Introdução: A Covid-19 é uma doença respiratória aguda, por vezes grave, em que os idosos têm sido o grupo populacional indicado como o mais vulnerável, sendo acometidos por doenças crônicas e incapacidades associadas à imunossenescência, aumentando a incidência de doenças infectocontagiosas como gripe, resfriados comuns e também a Covid-19. Por se tratar de um grupo de risco, as medidas de precaução dentro das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), ganharam atenção especial. A região Sul é a segunda maior em ILPIs, onde se encontram 17% do total das instituições, assim a atenção à saúde do idoso tem sido prioritária no Estado do Paraná-PR, que concentra a 5ª maior população idosa do país, primeiro Estado a anunciar o plano para a implantação da testagem nas instituições de longa permanência em todos os municípios do estado. Objetivos: Evidenciar a importância da atuação do profissional Residente de Enfermagem nas ILPs na contenção de surtos da Covid-19. Material e métodos: Trata-se de um relato de experiência acerca da atuação do Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família nas ILPs durante a pandemia Covid-19, no Município de Cascavel-PR a partir da metodologia descritivo-reflexiva. Resultados: As Unidades de Saúde da Família (USF), cenários de prática da residência, oportunizam ao residente atuar nas ILPs em conjunto com a equipe no acompanhamento e monitoramento dos sintomáticos, reconhecimento de situações de risco relacionadas ao contágio e disseminação, educação em saúde sobre as medidas de prevenção e controle para a Covid-19 e a realização da testagem RT-PCR dos residentes e trabalhadores, sendo que as instituições que não apresentarem casos positivos após a testagem de todos os idosos e profissionais, seguem com o rastreio com RT-PCR dos trabalhadores a cada 15 dias. Conclusão: Residentes de Enfermagem tem destaque no enfrentamento da pandemia e na contenção de surtos nas ILPs, pois o manejo dos casos suspeitos e confirmados da Covid-19 é imprescindível no contexto atual, perpassando ações desde a prevenção do contágio, detecção precoce dos casos, isolamento de sintomáticos e até mesmo a avaliação criteriosa para internação hospitalar, evitando complicações pela doença nessa população de risco.
{"title":"ATUAÇÃO DO RESIDENTE DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19 EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA - ILPS","authors":"Luana Lunardi Alban, Gilson Fernandes da Silva","doi":"10.51161/rems/2631","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2631","url":null,"abstract":"Introdução: A Covid-19 é uma doença respiratória aguda, por vezes grave, em que os idosos têm sido o grupo populacional indicado como o mais vulnerável, sendo acometidos por doenças crônicas e incapacidades associadas à imunossenescência, aumentando a incidência de doenças infectocontagiosas como gripe, resfriados comuns e também a Covid-19. Por se tratar de um grupo de risco, as medidas de precaução dentro das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), ganharam atenção especial. A região Sul é a segunda maior em ILPIs, onde se encontram 17% do total das instituições, assim a atenção à saúde do idoso tem sido prioritária no Estado do Paraná-PR, que concentra a 5ª maior população idosa do país, primeiro Estado a anunciar o plano para a implantação da testagem nas instituições de longa permanência em todos os municípios do estado. Objetivos: Evidenciar a importância da atuação do profissional Residente de Enfermagem nas ILPs na contenção de surtos da Covid-19. Material e métodos: Trata-se de um relato de experiência acerca da atuação do Residente de Enfermagem do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família nas ILPs durante a pandemia Covid-19, no Município de Cascavel-PR a partir da metodologia descritivo-reflexiva. Resultados: As Unidades de Saúde da Família (USF), cenários de prática da residência, oportunizam ao residente atuar nas ILPs em conjunto com a equipe no acompanhamento e monitoramento dos sintomáticos, reconhecimento de situações de risco relacionadas ao contágio e disseminação, educação em saúde sobre as medidas de prevenção e controle para a Covid-19 e a realização da testagem RT-PCR dos residentes e trabalhadores, sendo que as instituições que não apresentarem casos positivos após a testagem de todos os idosos e profissionais, seguem com o rastreio com RT-PCR dos trabalhadores a cada 15 dias. Conclusão: Residentes de Enfermagem tem destaque no enfrentamento da pandemia e na contenção de surtos nas ILPs, pois o manejo dos casos suspeitos e confirmados da Covid-19 é imprescindível no contexto atual, perpassando ações desde a prevenção do contágio, detecção precoce dos casos, isolamento de sintomáticos e até mesmo a avaliação criteriosa para internação hospitalar, evitando complicações pela doença nessa população de risco.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"518 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116245261","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nayane Mayse Barbosa Silva, Guilherme Rodrigues Barbosa, Jéssica Sthefanye Urçulino Dorneles, João Ignácio Oliveira Uchôa, Marcos Antonio Pereira Silva
Introdução: O composto medicamentoso formado por fosfato de sódio de betametasona (BSP) e dipropionato de betametasona (BDP), glicocorticoides (GC) sintéticos de ação rápida e prolongada, respectivamente, é vastamente utilizado em diversas afecções inflamatórias e alérgicas agudas ou crônicas. Contudo, o uso prolongado deve ser cauteloso, pois embora possua ampla eficácia, efeitos adversos podem ser inevitáveis e permanentes. Objetivo: Avaliar a ocorrência de efeitos adversos decorrentes do uso do composto medicamentoso BSP/BDP. Metodologia: Revisão integrativa com prospecção de artigos pelo PUBMED a partir da palavra-chave: “Betamethasone Dipropionate andBetamethasone Disodium Phosphate” (27 artigos); após exclusão, foram lidos 18 artigos, consensualmente, pelos autores. Resultados e discussão: O composto BSP/BDP está disponível na proporção 5mg/2mg em cada milímetro injetável intramuscular, apresentando ações terapêuticas anti-inflamatórias e antialérgicas. Diferentes estudos apontam importantes resoluções clínicas em doenças como osteoartrite, tendinite, pseudolinfoma cutâneo, miosite, hemangioma, lúpus eritematoso sistêmico, queloide e em outras diferentes doenças autoimunes, musculares e sistêmicas. Contudo, seu uso prolongado pode suprimir o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e comprometer a regulação endógena do cortisol, o que foi demonstrado em estudo recente, registrando-se que a injeção intra-articular do composto medicamentoso para o tratamento de osteoartrite resultou em insuficiência adrenal secundária em 30% dos pacientes. Paralelamente, pesquisadores relataram que 12,3% dos pacientes com hemangioma infantil e que fez uso do BSP/BDP apresentaram atrofia local, úlcera localizada e algumas manifestações semelhantes a Cushing como efeito adverso do composto BSP/BDP. Em outro estudo clínico, observou-se um aumento da glicemia em todos os pacientes com diabetes tipo 2 controlada, submetidos ao tratamento de osteoartrite. Estes efeitos adversos podem ser decorrentes da ação prolongada do BDP, principalmente, quando dose e intervalo entre a administração medicamentosa são ultrapassados. Conclusão: O composto BSP/BDP mostra ser eficaz no tratamento de diversas inflamações e doenças autoimunes, porém alguns pacientes podem apresentar efeitos adversos graves em curto ou longo prazo e deve-se ter cautela quando administrado naqueles com diabetes.
{"title":"AVALIAÇÃO DOS EFEITOS ADVERSOS DO COMPOSTO MEDICAMENTOSO FOSFATO DE SÓDIO DE BETAMETASONA E DIPROPIONATO DE BETAMETASONA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA","authors":"Nayane Mayse Barbosa Silva, Guilherme Rodrigues Barbosa, Jéssica Sthefanye Urçulino Dorneles, João Ignácio Oliveira Uchôa, Marcos Antonio Pereira Silva","doi":"10.51161/rems/2614","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2614","url":null,"abstract":"Introdução: O composto medicamentoso formado por fosfato de sódio de betametasona (BSP) e dipropionato de betametasona (BDP), glicocorticoides (GC) sintéticos de ação rápida e prolongada, respectivamente, é vastamente utilizado em diversas afecções inflamatórias e alérgicas agudas ou crônicas. Contudo, o uso prolongado deve ser cauteloso, pois embora possua ampla eficácia, efeitos adversos podem ser inevitáveis e permanentes. Objetivo: Avaliar a ocorrência de efeitos adversos decorrentes do uso do composto medicamentoso BSP/BDP. Metodologia: Revisão integrativa com prospecção de artigos pelo PUBMED a partir da palavra-chave: “Betamethasone Dipropionate andBetamethasone Disodium Phosphate” (27 artigos); após exclusão, foram lidos 18 artigos, consensualmente, pelos autores. Resultados e discussão: O composto BSP/BDP está disponível na proporção 5mg/2mg em cada milímetro injetável intramuscular, apresentando ações terapêuticas anti-inflamatórias e antialérgicas. Diferentes estudos apontam importantes resoluções clínicas em doenças como osteoartrite, tendinite, pseudolinfoma cutâneo, miosite, hemangioma, lúpus eritematoso sistêmico, queloide e em outras diferentes doenças autoimunes, musculares e sistêmicas. Contudo, seu uso prolongado pode suprimir o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e comprometer a regulação endógena do cortisol, o que foi demonstrado em estudo recente, registrando-se que a injeção intra-articular do composto medicamentoso para o tratamento de osteoartrite resultou em insuficiência adrenal secundária em 30% dos pacientes. Paralelamente, pesquisadores relataram que 12,3% dos pacientes com hemangioma infantil e que fez uso do BSP/BDP apresentaram atrofia local, úlcera localizada e algumas manifestações semelhantes a Cushing como efeito adverso do composto BSP/BDP. Em outro estudo clínico, observou-se um aumento da glicemia em todos os pacientes com diabetes tipo 2 controlada, submetidos ao tratamento de osteoartrite. Estes efeitos adversos podem ser decorrentes da ação prolongada do BDP, principalmente, quando dose e intervalo entre a administração medicamentosa são ultrapassados. Conclusão: O composto BSP/BDP mostra ser eficaz no tratamento de diversas inflamações e doenças autoimunes, porém alguns pacientes podem apresentar efeitos adversos graves em curto ou longo prazo e deve-se ter cautela quando administrado naqueles com diabetes.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"43 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122930708","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nathália Camilly da Silva Neves, Ana Júlia Andrade Araújo, Gisele Faustino Nogueira, Thais Amanda Alves De Souza
Introdução: A síndrome de Burnout (SB) corresponde a exaustão psíquica e está relacionada com o estresse excessivo causado pelo ambiente de trabalho, prejudicando a atuação do profissional, suas relações e, por consequência, o rendimento da organização. Essa síndrome caracteriza-se por três dimensões: esgotamento mental, despersonalização e cinismo. A SB pode afetar qualquer trabalhador, todavia é mais presente em profissionais que mantém contato mais intenso com o público. Nesse sentido, destaca-se a enfermagem no campo de atuação da urgência e emergência, que está continuamente exposta a situações estressoras. Objetivo: Destacar os fatores associados à síndrome de Burnout em enfermeiros dos serviços de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão integrativa. A busca de artigos se deu por meio das plataformas PubMed, Scielo, Lilacs e BVS. Resultados: A Síndrome de Burnout manifesta-se através de características específicas do meio de trabalho, abrangendo fatores individuais e socioeconômicos. No campo de atuação da enfermagem, os profissionais da urgência e emergência são continuamente expostos a fatores de risco para a SB, visto que a baixa remuneração, duplas jornadas de trabalho, sobrecarga de serviço, insegurança na prestação do atendimento, alta susceptibilidade à contaminação biológica e ambientes superlotados são elementos frequentes no meio laboral desses profissionais. Os sinais e sintomas abrangem as dimensões físicas e psicológicas dos indivíduos, sendo tensão muscular, cefaleia, insônia, problemas de memória, fadiga, diminuição da libido, alta sensibilidade emocional e variações no humor, os mais frequentes. Para prevenção desse agravo aconselha-se que o indivíduo organize o tempo com atividades prazerosas, mantenha boas relações com a equipe e pratique atividades físicas. Ademais, se faz necessário que o gestor da unidade forneça as ferramentas necessárias para haver uma redução nos fatores agravantes do estresse crônico. Conclusão: Diante disso, evidencia-se que a SB está relacionada à soma de fatores pessoais e profissionais, abrangendo as relações sociais e condições de trabalho oferecidas. Portanto, é imprescindível que haja apoio psicológico para os profissionais, de modo a prevenir e tratar eventuais complicações.
{"title":"FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA","authors":"Nathália Camilly da Silva Neves, Ana Júlia Andrade Araújo, Gisele Faustino Nogueira, Thais Amanda Alves De Souza","doi":"10.51161/rems/2628","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2628","url":null,"abstract":"Introdução: A síndrome de Burnout (SB) corresponde a exaustão psíquica e está relacionada com o estresse excessivo causado pelo ambiente de trabalho, prejudicando a atuação do profissional, suas relações e, por consequência, o rendimento da organização. Essa síndrome caracteriza-se por três dimensões: esgotamento mental, despersonalização e cinismo. A SB pode afetar qualquer trabalhador, todavia é mais presente em profissionais que mantém contato mais intenso com o público. Nesse sentido, destaca-se a enfermagem no campo de atuação da urgência e emergência, que está continuamente exposta a situações estressoras. Objetivo: Destacar os fatores associados à síndrome de Burnout em enfermeiros dos serviços de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão integrativa. A busca de artigos se deu por meio das plataformas PubMed, Scielo, Lilacs e BVS. Resultados: A Síndrome de Burnout manifesta-se através de características específicas do meio de trabalho, abrangendo fatores individuais e socioeconômicos. No campo de atuação da enfermagem, os profissionais da urgência e emergência são continuamente expostos a fatores de risco para a SB, visto que a baixa remuneração, duplas jornadas de trabalho, sobrecarga de serviço, insegurança na prestação do atendimento, alta susceptibilidade à contaminação biológica e ambientes superlotados são elementos frequentes no meio laboral desses profissionais. Os sinais e sintomas abrangem as dimensões físicas e psicológicas dos indivíduos, sendo tensão muscular, cefaleia, insônia, problemas de memória, fadiga, diminuição da libido, alta sensibilidade emocional e variações no humor, os mais frequentes. Para prevenção desse agravo aconselha-se que o indivíduo organize o tempo com atividades prazerosas, mantenha boas relações com a equipe e pratique atividades físicas. Ademais, se faz necessário que o gestor da unidade forneça as ferramentas necessárias para haver uma redução nos fatores agravantes do estresse crônico. Conclusão: Diante disso, evidencia-se que a SB está relacionada à soma de fatores pessoais e profissionais, abrangendo as relações sociais e condições de trabalho oferecidas. Portanto, é imprescindível que haja apoio psicológico para os profissionais, de modo a prevenir e tratar eventuais complicações.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"221 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130552742","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vitória Batista Santos Silva, Ana Carla da Silva Santos
Introdução: Na década de 20, a saúde foi tida como bem público, na finalidade de saneamento dos sertões no Brasil e controle social. Em frente a isto o estado da Bahia, investiu em qualificações profissionais de enfermeiras/mulheres proporcionando a sua participação, dessa forma conseguiriam adentrar nos domicílios e difundir os preceitos higienistas via ações da educação sanitária. Objetivo: O estudo tem a finalidade de explorar a atuação da enfermagem na Saúde Pública no estado da Bahia, entre o ano de 1925 a 1930. Material e métodos: Este estudo foi realizado de forma qualitativa de natureza histórica, por meios de arquivos públicos do estado e de livre acesso, direcionado pelo protocolo Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research (COREQ). Resultados: Conduzindo avanços nas qualificações de enfermeiras/mulheres no intuito de suas participações na operacionalização da política estadual de saúde. No Código Sanitário de 1925, o estado da Bahia foi o primeiro a ter uma atuação de controle e responsabilidade no que se refere ao campo de saúde, atendendo a predileções da elite médica brasileira. Assim dando origem dos Serviço e da Escola de Enfermeiras da Subsecretária de Saúde e Assistência Pública (EESSAP), possuindo propósitos exigentes preconceituosas e rígidas na seleção de alunos, no exemplo em que se possuíssem alguma doença como a tuberculose, lepra seriam excluídas imediatamente, limitando-se em mulheres sem deformidades físicas, moralmente educadas de elevadas condições socioeconômicas. Conclusão: Diante de todo o estudo foi-se observado que o papel da enfermeira no campo, vivia inferiormente ao médico, bem como seus salários e vencimentos não coincidiam igualmente, sendo inferior no que se relaciona a carreira masculina. Em frente disso sua participação na construção da política de saúde pública baiana, decorreu em meios de operacionalizações de ações estruturantes, na educação sanitária, visita domiciliar e vigilância higiênica, somando no trabalho dos médicos. Embora não foram encontrados registros da atuação nos processos de elaboração.
{"title":"ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SAÚDE PÚBLICA DA BAHIA","authors":"Vitória Batista Santos Silva, Ana Carla da Silva Santos","doi":"10.51161/rems/2612","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2612","url":null,"abstract":"Introdução: Na década de 20, a saúde foi tida como bem público, na finalidade de saneamento dos sertões no Brasil e controle social. Em frente a isto o estado da Bahia, investiu em qualificações profissionais de enfermeiras/mulheres proporcionando a sua participação, dessa forma conseguiriam adentrar nos domicílios e difundir os preceitos higienistas via ações da educação sanitária. Objetivo: O estudo tem a finalidade de explorar a atuação da enfermagem na Saúde Pública no estado da Bahia, entre o ano de 1925 a 1930. Material e métodos: Este estudo foi realizado de forma qualitativa de natureza histórica, por meios de arquivos públicos do estado e de livre acesso, direcionado pelo protocolo Consolidated Criteria for Reporting Qualitative Research (COREQ). Resultados: Conduzindo avanços nas qualificações de enfermeiras/mulheres no intuito de suas participações na operacionalização da política estadual de saúde. No Código Sanitário de 1925, o estado da Bahia foi o primeiro a ter uma atuação de controle e responsabilidade no que se refere ao campo de saúde, atendendo a predileções da elite médica brasileira. Assim dando origem dos Serviço e da Escola de Enfermeiras da Subsecretária de Saúde e Assistência Pública (EESSAP), possuindo propósitos exigentes preconceituosas e rígidas na seleção de alunos, no exemplo em que se possuíssem alguma doença como a tuberculose, lepra seriam excluídas imediatamente, limitando-se em mulheres sem deformidades físicas, moralmente educadas de elevadas condições socioeconômicas. Conclusão: Diante de todo o estudo foi-se observado que o papel da enfermeira no campo, vivia inferiormente ao médico, bem como seus salários e vencimentos não coincidiam igualmente, sendo inferior no que se relaciona a carreira masculina. Em frente disso sua participação na construção da política de saúde pública baiana, decorreu em meios de operacionalizações de ações estruturantes, na educação sanitária, visita domiciliar e vigilância higiênica, somando no trabalho dos médicos. Embora não foram encontrados registros da atuação nos processos de elaboração.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"27 8","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"113975986","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC), é uma deficiência neurológica focal ou global, de início súbito, que pode ser de causa hemorrágica ou isquêmica, podendo gerar vários déficits neurológicos e disfunções no organismo da pessoa acometida. Objetivo: Identificar e apresentar o conhecimento produzido sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a pacientes com AVC em unidade de terapia intensiva (UTI). Material e Métodos: Scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre SAE à pacientes vítimas de AVC internados em UTI?”. A coleta de dados realizou-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, acidente vascular cerebral e unidades de terapia intensiva, e, o descritor não-controlado: “sistematização”, nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e CINAHL. Resultados: Com a busca alcançou-se seis artigos. Identificou-se a ocorrência dos seguintes diagnósticos de enfermagem: “mobilidade física prejudicada”; “risco de aspiração”; “risco de infecção”; “comunicação verbal prejudicada”; “risco de quedas”; “ansiedade”. As intervenções de enfermagem encontradas foram: realizar monitorização respiratória, neurológica e dos sinais vitais; controlar as vias aéreas; estimular à tosse; executar cuidados com lesão por pressão; realizar manutenção e restauração da saúde oral; executar ações que evitem a infecção; desenvolver terapia com exercícios; promover melhora do sono; utilizar estratégias que promovam a melhora da comunicação; executar técnicas que evitem as quedas; reduzir a ansiedade; executar aconselhamento nutricional; promover mudança do comportamento; avaliar deglutição e risco de aspiração; vigiar refeições e conteúdo gástrico; inserir sonda nasogástrica; alimentar via sonda nasogástrica. Conclusão: Compreendeu-se que o processo de enfermagem sistematiza a assistência de enfermagem, por proporcionar uma estrutura onde as necessidades individuais de cada pessoa são satisfeitas, e, conduz o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão em relação aos diagnósticos, resultados e intervenções. Espera-se que a presente pesquisa contribua para a prática dos enfermeiros, auxiliando na obtenção de novos conhecimentos a respeito do cuidado ao paciente crítico neurológico, contribuindo com o raciocínio clínico, e, proporcionando uma assistência mais efetiva.
{"title":"SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA","authors":"Paola Makielle Picolo, Eveline Treméa Justino","doi":"10.51161/rems/262","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/262","url":null,"abstract":"Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC), é uma deficiência neurológica focal ou global, de início súbito, que pode ser de causa hemorrágica ou isquêmica, podendo gerar vários déficits neurológicos e disfunções no organismo da pessoa acometida. Objetivo: Identificar e apresentar o conhecimento produzido sobre Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) a pacientes com AVC em unidade de terapia intensiva (UTI). Material e Métodos: Scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre SAE à pacientes vítimas de AVC internados em UTI?”. A coleta de dados realizou-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, acidente vascular cerebral e unidades de terapia intensiva, e, o descritor não-controlado: “sistematização”, nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e CINAHL. Resultados: Com a busca alcançou-se seis artigos. Identificou-se a ocorrência dos seguintes diagnósticos de enfermagem: “mobilidade física prejudicada”; “risco de aspiração”; “risco de infecção”; “comunicação verbal prejudicada”; “risco de quedas”; “ansiedade”. As intervenções de enfermagem encontradas foram: realizar monitorização respiratória, neurológica e dos sinais vitais; controlar as vias aéreas; estimular à tosse; executar cuidados com lesão por pressão; realizar manutenção e restauração da saúde oral; executar ações que evitem a infecção; desenvolver terapia com exercícios; promover melhora do sono; utilizar estratégias que promovam a melhora da comunicação; executar técnicas que evitem as quedas; reduzir a ansiedade; executar aconselhamento nutricional; promover mudança do comportamento; avaliar deglutição e risco de aspiração; vigiar refeições e conteúdo gástrico; inserir sonda nasogástrica; alimentar via sonda nasogástrica. Conclusão: Compreendeu-se que o processo de enfermagem sistematiza a assistência de enfermagem, por proporcionar uma estrutura onde as necessidades individuais de cada pessoa são satisfeitas, e, conduz o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão em relação aos diagnósticos, resultados e intervenções. Espera-se que a presente pesquisa contribua para a prática dos enfermeiros, auxiliando na obtenção de novos conhecimentos a respeito do cuidado ao paciente crítico neurológico, contribuindo com o raciocínio clínico, e, proporcionando uma assistência mais efetiva.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123754113","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Ferraz, Áurea Cúgola Bernardo, Jusselene da Graça Silva, Ana Cláudia Sierra Martins
Introdução: A contenção mecânica pode ser considerada qualquer forma de ação que impeça ou dificulte o livre movimento, gerando dificuldade ou impedimento de alcançar partes do corpo ou que restrinja sua capacidade de movimentar-se. Objetivo: Relatar a experiência decorrente dos principais fatores associados ao uso de contenções mecânicas vivenciadas na prática como residente de enfermagem de um hospital geral público do estado do Rio de Janeiro. Resultados: Uma grande parte dos pacientes submetidos a contenção mecânica estavam em uso de dispositivos invasivos como sonda nasoenteral (SNE), cateter vesical de demora (CVC), acesso venoso central (AVC), drenos e tubo orotraqueal (TOT). Entre os pacientes contidos mecanicamente, a maioria eram idosos que apresentavam alguma deterioração da função cognitiva, uso de drogas sedativas ou antipsicóticas. Além disso, a maioria dos pacientes contidos estavam internados na clínica médica ou na unidade de terapia intensiva. Também foi possível observar que pacientes que apresentavam um tempo maior de internação e os que não deambulam tinham maior chance de estarem contidos. No ambiente hospitalar a prática do uso de contenção mecânica é muito comum, mas é importante salientar que seu uso pode trazer danos significativos ao paciente como redução da perfusão nas extremidades, lesões por pressão, fraturas, depressão respiratória, delirium. Por isso é essencial que esse paciente seja avaliado constantemente em relação a sua segurança, necessidade da contenção, sinais vitais e nível de consciência. Conclusão: É fundamental que existam protocolos adequados para validação e uso da contenção mecânica, sendo ela usada apenas como recurso indispensável para boas práticas em saúde. No serviço às práticas deve se convergir, impedindo a existências de lacunas que podem gerar danos ao paciente. A prática da contenção mecânica não pode apenas estar incorporada no cotidiano, seu uso tem que ser bem prescrito pelo médico e bem avaliado pela equipe de enfermagem.
{"title":"FATORES ASSOCIADOS À CONTENÇÃO MECÂNICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"L. Ferraz, Áurea Cúgola Bernardo, Jusselene da Graça Silva, Ana Cláudia Sierra Martins","doi":"10.51161/rems/2616","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2616","url":null,"abstract":"Introdução: A contenção mecânica pode ser considerada qualquer forma de ação que impeça ou dificulte o livre movimento, gerando dificuldade ou impedimento de alcançar partes do corpo ou que restrinja sua capacidade de movimentar-se. Objetivo: Relatar a experiência decorrente dos principais fatores associados ao uso de contenções mecânicas vivenciadas na prática como residente de enfermagem de um hospital geral público do estado do Rio de Janeiro. Resultados: Uma grande parte dos pacientes submetidos a contenção mecânica estavam em uso de dispositivos invasivos como sonda nasoenteral (SNE), cateter vesical de demora (CVC), acesso venoso central (AVC), drenos e tubo orotraqueal (TOT). Entre os pacientes contidos mecanicamente, a maioria eram idosos que apresentavam alguma deterioração da função cognitiva, uso de drogas sedativas ou antipsicóticas. Além disso, a maioria dos pacientes contidos estavam internados na clínica médica ou na unidade de terapia intensiva. Também foi possível observar que pacientes que apresentavam um tempo maior de internação e os que não deambulam tinham maior chance de estarem contidos. No ambiente hospitalar a prática do uso de contenção mecânica é muito comum, mas é importante salientar que seu uso pode trazer danos significativos ao paciente como redução da perfusão nas extremidades, lesões por pressão, fraturas, depressão respiratória, delirium. Por isso é essencial que esse paciente seja avaliado constantemente em relação a sua segurança, necessidade da contenção, sinais vitais e nível de consciência. Conclusão: É fundamental que existam protocolos adequados para validação e uso da contenção mecânica, sendo ela usada apenas como recurso indispensável para boas práticas em saúde. No serviço às práticas deve se convergir, impedindo a existências de lacunas que podem gerar danos ao paciente. A prática da contenção mecânica não pode apenas estar incorporada no cotidiano, seu uso tem que ser bem prescrito pelo médico e bem avaliado pela equipe de enfermagem.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"230 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126138742","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Júlia Andrade Araújo, Nathália Camilly da Silva Neves, Thais Amanda Alves De Souza, Gisele Faustino Nogueira, Francisca Josseany Da Silva Campos Gomes
Introdução: A exclusão da sociedade sob a comunidade surda reflete diretamente na assistência oferecida nos serviços de saúde. Devido à falta de conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, a equipe de enfermagem não se sente qualificada para oferecer um atendimento humanizado ao paciente surdo, o que torna a consulta insatisfatória para ambos os lados. Por isso, os servidores buscam outros mecanismos como a comunicação escrita, uso de mímicas, presença de acompanhante e leitura labial. Estes métodos são adotados devido à falta de estratégias oferecidas pelo gerenciamento público junto aos serviços de saúde, o que reflete na carência da disciplina de Libras durante a formação acadêmica de tais profissionais, além da falta de cursos específicos e reconhecimento, tanto moral quanto financeiro, no ambiente de trabalho. Objetivo: O presente artigo visa expor os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem durante o atendimento ao paciente surdo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo resumo simples. Para fundamentação teórica realizou-se uma revisão nas plataformas do Google Acadêmico, Scielo, LILACS e BVS. Resultados: No campo prático, o atendimento é restringido em razão da falta de diálogo interpessoal entre a equipe multidisciplinar e usuário, criando um impasse na expressão e reconhecimento do seu processo de saúde-doença, o que impossibilita o acolhimento e o atendimento humanizado. O acesso à informação caracteriza-se como um mecanismo fundamental no bem-estar biopsicossocial por permitir que os usuários conheçam, de forma esclarecida, os direitos e serviços que lhe são assegurados, além de tratamentos disponíveis e meios de prevenção. Há diversos fatores pelos quais os profissionais não buscam qualificação na língua brasileira de sinais, entre eles a falta de incentivo, questões orçamentárias, jornada de trabalho exaustiva, e falta de informações sobre a necessidade de saber a língua, são os mais relevantes. Diante disso, as consequências são identificadas por meio da fragilidade e quebra do vínculo entre profissional e paciente, diagnósticos errôneos e insegurança com o tratamento proposto. Conclusão: Este trabalho trouxe contribuições científicas na área da comunicação em saúde, ressaltando a importância da formação em Libras durante a graduação de enfermagem e as fragilidades advindas do não conhecimento da língua.
{"title":"DESAFIOS ENFRENTADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA OFERTA DO ATENDIMENTO HUMANIZADO AO PACIENTE SURDO.","authors":"Ana Júlia Andrade Araújo, Nathália Camilly da Silva Neves, Thais Amanda Alves De Souza, Gisele Faustino Nogueira, Francisca Josseany Da Silva Campos Gomes","doi":"10.51161/rems/2630","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2630","url":null,"abstract":"Introdução: A exclusão da sociedade sob a comunidade surda reflete diretamente na assistência oferecida nos serviços de saúde. Devido à falta de conhecimento da Língua Brasileira de Sinais, a equipe de enfermagem não se sente qualificada para oferecer um atendimento humanizado ao paciente surdo, o que torna a consulta insatisfatória para ambos os lados. Por isso, os servidores buscam outros mecanismos como a comunicação escrita, uso de mímicas, presença de acompanhante e leitura labial. Estes métodos são adotados devido à falta de estratégias oferecidas pelo gerenciamento público junto aos serviços de saúde, o que reflete na carência da disciplina de Libras durante a formação acadêmica de tais profissionais, além da falta de cursos específicos e reconhecimento, tanto moral quanto financeiro, no ambiente de trabalho. Objetivo: O presente artigo visa expor os desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem durante o atendimento ao paciente surdo. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo resumo simples. Para fundamentação teórica realizou-se uma revisão nas plataformas do Google Acadêmico, Scielo, LILACS e BVS. Resultados: No campo prático, o atendimento é restringido em razão da falta de diálogo interpessoal entre a equipe multidisciplinar e usuário, criando um impasse na expressão e reconhecimento do seu processo de saúde-doença, o que impossibilita o acolhimento e o atendimento humanizado. O acesso à informação caracteriza-se como um mecanismo fundamental no bem-estar biopsicossocial por permitir que os usuários conheçam, de forma esclarecida, os direitos e serviços que lhe são assegurados, além de tratamentos disponíveis e meios de prevenção. Há diversos fatores pelos quais os profissionais não buscam qualificação na língua brasileira de sinais, entre eles a falta de incentivo, questões orçamentárias, jornada de trabalho exaustiva, e falta de informações sobre a necessidade de saber a língua, são os mais relevantes. Diante disso, as consequências são identificadas por meio da fragilidade e quebra do vínculo entre profissional e paciente, diagnósticos errôneos e insegurança com o tratamento proposto. Conclusão: Este trabalho trouxe contribuições científicas na área da comunicação em saúde, ressaltando a importância da formação em Libras durante a graduação de enfermagem e as fragilidades advindas do não conhecimento da língua.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128605629","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Cláudia Sierra Martins, Áurea Cúgola Bernardo, Jusselene da Graça Silva, L. Ferraz
Introdução: A violência contra a mulher está cada vez mais frequente. Trata-se de uma demanda social importante, pois ainda é invisível na sociedade, uma ocorrência velada. É considerado um grave problema de saúde pública, pois atinge não apenas a saúde física, moral e psicológica da mulher agredida, mas repercutir em todo o coletivo, e que gera consequências graves como ameaça à vida. Objetivo: Discutir o tema violência contra a mulher à luz da literatura, com vistas a subsidiar reflexões para a qualificação do enfermeiro. Material e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática na base de dados da Scientific Electronic Library On-line (SciELO) a partir dos descritores de saúde. Resultados: A violência contra a mulher envolve vários fatores, dentre eles, a história e a cultura pertinentes a cada sociedade, a diferença de gêneros, a dependência econômica e emocional, além do uso de drogas ilícitas ou não. Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: violência de gênero, doméstica, familiar, física, institucional, intrafamiliar, moral, patrimonial, psicológica e sexual. A assistência de enfermagem deve acolher a mulher de forma atenciosa e humanizada, através de atitudes, medidas e posturas dos profissionais na sua relação com a vítima. Devem sempre estar atentos ao âmbito social dessa mulher, já que a violência doméstica se constitui em um fenômeno presente em toda a sociedade. A rede de proteção à mulher exposta a violência deverá ser fortalecida para auxiliar em uma maior eficácia no atendimento e direcionamento da vítima. Conclusão: Torna-se necessário o amparo às mulheres através de políticas públicas que auxiliem no enfrentamento através da prevenção de episódios de violência e na ocorrência do agravo ter um fluxograma com as possibilidades de serviços de apoio para que as vítimas tenham meios de se recuperar do trauma. À face do exposto, o enfermeiro se destaca como facilitador, educador e cuidador acolhendo a vítima, fazendo a escuta qualificada e a notificação compulsória do agravo, além de realizar o encaminhamento para os demais membros da equipe multidisciplinar, tais como: assistente social, psicólogo e médico.
{"title":"A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA","authors":"Ana Cláudia Sierra Martins, Áurea Cúgola Bernardo, Jusselene da Graça Silva, L. Ferraz","doi":"10.51161/rems/2620","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2620","url":null,"abstract":"Introdução: A violência contra a mulher está cada vez mais frequente. Trata-se de uma demanda social importante, pois ainda é invisível na sociedade, uma ocorrência velada. É considerado um grave problema de saúde pública, pois atinge não apenas a saúde física, moral e psicológica da mulher agredida, mas repercutir em todo o coletivo, e que gera consequências graves como ameaça à vida. Objetivo: Discutir o tema violência contra a mulher à luz da literatura, com vistas a subsidiar reflexões para a qualificação do enfermeiro. Material e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática na base de dados da Scientific Electronic Library On-line (SciELO) a partir dos descritores de saúde. Resultados: A violência contra a mulher envolve vários fatores, dentre eles, a história e a cultura pertinentes a cada sociedade, a diferença de gêneros, a dependência econômica e emocional, além do uso de drogas ilícitas ou não. Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: violência de gênero, doméstica, familiar, física, institucional, intrafamiliar, moral, patrimonial, psicológica e sexual. A assistência de enfermagem deve acolher a mulher de forma atenciosa e humanizada, através de atitudes, medidas e posturas dos profissionais na sua relação com a vítima. Devem sempre estar atentos ao âmbito social dessa mulher, já que a violência doméstica se constitui em um fenômeno presente em toda a sociedade. A rede de proteção à mulher exposta a violência deverá ser fortalecida para auxiliar em uma maior eficácia no atendimento e direcionamento da vítima. Conclusão: Torna-se necessário o amparo às mulheres através de políticas públicas que auxiliem no enfrentamento através da prevenção de episódios de violência e na ocorrência do agravo ter um fluxograma com as possibilidades de serviços de apoio para que as vítimas tenham meios de se recuperar do trauma. À face do exposto, o enfermeiro se destaca como facilitador, educador e cuidador acolhendo a vítima, fazendo a escuta qualificada e a notificação compulsória do agravo, além de realizar o encaminhamento para os demais membros da equipe multidisciplinar, tais como: assistente social, psicólogo e médico.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126438546","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: No Brasil, uma das principais razões de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) geral é o acidente vascular cerebral (AVC), que é uma deficiência neurológica focal ou global, de início súbito, e que pode ocorrer de duas formas: hemorrágico e isquêmico. A assistência de enfermagem baseia-se na interpretação do problema de saúde do paciente através da identificação dos diagnósticos de enfermagem (DE), considerados o julgamento clínico do enfermeiro sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentados por indivíduos, famílias e comunidades a problemas de saúde ou processos de vida. Objetivo: Identificar e apresentar a produção científica nacional sobre os DE mais frequentes em pacientes com AVC na UTI. Materiais e Métodos: Scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre DE à pacientes vítimas de AVC internados em UTI?”. A coleta de dados realizou-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, acidente vascular cerebral e unidades de terapia intensiva, e, o descritor não-controlado: “sistematização”, nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e CINAHL. Resultados: Obteve-se seis artigos, sobre eles: um foi publicado em 2010, dois em 2015, um foi publicado em 2016, um em 2019 e um em 2020. Os DE encontrados foram: “ansiedade”; “comunicação verbal prejudicada”; “controle ineficaz do regime terapêutico”; “dentição prejudicada”; “desobstrução ineficaz das vias áreas”; “incontinência urinária de esforço”; “incontinência urinária de urgência”; “incontinência urinária funcional”; “incontinência urinária por transbordamento”; “incontinência urinária reflexa”; “integridade da pele prejudicada”; “integridade tissular prejudicada”; “mobilidade física prejudicada”; “mucosa oral prejudicada”; “padrão de sono perturbado”; “padrão respiratório ineficaz”; “risco de aspiração”; “risco de infecção”; “risco de perfusão tissular cardíaca diminuída”; “risco de perfusão tissular cerebral ineficaz” e “risco de quedas”. Conclusão: A necessidade de atendimento intra-hospitalar pós AVC exige um planejamento de cuidados por parte dos enfermeiros, que deverão identificar os DE desse paciente, determinar quais as metas e intervenções necessárias para que haja boa recuperação e colocar em prática o plano de cuidados traçado.
{"title":"DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM MAIS FREQUENTES EM PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL","authors":"Eveline Treméa Justino, Paola Makielle Picolo","doi":"10.51161/rems/2624","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2624","url":null,"abstract":"Introdução: No Brasil, uma das principais razões de admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) geral é o acidente vascular cerebral (AVC), que é uma deficiência neurológica focal ou global, de início súbito, e que pode ocorrer de duas formas: hemorrágico e isquêmico. A assistência de enfermagem baseia-se na interpretação do problema de saúde do paciente através da identificação dos diagnósticos de enfermagem (DE), considerados o julgamento clínico do enfermeiro sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentados por indivíduos, famílias e comunidades a problemas de saúde ou processos de vida. Objetivo: Identificar e apresentar a produção científica nacional sobre os DE mais frequentes em pacientes com AVC na UTI. Materiais e Métodos: Scoping review, cuja questão norteadora foi: “Quais as evidências disponíveis sobre DE à pacientes vítimas de AVC internados em UTI?”. A coleta de dados realizou-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2021, por meio dos descritores controlados: processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, acidente vascular cerebral e unidades de terapia intensiva, e, o descritor não-controlado: “sistematização”, nas bases de dados Pubmed/MEDLINE, LILACS, Web of Science, Scopus e CINAHL. Resultados: Obteve-se seis artigos, sobre eles: um foi publicado em 2010, dois em 2015, um foi publicado em 2016, um em 2019 e um em 2020. Os DE encontrados foram: “ansiedade”; “comunicação verbal prejudicada”; “controle ineficaz do regime terapêutico”; “dentição prejudicada”; “desobstrução ineficaz das vias áreas”; “incontinência urinária de esforço”; “incontinência urinária de urgência”; “incontinência urinária funcional”; “incontinência urinária por transbordamento”; “incontinência urinária reflexa”; “integridade da pele prejudicada”; “integridade tissular prejudicada”; “mobilidade física prejudicada”; “mucosa oral prejudicada”; “padrão de sono perturbado”; “padrão respiratório ineficaz”; “risco de aspiração”; “risco de infecção”; “risco de perfusão tissular cardíaca diminuída”; “risco de perfusão tissular cerebral ineficaz” e “risco de quedas”. Conclusão: A necessidade de atendimento intra-hospitalar pós AVC exige um planejamento de cuidados por parte dos enfermeiros, que deverão identificar os DE desse paciente, determinar quais as metas e intervenções necessárias para que haja boa recuperação e colocar em prática o plano de cuidados traçado.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"163 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127642273","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A pandemia do vírus SARS-CoV-2 está levando à reorganização dos serviços de saúde, de modo a assistir pacientes com tal infecção e limitar sua propagação. Implementado pela American Heart Association (AHA), o protocolo clínico de atendimento à Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar foi revisado. Essa mudança fez-se necessária, pois, a prática da Reanimação Cardiopulmonar (RCP) representa um risco particularmente alto de geração de aerossóis, ocasionando possibilidade de transmissão da doença para os profissionais. Destarte, os serviços de emergência adaptaram-se às medidas necessárias para melhor prestação de atendimento. Objetivo: Elucidar os impactos da pandemia pelo SARS-CoV-2 no manejo da Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com busca de dados realizada no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): COVID-19; Parada Cardíaca Extra-Hospitalar. Com o cruzamento desses descritores, obteve-se 102 publicações. Após os filtros, foram selecionadas 31 publicações, considerando os seguintes critérios de inclusão: textos disponíveis, completos; em língua portuguesa e inglesa; entre 2019 e 2021. Foram considerados como critérios de exclusão: artigos duplicados ou fora da temática. Resultados: Definido como o intervalo de tempo entre manifestação de um pedido de socorro e chegada da equipe ao local do incidente, o tempo de resposta à Parada Cardiorrespiratória (PCR) foi afetado pela pandemia. Os fatores associados incluem necessidade de: coleta de informações sobre os sintomas da COVID-19 e histórico de exposição do paciente; e paramentação com Equipamento de Proteção Individual (EPI). Ademais, medidas para minimizar a geração de aerossóis e a redução da equipe, influenciaram no tempo de permanência dos socorristas no local, o que retarda a chegada à unidade de saúde. Outrossim, evidenciou-se uma taxa menor de início de RCP por pessoas presentes no local, sendo o medo de contrair infecção por SARS-CoV-2 o principal obstáculo. Conclusão: Podendo levar à piores desfechos, os impactos indiretos da pandemia devem ser considerados na estratégia de saúde. Outras pesquisas sobre este tópico devem enfocar os efeitos a longo prazo da pandemia COVID-19 no fornecimento de socorro e desenvolvimento de intervenções eficazes de saúde pública, para prevenir tais efeitos em casos de pandemias recorrentes.
{"title":"IMPACTOS DA PANDEMIA COVID-19 NO MANEJO DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EXTRA-HOSPITALAR","authors":"Nathalya Jacob Rodrigues Souza","doi":"10.51161/rems/2607","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2607","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia do vírus SARS-CoV-2 está levando à reorganização dos serviços de saúde, de modo a assistir pacientes com tal infecção e limitar sua propagação. Implementado pela American Heart Association (AHA), o protocolo clínico de atendimento à Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar foi revisado. Essa mudança fez-se necessária, pois, a prática da Reanimação Cardiopulmonar (RCP) representa um risco particularmente alto de geração de aerossóis, ocasionando possibilidade de transmissão da doença para os profissionais. Destarte, os serviços de emergência adaptaram-se às medidas necessárias para melhor prestação de atendimento. Objetivo: Elucidar os impactos da pandemia pelo SARS-CoV-2 no manejo da Parada Cardiorrespiratória Extra-Hospitalar. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com busca de dados realizada no Portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): COVID-19; Parada Cardíaca Extra-Hospitalar. Com o cruzamento desses descritores, obteve-se 102 publicações. Após os filtros, foram selecionadas 31 publicações, considerando os seguintes critérios de inclusão: textos disponíveis, completos; em língua portuguesa e inglesa; entre 2019 e 2021. Foram considerados como critérios de exclusão: artigos duplicados ou fora da temática. Resultados: Definido como o intervalo de tempo entre manifestação de um pedido de socorro e chegada da equipe ao local do incidente, o tempo de resposta à Parada Cardiorrespiratória (PCR) foi afetado pela pandemia. Os fatores associados incluem necessidade de: coleta de informações sobre os sintomas da COVID-19 e histórico de exposição do paciente; e paramentação com Equipamento de Proteção Individual (EPI). Ademais, medidas para minimizar a geração de aerossóis e a redução da equipe, influenciaram no tempo de permanência dos socorristas no local, o que retarda a chegada à unidade de saúde. Outrossim, evidenciou-se uma taxa menor de início de RCP por pessoas presentes no local, sendo o medo de contrair infecção por SARS-CoV-2 o principal obstáculo. Conclusão: Podendo levar à piores desfechos, os impactos indiretos da pandemia devem ser considerados na estratégia de saúde. Outras pesquisas sobre este tópico devem enfocar os efeitos a longo prazo da pandemia COVID-19 no fornecimento de socorro e desenvolvimento de intervenções eficazes de saúde pública, para prevenir tais efeitos em casos de pandemias recorrentes.","PeriodicalId":236425,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional Multidisciplinar em Enfermagem On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130019657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}