaborou sua proposta, quanto dos(as) estudantes, que participaram de todo o processo. Trata-se, assim, de uma reflexão sobre a oficinas pedagógicas realizadas a partir de eixos ancorados no cotidiano da escola e negociados com os(as) estudantes.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126644891","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-07DOI: 10.56242/revistavereda;2021;4;7;92-106
Rafaela Lopes de Sousa, Álvaro Cardoso Gomes, L. Dias
Este artigo, de caráter interdisciplinar, tem como ponto de partida um diálogo entre a literatura, a histórias e as artes plásticas no romance Meu Nome é Vermelho, de Orhan Pamuk, com vistas a desvendar, num primeiro plano, as intrigas, paixões e mistérios que servem de estrutura para essa obra ficcional. Num segundo plano, é nosso intento mostrar a diferença entre os pintores ocidentais e os orientais, no que diz respeito à representação do homem, durante o Renascimento. Dessa perspectiva a pintura do Ocidente só fez sobrevalorizar a grandeza do indivíduo, enquanto que a do Oriente desprezava a representação da individualidade. Essa valorização do indivíduo terá como consequência a consolidação do modo de vida burguesa e, por extensão, o acúmulo de riqueza no Ocidente e o empobrecimento da economia e da cultura islâmica a partir do século XIX.
{"title":"REPRESENTAÇÃO E REALIDADE: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK: INTRIGA, PAIXÃO E CRIME NO ROMANCE MEU NOME É VERMELHO, DE ORHAN PAMUK","authors":"Rafaela Lopes de Sousa, Álvaro Cardoso Gomes, L. Dias","doi":"10.56242/revistavereda;2021;4;7;92-106","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;4;7;92-106","url":null,"abstract":"Este artigo, de caráter interdisciplinar, tem como ponto de partida um diálogo entre a literatura, a histórias e as artes plásticas no romance Meu Nome é Vermelho, de Orhan Pamuk, com vistas a desvendar, num primeiro plano, as intrigas, paixões e mistérios que servem de estrutura para essa obra ficcional. Num segundo plano, é nosso intento mostrar a diferença entre os pintores ocidentais e os orientais, no que diz respeito à representação do homem, durante o Renascimento. Dessa perspectiva a pintura do Ocidente só fez sobrevalorizar a grandeza do indivíduo, enquanto que a do Oriente desprezava a representação da individualidade. Essa valorização do indivíduo terá como consequência a consolidação do modo de vida burguesa e, por extensão, o acúmulo de riqueza no Ocidente e o empobrecimento da economia e da cultura islâmica a partir do século XIX.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128419285","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-04-07DOI: 10.56242/revistavereda;2021;4;7;74-91
Cássio Michel dos Santos Camargo, Adriana Romero Lopes
Esse artigo tem como objetivo tecer algumas reflexões sobre a relação entre História e Literatura para discutir os processos de construção da narrativa histórica a partir da concepção de “verossimilhança” presente na escrita historiadora e “efeito do real” contido na escrita literária. Para exemplificar essa discussão será analisado o livro “As Memórias do Livro”, de autoria de Geraldine Brooks, para destacar a utilização que a literatura faz de fatos históricos para criar seu enredo/trama. Esse processo analítico irá decodificar os processos de “apropriação da operação historiadora” por parte da literatura a fim de estabelecer efeitos de veracidade da narrativa elaborada por esse romance histórico/policial. Tais artifícios narrativos acabam por falsear a compreensão do leitor, pois, ao lançar pequenos vestígios do real em sua trama literária, se constrói o engodo como forma de capturar o leitor. Nesse ponto, se estabelece o desafio da escrita da história que deve utilizar-se dos mecanismos narrativos da literatura sem estabelecer o engodo como mecanismo de conquista do seu leitor. A escrita da História encaminha-se para uma narrativa a “beira da falésia”. Pois, o debate sobre os limites e desafios da escrita em História a partir das noções de Operação Historiográfica e de Paradigma Indiciário e das apropriações dessas concepções pela literatura é de suma importância para o desenvolvimento da História da Cultura Escrita
{"title":"HISTÓRIA E LITERATURA: POSSÍVEIS USOS DO PARADIGMA INDICIÁRIO E DA OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA NA OBRA “AS MEMÓRIAS DO LIVRO” DE GERALDINE BROOKS","authors":"Cássio Michel dos Santos Camargo, Adriana Romero Lopes","doi":"10.56242/revistavereda;2021;4;7;74-91","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;4;7;74-91","url":null,"abstract":"Esse artigo tem como objetivo tecer algumas reflexões sobre a relação entre História e Literatura para discutir os processos de construção da narrativa histórica a partir da concepção de “verossimilhança” presente na escrita historiadora e “efeito do real” contido na escrita literária. Para exemplificar essa discussão será analisado o livro “As Memórias do Livro”, de autoria de Geraldine Brooks, para destacar a utilização que a literatura faz de fatos históricos para criar seu enredo/trama. Esse processo analítico irá decodificar os processos de “apropriação da operação historiadora” por parte da literatura a fim de estabelecer efeitos de veracidade da narrativa elaborada por esse romance histórico/policial. Tais artifícios narrativos acabam por falsear a compreensão do leitor, pois, ao lançar pequenos vestígios do real em sua trama literária, se constrói o engodo como forma de capturar o leitor. Nesse ponto, se estabelece o desafio da escrita da história que deve utilizar-se dos mecanismos narrativos da literatura sem estabelecer o engodo como mecanismo de conquista do seu leitor. A escrita da História encaminha-se para uma narrativa a “beira da falésia”. Pois, o debate sobre os limites e desafios da escrita em História a partir das noções de Operação Historiográfica e de Paradigma Indiciário e das apropriações dessas concepções pela literatura é de suma importância para o desenvolvimento da História da Cultura Escrita","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"239 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-04-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132187139","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-03DOI: 10.56242/revistavereda;2020;3;6;157-173
Heloisa Candia Hollnagel, Crislane Santos Silva, Maria Euma Soares
Este artigo tem como objetivo analisar o avanço da legislação no que tange a Educação Infantil, perpassando por suas políticas públicas de qualidade, enfatizando o município de São Paulo no que diz respeito as Políticas Públicas de Qualidade para Educação Infantil Paulistana. Há a reflexão e discussão acerca do que dispõe a legislação e o que de fato é aplicado e trabalhado para sua melhoria e efetividade, visto que há estudos sobre o tema, em sua maioria críticos, considerando a ausência de eficácia dessas políticas públicas na área em estudo. Destaca-se os padrões básicos de qualidade da educação infantil paulistana, bem como os indicadores de qualidade neste segmento da educação, dando ênfase aos desafios de sua aplicabilidade. A metodologia aplicada será de cunho bibliográfico, utilizar-se-á livros e artigos de autores pesquisadores da área estudada. Ao observar os resultados apresentados, foi possível concluir que as políticas públicas voltadas à qualidade da educação infantil ainda têm muito a oferecer, bem como sugere que avanços sejam realizados para que a educação infantil alcance a qualidade almejada, tanto pelo poder público, como pelos profissionais da área, as crianças, familiares e comunidade.
{"title":"QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL PÚBLICA: UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA SUA EFETIVIDADE NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO","authors":"Heloisa Candia Hollnagel, Crislane Santos Silva, Maria Euma Soares","doi":"10.56242/revistavereda;2020;3;6;157-173","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2020;3;6;157-173","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo analisar o avanço da legislação no que tange a Educação Infantil, perpassando por suas políticas públicas de qualidade, enfatizando o município de São Paulo no que diz respeito as Políticas Públicas de Qualidade para Educação Infantil Paulistana. Há a reflexão e discussão acerca do que dispõe a legislação e o que de fato é aplicado e trabalhado para sua melhoria e efetividade, visto que há estudos sobre o tema, em sua maioria críticos, considerando a ausência de eficácia dessas políticas públicas na área em estudo. Destaca-se os padrões básicos de qualidade da educação infantil paulistana, bem como os indicadores de qualidade neste segmento da educação, dando ênfase aos desafios de sua aplicabilidade. A metodologia aplicada será de cunho bibliográfico, utilizar-se-á livros e artigos de autores pesquisadores da área estudada. Ao observar os resultados apresentados, foi possível concluir que as políticas públicas voltadas à qualidade da educação infantil ainda têm muito a oferecer, bem como sugere que avanços sejam realizados para que a educação infantil alcance a qualidade almejada, tanto pelo poder público, como pelos profissionais da área, as crianças, familiares e comunidade.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124794438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-03DOI: 10.56242/revistavereda;2020;3;6;141-173
Juliana Figueira da Hora, Vagner Carvalheiro Porto
Este artigo tem o objetivo de apresentar uma breve discussão acerca do Patrimônio Cultural e suas correlações com a Arqueologia Pública e a Educação Patrimonial. Discutimos o processo de desenvolvimento das leis que regem o Patrimônio no Brasil e no mundo, assim como problematizamos as questões de interdisciplinaridade e a multivocalidade da Arqueologia Pública com seu papel sociopolítico envolvendo as comunidades locais, a gestão do patrimônio arqueológico e o fazer do arqueólogo. A Educação Patrimonial busca mostrar à população a importância da valorização de seu patrimônio, de sua herança, e objetiva conscientizar os sujeitos envolvidos em busca da valoração e preservação de sua identidade e memória cultural.
{"title":"PATRIMÔNIO CULTURAL, ARQUEOLOGIA PÚBLICA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: MULTIVOCALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE","authors":"Juliana Figueira da Hora, Vagner Carvalheiro Porto","doi":"10.56242/revistavereda;2020;3;6;141-173","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2020;3;6;141-173","url":null,"abstract":"Este artigo tem o objetivo de apresentar uma breve discussão acerca do Patrimônio Cultural e suas correlações com a Arqueologia Pública e a Educação Patrimonial. Discutimos o processo de desenvolvimento das leis que regem o Patrimônio no Brasil e no mundo, assim como problematizamos as questões de interdisciplinaridade e a multivocalidade da Arqueologia Pública com seu papel sociopolítico envolvendo as comunidades locais, a gestão do patrimônio arqueológico e o fazer do arqueólogo. A Educação Patrimonial busca mostrar à população a importância da valorização de seu patrimônio, de sua herança, e objetiva conscientizar os sujeitos envolvidos em busca da valoração e preservação de sua identidade e memória cultural.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133915950","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Algumas conquistas indígenas ao direito à educação específica têm sido alcançadas, fato que motivou este estudo a analisar, em particular, no estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa se desenvolveu por meio de revisão bibliográfica e documental de caráter exploratório, tendo como suporte o relatório da Declaração das Nações Unidas, a legislação nacional referente à educação indígena, pós-Constituição Federal de 1988 e, os resultados de pesquisas. Na revisão bibliográfica realizada, constatou-se a existência de amparo legal à educação indígena e à entrada e permanência de estudantes indígenas na educação, a despeito dessa evidência, entretanto, verificou-se carência de recursos públicos, o que gera uma situação precária para a permanência desses estudantes, assim como seguem práticas de discriminação e preconceito, caracterizando, inclusive, racismo institucional.
{"title":"EDUCAÇÃO INDÍGENA E DIREITOS HUMANOS: RACISMO E SUB-REPRESENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO EM MS","authors":"Antônio Hilário Aguilera Urquiza, Evanir Gomes Santos","doi":"10.56242/revistavereda;2021;3;6;17-43","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;3;6;17-43","url":null,"abstract":"Algumas conquistas indígenas ao direito à educação específica têm sido alcançadas, fato que motivou este estudo a analisar, em particular, no estado de Mato Grosso do Sul. A pesquisa se desenvolveu por meio de revisão bibliográfica e documental de caráter exploratório, tendo como suporte o relatório da Declaração das Nações Unidas, a legislação nacional referente à educação indígena, pós-Constituição Federal de 1988 e, os resultados de pesquisas. Na revisão bibliográfica realizada, constatou-se a existência de amparo legal à educação indígena e à entrada e permanência de estudantes indígenas na educação, a despeito dessa evidência, entretanto, verificou-se carência de recursos públicos, o que gera uma situação precária para a permanência desses estudantes, assim como seguem práticas de discriminação e preconceito, caracterizando, inclusive, racismo institucional.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114785003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-03DOI: 10.56242/revistavereda;2020;3;6;113-140
Claudio Walter Gomez Duarte, Artur Simões Rozestraten
O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o ‘estado da arte’ sobre as peculiaridades do desenho de arquitetura grega. Para isso, é construída uma perspectiva sobre as descobertas recentes e o histórico de aproximações científicas aos desenhos de arquitetura gregos conhecidos. Elementos complementares ao desenho, como o syngraphé e o parádeigma também são analisados, assim como o testemunho de Vitrúvio, os aspectos técnicos específicos da arquitetura monumental grega e, por fim, hipóteses, questões em aberto e reflexões sobre o assunto.
{"title":"ASPECTOS DO PROJETO DE ARQUITETURA NA GRÉCIA ANTIGA: “ESTADO DA ARTE”","authors":"Claudio Walter Gomez Duarte, Artur Simões Rozestraten","doi":"10.56242/revistavereda;2020;3;6;113-140","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2020;3;6;113-140","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o ‘estado da arte’ sobre as peculiaridades do desenho de arquitetura grega. Para isso, é construída uma perspectiva sobre as descobertas recentes e o histórico de aproximações científicas aos desenhos de arquitetura gregos conhecidos. Elementos complementares ao desenho, como o syngraphé e o parádeigma também são analisados, assim como o testemunho de Vitrúvio, os aspectos técnicos específicos da arquitetura monumental grega e, por fim, hipóteses, questões em aberto e reflexões sobre o assunto.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130846344","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
No Estado de Roraima, Brasil, existem populações indígenas que possuem hábitos culturais e características étnicas que divergem da população não-indígena do país. A escassez de publicações com metodologias apropriadas na área de saúde bucal em comunidades indígenas especificamente as do Estado de Roraima corrobora com os entraves na execução do planejamento estratégico operacional destas ações de saúde bucal. Essa invisibilidade epidemiológica com poucos trabalhos publicados contribui ainda mais para que condições de saúde bucal dos povos indígenas permanecem obscuras. A população indígena que tem pouco contato com a população é, em sua maioria, pertencente aos Yanomamis. Poucos são os que introduziram o creme dental e escova na higienização oral, mas alguns realizam a higienização oral de modo alternativo, utilizando elementos da natureza. Os hábitos alimentares da população indígena diferem de acordo com a etnia e a região geográfica em que está localizada.
{"title":"HÁBITOS ALIMENTARES E DE HIGIENE ORAL DOS ÍNDIOS DE RORAIMA E SUA RELAÇÃO COM A CONDIÇÃO BUCAL","authors":"Caio Vinicius Gonçalves Roman-Torres, Débora Pallos, Richardson Boaventura","doi":"10.56242/revistavereda;2021;3;6;44-59","DOIUrl":"https://doi.org/10.56242/revistavereda;2021;3;6;44-59","url":null,"abstract":"No Estado de Roraima, Brasil, existem populações indígenas que possuem hábitos culturais e características étnicas que divergem da população não-indígena do país. A escassez de publicações com metodologias apropriadas na área de saúde bucal em comunidades indígenas especificamente as do Estado de Roraima corrobora com os entraves na execução do planejamento estratégico operacional destas ações de saúde bucal. Essa invisibilidade epidemiológica com poucos trabalhos publicados contribui ainda mais para que condições de saúde bucal dos povos indígenas permanecem obscuras. A população indígena que tem pouco contato com a população é, em sua maioria, pertencente aos Yanomamis. Poucos são os que introduziram o creme dental e escova na higienização oral, mas alguns realizam a higienização oral de modo alternativo, utilizando elementos da natureza. Os hábitos alimentares da população indígena diferem de acordo com a etnia e a região geográfica em que está localizada.","PeriodicalId":186225,"journal":{"name":"Veredas - Revista Interdisciplinar de Humanidades","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131056690","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}