Pub Date : 2024-05-06DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16391
Fernanda Zucki, Josilene Luciene Duarte, T. Morata, Lilian Cássia Bórnia Jacob, Simone Mariotto Roggia, M. H. Tsunemi, Kátia de Freitas Alvarenga
Introdução. O histórico de exposição ocupacional geralmente é mal documentado. Os dados fisiológicos apontam para uma combinação de processos de cocleotoxicidade e neurotoxicidade subjacentes aos efeitos auditivos observados nas exposições a solventes. Assim, a caracterização do risco de exposição a solventes é necessária para desenvolver e implementar medidas diagnósticas e preventivas eficazes. Objetivo. Avaliar o sistema auditivo periférico e central de frentistas expostos a combustíveis. Método. Este estudo transversal utilizou uma bateria de testes que incluiu audiometria tonal liminar (ATL), imitância acústica, potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e potencial evocado auditivo cognitivo (P300). Um grupo não exposto incluiu 23 participantes sem exposições conhecidas a ruído, combustíveis ou solventes. O grupo exposto a combustíveis incluiu 21 frentistas que foram expostos a combustível e solventes. Resultados. Apenas 2 dos 24 frentistas apresentaram audição normal em todos os testes. Individualmente, o reflexo acústico estapediano apresentou o maior número de alterações, com diferenças significativas entre os grupos, para os resultados do reflexo acústico estapediano ipsilateral da orelha direita e contralateral da orelha esquerda para o grupo não exposto. Resultados anormais do PEATE e reflexo acústico estapediano podem ser detectados antes das anormalidades de P300 e ATL. Conclusão. Foram observadas alterações auditivas caracterizadas por comprometimento do sistema auditivo periférico e/ou central, sugerindo ação tóxica da exposição aos combustíveis. Mais pesquisas são necessárias para melhor caracterizar os danos às vias auditivas centrais induzidos por combustíveis e para identificar uma bateria de testes audiológicos ideal para uso com este grupo de indivíduos.
{"title":"Achados audiológicos de frentistas expostos a combustíveis","authors":"Fernanda Zucki, Josilene Luciene Duarte, T. Morata, Lilian Cássia Bórnia Jacob, Simone Mariotto Roggia, M. H. Tsunemi, Kátia de Freitas Alvarenga","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16391","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16391","url":null,"abstract":"Introdução. O histórico de exposição ocupacional geralmente é mal documentado. Os dados fisiológicos apontam para uma combinação de processos de cocleotoxicidade e neurotoxicidade subjacentes aos efeitos auditivos observados nas exposições a solventes. Assim, a caracterização do risco de exposição a solventes é necessária para desenvolver e implementar medidas diagnósticas e preventivas eficazes. Objetivo. Avaliar o sistema auditivo periférico e central de frentistas expostos a combustíveis. Método. Este estudo transversal utilizou uma bateria de testes que incluiu audiometria tonal liminar (ATL), imitância acústica, potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e potencial evocado auditivo cognitivo (P300). Um grupo não exposto incluiu 23 participantes sem exposições conhecidas a ruído, combustíveis ou solventes. O grupo exposto a combustíveis incluiu 21 frentistas que foram expostos a combustível e solventes. Resultados. Apenas 2 dos 24 frentistas apresentaram audição normal em todos os testes. Individualmente, o reflexo acústico estapediano apresentou o maior número de alterações, com diferenças significativas entre os grupos, para os resultados do reflexo acústico estapediano ipsilateral da orelha direita e contralateral da orelha esquerda para o grupo não exposto. Resultados anormais do PEATE e reflexo acústico estapediano podem ser detectados antes das anormalidades de P300 e ATL. Conclusão. Foram observadas alterações auditivas caracterizadas por comprometimento do sistema auditivo periférico e/ou central, sugerindo ação tóxica da exposição aos combustíveis. Mais pesquisas são necessárias para melhor caracterizar os danos às vias auditivas centrais induzidos por combustíveis e para identificar uma bateria de testes audiológicos ideal para uso com este grupo de indivíduos.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-05-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"141008145","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-25DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.15965
Maria Fernanda Gonçalves, Nayane Esteves Vilela, Pollyana Heliane Afif Rezende, Luciana Maria Dos Reis, Adriana Teresa Silva Santos, Lívia Maria Ribeiro Rosário
Introdução. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por déficits na comunicação e interação social, que causam prejuízos à funcionalidade do indivíduo. Objetivo. Traçar o perfil autístico e funcional de crianças com TEA, recém ingressas em uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Método. Pesquisa transversal, realizada na Fundação Varginhense de Assistência aos Excepcionais (FUVAE), em Varginha-MG. Foram recrutadas crianças matriculadas entre os meses de agosto de 2022 a fevereiro de 2023. Foram aplicados um questionário contendo variáveis sociodemográficas, a escala Childhood Autism Rating Scale, para classificação dos níveis de autismo e o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidades - Testagem Computadorizada Adaptativa (PEDI-CAT), para análise funcional. Os dados foram tratados e foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro Wilk e correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados. Foram selecionados 10 participantes, com idade média de 4,10 anos, classificados com autismo leve. Referente ao escore contínuo do PEDI-CAT, o domínio responsabilidade foi mais acometido. A amostra possui desempenho funcional esperado para a idade em todas as habilidades avaliadas pelo PEDI-CAT, através do escore normativo. Não houve correlação entre níveis de autismo e desempenho funcional. Conclusão. A amostra possui perfil funcional esperado para faixa etária, em relação às crianças típicas, no que concerne aos itens: atividades diárias, mobilidade e atividades sociais/cognitivas. Entretanto, a responsabilidade se constitui como o aspecto funcional mais acometido, de acordo com o escore contínuo do PEDI-CAT.
{"title":"Perfil autístico e funcional de crianças com TEA, recém-matriculadas em uma APAE","authors":"Maria Fernanda Gonçalves, Nayane Esteves Vilela, Pollyana Heliane Afif Rezende, Luciana Maria Dos Reis, Adriana Teresa Silva Santos, Lívia Maria Ribeiro Rosário","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.15965","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15965","url":null,"abstract":"Introdução. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) caracteriza-se por déficits na comunicação e interação social, que causam prejuízos à funcionalidade do indivíduo. Objetivo. Traçar o perfil autístico e funcional de crianças com TEA, recém ingressas em uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Método. Pesquisa transversal, realizada na Fundação Varginhense de Assistência aos Excepcionais (FUVAE), em Varginha-MG. Foram recrutadas crianças matriculadas entre os meses de agosto de 2022 a fevereiro de 2023. Foram aplicados um questionário contendo variáveis sociodemográficas, a escala Childhood Autism Rating Scale, para classificação dos níveis de autismo e o Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidades - Testagem Computadorizada Adaptativa (PEDI-CAT), para análise funcional. Os dados foram tratados e foi aplicado o teste de normalidade de Shapiro Wilk e correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados. Foram selecionados 10 participantes, com idade média de 4,10 anos, classificados com autismo leve. Referente ao escore contínuo do PEDI-CAT, o domínio responsabilidade foi mais acometido. A amostra possui desempenho funcional esperado para a idade em todas as habilidades avaliadas pelo PEDI-CAT, através do escore normativo. Não houve correlação entre níveis de autismo e desempenho funcional. Conclusão. A amostra possui perfil funcional esperado para faixa etária, em relação às crianças típicas, no que concerne aos itens: atividades diárias, mobilidade e atividades sociais/cognitivas. Entretanto, a responsabilidade se constitui como o aspecto funcional mais acometido, de acordo com o escore contínuo do PEDI-CAT.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140654306","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-23DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.15451
L. Ferreira, Leslie Andrews Portes, V. R. D. Santos, F. Fávero, A. B. Oliveira
Introdução. A usabilidade é definida como o ajuste de um produto às necessidades do usuário, sendo que a avaliação dessa é a interação entre eles. Objetivo. Avaliar a confiabilidade da escala de usabilidade para tecnologia de comunicação aumentativa. Método. Aleatoriamente, 24 participantes, sendo 12 com Esclerose Lateral Amiotrófica e 12 sem a doença, participaram deste estudo. Os participantes passaram por um teste com o teclado inteligente multifuncional e responderam a escala de usabilidade, composta por domínios gerais e específicos relacionados a embalagem, manual de instruções, instalação e utilização da determinada tecnologia. Foi utilizada uma escala psicométrica com pontuação que varia de 0 a 3, gerando um escore de usabilidade. Para a confiabilidade da escala, utilizou-se o programa SPSS versão 24 para o cálculo do Alfa de Cronbach. Resultado. É considerada aceitável uma confiabilidade acima de α 0,5. A escala apresentou uma confiabilidade de α 0,514 para os domínios gerais e α 0,657 para o domínio específico. O teclado inteligente apresentou-se como ”regular” pelos dois grupos, sem diferença estatisticamente significante (p 0,94). Conclusão. A escala apresentou confiabilidade aceitável, sendo capaz de mensurar a usabilidade de uma tecnologia de comunicação aumentativa classificando-a em um escore importante, tanto para o usuário final quanto para a empresa que a confecciona, evitando dispêndios desnecessários e promovendo boa aceitação por parte do usuário, além de auxiliar o profissional na seleção de uma tecnologia mais adequada para seu paciente.
{"title":"Confiabilidade da escala de usabilidade de tecnologia de comunicação aumentativa","authors":"L. Ferreira, Leslie Andrews Portes, V. R. D. Santos, F. Fávero, A. B. Oliveira","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.15451","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15451","url":null,"abstract":"Introdução. A usabilidade é definida como o ajuste de um produto às necessidades do usuário, sendo que a avaliação dessa é a interação entre eles. Objetivo. Avaliar a confiabilidade da escala de usabilidade para tecnologia de comunicação aumentativa. Método. Aleatoriamente, 24 participantes, sendo 12 com Esclerose Lateral Amiotrófica e 12 sem a doença, participaram deste estudo. Os participantes passaram por um teste com o teclado inteligente multifuncional e responderam a escala de usabilidade, composta por domínios gerais e específicos relacionados a embalagem, manual de instruções, instalação e utilização da determinada tecnologia. Foi utilizada uma escala psicométrica com pontuação que varia de 0 a 3, gerando um escore de usabilidade. Para a confiabilidade da escala, utilizou-se o programa SPSS versão 24 para o cálculo do Alfa de Cronbach. Resultado. É considerada aceitável uma confiabilidade acima de α 0,5. A escala apresentou uma confiabilidade de α 0,514 para os domínios gerais e α 0,657 para o domínio específico. O teclado inteligente apresentou-se como ”regular” pelos dois grupos, sem diferença estatisticamente significante (p 0,94). Conclusão. A escala apresentou confiabilidade aceitável, sendo capaz de mensurar a usabilidade de uma tecnologia de comunicação aumentativa classificando-a em um escore importante, tanto para o usuário final quanto para a empresa que a confecciona, evitando dispêndios desnecessários e promovendo boa aceitação por parte do usuário, além de auxiliar o profissional na seleção de uma tecnologia mais adequada para seu paciente.\u0000 \u0000 \u0000 \u0000 ","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140666178","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-23DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16318
Thaís Passos de Oliveira Guimarães, Jordana Batista da Silva Lima, Hernani Camilo Valinote, Eduardo Martins Carneiro, Katarine Souza Costa, Thatiana Moreira de Paiva, Francine Aguilera Rodrigues da Silva, Graziella França Bernardelli Cipriano, Letícia de Araújo Morais
Introdução. Para um adequado gerenciamento em saúde, o indivíduo necessita compreender sobre sua condição clínica e saber tomar decisões críticas e assertivas sobre sua saúde, ressaltando o letramento em saúde (LS) adequado como importante aliado nesse processo. Objetivo. Analisar o LS e o conhecimento acerca das condições clínicas de pessoas com Lesão Medular Espinhal (LME) internadas para um processo de reabilitação. Método. Estudo analítico longitudinal quantitativo, que incluiu indivíduos com LME, ≥18 anos, de etiologia traumática, com tempo de lesão ≤18 meses. Foram utilizados o European Health Literacy Survey Questionnaire short-short form (HLS-EU-Q6) e questionário elaborado pelos autores em relação ao conhecimento sobre LME. Resultados. 35 indivíduos, com média de idade de 41,97±17,48 anos; 28(80%) do sexo masculino, 17 (48,57%) indivíduos possuíam nível de lesão torácica, a maior parte evoluiu com lesões completas, ASIA Impairment Scale (AIS) A 16 (45,70%) indivíduos, e a principal etiologia adveio de acidentes automobilísticos 16 (45,71%) indivíduos. 29 (82,85%) indivíduos foram admitidos com nível de LS problemático e esse nível não mudou ao final da internação em 28 (80%) indivíduos. Houve melhora significante no conhecimento dos participantes ao final da internação (p=<0,01). Não houve correlação do LS com o questionário Conhecimento Sobre Lesão Medular Espinhal (p=0,09). Conclusão. O letramento em saúde de indivíduos com lesão medular espinhal não alterou durante o período de internação, permanecendo problemático. Houve melhora do conhecimento sobre condição clínica desta população, mesmo os que permaneceram em isolamento durante o período de internação.
{"title":"Letramento em saúde e conhecimento de pessoas com lesão medular espinhal","authors":"Thaís Passos de Oliveira Guimarães, Jordana Batista da Silva Lima, Hernani Camilo Valinote, Eduardo Martins Carneiro, Katarine Souza Costa, Thatiana Moreira de Paiva, Francine Aguilera Rodrigues da Silva, Graziella França Bernardelli Cipriano, Letícia de Araújo Morais","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16318","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16318","url":null,"abstract":"Introdução. Para um adequado gerenciamento em saúde, o indivíduo necessita compreender sobre sua condição clínica e saber tomar decisões críticas e assertivas sobre sua saúde, ressaltando o letramento em saúde (LS) adequado como importante aliado nesse processo. Objetivo. Analisar o LS e o conhecimento acerca das condições clínicas de pessoas com Lesão Medular Espinhal (LME) internadas para um processo de reabilitação. Método. Estudo analítico longitudinal quantitativo, que incluiu indivíduos com LME, ≥18 anos, de etiologia traumática, com tempo de lesão ≤18 meses. Foram utilizados o European Health Literacy Survey Questionnaire short-short form (HLS-EU-Q6) e questionário elaborado pelos autores em relação ao conhecimento sobre LME. Resultados. 35 indivíduos, com média de idade de 41,97±17,48 anos; 28(80%) do sexo masculino, 17 (48,57%) indivíduos possuíam nível de lesão torácica, a maior parte evoluiu com lesões completas, ASIA Impairment Scale (AIS) A 16 (45,70%) indivíduos, e a principal etiologia adveio de acidentes automobilísticos 16 (45,71%) indivíduos. 29 (82,85%) indivíduos foram admitidos com nível de LS problemático e esse nível não mudou ao final da internação em 28 (80%) indivíduos. Houve melhora significante no conhecimento dos participantes ao final da internação (p=<0,01). Não houve correlação do LS com o questionário Conhecimento Sobre Lesão Medular Espinhal (p=0,09). Conclusão. O letramento em saúde de indivíduos com lesão medular espinhal não alterou durante o período de internação, permanecendo problemático. Houve melhora do conhecimento sobre condição clínica desta população, mesmo os que permaneceram em isolamento durante o período de internação.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140669898","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-19DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16368
Daiana Ávila Flor, T. Morata, Alexandre Alberto Pascotto Montilha, Fernanda Zucki
Objetivo. Analisar uma ação de promoção à saúde auditiva por meio da Wikipédia. Método. Trata-se de uma pesquisa descritivo-analítica, transversal, do tipo intervenção com abordagem quantitativa que utilizou a estratégia de estudo de caso único. Foram utilizadas ferramentas estatísticas próprias da Wikipédia para analisar o impacto das edições promovidas, com relação à tradução, edição e elaboração de um novo verbete. Resultados. Esse processo resultou na edição de 10 verbetes, representando cerca de 20 mil palavras acrescentadas e mais de 17 mil visualizações dos conteúdos, resultando no aumento significativo nos acessos. Conclusão. Os resultados obtidos com a melhoria, tradução e criação de conteúdos de saúde auditiva na Wikipédia demonstraram o potencial desta plataforma na contribuição para mudanças significativas na promoção de saúde.
{"title":"Wikipédia e promoção de saúde auditiva: contextualização de uma experiência","authors":"Daiana Ávila Flor, T. Morata, Alexandre Alberto Pascotto Montilha, Fernanda Zucki","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16368","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16368","url":null,"abstract":"Objetivo. Analisar uma ação de promoção à saúde auditiva por meio da Wikipédia. Método. Trata-se de uma pesquisa descritivo-analítica, transversal, do tipo intervenção com abordagem quantitativa que utilizou a estratégia de estudo de caso único. Foram utilizadas ferramentas estatísticas próprias da Wikipédia para analisar o impacto das edições promovidas, com relação à tradução, edição e elaboração de um novo verbete. Resultados. Esse processo resultou na edição de 10 verbetes, representando cerca de 20 mil palavras acrescentadas e mais de 17 mil visualizações dos conteúdos, resultando no aumento significativo nos acessos. Conclusão. Os resultados obtidos com a melhoria, tradução e criação de conteúdos de saúde auditiva na Wikipédia demonstraram o potencial desta plataforma na contribuição para mudanças significativas na promoção de saúde.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140682510","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-19DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16045
Daniela Lima Silva, M. E. D. M. A. D. Santos, Jorgeane Pedrosa Pantoja, Angélica Homobono Machado, João Paulo Menezes Lima, Biatriz Araújo Cardoso Dias, George Alberto da Silva Dias
Introdução. O ACS desempenha um papel importante na APS, atuando como membro da Equipe da ESF. Ao compartilhar o mesmo contexto social e cultural da população atendida pela unidade de saúde da família, devido à sua residência no mesmo território de atuação, o ACS enfrenta uma tensão cotidiana que pode impactar negativamente sua saúde mental. Objetivo. Construir uma tecnologia educacional voltada para a saúde mental dos agentes comunitários de saúde vinculadas a uma Estratégia de Saúde da Família de Belém do Pará. Método. Estudo exploratório-metodológico, que foi realizado com os ACS de uma ESF, selecionados por meio da amostragem não probabilística por conveniência. O estudo foi realizado em três fases: exploração da realidade, onde foi realizada uma entrevista com os ACS utilizando o Questionário de Saúde Geral (QSG-12) para avaliar a saúde mental dos ACS; Revisão da literatura, com a leitura crítica do material selecionado e construção da tecnologia, de acordo com as análises das respostas da exploração da realidade. Optou-se por utilizar o software Excel® 2010 para inserção dos dados e elaboração das tabelas, além do BioEstat 5.0 para a realização da análise estatística descritiva, e o GraphPad Prism 5.0 para a criação do gráfico. Resultados. Foram obtidas informações de 17 ACS, que indicam sentir-se emocionalmente cansados no trabalho e demonstram engajamento em práticas saudáveis, além da elaboração de um guia educativo destinado a promover a conscientização sobre saúde mental. Conclusão. O guia capacita esses profissionais com ferramentas tangíveis para cultivar hábitos saudáveis e enfrentar os desafios inerentes à profissão.
{"title":"Construção de guia educativo para promoção da saúde mental em Agentes Comunitários de Saúde","authors":"Daniela Lima Silva, M. E. D. M. A. D. Santos, Jorgeane Pedrosa Pantoja, Angélica Homobono Machado, João Paulo Menezes Lima, Biatriz Araújo Cardoso Dias, George Alberto da Silva Dias","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16045","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16045","url":null,"abstract":"Introdução. O ACS desempenha um papel importante na APS, atuando como membro da Equipe da ESF. Ao compartilhar o mesmo contexto social e cultural da população atendida pela unidade de saúde da família, devido à sua residência no mesmo território de atuação, o ACS enfrenta uma tensão cotidiana que pode impactar negativamente sua saúde mental. Objetivo. Construir uma tecnologia educacional voltada para a saúde mental dos agentes comunitários de saúde vinculadas a uma Estratégia de Saúde da Família de Belém do Pará. Método. Estudo exploratório-metodológico, que foi realizado com os ACS de uma ESF, selecionados por meio da amostragem não probabilística por conveniência. O estudo foi realizado em três fases: exploração da realidade, onde foi realizada uma entrevista com os ACS utilizando o Questionário de Saúde Geral (QSG-12) para avaliar a saúde mental dos ACS; Revisão da literatura, com a leitura crítica do material selecionado e construção da tecnologia, de acordo com as análises das respostas da exploração da realidade. Optou-se por utilizar o software Excel® 2010 para inserção dos dados e elaboração das tabelas, além do BioEstat 5.0 para a realização da análise estatística descritiva, e o GraphPad Prism 5.0 para a criação do gráfico. Resultados. Foram obtidas informações de 17 ACS, que indicam sentir-se emocionalmente cansados no trabalho e demonstram engajamento em práticas saudáveis, além da elaboração de um guia educativo destinado a promover a conscientização sobre saúde mental. Conclusão. O guia capacita esses profissionais com ferramentas tangíveis para cultivar hábitos saudáveis e enfrentar os desafios inerentes à profissão.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140683709","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16297
Esterlito Neto Gomes da Costa, João Guilherme Barros Pereira, Lorena Gabriela Da Silva Monteiro, Brenda Souza Moreira
Introdução. A Paralisia Cerebral é uma condição que afeta o desenvolvimento motor e/ou cognitivo na infância, com a marcha sendo frequentemente afetada. A TNMI surge como uma estratégia terapêutica visando melhorar habilidades motoras e cognitivas. Objetivo. Avaliar a eficácia do Método TheraSuit na progressão da escala GMFM-66 em crianças com PC, buscando contribuir para o avanço do conhecimento científico e prática clínica. Método. Estudo prospectivo, longitudinal, com 7 crianças com PC submetidas ao Método TheraSuit. Coletaram-se dados da escala GMFM-66 antes e após o tratamento. Análises estatísticas avaliaram a variação das pontuações. Resultados. A maioria das crianças mostrou progresso na GMFM-66, exceto uma. Os resultados variaram entre pacientes, demonstrando melhorias de 0,1 a 7,3 pontos na escala. Houve um aumento médio de 5,39% na pontuação. Conclusão. O estudo evidenciou melhorias significativas nas pontuações da GMFM-66, especialmente em participantes nos níveis III e IV do GMFCS. Contudo, a literatura existente apresenta limitações quanto à disponibilidade e qualidade dos artigos, dificultando a extração de conclusões sólidas. A demanda por mais investimento nesse tipo de tratamento, baseada na comprovação da sua eficácia, é evidente e crucial para melhorar o cuidado a crianças com PC.
{"title":"Uso da Terapia Neuromotora Intensiva no tratamento de crianças com Paralisia Cerebral","authors":"Esterlito Neto Gomes da Costa, João Guilherme Barros Pereira, Lorena Gabriela Da Silva Monteiro, Brenda Souza Moreira","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16297","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16297","url":null,"abstract":"Introdução. A Paralisia Cerebral é uma condição que afeta o desenvolvimento motor e/ou cognitivo na infância, com a marcha sendo frequentemente afetada. A TNMI surge como uma estratégia terapêutica visando melhorar habilidades motoras e cognitivas. Objetivo. Avaliar a eficácia do Método TheraSuit na progressão da escala GMFM-66 em crianças com PC, buscando contribuir para o avanço do conhecimento científico e prática clínica. Método. Estudo prospectivo, longitudinal, com 7 crianças com PC submetidas ao Método TheraSuit. Coletaram-se dados da escala GMFM-66 antes e após o tratamento. Análises estatísticas avaliaram a variação das pontuações. Resultados. A maioria das crianças mostrou progresso na GMFM-66, exceto uma. Os resultados variaram entre pacientes, demonstrando melhorias de 0,1 a 7,3 pontos na escala. Houve um aumento médio de 5,39% na pontuação. Conclusão. O estudo evidenciou melhorias significativas nas pontuações da GMFM-66, especialmente em participantes nos níveis III e IV do GMFCS. Contudo, a literatura existente apresenta limitações quanto à disponibilidade e qualidade dos artigos, dificultando a extração de conclusões sólidas. A demanda por mais investimento nesse tipo de tratamento, baseada na comprovação da sua eficácia, é evidente e crucial para melhorar o cuidado a crianças com PC.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140690763","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-05DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.16121
Aline Montiel, Luciano Frontino de Medeiros
Introdução. Estudos em neurociência elucidam os mecanismos envolvidos na aprendizagem, os quais são de grande ajuda ao professor. Objetivo. Levantar as descobertas científicas que promovam um diálogo entre a neurociência cognitiva aplicada à educação, as novas tecnologias da informação e comunicação e o ensino de línguas na busca de pontos de intersecção. Método. Pesquisa Revisão Sistemática de Literatura. Resultados. Percebeu-se que, no contexto atual, não se pode prescindir da tecnologia em sala de aula, pois elas se fazem presente no dia a dia dos alunos, o que afastaria ainda mais a escola de suas realidades. Além disso, as tecnologias são capazes de instrumentalizar estratégias neurocientíficas, otimizando o processo de aprendizagem, sobretudo no que concerne o ensino de línguas. Conclusão. Fica evidente a necessidade de o professor ter conhecimento sobre o funcionamento cerebral a fim de oferecer ferramentas eficazes para contribuir no desenvolvimento cognitivo de seus alunos.
{"title":"Neurociência e Novas Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Línguas","authors":"Aline Montiel, Luciano Frontino de Medeiros","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.16121","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16121","url":null,"abstract":"Introdução. Estudos em neurociência elucidam os mecanismos envolvidos na aprendizagem, os quais são de grande ajuda ao professor. Objetivo. Levantar as descobertas científicas que promovam um diálogo entre a neurociência cognitiva aplicada à educação, as novas tecnologias da informação e comunicação e o ensino de línguas na busca de pontos de intersecção. Método. Pesquisa Revisão Sistemática de Literatura. Resultados. Percebeu-se que, no contexto atual, não se pode prescindir da tecnologia em sala de aula, pois elas se fazem presente no dia a dia dos alunos, o que afastaria ainda mais a escola de suas realidades. Além disso, as tecnologias são capazes de instrumentalizar estratégias neurocientíficas, otimizando o processo de aprendizagem, sobretudo no que concerne o ensino de línguas. Conclusão. Fica evidente a necessidade de o professor ter conhecimento sobre o funcionamento cerebral a fim de oferecer ferramentas eficazes para contribuir no desenvolvimento cognitivo de seus alunos.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140737346","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-23DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.15667
Davi Ricardo Soares Gama de Amorim, Daniel Gondim Malta, Abla Vitórya Nejaim Tenório Xavier, William Roberto Pereira Barbosa, Vitória Açucena Menezes Souza, Lucas Eduardo Horacio da Silva, Rafael Vieira de Menezes, Marllon José Saraiva Roldino de Luna Peixoto, Ludmila Belo Ramos da Silva, Hugo Rafael de Souza e Silva
Objetivos. Com o intuito de dimensionar os impactos da Terapia Assistida por Animais (TAA) na melhoria dos comportamentos sociais de indivíduos autistas, esta revisão de escopo se dedica a mapear os dados disponíveis e a identificar as lacunas de conhecimento sobre esse tema. Método. Esta revisão de escopo seguiu o checklist PRISMA-ScR. Inicialmente, foi elaborada a pergunta de pesquisa, conforme o modelo Paciente (P), Contexto (C), Conceito (C) – PCC. Em seguida, realizou-se a busca dos artigos, utilizando Mesh Terms e operadores booleanos, nas bases científicas PubMed, Scielo, Web of Science, Scopus e BVS. Os estudos recuperados foram exportados para o gerenciador Rayyan. Posteriormente, dois revisores blindados selecionaram os artigos, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, e uma planilha com a síntese das evidências encontradas foi construída. Resultados. 19 artigos foram escolhidos por se alinharem aos objetivos desta pesquisa. Na amostra, destacam-se ensaios clínicos controlados e randomizados (42,10%) e estudos qualitativos (21,05%). Dos estudos, 68,4% tiveram os impactos da TAA avaliados por especialistas da área terapêutica ou pedagógica, enquanto 31,5% foram avaliados segundo a perspectiva de pais ou parentes próximos. Em cerca de 94,73% dos manuscritos, observou-se que a TAA promoveu melhorias sociocomportamentais nos participantes autistas. Conclusões. Os resultados encontrados por esta revisão sugerem que a TAA viabiliza a melhoria sociocomportamental de indivíduos autistas. Entretanto, estudos mais aprofundados precisam ser feitos para ampliar as evidências científicas.
{"title":"Terapia assistida por animais na melhora sociocomportamental de pessoas autistas: uma revisão de escopo","authors":"Davi Ricardo Soares Gama de Amorim, Daniel Gondim Malta, Abla Vitórya Nejaim Tenório Xavier, William Roberto Pereira Barbosa, Vitória Açucena Menezes Souza, Lucas Eduardo Horacio da Silva, Rafael Vieira de Menezes, Marllon José Saraiva Roldino de Luna Peixoto, Ludmila Belo Ramos da Silva, Hugo Rafael de Souza e Silva","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.15667","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15667","url":null,"abstract":"Objetivos. Com o intuito de dimensionar os impactos da Terapia Assistida por Animais (TAA) na melhoria dos comportamentos sociais de indivíduos autistas, esta revisão de escopo se dedica a mapear os dados disponíveis e a identificar as lacunas de conhecimento sobre esse tema. Método. Esta revisão de escopo seguiu o checklist PRISMA-ScR. Inicialmente, foi elaborada a pergunta de pesquisa, conforme o modelo Paciente (P), Contexto (C), Conceito (C) – PCC. Em seguida, realizou-se a busca dos artigos, utilizando Mesh Terms e operadores booleanos, nas bases científicas PubMed, Scielo, Web of Science, Scopus e BVS. Os estudos recuperados foram exportados para o gerenciador Rayyan. Posteriormente, dois revisores blindados selecionaram os artigos, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, e uma planilha com a síntese das evidências encontradas foi construída. Resultados. 19 artigos foram escolhidos por se alinharem aos objetivos desta pesquisa. Na amostra, destacam-se ensaios clínicos controlados e randomizados (42,10%) e estudos qualitativos (21,05%). Dos estudos, 68,4% tiveram os impactos da TAA avaliados por especialistas da área terapêutica ou pedagógica, enquanto 31,5% foram avaliados segundo a perspectiva de pais ou parentes próximos. Em cerca de 94,73% dos manuscritos, observou-se que a TAA promoveu melhorias sociocomportamentais nos participantes autistas. Conclusões. Os resultados encontrados por esta revisão sugerem que a TAA viabiliza a melhoria sociocomportamental de indivíduos autistas. Entretanto, estudos mais aprofundados precisam ser feitos para ampliar as evidências científicas.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140211072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-03-23DOI: 10.34024/rnc.2024.v32.15878
Guilherme Gonçalves Vidal, Tamíris Cristófori Lixa Victorino, Charles Henrique Dias Marques, Yonatta Salarini Vieira Carvalho
Introdução. A doença de Wilson (DW) é um distúrbio autossômico recessivo provocado pela mutação do gene ATP7B e ocasiona alteração no metabolismo do cobre por deficiência de excreção deste para a bile. Diversas são as suas manifestações clínicas sendo a hipertonia, distonia, rigidez, tremores e disartria, tipicamente relatadas. Objetivo. Caracterizar as manifestações clínicas da DW, visando a compreensão de aspectos globais. Método. Realizada busca nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e SciELO por meio dos descritores “Wilson Disease” OR “Hepatolenticular Degeneration”, “And NOT Pharmaceutical And NOT Genetic”, sendo utilizados seus correspondentes nos idiomas espanhol e português. Os critérios de inclusão foram publicações de janeiro de 2020 a junho de 2022, produções nacionais e/ou internacionais publicadas em revistas nacionais e/ou internacionais e disponíveis integralmente. Após o levantamento foi realizada classificação do nível de evidência científica pelo sistema proposto por Kyzas (2008) e Hood (2003), adaptado por Cavalcanti et al (2011). Resultados. 27 artigos foram identificados correspondendo a 4 coortes (14,81%), 4 relatos ou séries de caso (14,81%), 6 estudos caso-controle (22,22%), 1 revisão sistemática da literatura (3,7%), 4 revisões simples da literatura (14,81%), 1 ensaio clínico (3,7%) e 7 estudos observacionais (25,92%). Observou-se o número de publicação por países, tendo a China maior ocorrência, o perfil populacional de cada estudo e os sintomas mais evidentes. Conclusão. O presente estudo proporcionou uma análise abrangente da DW, apontando a diversidade de estudos, de características clínicas e ratificando, por exemplo, a disartria como sintoma primário da doença.
{"title":"Doença de Wilson: revisão de literatura","authors":"Guilherme Gonçalves Vidal, Tamíris Cristófori Lixa Victorino, Charles Henrique Dias Marques, Yonatta Salarini Vieira Carvalho","doi":"10.34024/rnc.2024.v32.15878","DOIUrl":"https://doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.15878","url":null,"abstract":"Introdução. A doença de Wilson (DW) é um distúrbio autossômico recessivo provocado pela mutação do gene ATP7B e ocasiona alteração no metabolismo do cobre por deficiência de excreção deste para a bile. Diversas são as suas manifestações clínicas sendo a hipertonia, distonia, rigidez, tremores e disartria, tipicamente relatadas. Objetivo. Caracterizar as manifestações clínicas da DW, visando a compreensão de aspectos globais. Método. Realizada busca nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual de Saúde e SciELO por meio dos descritores “Wilson Disease” OR “Hepatolenticular Degeneration”, “And NOT Pharmaceutical And NOT Genetic”, sendo utilizados seus correspondentes nos idiomas espanhol e português. Os critérios de inclusão foram publicações de janeiro de 2020 a junho de 2022, produções nacionais e/ou internacionais publicadas em revistas nacionais e/ou internacionais e disponíveis integralmente. Após o levantamento foi realizada classificação do nível de evidência científica pelo sistema proposto por Kyzas (2008) e Hood (2003), adaptado por Cavalcanti et al (2011). Resultados. 27 artigos foram identificados correspondendo a 4 coortes (14,81%), 4 relatos ou séries de caso (14,81%), 6 estudos caso-controle (22,22%), 1 revisão sistemática da literatura (3,7%), 4 revisões simples da literatura (14,81%), 1 ensaio clínico (3,7%) e 7 estudos observacionais (25,92%). Observou-se o número de publicação por países, tendo a China maior ocorrência, o perfil populacional de cada estudo e os sintomas mais evidentes. Conclusão. O presente estudo proporcionou uma análise abrangente da DW, apontando a diversidade de estudos, de características clínicas e ratificando, por exemplo, a disartria como sintoma primário da doença.","PeriodicalId":21357,"journal":{"name":"Revista Neurociências","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140210532","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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