Matheus Pontes Malcher, E. C. D. Silva, G. K. Pinheiro
Introdução: A pandemia ocasionada pela Sars-Cov-2 impactou o sistema de saúde de todos os países, com altíssimos números de casos de internações e óbitos. Atualmente, a vacinação é a principal estratégia para diminuir a disseminação da covid-19. Contudo, por mais que o número de casos de Covid-19 em crianças seja de 1,6% (17.299 de casos) registrado até 18 de setembro de 2021, não significa que esse percentual é baixo ou irrelevante. No Brasil, a vacinação contra Covid-19 para crianças iniciou em 2022, no qual o imunizante utilizado é da fabricante Pfizer, com dose pediátrica de 0,2ml, e recentemente foi liberado pela ANVISA o uso da vacina Coronavac, porém a taxa de vacinação dessa categoria encontra-se muito baixa. Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de evidenciar as dificuldades da vacinação contra covid-19 em criança. Material e métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, em que foi realizado um levantamento bibliográfico de publicações nos últimos 2 anos, no banco de dados do Scielo, Pubmed e BVS utilizando os seguintes descritores isolados ou combinados pelo operador booleano AND: Vacinas, crianças e covid-19 e foram selecionados 10 artigos principais. Resultados: Um fator decisivo para a realização da vacinação das crianças são os pais e responsáveis do menor, e devido isto, a grande maioria dos pais sentem insegurança em relação às vacinas e aos efeitos adversos pós-vacina. Isto pode ocorrer, pela falta de informação e a propagação de fake news. É evidenciado que haja a necessidade de maior divulgação de dados científicos e comprovados pelos órgãos competentes, para elucidar os pais e conscientizar sobre a importância dessa medida de prevenção, pois somente dessa forma o retorno às atividades em comunidade sejam seguras, pois há grande risco de surtos e transmissão viral. Conclusão: Sendo assim, é fundamental o papel do Enfermeiro, o qual está à frente da vacinação adulta, esteja atualizado a respeito do assunto, pois ele é estrategicamente essencial por ter contato direto com os pais e familiares, para disseminar as informações científicas adequadas sobre a vacina pediátrica e sua importância.
{"title":"EMPECILHOS ACERCA DA VACINACAO CONTRA COVID-19 INFANTIL","authors":"Matheus Pontes Malcher, E. C. D. Silva, G. K. Pinheiro","doi":"10.51161/rems/3342","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3342","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia ocasionada pela Sars-Cov-2 impactou o sistema de saúde de todos os países, com altíssimos números de casos de internações e óbitos. Atualmente, a vacinação é a principal estratégia para diminuir a disseminação da covid-19. Contudo, por mais que o número de casos de Covid-19 em crianças seja de 1,6% (17.299 de casos) registrado até 18 de setembro de 2021, não significa que esse percentual é baixo ou irrelevante. No Brasil, a vacinação contra Covid-19 para crianças iniciou em 2022, no qual o imunizante utilizado é da fabricante Pfizer, com dose pediátrica de 0,2ml, e recentemente foi liberado pela ANVISA o uso da vacina Coronavac, porém a taxa de vacinação dessa categoria encontra-se muito baixa. Objetivo: O presente estudo tem o objetivo de evidenciar as dificuldades da vacinação contra covid-19 em criança. Material e métodos: Trata-se de uma revisão da literatura, em que foi realizado um levantamento bibliográfico de publicações nos últimos 2 anos, no banco de dados do Scielo, Pubmed e BVS utilizando os seguintes descritores isolados ou combinados pelo operador booleano AND: Vacinas, crianças e covid-19 e foram selecionados 10 artigos principais. Resultados: Um fator decisivo para a realização da vacinação das crianças são os pais e responsáveis do menor, e devido isto, a grande maioria dos pais sentem insegurança em relação às vacinas e aos efeitos adversos pós-vacina. Isto pode ocorrer, pela falta de informação e a propagação de fake news. É evidenciado que haja a necessidade de maior divulgação de dados científicos e comprovados pelos órgãos competentes, para elucidar os pais e conscientizar sobre a importância dessa medida de prevenção, pois somente dessa forma o retorno às atividades em comunidade sejam seguras, pois há grande risco de surtos e transmissão viral. Conclusão: Sendo assim, é fundamental o papel do Enfermeiro, o qual está à frente da vacinação adulta, esteja atualizado a respeito do assunto, pois ele é estrategicamente essencial por ter contato direto com os pais e familiares, para disseminar as informações científicas adequadas sobre a vacina pediátrica e sua importância.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124189499","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: As interações medicamentosas são uma das principais causas de reações adversas a medicamentos. O envelhecimento da população associado ao desenvolvimento de doenças crônicas são fatores que favorecem o uso de medicamentos. Objetivos: Identificar a ocorrência de interações medicamentosas e seus fatores associados em usuários de unidades básicas de Saúde da família do Sistema Único de Saúde do município de Campina Grande-PB, especialmente suas relações com aqueles portadores de multimorbidade. Material e métodos: Estudo transversal, observacional, realizado no período de novembro de 2019 a março de 2020. Um questionário validado foi aplicado em pacientes com idade de 18 anos ou mais acerca condições socioeconômicas e de saúde, além de coletar dados sobre prescrições medicamentosas, após autorização em termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido a avaliação do Comitê de Ética em Pesquisas pela Plataforma Brasil, aprovado sob o número 3.655.308 e fez parte do programa PIBIC/CNPq-UFCG. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas, correlações e regressão logística para estimar as prevalências de interações medicamentosas e fatores associados. Resultados: Um total de 131 pacientes foram entrevistados. Destes, 70,23% apresentava multimorbidade e 48,1% fazia uso de polifarmácia. Apenas em 55,0% dos pacientes entrevistados houve questionamento sobre possíveis medicações em uso e 15,3% sobre ter alguma reação alérgica a medicamentos. 55,7% dos indivíduos apresentaram prescrições com potencial de algum tipo de interação medicamentosa. Indivíduos com multimorbidade apresentaram 3,29 (IC 1,29-8,38) chances de ter interações medicamentosas em relação aos que não tem multimorbidade. Aqueles que faziam uso de polifarmácia apresentaram 11,1 chances (IC 4,62-26,62) de ter interações medicamentosas em relação aos que não fazem uso de polifarmácia. Conclusão: A presença multimorbidade associada ao uso de polifarmácia aumentam as chances de interações medicamentosas. Questões essenciais na anamnese acerca de uso de medicação contínua e alergias que poderiam prevenir interações têm sido pouco utilizadas. Considerando a elevada prevalência de pacientes com multimorbidade e que fazem uso de polifarmácia, é essencial que o tratamento seja cuidadosamente monitorado pelas equipes de saúde envolvidas, buscando-se evitar potenciais interações medicamentosas.
{"title":"OCORRÊNCIA DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E SUA RELAÇÃO COM MULTIMORBIDADE","authors":"J. N. Carvalho, Larissa Martini Vicente","doi":"10.51161/rems/3283","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3283","url":null,"abstract":"Introdução: As interações medicamentosas são uma das principais causas de reações adversas a medicamentos. O envelhecimento da população associado ao desenvolvimento de doenças crônicas são fatores que favorecem o uso de medicamentos. Objetivos: Identificar a ocorrência de interações medicamentosas e seus fatores associados em usuários de unidades básicas de Saúde da família do Sistema Único de Saúde do município de Campina Grande-PB, especialmente suas relações com aqueles portadores de multimorbidade. Material e métodos: Estudo transversal, observacional, realizado no período de novembro de 2019 a março de 2020. Um questionário validado foi aplicado em pacientes com idade de 18 anos ou mais acerca condições socioeconômicas e de saúde, além de coletar dados sobre prescrições medicamentosas, após autorização em termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi submetido a avaliação do Comitê de Ética em Pesquisas pela Plataforma Brasil, aprovado sob o número 3.655.308 e fez parte do programa PIBIC/CNPq-UFCG. Foram realizadas análises descritivas, bivariadas, correlações e regressão logística para estimar as prevalências de interações medicamentosas e fatores associados. Resultados: Um total de 131 pacientes foram entrevistados. Destes, 70,23% apresentava multimorbidade e 48,1% fazia uso de polifarmácia. Apenas em 55,0% dos pacientes entrevistados houve questionamento sobre possíveis medicações em uso e 15,3% sobre ter alguma reação alérgica a medicamentos. 55,7% dos indivíduos apresentaram prescrições com potencial de algum tipo de interação medicamentosa. Indivíduos com multimorbidade apresentaram 3,29 (IC 1,29-8,38) chances de ter interações medicamentosas em relação aos que não tem multimorbidade. Aqueles que faziam uso de polifarmácia apresentaram 11,1 chances (IC 4,62-26,62) de ter interações medicamentosas em relação aos que não fazem uso de polifarmácia. Conclusão: A presença multimorbidade associada ao uso de polifarmácia aumentam as chances de interações medicamentosas. Questões essenciais na anamnese acerca de uso de medicação contínua e alergias que poderiam prevenir interações têm sido pouco utilizadas. Considerando a elevada prevalência de pacientes com multimorbidade e que fazem uso de polifarmácia, é essencial que o tratamento seja cuidadosamente monitorado pelas equipes de saúde envolvidas, buscando-se evitar potenciais interações medicamentosas.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130092894","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
L. Sousa, Bruno Rogério Ferreira, Kênnia Rodrigues Tassara, Jonathan Ballico de Moraes, I. J. Wastowski
Introdução: No Brasil, a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo oferecida através do Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS abrangendo desde a Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. O atendimento domiciliar tem sido amplamente difundido no mundo e tem como pontos fundamentais o paciente, a família, o contexto domiciliar, o cuidador e a equipe multiprofissional. Objetivo: O presente estudo visa mensurar a qualidade de vida (QV) dos pacientes atendidos pelo Programa Melhor em Casa (MemC) em uma cidade do interior do estado de Goiás. Material e métodos: O projeto de pesquisa foi submetido à Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética, sob o número 4.348.814. A pesquisa foi desenvolvida em 3 (três) etapas com 28 pacientes. A primeira etapa foi a entrevista inicial do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF. A segunda etapa foi a entrevista final do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos validados. A terceira etapa foi a análise estatística. Resultados: A maioria dos pacientes em atendimento domiciliar são do gênero feminino e com idade acima de 60 anos. As patologias mais frequentes foram a Hipertensão Arterial (53,6%), Acidente Vascular Cerebral - AVC (46,4%) e Diabetes (35,7%), todas Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNT). O aumento do escore da QV foi observada na maioria dos pacientes entrevistados. Pacientes com doenças crônicas e/ou degenerativas, geralmente vivenciam piora progressiva, pois estas não permitem que haja recuperação do que foi perdido pelo paciente, como autonomia e realização das atividades diárias. Todavia é possível estacionar a progressão da doença, com as condutas realizadas no atendimento domiciliar. Conclusão: Sugere-se que o atendimento domiciliar proporcionado pelo MemC impeça a progressão das patologias, principalmente pela adoção de medidas paliativas e reabilitação através do atendimento multidisciplinar, além de proporcionar estabilidade no quadro patológico do paciente, o que se torna positivo do ponto de vista da qualidade de vida.
{"title":"ANÁLISE DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM ATENDIMENTO DOMICILIAR ATRAVÉS DOS QUESTIONÁRIOS WHOQOL","authors":"L. Sousa, Bruno Rogério Ferreira, Kênnia Rodrigues Tassara, Jonathan Ballico de Moraes, I. J. Wastowski","doi":"10.51161/rems/3303","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3303","url":null,"abstract":"Introdução: No Brasil, a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo oferecida através do Sistema Único de Saúde (SUS). O SUS abrangendo desde a Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. O atendimento domiciliar tem sido amplamente difundido no mundo e tem como pontos fundamentais o paciente, a família, o contexto domiciliar, o cuidador e a equipe multiprofissional. Objetivo: O presente estudo visa mensurar a qualidade de vida (QV) dos pacientes atendidos pelo Programa Melhor em Casa (MemC) em uma cidade do interior do estado de Goiás. Material e métodos: O projeto de pesquisa foi submetido à Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética, sob o número 4.348.814. A pesquisa foi desenvolvida em 3 (três) etapas com 28 pacientes. A primeira etapa foi a entrevista inicial do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF. A segunda etapa foi a entrevista final do paciente sobre sua percepção de qualidade de vida, utilizando os módulos validados. A terceira etapa foi a análise estatística. Resultados: A maioria dos pacientes em atendimento domiciliar são do gênero feminino e com idade acima de 60 anos. As patologias mais frequentes foram a Hipertensão Arterial (53,6%), Acidente Vascular Cerebral - AVC (46,4%) e Diabetes (35,7%), todas Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNT). O aumento do escore da QV foi observada na maioria dos pacientes entrevistados. Pacientes com doenças crônicas e/ou degenerativas, geralmente vivenciam piora progressiva, pois estas não permitem que haja recuperação do que foi perdido pelo paciente, como autonomia e realização das atividades diárias. Todavia é possível estacionar a progressão da doença, com as condutas realizadas no atendimento domiciliar. Conclusão: Sugere-se que o atendimento domiciliar proporcionado pelo MemC impeça a progressão das patologias, principalmente pela adoção de medidas paliativas e reabilitação através do atendimento multidisciplinar, além de proporcionar estabilidade no quadro patológico do paciente, o que se torna positivo do ponto de vista da qualidade de vida.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131480668","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Idari Francisco de Oliveira Netto, João Victor Marques de Matos, Mariana Almeida Costa Valadao, Lara Scarpelli Pedrosa Jordão, Gabriella Pereira Lemes
Introdução: Em países mais desenvolvidos, a incidência do câncer de mama é maior, contudo, tratando-se de mortalidade é superior nos paises em desenvolvimento, o que deixa nítido as falhas presentes no acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à informação. Muito houve-se falar da importância do diagnóstico precoce, mas é necessário entender que sua eficácia está diretamente ligada às ações de prevenção e promoção da saúde. Essas, ocorrem principalmente na atenção primária, devido sua facilidade de acesso, de coordenação e por seu caráter longitudinal, propício para a efetivação de ações educativas, envolvendo uma equipe multiprofissional. Objetivo: ressaltar a importância da atenção básica no diagnóstico no prognóstico e na diminuição da morbimortalidade do câncer de mama no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva com caráter analítico e resultados qualitativos. As fontes de pesquisa são primárias quanto secundárias, nesse contexto, foram realizadas buscas em artigos na plataforma Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Pubmed, Google Acadêmico. Livros didáticos também foram consultados, como o Tratado da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e outras literaturas como os manuais do Mistério da Saúde (MS) e do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Resultados: Os estudos analisados demostraram que o câncer de mama é umas das patologias mais comuns nas mulheres e possui alta taxa de mortalidade quando descobertos tardiamente. Por isso, se faz necessário um diagnóstico precoce da doença na atenção básica da saúde, para que haja um tratamento efetivo e consequentemente uma redução da mortalidade. Conclusão: O plano de ação para essa temática demanda a atuação de toda equipe de saúde primária para solucionar o problema traçando metas de planejamento, capacitação profissional e conscientização da população sobre o autocuidado. Portanto, o sistema de saúde deve otimizar o tempo de diagnóstico e início do processo terapêutico, objetivando adiantamento em tais processos e consequentemente melhores prognósticos e redução da morbimortalidade.
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO BÁSICA NO DIAGNÓSTICO E REDUÇÃO DA MORBIMORTALIDADE DO CÂNCER DE MAMA","authors":"Idari Francisco de Oliveira Netto, João Victor Marques de Matos, Mariana Almeida Costa Valadao, Lara Scarpelli Pedrosa Jordão, Gabriella Pereira Lemes","doi":"10.51161/rems/3345","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3345","url":null,"abstract":"Introdução: Em países mais desenvolvidos, a incidência do câncer de mama é maior, contudo, tratando-se de mortalidade é superior nos paises em desenvolvimento, o que deixa nítido as falhas presentes no acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à informação. Muito houve-se falar da importância do diagnóstico precoce, mas é necessário entender que sua eficácia está diretamente ligada às ações de prevenção e promoção da saúde. Essas, ocorrem principalmente na atenção primária, devido sua facilidade de acesso, de coordenação e por seu caráter longitudinal, propício para a efetivação de ações educativas, envolvendo uma equipe multiprofissional. Objetivo: ressaltar a importância da atenção básica no diagnóstico no prognóstico e na diminuição da morbimortalidade do câncer de mama no Brasil. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva com caráter analítico e resultados qualitativos. As fontes de pesquisa são primárias quanto secundárias, nesse contexto, foram realizadas buscas em artigos na plataforma Scielo (Scientific Eletronic Library Online), Pubmed, Google Acadêmico. Livros didáticos também foram consultados, como o Tratado da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e outras literaturas como os manuais do Mistério da Saúde (MS) e do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Resultados: Os estudos analisados demostraram que o câncer de mama é umas das patologias mais comuns nas mulheres e possui alta taxa de mortalidade quando descobertos tardiamente. Por isso, se faz necessário um diagnóstico precoce da doença na atenção básica da saúde, para que haja um tratamento efetivo e consequentemente uma redução da mortalidade. Conclusão: O plano de ação para essa temática demanda a atuação de toda equipe de saúde primária para solucionar o problema traçando metas de planejamento, capacitação profissional e conscientização da população sobre o autocuidado. Portanto, o sistema de saúde deve otimizar o tempo de diagnóstico e início do processo terapêutico, objetivando adiantamento em tais processos e consequentemente melhores prognósticos e redução da morbimortalidade.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132082175","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde decretou pandemia de doença pelo novo coronavírus de 2019 (COVID-19), que causou 5,8 milhões de mortes até o momento (2022). Os profissionais de enfermagem tiveram grande atuação diante deste cenário, sobretudo com o início da vacinação no Brasil em janeiro de 2021. Atualmente (fevereiro/2022), já foram aplicadas mais de 323 milhões de doses, contribuindo para a diminuição de novos casos e hospitalizações. Entretanto, durante esse processo, foram encontrados diversos desafios como a alta demanda e a insuficiência de recursos humanos e materiais. Objetivos: Relatar a atuação de enfermeiros integrantes do programa de residência multiprofissional em atenção básica de uma universidade particular da cidade de São Paulo na campanha de vacinação contra a COVID-19. Material e métodos: A vacinação na cidade de São Paulo seguiu as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, orientando o uso das vacinas autorizadas pela ANVISA, em ordem de priorização conforme instrutivo próprio. No período de março a julho de 2021, nos ambulatórios de saúde da universidade supracitada, três enfermeiros residentes desempenharam as ações de aplicação e orientações pós-vacina, gestão da sala de vacina, controle de insumos e ordenação do fluxo de atendimento, além da coordenação e supervisão da atuação de preceptores e da equipe de estagiários. Resultados: Entre março e julho de 2021, foram aplicadas 4893 doses. A alta demanda de usuários contribuiu para a insuficiência de recursos humanos e materiais, demandando um olhar crítico por parte dos enfermeiros residentes, adotando medidas para o enfrentamento das adversidades, tais como o ampliação do horário de funcionamento da sala de vacina, revezamento entre os profissionais nas aplicações, bem como interlocução com a coordenação de vigilância, notificando quando havia risco de desabastecimento de insumos e/ou imunobiológicos, garantindo a continuidade da campanha. Conclusão: Desse modo, relatamos a experiência de enfermeiros integrantes do programa de residência multiprofissional em atenção básica de uma universidade particular da cidade de São Paulo na campanha de vacinação contra a COVID-19, contribuindo para a integralidade do cuidado, e desenvolvendo habilidades de gestão, encontrando soluções para as dificuldades identificadas no processo.
{"title":"ATUAÇÃO DE ENFERMEIROS INTEGRANTES DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO BÁSICA DE UMA UNIVERSIDADE PARTICULAR NA CIDADE DE SÃO PAULO DURANTE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Jader Pereira Porto, Soany Guedes Lima, Yane Cleo de Oliveira Silva Nazário","doi":"10.51161/rems/3299","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3299","url":null,"abstract":"Introdução: Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde decretou pandemia de doença pelo novo coronavírus de 2019 (COVID-19), que causou 5,8 milhões de mortes até o momento (2022). Os profissionais de enfermagem tiveram grande atuação diante deste cenário, sobretudo com o início da vacinação no Brasil em janeiro de 2021. Atualmente (fevereiro/2022), já foram aplicadas mais de 323 milhões de doses, contribuindo para a diminuição de novos casos e hospitalizações. Entretanto, durante esse processo, foram encontrados diversos desafios como a alta demanda e a insuficiência de recursos humanos e materiais. Objetivos: Relatar a atuação de enfermeiros integrantes do programa de residência multiprofissional em atenção básica de uma universidade particular da cidade de São Paulo na campanha de vacinação contra a COVID-19. Material e métodos: A vacinação na cidade de São Paulo seguiu as recomendações do Programa Nacional de Imunizações, orientando o uso das vacinas autorizadas pela ANVISA, em ordem de priorização conforme instrutivo próprio. No período de março a julho de 2021, nos ambulatórios de saúde da universidade supracitada, três enfermeiros residentes desempenharam as ações de aplicação e orientações pós-vacina, gestão da sala de vacina, controle de insumos e ordenação do fluxo de atendimento, além da coordenação e supervisão da atuação de preceptores e da equipe de estagiários. Resultados: Entre março e julho de 2021, foram aplicadas 4893 doses. A alta demanda de usuários contribuiu para a insuficiência de recursos humanos e materiais, demandando um olhar crítico por parte dos enfermeiros residentes, adotando medidas para o enfrentamento das adversidades, tais como o ampliação do horário de funcionamento da sala de vacina, revezamento entre os profissionais nas aplicações, bem como interlocução com a coordenação de vigilância, notificando quando havia risco de desabastecimento de insumos e/ou imunobiológicos, garantindo a continuidade da campanha. Conclusão: Desse modo, relatamos a experiência de enfermeiros integrantes do programa de residência multiprofissional em atenção básica de uma universidade particular da cidade de São Paulo na campanha de vacinação contra a COVID-19, contribuindo para a integralidade do cuidado, e desenvolvendo habilidades de gestão, encontrando soluções para as dificuldades identificadas no processo.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"58 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127045592","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carolina Gusmão Magalhães, R. Ceccim, Poliana Cardoso Martins, Lígia Amparo da Silva Santos, Mônica Leila Portela de Santana
Introdução: O fenômeno da obesidade assumiu, nas últimas décadas, o centro do debate das preocupações sanitárias no planeta, em virtude de seu caráter complexo e multifatorial. A baixa efetividade dos modelos de atenção à saúde, curativos e biologicistas, impõe reflexões sobre os caminhos para a inovação das práticas de cuidado. Diretrizes para a organização de linhas de cuidado da obesidade na Atenção Primária apontam a Educação Permanente em Saúde como potente estratégia político-pedagógica na indução de mudanças na compreensão, atitude e procedimento dos trabalhadores de saúde, na superação da lógica hegemônica de atenção. Objetivo: Mapeiar as iniciativas de educação permanente no cuidado à pessoa com obesidade na literatura nacional e internacional. Método: Os autores pesquisaram 06 bases de dados até outubro de 2020, sem restrição de idiomas, nem período de publicação. Quatro revisores independentes analisaram os artigos e dois extraíram os dados que foram analisados e discutidos com a equipe de pesquisa. Resultados: Após triagem de 8.780 títulos/resumos e 26 textos completos, 10 estudos preencheram os critérios de elegibilidade. Estes estudos foram publicados a partir de 2004, todos originais, oito na América do Norte e quatro em países com sistema universal de saúde. A maioria das iniciativas era presencial (80%), de curta duração (70%), com equipes multiprofissionais (70%) e temáticas sobre abordagens da obesidade (80%), assumindo-a como um problema de saúde pública mundial (60%). Os resultados versavam sobre as mudanças de compreensão, atitude e procedimentos dos participantes (80%) e as lacunas sobre a sustentabilidade destas mudanças (80%). Conclusões: A revisão demonstrou escassez de pesquisas na área e um desenho geral das iniciativas bem distante do que propõe a Educação Permanente em Saúde, com metodologias tradicionais de ensino baseado em técnicas de transmissão de informações, a obesidade compreendida como uma doença e um problema de saúde pública, além do caráter pontual e da fragmentação disciplinar, alheias à centralidade no cotidiano de trabalho, sem reconhecer seus problemas e território como disparadores de conhecimento, e ao foco na noção de redes de atenção, linha do cuidado, integralidade e culturas alimentares e corporais.
{"title":"EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NO CUIDADO ÀS PESSOAS COM OBESIDADE: UMA REVISÃO DE ESCOPO","authors":"Carolina Gusmão Magalhães, R. Ceccim, Poliana Cardoso Martins, Lígia Amparo da Silva Santos, Mônica Leila Portela de Santana","doi":"10.51161/rems/3287","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3287","url":null,"abstract":"Introdução: O fenômeno da obesidade assumiu, nas últimas décadas, o centro do debate das preocupações sanitárias no planeta, em virtude de seu caráter complexo e multifatorial. A baixa efetividade dos modelos de atenção à saúde, curativos e biologicistas, impõe reflexões sobre os caminhos para a inovação das práticas de cuidado. Diretrizes para a organização de linhas de cuidado da obesidade na Atenção Primária apontam a Educação Permanente em Saúde como potente estratégia político-pedagógica na indução de mudanças na compreensão, atitude e procedimento dos trabalhadores de saúde, na superação da lógica hegemônica de atenção. Objetivo: Mapeiar as iniciativas de educação permanente no cuidado à pessoa com obesidade na literatura nacional e internacional. Método: Os autores pesquisaram 06 bases de dados até outubro de 2020, sem restrição de idiomas, nem período de publicação. Quatro revisores independentes analisaram os artigos e dois extraíram os dados que foram analisados e discutidos com a equipe de pesquisa. Resultados: Após triagem de 8.780 títulos/resumos e 26 textos completos, 10 estudos preencheram os critérios de elegibilidade. Estes estudos foram publicados a partir de 2004, todos originais, oito na América do Norte e quatro em países com sistema universal de saúde. A maioria das iniciativas era presencial (80%), de curta duração (70%), com equipes multiprofissionais (70%) e temáticas sobre abordagens da obesidade (80%), assumindo-a como um problema de saúde pública mundial (60%). Os resultados versavam sobre as mudanças de compreensão, atitude e procedimentos dos participantes (80%) e as lacunas sobre a sustentabilidade destas mudanças (80%). Conclusões: A revisão demonstrou escassez de pesquisas na área e um desenho geral das iniciativas bem distante do que propõe a Educação Permanente em Saúde, com metodologias tradicionais de ensino baseado em técnicas de transmissão de informações, a obesidade compreendida como uma doença e um problema de saúde pública, além do caráter pontual e da fragmentação disciplinar, alheias à centralidade no cotidiano de trabalho, sem reconhecer seus problemas e território como disparadores de conhecimento, e ao foco na noção de redes de atenção, linha do cuidado, integralidade e culturas alimentares e corporais.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"43 2","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114006626","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Eva Natalina Ferreira Costa, Márcia Jaqueline Nunes de Souza, Tassia Cristina Pacheco Peret, Marta Alves de Souza, Gilmara Bittencourt Santos Silva
Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são doenças causadas por vários tipos de agentes etiológicos, sendo consideradas um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Quando não tratadas, essas patologias podem ocasionar sérios distúrbios no tocante à saúde materno-infantil e resultando em desfechos desfavoráveis como: infertilidade, complicações na gestação, parto e até mesmo morte fetal, além de diferentes agravos à saúde da mulher e da criança. É importante destacar que tais intercorrências podem ser consideradas facilitadoras para a transmissibilidade do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que entre os anos de 2009 a 2016 o número de casos curáveis de IST foi de 376,4 milhões de pessoas. Desses, 127,2 milhões são casos de clamídia, seguidos por tricomoníase: 156 milhões; gonorreia: 86,9 milhões, e sífilis: 6,3 milhões. A prevalência estimada global de sífilis em homens e mulheres foi de 0,5%, com variações regionais em torno de 0,1 a 1,6%. Os números são alarmantes, chama a atenção dos órgãos de vigilância, reforçam sobre o necessário auxílio e apoio em campanhas para promoção e controle das ISTs. Objetivo: relatar a importância da educação em saúde, realizada pelos profissionais da enfermagem, em uma instituição pública da Atenção Básica. Material e métodos: este estudo tem caráter descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em uma Unidade Básica de Saúde de um município do estado do Rio de Janeiro, no período entre janeiro a março de 2022. Resultados: como processo político e pedagógico, a educação em saúde, requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo desvelar a realidade e propor ações transformadoras que levem o sujeito à sua autonomia, sendo trabalhadas com o indivíduo e comunidade sobre a relevância do conhecimento relacionado às ISTs. Palestras em salas de espera, folders educativos, planejamento familiar, consultas de enfermagem, escuta ativa são métodos utilizados para prevenção destas doenças. Conclusão: O profissional de enfermagem atua na promoção e prevenção das ISTs com autonomia e competência, em consonância com os preceitos éticos e legais. Exerce suas atividades utilizando a escuta ativa como fator preponderante no processo de educação em saúde.
{"title":"INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Eva Natalina Ferreira Costa, Márcia Jaqueline Nunes de Souza, Tassia Cristina Pacheco Peret, Marta Alves de Souza, Gilmara Bittencourt Santos Silva","doi":"10.51161/rems/3285","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3285","url":null,"abstract":"Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são doenças causadas por vários tipos de agentes etiológicos, sendo consideradas um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Quando não tratadas, essas patologias podem ocasionar sérios distúrbios no tocante à saúde materno-infantil e resultando em desfechos desfavoráveis como: infertilidade, complicações na gestação, parto e até mesmo morte fetal, além de diferentes agravos à saúde da mulher e da criança. É importante destacar que tais intercorrências podem ser consideradas facilitadoras para a transmissibilidade do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que entre os anos de 2009 a 2016 o número de casos curáveis de IST foi de 376,4 milhões de pessoas. Desses, 127,2 milhões são casos de clamídia, seguidos por tricomoníase: 156 milhões; gonorreia: 86,9 milhões, e sífilis: 6,3 milhões. A prevalência estimada global de sífilis em homens e mulheres foi de 0,5%, com variações regionais em torno de 0,1 a 1,6%. Os números são alarmantes, chama a atenção dos órgãos de vigilância, reforçam sobre o necessário auxílio e apoio em campanhas para promoção e controle das ISTs. Objetivo: relatar a importância da educação em saúde, realizada pelos profissionais da enfermagem, em uma instituição pública da Atenção Básica. Material e métodos: este estudo tem caráter descritivo, do tipo relato de experiência, realizado em uma Unidade Básica de Saúde de um município do estado do Rio de Janeiro, no período entre janeiro a março de 2022. Resultados: como processo político e pedagógico, a educação em saúde, requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo desvelar a realidade e propor ações transformadoras que levem o sujeito à sua autonomia, sendo trabalhadas com o indivíduo e comunidade sobre a relevância do conhecimento relacionado às ISTs. Palestras em salas de espera, folders educativos, planejamento familiar, consultas de enfermagem, escuta ativa são métodos utilizados para prevenção destas doenças. Conclusão: O profissional de enfermagem atua na promoção e prevenção das ISTs com autonomia e competência, em consonância com os preceitos éticos e legais. Exerce suas atividades utilizando a escuta ativa como fator preponderante no processo de educação em saúde.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115889645","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças relevantes no cenário global, alterando o estilo de vida e o cotidiano dos cidadãos. Nessa perspectiva, medidas como o isolamento social, trabalho remoto e ensino à distância foram adotadas, o que afetou diretamente a saúde mental dos indivíduos. Em consequência disso, destaca-se a síndrome de burnout parental como um dos transtornos frequentes apresentado por alguns pais diante da atual conjuntura, caracterizado pelo cansaço extremo, cobranças pessoais e sentimentos de ineficiência, que comprometem a relação com os filhos. Objetivos: Analisar o burnout parental, de modo a destacar suas causas e impactos durante a pandemia de COVID-19. Material e métodos: Este estudo foi elaborado através do método de revisão integrativa, utilizando ferramentas online de busca de artigos científicos e/ou clínicos publicados entre os anos 2020 e 2021, indexados em fontes multinacionais. Resultados: Dados obtidos de um estudo global envolvendo 42 países, publicado na revista Affective Science, apontam que os desafios na conciliação de tarefas, a sobrecarga e o aumento das responsabilidades culminaram no esgotamento parental. Verificou-se também que países com culturas individualistas são mais propensos ao desenvolvimento de burnout de pais e mães. Já em uma pesquisa realizada pela Universidade do Porto, no período entre a primeira e segunda onda da COVID -19, comparou-se um grupo de pais e mães que viviam com um filho ou mais, observou-se que na segunda onda houve aumento da exaustão, do distanciamento emocional, do contraste e da despersonalização, os quais são características marcantes dessa psicopatologia. Outrossim, uma investigação executada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão revelou que, das mães entrevistadas, 34% tiveram sentimentos negativos durante a pandemia, já 47% que não tinham sinais de depressão passaram a apresentá-los, corroborando o impacto negativo do isolamento social em indicadores de saúde mental materna. Conclusão: Nota-se, portanto, que essa mudança na dinâmica familiar presenciada tem levado a um o aumento da incidência de burnout parental, caracterizando um problema de saúde pública. Nesse contexto, mostra-se a importância da busca por ajuda profissional, aliada à uma rotina com introdução de atividades individuais e coletivas que aliviem o estresse, conforme a realidade de cada família.
{"title":"BURNOUT PARENTAL NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Bruno Melo Alkimim, A. Santos","doi":"10.51161/rems/3268","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3268","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças relevantes no cenário global, alterando o estilo de vida e o cotidiano dos cidadãos. Nessa perspectiva, medidas como o isolamento social, trabalho remoto e ensino à distância foram adotadas, o que afetou diretamente a saúde mental dos indivíduos. Em consequência disso, destaca-se a síndrome de burnout parental como um dos transtornos frequentes apresentado por alguns pais diante da atual conjuntura, caracterizado pelo cansaço extremo, cobranças pessoais e sentimentos de ineficiência, que comprometem a relação com os filhos. Objetivos: Analisar o burnout parental, de modo a destacar suas causas e impactos durante a pandemia de COVID-19. Material e métodos: Este estudo foi elaborado através do método de revisão integrativa, utilizando ferramentas online de busca de artigos científicos e/ou clínicos publicados entre os anos 2020 e 2021, indexados em fontes multinacionais. Resultados: Dados obtidos de um estudo global envolvendo 42 países, publicado na revista Affective Science, apontam que os desafios na conciliação de tarefas, a sobrecarga e o aumento das responsabilidades culminaram no esgotamento parental. Verificou-se também que países com culturas individualistas são mais propensos ao desenvolvimento de burnout de pais e mães. Já em uma pesquisa realizada pela Universidade do Porto, no período entre a primeira e segunda onda da COVID -19, comparou-se um grupo de pais e mães que viviam com um filho ou mais, observou-se que na segunda onda houve aumento da exaustão, do distanciamento emocional, do contraste e da despersonalização, os quais são características marcantes dessa psicopatologia. Outrossim, uma investigação executada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão revelou que, das mães entrevistadas, 34% tiveram sentimentos negativos durante a pandemia, já 47% que não tinham sinais de depressão passaram a apresentá-los, corroborando o impacto negativo do isolamento social em indicadores de saúde mental materna. Conclusão: Nota-se, portanto, que essa mudança na dinâmica familiar presenciada tem levado a um o aumento da incidência de burnout parental, caracterizando um problema de saúde pública. Nesse contexto, mostra-se a importância da busca por ajuda profissional, aliada à uma rotina com introdução de atividades individuais e coletivas que aliviem o estresse, conforme a realidade de cada família.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115636060","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carla Gravel da Costa Osta, Vilma Aparecida Ferraz, Fabia Aparecida Carvalho, Áurea Alice Campos Oliveira
Introdução: O incentivo ao aleitamento materno representa um grande desafio em saúde pública, considerando-se o alto índice de desmame precoce e o grande número de óbitos infantis por causas evitáveis. Dentre os relevantes benefícios do leite materno, o manejo clínico adequado da lactação tem sido descrito como um facilitador para a amamentação favorável onde se evidencia a importância de acesso à serviços de apoio, entretanto, aspectos de estímulo à alimentação com leite humano ainda não estão incorporados às rotinas na maior parte das unidades assistenciais. Objetivos: Compreender como se dão as práticas assistenciais e sistematizadas envolvidas ao estímulo e promoção do aleitamento materno em um Centro Referencial de Atenção Secundária em Saúde de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se de um relatório técnico-qualitativo, de caráter exploratório-descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de observação participante acerca de orientações e condutas estabelecidas, e os quesitos analisados a partir da técnica de análise de conteúdo temático. Resultados: Identificou-se, como categoria de análise temática, o incentivo e promoção do aleitamento materno. Quanto à observação clínica, constatou-se a abordagem sobre os benefícios do mesmo às puérperas e aos recém-natos dos atendimentos de obstetrícia, pediatria, enfermagem, nutrição e serviço social, bem como a importância de sua manutenção exclusiva até os seis meses de vida e de forma complementar até os dois anos ou mais em consonância às recomendações ministeriais. Conclusão: As práticas e ações sistematizadas nas atenções secundárias em saúde constituem importante patamar de enriquecimento de políticas públicas voltadas à promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno como elemento estratégico em favorecimento da sobrevida contribuindo para uma assistência pautada nos princípios da atenção humanizada e qualificada nas redes de apoio interinstitucional e interdisciplinar, além de constituir política social de fortalecimento de vínculo mãe-filho minimizando o desmame precoce.
{"title":"PRIORIZAÇÃO E ESTÍMULO AO ALEITAMENTO MATERNO COMO INDICADOR DA HUMANIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ATENÇÃO PERINATAL","authors":"Carla Gravel da Costa Osta, Vilma Aparecida Ferraz, Fabia Aparecida Carvalho, Áurea Alice Campos Oliveira","doi":"10.51161/rems/3300","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3300","url":null,"abstract":"Introdução: O incentivo ao aleitamento materno representa um grande desafio em saúde pública, considerando-se o alto índice de desmame precoce e o grande número de óbitos infantis por causas evitáveis. Dentre os relevantes benefícios do leite materno, o manejo clínico adequado da lactação tem sido descrito como um facilitador para a amamentação favorável onde se evidencia a importância de acesso à serviços de apoio, entretanto, aspectos de estímulo à alimentação com leite humano ainda não estão incorporados às rotinas na maior parte das unidades assistenciais. Objetivos: Compreender como se dão as práticas assistenciais e sistematizadas envolvidas ao estímulo e promoção do aleitamento materno em um Centro Referencial de Atenção Secundária em Saúde de Minas Gerais. Material e Métodos: Trata-se de um relatório técnico-qualitativo, de caráter exploratório-descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de observação participante acerca de orientações e condutas estabelecidas, e os quesitos analisados a partir da técnica de análise de conteúdo temático. Resultados: Identificou-se, como categoria de análise temática, o incentivo e promoção do aleitamento materno. Quanto à observação clínica, constatou-se a abordagem sobre os benefícios do mesmo às puérperas e aos recém-natos dos atendimentos de obstetrícia, pediatria, enfermagem, nutrição e serviço social, bem como a importância de sua manutenção exclusiva até os seis meses de vida e de forma complementar até os dois anos ou mais em consonância às recomendações ministeriais. Conclusão: As práticas e ações sistematizadas nas atenções secundárias em saúde constituem importante patamar de enriquecimento de políticas públicas voltadas à promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno como elemento estratégico em favorecimento da sobrevida contribuindo para uma assistência pautada nos princípios da atenção humanizada e qualificada nas redes de apoio interinstitucional e interdisciplinar, além de constituir política social de fortalecimento de vínculo mãe-filho minimizando o desmame precoce.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130044823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa Karla Barros de Alencar, Larissa Neuza da Silva Nina, A. M. Caldas, Poliana Pereira Costa Rabêlo
Introdução: O Câncer de Colo Uterino (CCU) é o quarto tipo câncer mais comum no mundo e o terceiro mais comum no Brasil. A estratégia de rastreamento adotada no Brasil é a citologia oncótica, o exame citopatológico deve ser realizado anualmente em mulheres a partir dos 25 anos que já tenham iniciado a vida sexual até os 64 anos. O exame consiste em uma uma medida preventiva eficaz que pode reduzir a incidência, a morbidade e a mortalidade. No contexto da pandemia ocasionada pela Covid-19, houve sobrecarregamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e interrupção de vários tipos de serviços, comprometendo inclusive os aqueles ofertados a população no que tange a política de rastreamento para o CCU. Objetivo: Refletir acerca do impacto da pandemia da Covid-19 no rastreamento do câncer de colo uterino Material e métodos: Estudo reflexivo, embasado na formulação discursiva sobre o impacto da pandemia dentro do contexto do rastreio de CCU Resultados: A Covid-19 afetou todos os aspectos da vida humana, desorganizando os sistemas de atenção à saúde globalmente. A pandemia mudou significativamente a forma como a atenção ambulatorial é prestada nos serviços de saúde. Para reduzir os riscos de transmissão do vírus, seja para as pessoas usuárias, seja para os trabalhadores de saúde, os prestadores de serviços adiaram consultas eletivas ou converteram consulta presenciais em consulta por telessaúde, ocasionando redução substancial nos cuidados de saúde preventivos. Estudos realizados no Brasil revelaram que os principais procedimentos para o diagnóstico dos cânceres tiveram redução significativas, dentre eles, a biópsia e o exame citopatológico cervico vaginal. Houve queda de aproximadamente 38,22% no número total de biópsias, quando comparados os meses de março a dezembro de 2019 e 2020. Também houve queda de 50,22% na realização do exame citopatológico cervico vaginal para diagnóstico de CCU entre os meses de março a dezembro do ano de 2020 quando comparado com o ano de 2019 Conclusão: O atraso no diagnóstico provavelmente terá consequências significativas para a saúde pública, efeitos deletérios de longo prazo sobre a morbidade e mortalidade.
{"title":"RASTREAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO: REFLEXÃO SOBRE O IMPACTO DA PANDEMIA DA COVID-19","authors":"Larissa Karla Barros de Alencar, Larissa Neuza da Silva Nina, A. M. Caldas, Poliana Pereira Costa Rabêlo","doi":"10.51161/rems/3316","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3316","url":null,"abstract":"Introdução: O Câncer de Colo Uterino (CCU) é o quarto tipo câncer mais comum no mundo e o terceiro mais comum no Brasil. A estratégia de rastreamento adotada no Brasil é a citologia oncótica, o exame citopatológico deve ser realizado anualmente em mulheres a partir dos 25 anos que já tenham iniciado a vida sexual até os 64 anos. O exame consiste em uma uma medida preventiva eficaz que pode reduzir a incidência, a morbidade e a mortalidade. No contexto da pandemia ocasionada pela Covid-19, houve sobrecarregamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e interrupção de vários tipos de serviços, comprometendo inclusive os aqueles ofertados a população no que tange a política de rastreamento para o CCU. Objetivo: Refletir acerca do impacto da pandemia da Covid-19 no rastreamento do câncer de colo uterino Material e métodos: Estudo reflexivo, embasado na formulação discursiva sobre o impacto da pandemia dentro do contexto do rastreio de CCU Resultados: A Covid-19 afetou todos os aspectos da vida humana, desorganizando os sistemas de atenção à saúde globalmente. A pandemia mudou significativamente a forma como a atenção ambulatorial é prestada nos serviços de saúde. Para reduzir os riscos de transmissão do vírus, seja para as pessoas usuárias, seja para os trabalhadores de saúde, os prestadores de serviços adiaram consultas eletivas ou converteram consulta presenciais em consulta por telessaúde, ocasionando redução substancial nos cuidados de saúde preventivos. Estudos realizados no Brasil revelaram que os principais procedimentos para o diagnóstico dos cânceres tiveram redução significativas, dentre eles, a biópsia e o exame citopatológico cervico vaginal. Houve queda de aproximadamente 38,22% no número total de biópsias, quando comparados os meses de março a dezembro de 2019 e 2020. Também houve queda de 50,22% na realização do exame citopatológico cervico vaginal para diagnóstico de CCU entre os meses de março a dezembro do ano de 2020 quando comparado com o ano de 2019 Conclusão: O atraso no diagnóstico provavelmente terá consequências significativas para a saúde pública, efeitos deletérios de longo prazo sobre a morbidade e mortalidade.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"299 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120871441","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}