Mayara Tereza Aquino Macambira, Luiza Raquel Tapajós Figueira, J. Ferreira, K. A. S. E. Silva, Geovanna Renaissa Ferreira Caldas
Introdução: A pandemia do novo coronavírus, trouxe inúmeras limitações tanto sanitárias quanto sociais, estas situações restringiram ou modificaram a forma de cuidar das pessoas que são chamadas de grupo de risco, no qual há a deficiência no sistema imune, que no caso os neonatos se enquadram, devido sua imunidade ainda ser imatura. Objetivo: Analisar na literatura estudos sobre cuidados para recém nascidos de mães com suspeitas ou positivas para a presença da covid-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados da Biblioteca virtual da Saúde (BVS) tendo os descritores “infecção”, “recém-nascido” e “covid-19”, com seleção de 5 artigos de 2020 a 2021, atendendo ao objetivo do estudo. Resultados: Em relação aos cuidados do recém nascidos, muitos autores concordarem com medidas restritivas, porém, divergem em alguns tópicos como o aleitamento materno, clampeamento do cordão umbilical e o contato pele a pele (CPP), visto que não há um consenso e nem evidência comprobatória de transmissão vertical do vírus, sabendo da importância de atitudes profiláticas, cada local ou entidade decide como intervir na situação. Ao amamentar e no CPP as mães positivas ou assintomáticas devem redobrar sua higienização para evitar que haja a contágio do RN, o uso de máscara, toucas e roupas limpas é essencial, antes da aproximação, ampliando esse cuidado para os familiares e enfermeiros. Quanto ao clampeamento, varia de acordo com o nascimento, se termo, seria imediato, se houver um pré termo, ainda se aguardará um intervalo de 30 a 60 segundos antes da ruptura, haja vista que segundo o Ministério da Saúde só haveria a separação após cessar da pulsação, mas, com o receio de transmissão essa atitude foi alterada. Conclusão: Hodiernamente medidas são tomadas baseados em fatores empíricos devido à incipiência de informações, na qual os cuidados são pautados no que melhor se adequa a situação encontrada, havendo o consenso que a higienização adequada das mãos e a restrição de pessoas sintomáticas são a melhor maneira de se evitar a infecção ao RN, considerando que seu sistema imunológico está se adaptando ao meio extrauterino, deixando falho para combater o agente invasor.
{"title":"CUIDADOS PARA EVITAR A INFECÇÃO DO RECEM NASCIDOS DE MÃES SUSPEITAS OU CONFIRMADAS DE COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Mayara Tereza Aquino Macambira, Luiza Raquel Tapajós Figueira, J. Ferreira, K. A. S. E. Silva, Geovanna Renaissa Ferreira Caldas","doi":"10.51161/rems/2632","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2632","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia do novo coronavírus, trouxe inúmeras limitações tanto sanitárias quanto sociais, estas situações restringiram ou modificaram a forma de cuidar das pessoas que são chamadas de grupo de risco, no qual há a deficiência no sistema imune, que no caso os neonatos se enquadram, devido sua imunidade ainda ser imatura. Objetivo: Analisar na literatura estudos sobre cuidados para recém nascidos de mães com suspeitas ou positivas para a presença da covid-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados da Biblioteca virtual da Saúde (BVS) tendo os descritores “infecção”, “recém-nascido” e “covid-19”, com seleção de 5 artigos de 2020 a 2021, atendendo ao objetivo do estudo. Resultados: Em relação aos cuidados do recém nascidos, muitos autores concordarem com medidas restritivas, porém, divergem em alguns tópicos como o aleitamento materno, clampeamento do cordão umbilical e o contato pele a pele (CPP), visto que não há um consenso e nem evidência comprobatória de transmissão vertical do vírus, sabendo da importância de atitudes profiláticas, cada local ou entidade decide como intervir na situação. Ao amamentar e no CPP as mães positivas ou assintomáticas devem redobrar sua higienização para evitar que haja a contágio do RN, o uso de máscara, toucas e roupas limpas é essencial, antes da aproximação, ampliando esse cuidado para os familiares e enfermeiros. Quanto ao clampeamento, varia de acordo com o nascimento, se termo, seria imediato, se houver um pré termo, ainda se aguardará um intervalo de 30 a 60 segundos antes da ruptura, haja vista que segundo o Ministério da Saúde só haveria a separação após cessar da pulsação, mas, com o receio de transmissão essa atitude foi alterada. Conclusão: Hodiernamente medidas são tomadas baseados em fatores empíricos devido à incipiência de informações, na qual os cuidados são pautados no que melhor se adequa a situação encontrada, havendo o consenso que a higienização adequada das mãos e a restrição de pessoas sintomáticas são a melhor maneira de se evitar a infecção ao RN, considerando que seu sistema imunológico está se adaptando ao meio extrauterino, deixando falho para combater o agente invasor.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"65 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126884414","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eduarda Beatriz de Azevedo Silva, Davi Silva Santana, Elaine Cristina Pinheiro Viana Pastana, P. P. Silva, Juliana de Nazaré Lima de Sousa
Introdução: O cenário geopolítico da América do Sul é marcado por diversas crises de cunho econômico e humanitário, estando caracterizado pelo aumento expressivo do fluxo migratório de cidadãos da Venezuela para o Brasil em situação de vulnerabilidade social. Nessa perspectiva, em âmbito regional, é expressiva a quantidade de cidadãos venezuelanos acolhidos em espaços comunitários e abrigos em Belém do Pará. Objetivo: Relatar a percepção de acadêmicos de enfermagem em ações de saúde em uma casa de acolhimento localizada na região metropolitana de Belém. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa descritiva, aos moldes de um relato de experiência, realizado no período de abril a agosto de 2021. Os procedimentos realizados foram caracterizados por tecnologias em educação em saúde, as quais se exemplificam por: distribuição de preservativos femininos e masculinos, workshop sobre saúde sexual e roda de conversa sobre saúde da mulher. Os dados utilizados neste estudo foram elencados de forma inferencial, diante da vivência com as mulheres atendidas. Resultados: As ações eram realizadas com mulheres em idade sexualmente reprodutiva, de nacionalidade venezuelana, naturais da região do Warao, com idades que variavam entre 18 a 26 anos. Diante dos relatos, foram analisadas as seguintes situações: apenas uma das 27 mulheres teve contato com a camisinha masculina, desconheciam o Dispositivo Intra Uterino(DIU), e não sabiam do que se tratava a pílula do dia seguinte. Tal cenário evidencia vulnerabilidade com relação à insuficientes informações sobre saúde sexual e potencial contexto de infecções sexualmente transmissíveis. Nesse sentido, a metodologia aplicada foi direcionada para prevenção de gravidez, infecções e possíveis agravos. Conclusão: Desse modo, é indubitável a necessidade de educação em saúde como possibilidade de intervenções na saúde das mulheres venezuelanas em espaços de acolhimento em todo país, bem como o direcionamento correto em relação à prevenção à infecções, empoderamento feminino e cuidado corpóreo individual.
导言:南美洲的地缘政治格局以几次经济和人道主义危机为标志,其特点是在社会脆弱的情况下,委内瑞拉公民向巴西的移民大量增加。从这个角度来看,在地区层面上,在belem do para的社区空间和庇护所中接待的委内瑞拉公民的数量是非常重要的。目的:报告护理学者对位于belem大都市地区的养老院健康行动的看法。方法:这是一项描述性质的研究,遵循2021年4月至8月进行的经验报告的模式。所进行的程序的特点是健康教育技术,例如:分发男女避孕套、性健康讲习班和妇女健康对话圈。本研究中使用的数据是根据女性的经验推断出来的。结果:研究对象为委内瑞拉国籍、出生在瓦劳地区、年龄在18 - 26岁之间的有性生殖年龄妇女。根据这些报告,我们分析了以下情况:27名女性中只有1人接触过男性避孕套,不知道宫内节育器(iud),也不知道第二天的避孕药是什么。这种情况表明,在性健康信息不足和性传播感染的潜在背景方面存在脆弱性。从这个意义上说,所采用的方法是针对预防怀孕、感染和可能的疾病。结论:因此,毫无疑问,健康教育是委内瑞拉妇女在全国各地接待场所进行健康干预的一种可能性,以及在预防感染、赋予妇女权力和个人身体护理方面的正确方向。
{"title":"POSSIBILIDADES INTERVENTIVAS PARA MULHERES VENEZUELANAS EM VULNERABILIDADE DE SAÚDE SEXUAL.","authors":"Eduarda Beatriz de Azevedo Silva, Davi Silva Santana, Elaine Cristina Pinheiro Viana Pastana, P. P. Silva, Juliana de Nazaré Lima de Sousa","doi":"10.51161/rems/2613","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2613","url":null,"abstract":"Introdução: O cenário geopolítico da América do Sul é marcado por diversas crises de cunho econômico e humanitário, estando caracterizado pelo aumento expressivo do fluxo migratório de cidadãos da Venezuela para o Brasil em situação de vulnerabilidade social. Nessa perspectiva, em âmbito regional, é expressiva a quantidade de cidadãos venezuelanos acolhidos em espaços comunitários e abrigos em Belém do Pará. Objetivo: Relatar a percepção de acadêmicos de enfermagem em ações de saúde em uma casa de acolhimento localizada na região metropolitana de Belém. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa descritiva, aos moldes de um relato de experiência, realizado no período de abril a agosto de 2021. Os procedimentos realizados foram caracterizados por tecnologias em educação em saúde, as quais se exemplificam por: distribuição de preservativos femininos e masculinos, workshop sobre saúde sexual e roda de conversa sobre saúde da mulher. Os dados utilizados neste estudo foram elencados de forma inferencial, diante da vivência com as mulheres atendidas. Resultados: As ações eram realizadas com mulheres em idade sexualmente reprodutiva, de nacionalidade venezuelana, naturais da região do Warao, com idades que variavam entre 18 a 26 anos. Diante dos relatos, foram analisadas as seguintes situações: apenas uma das 27 mulheres teve contato com a camisinha masculina, desconheciam o Dispositivo Intra Uterino(DIU), e não sabiam do que se tratava a pílula do dia seguinte. Tal cenário evidencia vulnerabilidade com relação à insuficientes informações sobre saúde sexual e potencial contexto de infecções sexualmente transmissíveis. Nesse sentido, a metodologia aplicada foi direcionada para prevenção de gravidez, infecções e possíveis agravos. Conclusão: Desse modo, é indubitável a necessidade de educação em saúde como possibilidade de intervenções na saúde das mulheres venezuelanas em espaços de acolhimento em todo país, bem como o direcionamento correto em relação à prevenção à infecções, empoderamento feminino e cuidado corpóreo individual.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"121 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131543235","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maycon da Silva Lidio, Debora Luana Falcão Dos Santos, S. Moura
Introdução: Atualmente, tratar de saúde mental se configura como principal gargalo do Sistema Único de Saúde (SUS), por vezes a saúde mental é inferiorizada e ainda mais nas circunstâncias que estamos passando diante da pandemia que além das sequelas que são físicas e que podem levar à morte, elas também irão influenciar em possíveis psicopatologias, principalmente transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtornos de pânico e crises depressivas. A partir das colocações surge o seguinte questionamento: Como os profissionais de Enfermagem no âmbito da atenção primária estão desenvolvendo intervenções em saúde mental? Partindo da ponderação sobre a problemática com a finalidade de responder a tais questionamentos, se faz necessário analisar metodologias utilizadas por profissionais de enfermagem da atenção primária. Objetivo: Identificar instrumentos utilizados na prática assistencial da saúde mental; estimular a criação de ações na assistência individual e coletiva; instigar a educação continuada à equipe de enfermagem na atenção primária. Material e métodos: O estudo fundamenta-se numa revisão bibliográfica tradicional, de caráter descritivo, focando nas abordagens que visam à prevenção dos usuários do programa de saúde mental na atenção primária à saúde. Resultados: Diante das pesquisas bibliográficas realizadas foi possível analisar as metodologias que são utilizadas pelos profissionais de enfermagem atuantes na atenção primária, no que se refere à atenção em saúde mental, está permeada de desafios, fragilidades e potencialidades. Muitos dos artigos nos trouxeram métodos de trabalho, mostrando que os profissionais de enfermagem não se limitem somente a ações ambulatórias e individuais, não levando em consideração os preceitos da reforma psiquiátrica e do SUS. E entendemos que se faz necessário a utilização de novas metodologias, instrumentos e capacitação desses profissionais, assim como a integração de outros serviços que compõem a rede especializada para que, através de educação permanente, da troca de saberes e práticas, estes possam exercer seus cuidados de acordo com o disposto na política de atenção à saúde mental. Conclusão: Tendo em vista que os transtornos mentais é um sério problema de saúde pública no Brasil, e que há poucos estudos que indiquem formas eficientes de lidar com este fenômeno.
{"title":"ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMARIA FRENTE AO PROGRAMA DE SAUDE MENTAL NO MUNICÍPIO DE ICAPUÍ: FERRAMENTAS DE ORIENTAÇÃO.","authors":"Maycon da Silva Lidio, Debora Luana Falcão Dos Santos, S. Moura","doi":"10.51161/rems/2633","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2633","url":null,"abstract":"Introdução: Atualmente, tratar de saúde mental se configura como principal gargalo do Sistema Único de Saúde (SUS), por vezes a saúde mental é inferiorizada e ainda mais nas circunstâncias que estamos passando diante da pandemia que além das sequelas que são físicas e que podem levar à morte, elas também irão influenciar em possíveis psicopatologias, principalmente transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtornos de pânico e crises depressivas. A partir das colocações surge o seguinte questionamento: Como os profissionais de Enfermagem no âmbito da atenção primária estão desenvolvendo intervenções em saúde mental? Partindo da ponderação sobre a problemática com a finalidade de responder a tais questionamentos, se faz necessário analisar metodologias utilizadas por profissionais de enfermagem da atenção primária. Objetivo: Identificar instrumentos utilizados na prática assistencial da saúde mental; estimular a criação de ações na assistência individual e coletiva; instigar a educação continuada à equipe de enfermagem na atenção primária. Material e métodos: O estudo fundamenta-se numa revisão bibliográfica tradicional, de caráter descritivo, focando nas abordagens que visam à prevenção dos usuários do programa de saúde mental na atenção primária à saúde. Resultados: Diante das pesquisas bibliográficas realizadas foi possível analisar as metodologias que são utilizadas pelos profissionais de enfermagem atuantes na atenção primária, no que se refere à atenção em saúde mental, está permeada de desafios, fragilidades e potencialidades. Muitos dos artigos nos trouxeram métodos de trabalho, mostrando que os profissionais de enfermagem não se limitem somente a ações ambulatórias e individuais, não levando em consideração os preceitos da reforma psiquiátrica e do SUS. E entendemos que se faz necessário a utilização de novas metodologias, instrumentos e capacitação desses profissionais, assim como a integração de outros serviços que compõem a rede especializada para que, através de educação permanente, da troca de saberes e práticas, estes possam exercer seus cuidados de acordo com o disposto na política de atenção à saúde mental. Conclusão: Tendo em vista que os transtornos mentais é um sério problema de saúde pública no Brasil, e que há poucos estudos que indiquem formas eficientes de lidar com este fenômeno.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"2012 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131701314","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Os cânceres cerebrais representam grande parte de todas neoplasias e motivos de mortes pediátricas. A superação do câncer cerebral pela criança tem um valor significativo, na maioria das vezes em decorrência de déficits físicos, neurológicos e intelecto. Objetivos: Esta revisão busca explorar a health-related quality of life (HRQL) e a experiência dos sintomas de crianças e jovens que completaram o tratamento para um tumor cerebral. Especificamente: (a) descrever os resultados de HRQL em sobreviventes de tumor cerebral pediátrico, (b) identificar instrumentos usados para medir a HRQL, e (c) determinar a relação entre os sintomas e a HRQL. Material e Métodos: Incluídos: artigos publicados entre janeiro de 2015 a dezembro de 2020, trabalhos clínicos na língua inglesa e portuguesa. As buscas foram realizadas no dia 20 de março de 2021, conforme os critérios de inclusão, nas bases Scielo e Medline, não obtivemos resultados. Na continuidade das buscas, foram encontrados 33 artigos sendo 31 na plataforma Pubmed e 2 no Lilacs. Ao final, por seletiva, restaram 4 estudos para serem analisados. Resultados: A HRQL pode sofrer alterações mesmo antes da terapêutica em decorrência da área afetada pela neoplasia. Após a abordagem, fatores como localização, tipo de tumor e tratamento levam à diminuição da Qualidade de Vida Relacionada a Saúde - QVRS. Três estudos utilizaram escalas de avaliação da HRQL, o quarto avaliou o prazer em conversar com outros sobreviventes por meio de um relatório de satisfação. Percebe-se que a HRQL é influenciada com base no tipo de tratamento, área de envolvimento do tumor e apoio familiar. A percepção das crianças na maioria das vezes é melhor do que a de seus familiares, porém, sempre pior quando relacionado às crianças saudáveis, independentemente do tipo de déficit. Nos estudos analisados, a amostra de sobreviventes quando comparadas com crianças saudáveis apresentam uma qualidade de vida inferior, provavelmente por não se tratar de um único tipo de tumor. Conclusão: Acreditamos que estudos com amostras menos abrangentes tragam resultados mais específicos classificando os sintomas, tratamentos e suas implicações na qualidade de vida das crianças, sendo de grande relevância para desvendar melhores formas de recuperação pós tumor cerebral pediátrico.
{"title":"QUALIDADE DE VIDA NO CONTEXTO PÓS TUMOR CEREBRAL PEDIÁTRICO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO","authors":"C. C. Silva, Stella Costa De Oliveira","doi":"10.51161/rems/2610","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2610","url":null,"abstract":"Introdução: Os cânceres cerebrais representam grande parte de todas neoplasias e motivos de mortes pediátricas. A superação do câncer cerebral pela criança tem um valor significativo, na maioria das vezes em decorrência de déficits físicos, neurológicos e intelecto. Objetivos: Esta revisão busca explorar a health-related quality of life (HRQL) e a experiência dos sintomas de crianças e jovens que completaram o tratamento para um tumor cerebral. Especificamente: (a) descrever os resultados de HRQL em sobreviventes de tumor cerebral pediátrico, (b) identificar instrumentos usados para medir a HRQL, e (c) determinar a relação entre os sintomas e a HRQL. Material e Métodos: Incluídos: artigos publicados entre janeiro de 2015 a dezembro de 2020, trabalhos clínicos na língua inglesa e portuguesa. As buscas foram realizadas no dia 20 de março de 2021, conforme os critérios de inclusão, nas bases Scielo e Medline, não obtivemos resultados. Na continuidade das buscas, foram encontrados 33 artigos sendo 31 na plataforma Pubmed e 2 no Lilacs. Ao final, por seletiva, restaram 4 estudos para serem analisados. Resultados: A HRQL pode sofrer alterações mesmo antes da terapêutica em decorrência da área afetada pela neoplasia. Após a abordagem, fatores como localização, tipo de tumor e tratamento levam à diminuição da Qualidade de Vida Relacionada a Saúde - QVRS. Três estudos utilizaram escalas de avaliação da HRQL, o quarto avaliou o prazer em conversar com outros sobreviventes por meio de um relatório de satisfação. Percebe-se que a HRQL é influenciada com base no tipo de tratamento, área de envolvimento do tumor e apoio familiar. A percepção das crianças na maioria das vezes é melhor do que a de seus familiares, porém, sempre pior quando relacionado às crianças saudáveis, independentemente do tipo de déficit. Nos estudos analisados, a amostra de sobreviventes quando comparadas com crianças saudáveis apresentam uma qualidade de vida inferior, provavelmente por não se tratar de um único tipo de tumor. Conclusão: Acreditamos que estudos com amostras menos abrangentes tragam resultados mais específicos classificando os sintomas, tratamentos e suas implicações na qualidade de vida das crianças, sendo de grande relevância para desvendar melhores formas de recuperação pós tumor cerebral pediátrico.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114670061","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Milena Silva de Freitas, Hákilla Pricyla de Jesus Souza, M. Nunes, Mariana Guimarães De Souza Cysneiros, Vera Almeida De Andrade
Introdução: A atenção à saúde em ambientes de privação de liberdade é uma questão importante, e incluída na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM), que traz princípios e diretrizes relacionados à assistência à mulher em situação prisional. Apesar dos esforços para ampliação e humanização, as ações ainda são escassas, especialmente no que tange à vulnerabilidade social e sexual, as quais essas mulheres estão expostas. Dentre os agravos à saúde, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), entre elas a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), ganham destaque, pois se verifica maiores riscos e falhas na implementação dos direitos sexuais e reprodutivos nesses espaços. Objetivo: Destacar as vulnerabilidades presentes em mulheres encarceradas quanto a infecções sexualmente transmissíveis. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura relacionando as ISTs à assistência à saúde da mulher privada de liberdade, através de dados obtidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da Bases de Dados em Enfermagem (BDENF) com artigos publicados de 2016 a 2021. Foram levantados 28 artigos, dos quais 8 foram selecionados para compor o corpo deste trabalho. Resultados: Os artigos analisados apontam que as mulheres encarceradas adotam condutas sexuais de risco em decorrência de vivências e comportamentos anteriores à estadia no presídio, baseados em hábitos culturais e que o sistema carcerário agrava, muitas vezes, tais situações de vulnerabilidade pregressa. Além disso, a dificuldade de acesso aos serviços ginecológicos são apontados como fatores que aumentam a vulnerabilidade para IST/AIDS nesse cenário. Conclusão: A necessidade de implementação de políticas públicas que atentem para a promoção dos direitos sexuais das pessoas privadas de liberdade aponta para a importância da reorientação do modelo assistencial, a fim de atender às carências manifestadas por essa população. Nesse sentido, torna-se imperativo repensar as ações de prevenção às IST/AIDS aplicadas às mulheres encarceradas, intensificando as atividades educativas, fornecendo preservativos e promovendo uma assistência à saúde eficaz. Além disso, é necessário fomentar maiores discussões e inserir, na formação dos profissionais de saúde, a atenção à saúde da população carcerária.
{"title":"INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA","authors":"Milena Silva de Freitas, Hákilla Pricyla de Jesus Souza, M. Nunes, Mariana Guimarães De Souza Cysneiros, Vera Almeida De Andrade","doi":"10.51161/rems/2617","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2617","url":null,"abstract":"Introdução: A atenção à saúde em ambientes de privação de liberdade é uma questão importante, e incluída na Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (PNAISM), que traz princípios e diretrizes relacionados à assistência à mulher em situação prisional. Apesar dos esforços para ampliação e humanização, as ações ainda são escassas, especialmente no que tange à vulnerabilidade social e sexual, as quais essas mulheres estão expostas. Dentre os agravos à saúde, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), entre elas a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), ganham destaque, pois se verifica maiores riscos e falhas na implementação dos direitos sexuais e reprodutivos nesses espaços. Objetivo: Destacar as vulnerabilidades presentes em mulheres encarceradas quanto a infecções sexualmente transmissíveis. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura relacionando as ISTs à assistência à saúde da mulher privada de liberdade, através de dados obtidos na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio da Bases de Dados em Enfermagem (BDENF) com artigos publicados de 2016 a 2021. Foram levantados 28 artigos, dos quais 8 foram selecionados para compor o corpo deste trabalho. Resultados: Os artigos analisados apontam que as mulheres encarceradas adotam condutas sexuais de risco em decorrência de vivências e comportamentos anteriores à estadia no presídio, baseados em hábitos culturais e que o sistema carcerário agrava, muitas vezes, tais situações de vulnerabilidade pregressa. Além disso, a dificuldade de acesso aos serviços ginecológicos são apontados como fatores que aumentam a vulnerabilidade para IST/AIDS nesse cenário. Conclusão: A necessidade de implementação de políticas públicas que atentem para a promoção dos direitos sexuais das pessoas privadas de liberdade aponta para a importância da reorientação do modelo assistencial, a fim de atender às carências manifestadas por essa população. Nesse sentido, torna-se imperativo repensar as ações de prevenção às IST/AIDS aplicadas às mulheres encarceradas, intensificando as atividades educativas, fornecendo preservativos e promovendo uma assistência à saúde eficaz. Além disso, é necessário fomentar maiores discussões e inserir, na formação dos profissionais de saúde, a atenção à saúde da população carcerária.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"105 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134297063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Os bancos de leite exercem função inenarrável na luta contra a mortalidade infantil, sendo reconhecidos por organizações nacionais e internacionais de saúde como principal instituição referência para impulsionar a prática do aleitamento materno e incentivar a doação de leite humano pelas nutrizes ao nível mundial. Objetivos: Identificar as perspectivas e sentimentos de lactantes sobre doação de leite materno, bem como levantar a atuação do enfermeiro nos bancos de leite humano e elaborar um banner de campanha com slogan de incentivo à doação de leite materno para ser utilizado por enfermeiros pediátricos. Material e métodos: Como metodologia desta pesquisa optou-se por realizar uma revisão integrativa da literatura por meio das bases de dados: LILACS, PubMed/MEDLINE e na biblioteca eletrônica SciELO, com o cruzamento dos descritores encontrados no DeCS: aleitamento materno, bancos de leite, doações, enfermagem e leite humano. Compuseram este trabalho, artigos originais em português, inglês e espanhol publicados entre os períodos de 2010 a 2021. Foram excluídas duplicidades, teses, dissertações e revisões de literatura, totalizando um final de 14 artigos utilizados respeitando na integridade, os direitos dos autores das literaturas. Resultados: Como forma de compreender a perspectiva das mulheres sobre o ato de doar leite materno, foram levantados os principais sentimentos sobre a doação pelas nutrizes: o empecilho identificado foi a falta de orientação e conhecimento sobre a campanha de doação; já o incentivo identificado foi o sentimento de altruísmo e solidariedade ao doarem o excedente de volume de leite humano produzido, identificando que a principal função do enfermeiro nos bancos de leite humano seria de educador continuado e responsável pela coleta, pasteurização e armazenamento do leite humano, elaborando assim, um banner com slogan de incentivo à doação de leite materno para ser utilizado por enfermeiros pediátricos em campanhas. Conclusão: Concluiu-se com este trabalho que o enfermeiro tem papel fundamental no que tange a disseminação e incentivo à prática da doação de leite materno pelas nutrizes entendendo os sentimentos das lactantes, diminuindo os obstáculos encontrados para que esta ação se amplie cada vez mais.
{"title":"DOAÇÃO DE LEITE MATERNO: O ENFERMEIRO FRENTE ÀS PERSPECTIVAS E SENTIMENTOS DAS LACTANTES","authors":"Beatriz Ferreira Silva, A. D. A. E. Silva","doi":"10.51161/rems/2604","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2604","url":null,"abstract":"Introdução: Os bancos de leite exercem função inenarrável na luta contra a mortalidade infantil, sendo reconhecidos por organizações nacionais e internacionais de saúde como principal instituição referência para impulsionar a prática do aleitamento materno e incentivar a doação de leite humano pelas nutrizes ao nível mundial. Objetivos: Identificar as perspectivas e sentimentos de lactantes sobre doação de leite materno, bem como levantar a atuação do enfermeiro nos bancos de leite humano e elaborar um banner de campanha com slogan de incentivo à doação de leite materno para ser utilizado por enfermeiros pediátricos. Material e métodos: Como metodologia desta pesquisa optou-se por realizar uma revisão integrativa da literatura por meio das bases de dados: LILACS, PubMed/MEDLINE e na biblioteca eletrônica SciELO, com o cruzamento dos descritores encontrados no DeCS: aleitamento materno, bancos de leite, doações, enfermagem e leite humano. Compuseram este trabalho, artigos originais em português, inglês e espanhol publicados entre os períodos de 2010 a 2021. Foram excluídas duplicidades, teses, dissertações e revisões de literatura, totalizando um final de 14 artigos utilizados respeitando na integridade, os direitos dos autores das literaturas. Resultados: Como forma de compreender a perspectiva das mulheres sobre o ato de doar leite materno, foram levantados os principais sentimentos sobre a doação pelas nutrizes: o empecilho identificado foi a falta de orientação e conhecimento sobre a campanha de doação; já o incentivo identificado foi o sentimento de altruísmo e solidariedade ao doarem o excedente de volume de leite humano produzido, identificando que a principal função do enfermeiro nos bancos de leite humano seria de educador continuado e responsável pela coleta, pasteurização e armazenamento do leite humano, elaborando assim, um banner com slogan de incentivo à doação de leite materno para ser utilizado por enfermeiros pediátricos em campanhas. Conclusão: Concluiu-se com este trabalho que o enfermeiro tem papel fundamental no que tange a disseminação e incentivo à prática da doação de leite materno pelas nutrizes entendendo os sentimentos das lactantes, diminuindo os obstáculos encontrados para que esta ação se amplie cada vez mais.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"140 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127211543","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lina Pollyana Brito Mendes, Raianne Saturnino De Almeida Medeiros, Janaine Fernandes Galvão, M. D. S. R. Lopes, Maria do Desterro Menezes Rufino, M. G. A. Filho
Introdução: A higienização das mãos é uma das ações mais simples e relevantes na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência a saúde. Tal prática é recomendada universalmente, principalmente nos serviços de urgência e emergência, no qual é um setor de grande rotatividade, alta demanda e necessita de agilidade no atendimento. Diante desta realidade os profissionais tem maior dificuldade em manter e praticar de forma correta a higienização das mãos. A adesão dos profissionais às boas práticas garante qualidade no cuidado prestado e minimiza os eventos adversos, redução de infecções cruzadas promovendo a segurança do paciente, profissionais e demais usuários do serviço. Objetivo: Desta forma o nosso trabalho contribui nesta efetivação, através da busca de conscientização desses profissionais, ensino de como realizar a técnica correta com o passo-a-passo, exposição de cartazes em locais estratégicos, rodas de conversas e capacitação dos profissionais do serviço. Materiais e Métodos: Utilizamos dos recursos bibliográficos, apoio da gestão e elaboramos o plano de ação para sua aplicabilidade e efetividade junto aos profissionais. Resultados: Apesar dos entraves no serviço, todos os envolvidos na ação se prestaram atenciosos e interessados em aderir a intervenção, realizam com destreza e competência a técnica apresentada segundo os protocolos fixados em todos os ambientes indicados na instituição. Apesar da disponibilidade dos equipamentos e produtos para a higienização das mãos e a existência de cartazes mostrando todas as etapas do processo, os profissionais não realizam o procedimento conforme as recomendações técnicas, eles necessitam ter conhecimento sobre a verdadeira importância da higienização das mãos, serem estimulados, haja vista que essa medida está relacionada com as boas práticas de higiene do ambiente, práticas essas que possibilitam à paciente proteção contra infecções. Conclusão: Sabemos que é muito difícil mudar os hábitos, costumes, opiniões e, principalmente as condutas. Entretanto, se não houver um trabalho de conscientização e sensibilização sobre essa simples atitude, nada se conseguirá. Para que isso ocorra de forma efetiva, deverão ser priorizados treinamentos, aulas, pesquisas, além de um trabalho de “corpo-a-corpo” com as equipes multidisciplinares.
{"title":"PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROTOCOLO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NO ALTO SERTÃO DA PARAÍBA","authors":"Lina Pollyana Brito Mendes, Raianne Saturnino De Almeida Medeiros, Janaine Fernandes Galvão, M. D. S. R. Lopes, Maria do Desterro Menezes Rufino, M. G. A. Filho","doi":"10.51161/rems/2619","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2619","url":null,"abstract":"Introdução: A higienização das mãos é uma das ações mais simples e relevantes na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência a saúde. Tal prática é recomendada universalmente, principalmente nos serviços de urgência e emergência, no qual é um setor de grande rotatividade, alta demanda e necessita de agilidade no atendimento. Diante desta realidade os profissionais tem maior dificuldade em manter e praticar de forma correta a higienização das mãos. A adesão dos profissionais às boas práticas garante qualidade no cuidado prestado e minimiza os eventos adversos, redução de infecções cruzadas promovendo a segurança do paciente, profissionais e demais usuários do serviço. Objetivo: Desta forma o nosso trabalho contribui nesta efetivação, através da busca de conscientização desses profissionais, ensino de como realizar a técnica correta com o passo-a-passo, exposição de cartazes em locais estratégicos, rodas de conversas e capacitação dos profissionais do serviço. Materiais e Métodos: Utilizamos dos recursos bibliográficos, apoio da gestão e elaboramos o plano de ação para sua aplicabilidade e efetividade junto aos profissionais. Resultados: Apesar dos entraves no serviço, todos os envolvidos na ação se prestaram atenciosos e interessados em aderir a intervenção, realizam com destreza e competência a técnica apresentada segundo os protocolos fixados em todos os ambientes indicados na instituição. Apesar da disponibilidade dos equipamentos e produtos para a higienização das mãos e a existência de cartazes mostrando todas as etapas do processo, os profissionais não realizam o procedimento conforme as recomendações técnicas, eles necessitam ter conhecimento sobre a verdadeira importância da higienização das mãos, serem estimulados, haja vista que essa medida está relacionada com as boas práticas de higiene do ambiente, práticas essas que possibilitam à paciente proteção contra infecções. Conclusão: Sabemos que é muito difícil mudar os hábitos, costumes, opiniões e, principalmente as condutas. Entretanto, se não houver um trabalho de conscientização e sensibilização sobre essa simples atitude, nada se conseguirá. Para que isso ocorra de forma efetiva, deverão ser priorizados treinamentos, aulas, pesquisas, além de um trabalho de “corpo-a-corpo” com as equipes multidisciplinares.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125029477","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mariah Gonçalves dos Santos, Fabíola Vieira Cunha, Rosana Maria Faria Vador
Introdução: A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) abrange um conjunto de sinais e sintomas que demonstram a reação do organismo à existência de uma possível infecção. Está ligado à ela a infecção sem disfunção, quando há um foco infeccioso porém sem distúrbios orgânicos, a sepse quando há disfunção de um ou mais órgãos ou sistemas e o choque séptico quando há hipotensão refratária à reposição volêmica. A detecção e o manejo precoce do enfermeiro acerca da sepse se faz necessário a fim de evitar evolução da patologia e agravamentos decorrente da mesma, diminuindo a morbimortalidade. Objetivos: Identificar na literatura atual as diferentes formas da Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica e as intervenções de enfermagem que devem ser implementadas após o diagnóstico. Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo com análise qualitativa. Os dados levantados foram de 2011 à 2021, por uma busca on-line nas bases de dados MedLine, PubMed e Scielo onde foram selecionados 160 artigos para análise e após filtragem foram incluídos na amostra 8 artigos que responderam os objetivos, sendo estes artigos de literatura brasileira e estrangeira. Resultados: A identificação das diferentes formas de SRIS pelo enfermeiro é realizada através do Escore de Avaliação da Insuficiência dos Órgãos – SOFA, sendo critério para diagnóstico de sepse a alteração de um ou mais parâmetros, como: respiratórios, hepáticos, hematológicos, neurológicos, cardiovascular e renal. As intervenções que devem ser executadas pelo enfermeiro na primeira hora são observações clínicas de hipoperfusão levando em consideração oligúria e parâmetros hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial, coleta de hemocultura, coleta de pesquisa de bactéria, coleta de biomarcadores de disfunções orgânicas, administração do antimicrobiano de amplo espectro conforme protocolo institucional, exame físico com enfoque no tempo de preenchimento capilar e nível de consciência. Conclusão: As evidências de que o manejo precoce da sepse pelo enfermeiro diminui a morbimortalidade ressaltam que o papel do mesmo e a sua conduta é fundamental para o sucesso na eficácia do tratamento.
{"title":"ENFERMEIRO FRENTE AS DIFERENTES FORMAS DE SRIS: FOCO NO MANEJO PRECOCE DE SEPSE","authors":"Mariah Gonçalves dos Santos, Fabíola Vieira Cunha, Rosana Maria Faria Vador","doi":"10.51161/rems/2515","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2515","url":null,"abstract":"Introdução: A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS) abrange um conjunto de sinais e sintomas que demonstram a reação do organismo à existência de uma possível infecção. Está ligado à ela a infecção sem disfunção, quando há um foco infeccioso porém sem distúrbios orgânicos, a sepse quando há disfunção de um ou mais órgãos ou sistemas e o choque séptico quando há hipotensão refratária à reposição volêmica. A detecção e o manejo precoce do enfermeiro acerca da sepse se faz necessário a fim de evitar evolução da patologia e agravamentos decorrente da mesma, diminuindo a morbimortalidade. Objetivos: Identificar na literatura atual as diferentes formas da Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica e as intervenções de enfermagem que devem ser implementadas após o diagnóstico. Métodos: Trata-se de revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo com análise qualitativa. Os dados levantados foram de 2011 à 2021, por uma busca on-line nas bases de dados MedLine, PubMed e Scielo onde foram selecionados 160 artigos para análise e após filtragem foram incluídos na amostra 8 artigos que responderam os objetivos, sendo estes artigos de literatura brasileira e estrangeira. Resultados: A identificação das diferentes formas de SRIS pelo enfermeiro é realizada através do Escore de Avaliação da Insuficiência dos Órgãos – SOFA, sendo critério para diagnóstico de sepse a alteração de um ou mais parâmetros, como: respiratórios, hepáticos, hematológicos, neurológicos, cardiovascular e renal. As intervenções que devem ser executadas pelo enfermeiro na primeira hora são observações clínicas de hipoperfusão levando em consideração oligúria e parâmetros hemodinâmicos, coleta de gasometria arterial, coleta de hemocultura, coleta de pesquisa de bactéria, coleta de biomarcadores de disfunções orgânicas, administração do antimicrobiano de amplo espectro conforme protocolo institucional, exame físico com enfoque no tempo de preenchimento capilar e nível de consciência. Conclusão: As evidências de que o manejo precoce da sepse pelo enfermeiro diminui a morbimortalidade ressaltam que o papel do mesmo e a sua conduta é fundamental para o sucesso na eficácia do tratamento.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129126835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A mulher tem vivenciado inúmeras repercussões socioculturais, no decorrer dos anos, ocupando diversos espaços na sociedade contemporânea. A sua vida reprodutiva tem se modificado cada vez mais, sendo vista de forma abstrata, onde para muitos a mulher nasceu apenas para reprodução. No entanto, esse tipo de conceito imposto pela sociedade, tem gerado um grande impacto negativo na vida reprodutiva, emocional e até mesmo física da mulher. Objetivo: identificar os principais aspectos socioculturais que afetam a vida reprodutiva da mulher moderna. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. A busca foi realizada na BVS na base de dados LILACS e Scielo. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, disponíveis na integra, online e no idioma português, com recorte temporal de 2012 a 2018. Foram selecionados apenas 15 artigos por serem compatíveis com objetivo proposto. A análise dos estudos fez surgir 3 categorias temáticas intituladas: a revolução da saúde sexual e reprodutiva da mulher moderna; a mulher moderna na atualidade e as dificuldades vivenciadas pela mulher na atualidade. Resultados: A saúde reprodutiva é representada muitas vezes pela maternidade, no entanto, nem todas as mulheres a desejam, onde a revolução da saúde sexual e reprodutiva da mulher moderna e a transformação nas relações sociais têm proporcionado para o desenvolvimento de políticas nacionais específicas para a saúde da mulher, que abordam as necessidades que vão além da gravidez e parto, com isso, observou-se as grandes mudanças nos mais diversos campos de nossa sociedade, seja na economia, na política ou na cultura. Conclusão: Portanto, os principais aspectos socioculturais que afetam a vida reprodutiva da mulher moderna são: os estigmas socioculturais de um passado onde a mulher era vista apenas como “bela, recatada e do lar”, que faz com que mulher moderna lute cada dia mais em garantir seus direitos reprodutivos, e escolhas em querer ou não ser mãe. Por fim, entende-se que o principal papel das instituições de saúde para com a mulher moderna é garantir o bem-estar físico, psicoemocional e reprodutivo, garantindo a mulher uma assistência de qualidade e que vise sua saúde reprodutiva de forma integral.
{"title":"ANÁLISE SOCIOCULTURAL DA VIDA REPRODUTIVA DA MULHER MODERNA","authors":"Elaine Cardoso Rufino","doi":"10.51161/rems/2618","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2618","url":null,"abstract":"Introdução: A mulher tem vivenciado inúmeras repercussões socioculturais, no decorrer dos anos, ocupando diversos espaços na sociedade contemporânea. A sua vida reprodutiva tem se modificado cada vez mais, sendo vista de forma abstrata, onde para muitos a mulher nasceu apenas para reprodução. No entanto, esse tipo de conceito imposto pela sociedade, tem gerado um grande impacto negativo na vida reprodutiva, emocional e até mesmo física da mulher. Objetivo: identificar os principais aspectos socioculturais que afetam a vida reprodutiva da mulher moderna. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. A busca foi realizada na BVS na base de dados LILACS e Scielo. Os critérios de inclusão foram: artigos completos, disponíveis na integra, online e no idioma português, com recorte temporal de 2012 a 2018. Foram selecionados apenas 15 artigos por serem compatíveis com objetivo proposto. A análise dos estudos fez surgir 3 categorias temáticas intituladas: a revolução da saúde sexual e reprodutiva da mulher moderna; a mulher moderna na atualidade e as dificuldades vivenciadas pela mulher na atualidade. Resultados: A saúde reprodutiva é representada muitas vezes pela maternidade, no entanto, nem todas as mulheres a desejam, onde a revolução da saúde sexual e reprodutiva da mulher moderna e a transformação nas relações sociais têm proporcionado para o desenvolvimento de políticas nacionais específicas para a saúde da mulher, que abordam as necessidades que vão além da gravidez e parto, com isso, observou-se as grandes mudanças nos mais diversos campos de nossa sociedade, seja na economia, na política ou na cultura. Conclusão: Portanto, os principais aspectos socioculturais que afetam a vida reprodutiva da mulher moderna são: os estigmas socioculturais de um passado onde a mulher era vista apenas como “bela, recatada e do lar”, que faz com que mulher moderna lute cada dia mais em garantir seus direitos reprodutivos, e escolhas em querer ou não ser mãe. Por fim, entende-se que o principal papel das instituições de saúde para com a mulher moderna é garantir o bem-estar físico, psicoemocional e reprodutivo, garantindo a mulher uma assistência de qualidade e que vise sua saúde reprodutiva de forma integral.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125923413","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
N. Marques, Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, R. Motta, Juliana da Silva Parente
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença silenciosa, multifatorial, progressiva, incurável que pode aparecer por herança genética. É considerada fator de risco para as doenças cardíacas, pode ser relacionada a 50% das mortes por agravos cardiovasculares, com altas taxas de mortalidade e morbidade. É um problema de saúde pública, acomete diferentes fases da vida, como adultos, crianças e adolescentes e traz sequelas transitórias e/ou permanentes. Observa-se aumento crescente da prevalência da HAS na infância e adolescência, com resultados que variam entre 5,2% a 52,4%. Objetivos: Identificar evidências sobre a prevalência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes e destacar os principais fatores de riscos que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão arterial infantil. Métodos: Revisão de literatura, com estudos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e, na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online. Descritores: Hipertensão arterial; Criança, Adolescente e Prevalência. Resultados: Foram selecionados cinco artigos. Os estudos afirmam que o aumento de casos de HAS infantil está diretamente relacionado ao estilo de vida das famílias brasileiras, o que contribui para o desenvolvimento da doença. Assim, observa-se maior prevalência da HAS em crianças e jovens brasileiros, o que pode estar relacionado aos fatores de riscos predeterminantes da doença, tais como: estilo de vida sedentário, obesidade, dieta inadequada, tabagismo e estresse. Ações multidisciplinares voltadas para a prevenção e controle dos fatores de riscos nas crianças são essenciais para a promoção da saúde infantil e devem ser incentivadas nos programas de saúde na atenção primária. Estimular a prática de atividade física, dieta e estilo de vida saudável é a melhor forma para o controle e prevenção da HAS. Conclusão: Para a promoção e prevenção da HAS infantil é necessário investir em políticas públicas e na capacitação dos profissionais para identificação e prevenção dos fatores de riscos na atenção primária à saúde. Estudos sobre as principais evidências para o diagnóstico precoce da HAS na infância são importantes para determinar e auxiliar nas políticas públicas voltadas para a saúde das crianças e adolescentes.
{"title":"PROMOÇÃO DA SAÚDE INFANTIL: ASSOCIAÇÃO DOS FATORES DE RISCO E A HIPERTENSÃO ARTERIAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES","authors":"N. Marques, Suely Lopes de Azevedo, A. Oliveira, R. Motta, Juliana da Silva Parente","doi":"10.51161/rems/2608","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2608","url":null,"abstract":"Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença silenciosa, multifatorial, progressiva, incurável que pode aparecer por herança genética. É considerada fator de risco para as doenças cardíacas, pode ser relacionada a 50% das mortes por agravos cardiovasculares, com altas taxas de mortalidade e morbidade. É um problema de saúde pública, acomete diferentes fases da vida, como adultos, crianças e adolescentes e traz sequelas transitórias e/ou permanentes. Observa-se aumento crescente da prevalência da HAS na infância e adolescência, com resultados que variam entre 5,2% a 52,4%. Objetivos: Identificar evidências sobre a prevalência de hipertensão arterial em crianças e adolescentes e destacar os principais fatores de riscos que contribuem para o desenvolvimento da hipertensão arterial infantil. Métodos: Revisão de literatura, com estudos publicados nos últimos cinco anos nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem e, na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online. Descritores: Hipertensão arterial; Criança, Adolescente e Prevalência. Resultados: Foram selecionados cinco artigos. Os estudos afirmam que o aumento de casos de HAS infantil está diretamente relacionado ao estilo de vida das famílias brasileiras, o que contribui para o desenvolvimento da doença. Assim, observa-se maior prevalência da HAS em crianças e jovens brasileiros, o que pode estar relacionado aos fatores de riscos predeterminantes da doença, tais como: estilo de vida sedentário, obesidade, dieta inadequada, tabagismo e estresse. Ações multidisciplinares voltadas para a prevenção e controle dos fatores de riscos nas crianças são essenciais para a promoção da saúde infantil e devem ser incentivadas nos programas de saúde na atenção primária. Estimular a prática de atividade física, dieta e estilo de vida saudável é a melhor forma para o controle e prevenção da HAS. Conclusão: Para a promoção e prevenção da HAS infantil é necessário investir em políticas públicas e na capacitação dos profissionais para identificação e prevenção dos fatores de riscos na atenção primária à saúde. Estudos sobre as principais evidências para o diagnóstico precoce da HAS na infância são importantes para determinar e auxiliar nas políticas públicas voltadas para a saúde das crianças e adolescentes.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127443694","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}