Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P131-158
F. Andacht, M. Carbajal
El texto se dedica a reconocer y caracterizar las significaciones de lo nacional que intervienen en la cobertura periodística uruguaya del conflicto diplomático (2005-2013) que enfrentó a Uruguay y Argentina por la instalación de dos plantas de celulosa. A partir de un corpus de textos periodísticos publicados en momentos cuando el conflicto se desarrollaba con intensidad, el objetivo es abordar el funcionamiento icónico del imaginario social uruguayo. En particular, el análisis se focaliza en la explotación semiótica que hace la prensa escrita uruguaya de algunas imágenes fotográficas, para consolidar un carácter nacional en contraste con Argentina. Mediante una perspectiva teórica basada en el modelo semiótico y triádico de Peirce, el texto intenta aportar elementos conceptuales y empíricos para comprender la matriz de sentido del imaginario social uruguayo.
{"title":"Signos de bajo perfil en tiempos de estridencia nacional","authors":"F. Andacht, M. Carbajal","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P131-158","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P131-158","url":null,"abstract":"El texto se dedica a reconocer y caracterizar las significaciones de lo nacional que intervienen en la cobertura periodística uruguaya del conflicto diplomático (2005-2013) que enfrentó a Uruguay y Argentina por la instalación de dos plantas de celulosa. A partir de un corpus de textos periodísticos publicados en momentos cuando el conflicto se desarrollaba con intensidad, el objetivo es abordar el funcionamiento icónico del imaginario social uruguayo. En particular, el análisis se focaliza en la explotación semiótica que hace la prensa escrita uruguaya de algunas imágenes fotográficas, para consolidar un carácter nacional en contraste con Argentina. Mediante una perspectiva teórica basada en el modelo semiótico y triádico de Peirce, el texto intenta aportar elementos conceptuales y empíricos para comprender la matriz de sentido del imaginario social uruguayo.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"109 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117211800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P177-191
José Bidarra, Luis Fernando Severo
Ao longo de sua história o cinema adotou diferentes formatos de tela, o chamado aspect ratio, cuja definição sempre esteve a cargo da indústria ou de alguns realizadores de vocação autoral. Utilizando um menor número de variações, a televisão sempre trabalhou com formatos rigorosamente definidos. Entretanto na atualidade o enquadramento da dimensão espacial em dispositivos móveis quando usados para filmagens tende a seguir outros modelos, com predominância da tela vertical, que corresponde à principal modalidade de uso do smartphone ou tablet na captura de imagens. A emergência de narrativas digitais, através de selfies e outras formas de intervenção individual, representa uma viragem ideológica em que “o autor” somos todos nós. Trata-se de uma mudança de paradigma que importa debater e analisar à luz das novas mídias e das narrativas que a suportam, já que os modos de representação da experiência visual não cabem mais nas janelas de confinamento que a indústria audiovisual originalmente destinou a eles.
{"title":"A espacialidade da tela vertical nas narrativas digitais contemporâneas e as reconfigurações do aspect ratio no audiovisual","authors":"José Bidarra, Luis Fernando Severo","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P177-191","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P177-191","url":null,"abstract":"Ao longo de sua história o cinema adotou diferentes formatos de tela, o chamado aspect ratio, cuja definição sempre esteve a cargo da indústria ou de alguns realizadores de vocação autoral. Utilizando um menor número de variações, a televisão sempre trabalhou com formatos rigorosamente definidos. Entretanto na atualidade o enquadramento da dimensão espacial em dispositivos móveis quando usados para filmagens tende a seguir outros modelos, com predominância da tela vertical, que corresponde à principal modalidade de uso do smartphone ou tablet na captura de imagens. A emergência de narrativas digitais, através de selfies e outras formas de intervenção individual, representa uma viragem ideológica em que “o autor” somos todos nós. Trata-se de uma mudança de paradigma que importa debater e analisar à luz das novas mídias e das narrativas que a suportam, já que os modos de representação da experiência visual não cabem mais nas janelas de confinamento que a indústria audiovisual originalmente destinou a eles.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"405 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132574342","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P285-311
S. Bortolazzo, Roseli Belmonte Machado
em tempos de distanciamento social, os usos das redes sociais têm se ampliado, inclusive entre as instituições de ensino que passaram a operar com esses artefatos de outros modos. Assim, o objetivo deste estudo está em discutir algumas estratégias utilizadas por duas escolas da rede privada de Porto Alegre/RS na rede social Instagram. Trata-se de uma análise das publicações das escolas, antes e durante o advento da COVID-19, articulada a dois movimentos de investigação. O primeiro movimento apresenta o aplicativo enquanto materialidade da cultura digital. O segundo movimento analisa as postagens das escolas no Instagram, utilizando-se do referencial teórico dos Estudos Foucaultianos, com destaque à análise de discurso e ao conceito de governamento no sentido da condução das condutas. Os resultados indicam uma mudança de lógica nas publicações, assim como estratégias voltadas à visibilidade e fidelização dos alunos e familiares.
{"title":"Instagram, distanciamento social e condução das condutas","authors":"S. Bortolazzo, Roseli Belmonte Machado","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P285-311","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P285-311","url":null,"abstract":"em tempos de distanciamento social, os usos das redes sociais têm se ampliado, inclusive entre as instituições de ensino que passaram a operar com esses artefatos de outros modos. Assim, o objetivo deste estudo está em discutir algumas estratégias utilizadas por duas escolas da rede privada de Porto Alegre/RS na rede social Instagram. Trata-se de uma análise das publicações das escolas, antes e durante o advento da COVID-19, articulada a dois movimentos de investigação. O primeiro movimento apresenta o aplicativo enquanto materialidade da cultura digital. O segundo movimento analisa as postagens das escolas no Instagram, utilizando-se do referencial teórico dos Estudos Foucaultianos, com destaque à análise de discurso e ao conceito de governamento no sentido da condução das condutas. Os resultados indicam uma mudança de lógica nas publicações, assim como estratégias voltadas à visibilidade e fidelização dos alunos e familiares.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116361662","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P192-220
M. Tavares, Thiago Garcia Martins
O artigo tem como objetivo apresentar uma aproximação dos conceitos de media literacy com análises de audiovisuais e suas narrativas publicitárias. A publicidade sempre recorreu a diferentes mídias para divulgar/difundir os seus conteúdos, por isso acreditamos que é muito importante perceber as alterações nas relações entre consumidores e produtores de conteúdos na era das mídias digitais. Dentre as linguagens das quais a publicidade se utiliza, destacamos a cinematográfica/audiovisual que é, por natureza, a arte de contar histórias (storytelling). Para tanto, apresentamos a análise de um audiovisual da marca Dove, usando as ferramentas teóricas propostas por nós neste estudo.
{"title":"Literacia mediática e publicidade","authors":"M. Tavares, Thiago Garcia Martins","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P192-220","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P192-220","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo apresentar uma aproximação dos conceitos de media literacy com análises de audiovisuais e suas narrativas publicitárias. A publicidade sempre recorreu a diferentes mídias para divulgar/difundir os seus conteúdos, por isso acreditamos que é muito importante perceber as alterações nas relações entre consumidores e produtores de conteúdos na era das mídias digitais. Dentre as linguagens das quais a publicidade se utiliza, destacamos a cinematográfica/audiovisual que é, por natureza, a arte de contar histórias (storytelling). Para tanto, apresentamos a análise de um audiovisual da marca Dove, usando as ferramentas teóricas propostas por nós neste estudo.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129592584","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P17-30
C. Schneider
O artigo analisa o documentário Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan story by Martin Scorsese, sob o ponto de vista do recorte teórico da filosofia analítica, especialmente de autores Carl Plantiga (1996), Noel Carrol (2005) e John Searle (2002). O conteúdo visual do filme foi classificado em três categorias denominadas imagens-máscara que reúnem as três camadas imagéticas do filme: as imagens-máscara de registro, as imagens-máscara de entrevistas contemporâneas e as imagens, por fim, encadeadas e ressignificadas na sutura do filme como obra final. O objetivo deste estudo é compreender a relação do documentário com conteúdos falsos, a partir das noções de asserção pressuposta ou do fato pressuposto e o conceito de intencionalidade.
{"title":"Análise das imagens-máscara no documentário musical Rolling thunder revue","authors":"C. Schneider","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P17-30","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P17-30","url":null,"abstract":"O artigo analisa o documentário Rolling Thunder Revue: A Bob Dylan story by Martin Scorsese, sob o ponto de vista do recorte teórico da filosofia analítica, especialmente de autores Carl Plantiga (1996), Noel Carrol (2005) e John Searle (2002). O conteúdo visual do filme foi classificado em três categorias denominadas imagens-máscara que reúnem as três camadas imagéticas do filme: as imagens-máscara de registro, as imagens-máscara de entrevistas contemporâneas e as imagens, por fim, encadeadas e ressignificadas na sutura do filme como obra final. O objetivo deste estudo é compreender a relação do documentário com conteúdos falsos, a partir das noções de asserção pressuposta ou do fato pressuposto e o conceito de intencionalidade.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127934357","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P113-130
Erick Felinto
Os textos e reflexões esporádicos de Vilém Flusser sobre o cinema nos permitem ao menos esboçar os princípios gerais de uma teoria, fundada na ideia do papel social desse meio como elemento de intervenção e transformação da cultura. A hipótese central do artigo é que as ideias do pensador checo convergem na noção do cinema como instrumento de preparação para a vida em uma sociedade pós-histórica. Suas proposições sobre o tema se aproximam tanto da noção de um cinema expandido como de conceitos desenvolvidos no campo do pós-humanismo, das filosofias da diferença e de proposições cosmopolíticas. Mais que isso, pretende-se sugerir que certas práticas textuais do autor também operam a partir de mecanismos essencialmente cinematográficos.
{"title":"O Olho Selvagem","authors":"Erick Felinto","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P113-130","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P113-130","url":null,"abstract":"Os textos e reflexões esporádicos de Vilém Flusser sobre o cinema nos permitem ao menos esboçar os princípios gerais de uma teoria, fundada na ideia do papel social desse meio como elemento de intervenção e transformação da cultura. A hipótese central do artigo é que as ideias do pensador checo convergem na noção do cinema como instrumento de preparação para a vida em uma sociedade pós-histórica. Suas proposições sobre o tema se aproximam tanto da noção de um cinema expandido como de conceitos desenvolvidos no campo do pós-humanismo, das filosofias da diferença e de proposições cosmopolíticas. Mais que isso, pretende-se sugerir que certas práticas textuais do autor também operam a partir de mecanismos essencialmente cinematográficos.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"51 2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127996348","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P81-112
Diana Domingues, Dulcinéia Novaes, L. B. Maschio
A imagem, na revolução antropológica, vinda do ciberespaço misturado à vida, afasta-se da categoria de artefato para configurar eventos comunicacionais biocíbridos. As experiências do cotidiano se expandem para fora das fronteiras da tela, trazendo a ciência da interface mesclada aos cenários da Reengenharia da Cultura. Consideramos jogos, jornalismo operativo, sistemas enativos afetivos e redes sociais na Arte e Tecnociência, relacionados também à saúde e ao bem-estar. A partir da proposta ampliada de Benjamin, em relação ao "autor como produtor digital", nas trocas dos ambientes digitais, propomos feedbacks complexos, respostas autônomas, dispositivos sensoriais e a influência mútua dos corpos, ambiente e dados, trazendo a cognição incorporada em episódios e ocorrências misturadas à vida. As abordagens transdisciplinares enfrentam os desafios da vida do planeta, para além da imagem, configurando experiências estéticas e relações com sistemas enativos em graus de ubiquidade, mobilidade, liberdade e locatividade. Estamos discutindo os desafios da comunicação em um mundo tecnologicamente dependente, por meio de ontologias criativas pós-biológicas, em estudos de caso de nossas pesquisas. Os principais focos de análise são os limites borrados da vida e do ciberespaço numa “realidade reengenheirada”.
{"title":"Muito além das imagens e Reengenharia da Cultura nos games, jornalismo operativo e sistemas enativos em práticas colaborativas transdisciplinares de Arte e TecnoCiência","authors":"Diana Domingues, Dulcinéia Novaes, L. B. Maschio","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P81-112","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P81-112","url":null,"abstract":"A imagem, na revolução antropológica, vinda do ciberespaço misturado à vida, afasta-se da categoria de artefato para configurar eventos comunicacionais biocíbridos. As experiências do cotidiano se expandem para fora das fronteiras da tela, trazendo a ciência da interface mesclada aos cenários da Reengenharia da Cultura. Consideramos jogos, jornalismo operativo, sistemas enativos afetivos e redes sociais na Arte e Tecnociência, relacionados também à saúde e ao bem-estar. A partir da proposta ampliada de Benjamin, em relação ao \"autor como produtor digital\", nas trocas dos ambientes digitais, propomos feedbacks complexos, respostas autônomas, dispositivos sensoriais e a influência mútua dos corpos, ambiente e dados, trazendo a cognição incorporada em episódios e ocorrências misturadas à vida. As abordagens transdisciplinares enfrentam os desafios da vida do planeta, para além da imagem, configurando experiências estéticas e relações com sistemas enativos em graus de ubiquidade, mobilidade, liberdade e locatividade. Estamos discutindo os desafios da comunicação em um mundo tecnologicamente dependente, por meio de ontologias criativas pós-biológicas, em estudos de caso de nossas pesquisas. Os principais focos de análise são os limites borrados da vida e do ciberespaço numa “realidade reengenheirada”.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121224748","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-29DOI: 10.22484/2318-5694.2020V8N19P6-16
Bruno Mendes Da Silva, Susana Costa
Este artigo pretende analisar os diferentes modelos e níveis de interatividade fílmica. Através dessa análise procuramos indícios para possíveis caminhos de evolução da linguagem audiovisual que, depois das incontornáveis contribuições de autores como Griffith, Porter, Kuleshov e Eisentein, parece ter estagnado no tempo. Finalmente, debruçamo-nos sobre a derradeira questão: existe realmente interatividade entre espectador e filme interativo?
{"title":"Modelos de interatividade e interatividade fílmica total","authors":"Bruno Mendes Da Silva, Susana Costa","doi":"10.22484/2318-5694.2020V8N19P6-16","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020V8N19P6-16","url":null,"abstract":"Este artigo pretende analisar os diferentes modelos e níveis de interatividade fílmica. Através dessa análise procuramos indícios para possíveis caminhos de evolução da linguagem audiovisual que, depois das incontornáveis contribuições de autores como Griffith, Porter, Kuleshov e Eisentein, parece ter estagnado no tempo. Finalmente, debruçamo-nos sobre a derradeira questão: existe realmente interatividade entre espectador e filme interativo?","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"275 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126840997","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A intersecção entre mídia, política e religião revela-se ainda mais expressiva em períodos eleitorais. Partindo da crescente e destacada presença evangélica na política brasileira, este artigo examina os discursos de pastores pentecostais relacionados à disputa presidencial de 2018. Foram selecionados 38 vídeos para o estudo, esses publicados nos canais do YouTube dos pastores Silas Malafaia, RR Soares, Jonathan Bonelar, Josué Brandão e Moabel. Por meio de uma análise sistemática de conteúdo, incluindo a categorização e codificação dos vídeos, verificou-se quais foram os principais temas abordados, assim como se houve apelo ao voto, associação de qualidades divinas e menção ao candidato apoiado, Jair Bolsonaro. Equitativamente foram registradas as críticas à oposição e à imprensa. Os resultados revelaram que ao invés de fazer apelo direto ao voto para Bolsonaro, priorizou-se a crítica à oposição, enfatizando questões ético/morais, como estratégia para desqualificar os adversários.
{"title":"Mídia, religião e política","authors":"Marcela Barba Santos, Aline Vaz, Tarcis Prado Júnior","doi":"10.22484/2318-5694.2020v8n18p150-172","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020v8n18p150-172","url":null,"abstract":"A intersecção entre mídia, política e religião revela-se ainda mais expressiva em períodos eleitorais. Partindo da crescente e destacada presença evangélica na política brasileira, este artigo examina os discursos de pastores pentecostais relacionados à disputa presidencial de 2018. Foram selecionados 38 vídeos para o estudo, esses publicados nos canais do YouTube dos pastores Silas Malafaia, RR Soares, Jonathan Bonelar, Josué Brandão e Moabel. Por meio de uma análise sistemática de conteúdo, incluindo a categorização e codificação dos vídeos, verificou-se quais foram os principais temas abordados, assim como se houve apelo ao voto, associação de qualidades divinas e menção ao candidato apoiado, Jair Bolsonaro. Equitativamente foram registradas as críticas à oposição e à imprensa. Os resultados revelaram que ao invés de fazer apelo direto ao voto para Bolsonaro, priorizou-se a crítica à oposição, enfatizando questões ético/morais, como estratégia para desqualificar os adversários.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133319719","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-09-18DOI: 10.22484/2318-5694.2020v8n18p117-149
D. Massmann, A. C. Salles, Cesar Augusto De Lima
Esta pesquisa tem como objetivo compreender como se dá o processo de constituição da narratividade cinematográfica no filme Meteororango Kid – o herói intergalático e sua relação com o contexto histórico em que foi produzido, no caso, a Ditadura Civil Militar Brasileira (1964-1985). Construiremos um estudo do período da Ditadura Militar Brasileira a partir do “Cinema Marginal”. Buscaremos também contribuir para um debate sobre a Ditadura Civil Militar e o uso do cinema como fonte histórica, uma vez que é algo recente na historiografia.
{"title":"Luz, câmera e (re)ação","authors":"D. Massmann, A. C. Salles, Cesar Augusto De Lima","doi":"10.22484/2318-5694.2020v8n18p117-149","DOIUrl":"https://doi.org/10.22484/2318-5694.2020v8n18p117-149","url":null,"abstract":"Esta pesquisa tem como objetivo compreender como se dá o processo de constituição da narratividade cinematográfica no filme Meteororango Kid – o herói intergalático e sua relação com o contexto histórico em que foi produzido, no caso, a Ditadura Civil Militar Brasileira (1964-1985). Construiremos um estudo do período da Ditadura Militar Brasileira a partir do “Cinema Marginal”. Buscaremos também contribuir para um debate sobre a Ditadura Civil Militar e o uso do cinema como fonte histórica, uma vez que é algo recente na historiografia.","PeriodicalId":230910,"journal":{"name":"Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125710852","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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