Introdução: O câncer de mama é resultado de uma proliferação anormal de células da mama, e é caracterizado como doença sistêmica, ou seja, que cresce de forma desordenada e com potencial para invadir outros órgãos. Segundo à Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), em 2018 houve registro de 2,1 milhões de novos casos, o denominando o terceiro tipo de câncer com maior incidência do mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2019, registrou aproximadamente 60.000 novos casos, sendo o que mais acomete mulheres no país. A Fisioterapia atua em todas as etapas do câncer, com o objetivo de prevenir complicações e de auxiliar os pacientes na volta às atividades diárias, lhes garantindo melhor qualidade de vida. Esse resumo mostra a Fisioterapia atuando na etapa pós-mastectomia com o objetivo de reabilitação funcional e auxílio na parte mental, contra depressão e ansiedade. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre os benefícios de um acompanhamento fisioterapêutico em todas as etapas do câncer de mama, trabalhando não só no alívio da dor e da “sensação de peso”, como também na reabilitação funcional de cada paciente. Material e métodos: Para realizar esse resumo foram feitas pesquisas de artigos nas revistas FisiSenectus e Revista Perspectivas Online; Biológicas & Saúde e no site de busca Scielo. Resultados: Diante de todas as pesquisas, foi possível comprovar os efeitos benéficos da Fisioterapia em pacientes diagnosticados com câncer de mama, antes e depois do processo de mastectomia. Com as estratégias de tratamento fisioterapêutico, os pacientes tiveram uma melhora não só física como mental, já que essa patologia interfere diretamente na autoestima das mulheres. Conclusão: A Fisioterapia, com as técnicas de drenagem, terapia compressiva e descongestiva e cinesioterapia, garantiu aos pacientes em período de pós-mastectomia que tivessem alívio da dor e da “sensação de peso”, diminuição da tensão muscular, melhora na circulação e diminuição de linfedemas, além de prevenir complicações pós cirurgia, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes.
{"title":"INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PÓS-MASTECTOMIA","authors":"I. Duarte, J. P. D. Silva","doi":"10.51161/rems/3322","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3322","url":null,"abstract":"Introdução: O câncer de mama é resultado de uma proliferação anormal de células da mama, e é caracterizado como doença sistêmica, ou seja, que cresce de forma desordenada e com potencial para invadir outros órgãos. Segundo à Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), em 2018 houve registro de 2,1 milhões de novos casos, o denominando o terceiro tipo de câncer com maior incidência do mundo. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2019, registrou aproximadamente 60.000 novos casos, sendo o que mais acomete mulheres no país. A Fisioterapia atua em todas as etapas do câncer, com o objetivo de prevenir complicações e de auxiliar os pacientes na volta às atividades diárias, lhes garantindo melhor qualidade de vida. Esse resumo mostra a Fisioterapia atuando na etapa pós-mastectomia com o objetivo de reabilitação funcional e auxílio na parte mental, contra depressão e ansiedade. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre os benefícios de um acompanhamento fisioterapêutico em todas as etapas do câncer de mama, trabalhando não só no alívio da dor e da “sensação de peso”, como também na reabilitação funcional de cada paciente. Material e métodos: Para realizar esse resumo foram feitas pesquisas de artigos nas revistas FisiSenectus e Revista Perspectivas Online; Biológicas & Saúde e no site de busca Scielo. Resultados: Diante de todas as pesquisas, foi possível comprovar os efeitos benéficos da Fisioterapia em pacientes diagnosticados com câncer de mama, antes e depois do processo de mastectomia. Com as estratégias de tratamento fisioterapêutico, os pacientes tiveram uma melhora não só física como mental, já que essa patologia interfere diretamente na autoestima das mulheres. Conclusão: A Fisioterapia, com as técnicas de drenagem, terapia compressiva e descongestiva e cinesioterapia, garantiu aos pacientes em período de pós-mastectomia que tivessem alívio da dor e da “sensação de peso”, diminuição da tensão muscular, melhora na circulação e diminuição de linfedemas, além de prevenir complicações pós cirurgia, garantindo melhor qualidade de vida aos pacientes.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"2016 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121490921","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
F. Costa, Mariane Costa Vasconcelos, J. Cruz, Lívia Cristina Scalon da Costa, Áulus da Costa Machado
Introdução: A desospitalização no Brasil teve início na década de 70, com o grande movimento da Reforma Psiquiátrica. Visa, primordialmente, prevenir as internações inadequadas e evitar o sofrimento vivido pelos portadores de doenças psíquicas em hospitais psiquiátricos. Além disso, considera a abordagem de reinserção territorial e cultural do paciente na comunidade. Em 2002, objetivando a substituição dos hospitais psiquiátricos, o Ministério da Saúde determinou a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que consistem em locais destinados a realizar o acolhimento e tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais. O CAPS é composto por equipes multiprofissionais que atuam de forma interdisciplinar e com base nos princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Único de Saúde, em especial, o da Integralidade. No CAPS é integrado às Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e permite a instituição do acolhimento humanizado, tratamento psicológico e farmacológico, e reintegração social dos usuários. Objetivo: Destacar os vultuosos benefícios da desospitalização como medida terapêutica para as pessoas portadoras de transtornos mentais. Material e métodos: Revisão qualitativa, descritiva e observacional do livro “Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional” e revisão sistemática de literatura por meio de levantamento bibliográfico, incluindo artigos publicados de 2007 a 2022, nas principais bases de dados de ciências da saúde, SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Resultados: Observa-se a presença de inúmeras modificações benéficas em relação ao tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais, tais como: a oferta de tratamento em rede; protagonismo do paciente no curso da morbidade que o acomete e no seu tratamento; acolhimento humanizado do paciente e de seus familiares; tratamento psicológico; terapia medicamentosa (a depender do caso); promover a reintegração social; considerar a pessoa portadora de doença mental em sua existência e condições de vida. Conclusão: A desospitalização tem mostrado grandes benefícios no tratamento do portador de transtorno mental, que passou a ser visto como cidadão detentor de direitos, além de permitir condições para que esse sujeito possa exercer suas potencialidades e capacidades com autonomia. Desse modo, o tratamento extra-hospitalar tem proporcionado melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.
{"title":"OS BENEFÍCIOS DA DESOSPITALIZAÇÃO PARA O TRATAMENTO DOS PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL","authors":"F. Costa, Mariane Costa Vasconcelos, J. Cruz, Lívia Cristina Scalon da Costa, Áulus da Costa Machado","doi":"10.51161/rems/3315","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3315","url":null,"abstract":"Introdução: A desospitalização no Brasil teve início na década de 70, com o grande movimento da Reforma Psiquiátrica. Visa, primordialmente, prevenir as internações inadequadas e evitar o sofrimento vivido pelos portadores de doenças psíquicas em hospitais psiquiátricos. Além disso, considera a abordagem de reinserção territorial e cultural do paciente na comunidade. Em 2002, objetivando a substituição dos hospitais psiquiátricos, o Ministério da Saúde determinou a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que consistem em locais destinados a realizar o acolhimento e tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais. O CAPS é composto por equipes multiprofissionais que atuam de forma interdisciplinar e com base nos princípios e diretrizes que norteiam o Sistema Único de Saúde, em especial, o da Integralidade. No CAPS é integrado às Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e permite a instituição do acolhimento humanizado, tratamento psicológico e farmacológico, e reintegração social dos usuários. Objetivo: Destacar os vultuosos benefícios da desospitalização como medida terapêutica para as pessoas portadoras de transtornos mentais. Material e métodos: Revisão qualitativa, descritiva e observacional do livro “Desospitalização: reflexões para o cuidado em saúde e atuação multiprofissional” e revisão sistemática de literatura por meio de levantamento bibliográfico, incluindo artigos publicados de 2007 a 2022, nas principais bases de dados de ciências da saúde, SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Resultados: Observa-se a presença de inúmeras modificações benéficas em relação ao tratamento de pessoas portadoras de transtornos mentais, tais como: a oferta de tratamento em rede; protagonismo do paciente no curso da morbidade que o acomete e no seu tratamento; acolhimento humanizado do paciente e de seus familiares; tratamento psicológico; terapia medicamentosa (a depender do caso); promover a reintegração social; considerar a pessoa portadora de doença mental em sua existência e condições de vida. Conclusão: A desospitalização tem mostrado grandes benefícios no tratamento do portador de transtorno mental, que passou a ser visto como cidadão detentor de direitos, além de permitir condições para que esse sujeito possa exercer suas potencialidades e capacidades com autonomia. Desse modo, o tratamento extra-hospitalar tem proporcionado melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127938596","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Moisés Rodrigues Coimbra Neto, Anna Paula Abreu, Raimundo Pereira Luz
Introdução: A humanização é um conceito amplo referente ao relacionamento interpessoal de qualidade e questões estruturais da ética. No cenário ao qual vivencia-se no cotidiano dos profissionais da saúde tornando difícil colocar em prática a humanização devido a fatores como financeiros, excesso de trabalho e má organização nos setores de saúde. Objetivos: Compreender o real significado da humanização dentro dos ambientes de saúde, como colocar em prática a humanização em saúde nos diferentes setores em que trabalham com serviços humanizados. Material e métodos: Este é um estudo de revisão bibliográfica, onde foram utilizados vários sites de busca, como SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde, usando os descritores “humanização dos serviços”, “humanização”, “Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar”. Foram encontrados 187 resultados, os artigos disponíveis em idioma Português e com intervalo de publicação entre os anos 2018-2022, destes após critério de inclusão e exclusão resumiram-se em 10. Resultados: A humanização tem sido abordada constantemente, nos debates sobre contexto em saúde e atendimentos humanizados de diversos setores da saúde pública, porém a baixa eficácia dificulta colocá-la em prática, devido vários fatores que interferem nesse contexto. Os fatores que se destacam são falta de condições dignas de trabalho enfrentada pelos profissionais da saúde, sendo suas respectivas remunerações, uma jornada de trabalho prolongada, stress e falta de disposição para colocar em prática todas as metodologias de humanização assim como seu reconhecimento pela jornada exercida. Conclusão: Compreende-se que a aplicação da humanização, promove ambientes colaborativos e participativos afim de tornar o atendimento acolhedor. Pacientes, acompanhantes, funcionários e instituições têm vantagens ao promover essa estratégia, construindo juntos, os melhores caminhos para se relacionar de forma harmoniosa entre si e o ambiente. É de suma importância o trabalho voltado para a reestruturação dos mecanismos de atuação e principalmente a valorização dos profissionais que tentam constantemente inserir a prática da humanização em seu oficio.
简介:人性化是一个广泛的概念,涉及人际关系的质量和伦理的结构问题。在卫生专业人员日常生活中所经历的情况下,由于卫生部门的财政、过度工作和组织不良等因素,使其难以实施人性化。目的:了解人性化在卫生环境中的真正意义,如何在人性化服务的不同部门实施人性化卫生。材料和方法:这是一项文献综述研究,使用了几个搜索网站,如SCIELO和Biblioteca Virtual em saude,使用了“人性化服务”、“人性化”、“国家医院护理人性化计划”等描述符。共发现187项结果,可用葡萄牙语发表的文章,发表时间在2018-2022年之间,其中纳入和排除标准后总结为10项。结果:在关于卫生背景和公共卫生各部门人性化护理的辩论中,人性化一直被提及,但由于各种因素的干扰,其有效性低,难以付诸实践。突出的因素是卫生专业人员缺乏体面的工作条件,包括他们各自的报酬、长时间的工作时间、压力和缺乏实施所有人性化方法的意愿,以及他们对工作时间的认可。结论:据了解,人性化的应用促进了协作和参与的环境,使服务欢迎。病人、护理人员、工作人员和机构在促进这一战略方面都有优势,共同建立彼此与环境和谐相处的最佳途径。最重要的是,工作的重点是行动机制的重组,特别是专业人员的稳定,他们不断试图在他们的职业中插入人性化的实践。
{"title":"HUMANIZAÇÃO: UM DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE","authors":"Moisés Rodrigues Coimbra Neto, Anna Paula Abreu, Raimundo Pereira Luz","doi":"10.51161/rems/3259","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3259","url":null,"abstract":"Introdução: A humanização é um conceito amplo referente ao relacionamento interpessoal de qualidade e questões estruturais da ética. No cenário ao qual vivencia-se no cotidiano dos profissionais da saúde tornando difícil colocar em prática a humanização devido a fatores como financeiros, excesso de trabalho e má organização nos setores de saúde. Objetivos: Compreender o real significado da humanização dentro dos ambientes de saúde, como colocar em prática a humanização em saúde nos diferentes setores em que trabalham com serviços humanizados. Material e métodos: Este é um estudo de revisão bibliográfica, onde foram utilizados vários sites de busca, como SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde, usando os descritores “humanização dos serviços”, “humanização”, “Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar”. Foram encontrados 187 resultados, os artigos disponíveis em idioma Português e com intervalo de publicação entre os anos 2018-2022, destes após critério de inclusão e exclusão resumiram-se em 10. Resultados: A humanização tem sido abordada constantemente, nos debates sobre contexto em saúde e atendimentos humanizados de diversos setores da saúde pública, porém a baixa eficácia dificulta colocá-la em prática, devido vários fatores que interferem nesse contexto. Os fatores que se destacam são falta de condições dignas de trabalho enfrentada pelos profissionais da saúde, sendo suas respectivas remunerações, uma jornada de trabalho prolongada, stress e falta de disposição para colocar em prática todas as metodologias de humanização assim como seu reconhecimento pela jornada exercida. Conclusão: Compreende-se que a aplicação da humanização, promove ambientes colaborativos e participativos afim de tornar o atendimento acolhedor. Pacientes, acompanhantes, funcionários e instituições têm vantagens ao promover essa estratégia, construindo juntos, os melhores caminhos para se relacionar de forma harmoniosa entre si e o ambiente. É de suma importância o trabalho voltado para a reestruturação dos mecanismos de atuação e principalmente a valorização dos profissionais que tentam constantemente inserir a prática da humanização em seu oficio.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"2014 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132379338","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Catharina Mello Barreto, Giovana Meriguete Brambati, D. S. D. P. Silva, Brittany Campanhole Carrancho
Introdução: O acúmulo de danos oxidativos gera uma instabilidade genômica, culminando com a imunossenescência, que é caracterizada por um aumento de citocinas pró-inflamatórias e desregulação dos linfócitos T. Clinicamente, isso provoca uma maior suscetibilidade a infecções, reativação mais frequente de vírus latentes, diminuição da eficácia de vacinas e aumento da prevalência de autoimunidade e câncer. Nesse contexto, a atividade física atua como modulador do processo de envelhecimento. Objetivos: O presente estudo visa sintetizar os mecanismos da atividade física na prevenção da imunossenescência e suas complicações. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica integrativa, baseada na plataforma PubMed. Utilizou-se os descritores “Exercise”, “Immunosenescence” e “Inflammation” e foram selecionados textos completos, em português e inglês, publicados nos últimos 5 anos. Os artigos foram analisados e os que não trataram diretamente do tema ou não abordaram o contexto, foram descartados, sendo selecionados 11 artigos no total. Resultados: Com a senescência, há um aumento de células TCD8+ em relação às TCD4+. Este fenômeno predispõe uma imunossupressão e maior risco imunológico. Ademais, o encurtamento dos telômeros com a idade causa disfunção, principalmente de células T. Esses fatores constituem um perfil pró-inflamatório no idoso. A contração muscular e o aumento do metabolismo estimulam a produção de miocinas, principalmente IL-6, que tem potencial anti-inflamatório, bloqueando, assim, vias pró-inflamatórias. Além de propiciar um ambiente menos inflamatório, a atividade física também minimiza o acúmulo de lesões celulares por aumentar o reparo do DNA e aumentar os telômeros, que protegem o DNA na divisão celular, reduzindo a mutação e disfunção celular relacionada à idade. O exercício físico ainda previne a perda de massa e força muscular, promovendo maior longevidade e melhor qualidade de vida. Em geral, a atividade física promove a recirculação das principais células imunes, favorecendo um estado anti-inflamatório e antioxidante através de múltiplos mecanismos. Nesse âmbito, o exercício contraria os elementos dos processos das doenças crônicas, caracterizadas em parte por alta inflamação, estresse oxidativo e disfunção imunológica. Conclusão: O exercício atua através de diversos mecanismos, diminuindo a inflamação crônica. Conclui-se, portanto, que a atividade física é uma grande aliada na redução da senilidade, contribuindo para o envelhecimento saudável.
{"title":"IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA NA IMUNOSSENESCÊNCIA","authors":"Catharina Mello Barreto, Giovana Meriguete Brambati, D. S. D. P. Silva, Brittany Campanhole Carrancho","doi":"10.51161/rems/3330","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3330","url":null,"abstract":"Introdução: O acúmulo de danos oxidativos gera uma instabilidade genômica, culminando com a imunossenescência, que é caracterizada por um aumento de citocinas pró-inflamatórias e desregulação dos linfócitos T. Clinicamente, isso provoca uma maior suscetibilidade a infecções, reativação mais frequente de vírus latentes, diminuição da eficácia de vacinas e aumento da prevalência de autoimunidade e câncer. Nesse contexto, a atividade física atua como modulador do processo de envelhecimento. Objetivos: O presente estudo visa sintetizar os mecanismos da atividade física na prevenção da imunossenescência e suas complicações. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica integrativa, baseada na plataforma PubMed. Utilizou-se os descritores “Exercise”, “Immunosenescence” e “Inflammation” e foram selecionados textos completos, em português e inglês, publicados nos últimos 5 anos. Os artigos foram analisados e os que não trataram diretamente do tema ou não abordaram o contexto, foram descartados, sendo selecionados 11 artigos no total. Resultados: Com a senescência, há um aumento de células TCD8+ em relação às TCD4+. Este fenômeno predispõe uma imunossupressão e maior risco imunológico. Ademais, o encurtamento dos telômeros com a idade causa disfunção, principalmente de células T. Esses fatores constituem um perfil pró-inflamatório no idoso. A contração muscular e o aumento do metabolismo estimulam a produção de miocinas, principalmente IL-6, que tem potencial anti-inflamatório, bloqueando, assim, vias pró-inflamatórias. Além de propiciar um ambiente menos inflamatório, a atividade física também minimiza o acúmulo de lesões celulares por aumentar o reparo do DNA e aumentar os telômeros, que protegem o DNA na divisão celular, reduzindo a mutação e disfunção celular relacionada à idade. O exercício físico ainda previne a perda de massa e força muscular, promovendo maior longevidade e melhor qualidade de vida. Em geral, a atividade física promove a recirculação das principais células imunes, favorecendo um estado anti-inflamatório e antioxidante através de múltiplos mecanismos. Nesse âmbito, o exercício contraria os elementos dos processos das doenças crônicas, caracterizadas em parte por alta inflamação, estresse oxidativo e disfunção imunológica. Conclusão: O exercício atua através de diversos mecanismos, diminuindo a inflamação crônica. Conclui-se, portanto, que a atividade física é uma grande aliada na redução da senilidade, contribuindo para o envelhecimento saudável.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"104 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132955655","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O Esporte universitário é um dos meios pelo qual, atletas amadores têm manifestado maiores níveis de rendimento, tendo assim, acesso às competições nacionais e até mesmo internacionais. Nesta perspectiva a Universidade Federal do Amapá, desenvolve através de projetos, atividades para todas as provas que compreendem a modalidade atletismo(correr, saltar, arremessar e lançar), gerando consequentemente características antropométricas preponderantes e específicos dos atletas para cada grupo de provas, o que inclui diferenças no hábito alimentar. Objetivo: Analisar as características nutricionais de atletas do Atletismo em preparação para competições locais, regionais e nacionais no contexto universitário. Material e métodos: A pesquisa caracterizara-se como um estudo observacional descritivo de corte transversal. Os dados foram coletados a partir das avaliações antropométricas e nutricionais, realizadas no período de preparação. A amostra foi composta por 24 atletas, sendo 11 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com idade compreendidas entre 16 a 33 anos. Todos os participantes que participaram da avaliação antropométrica e nutricional assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), contendo o objetivo da pesquisa, método de coleta de dados de maneira detalhada, possíveis riscos e benefícios aos participantes. Resultados: Dentre os grupos analisados observa-se que a grande maioria faz as 4 refeições diárias, representando 44% dos atletas de nível universitário avaliados. Ao observar a frequência alimentar por grupos de provas, observa-se que o grupo de arremessadores/lançadores representam aqueles com maior frequência de refeições diárias (4 a 6 por dia), sendo o grupo de velocistas fazem 3 refeições diárias e os fundistas, 4 refeições diárias. Adicionalmente, ao analisar o uso de suplementos alimentares, o predomínio direciona-se para o grupo dos velocistas e arremessadores/lançadores, constituindo assim, grupos com mais aporte de demandas energéticas supridas no dia a dia de treinamento. Conclusão: Evidencia-se a partir deste estudo que o atletismo em suas diferentes provas apresenta características nutricionais distintas, porém, condizentes com o grupo de provas em que cada um está inserido. o padrão nutricional de atletas universitários do Atletismo mostrou-se semelhante ao dos atletas de alto rendimento da modalidade a nível nacional e internacional.
{"title":"CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DE ATLETAS DE ATLETISMO:ANÁLISE DE DISTINTOS GRUPOS DE PROVAS NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO AMAPAENSE","authors":"Gizelly Coelho Guedes, Léon Ramos Picanço, Dilson Rodrigues Belfort","doi":"10.51161/rems/3292","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3292","url":null,"abstract":"Introdução: O Esporte universitário é um dos meios pelo qual, atletas amadores têm manifestado maiores níveis de rendimento, tendo assim, acesso às competições nacionais e até mesmo internacionais. Nesta perspectiva a Universidade Federal do Amapá, desenvolve através de projetos, atividades para todas as provas que compreendem a modalidade atletismo(correr, saltar, arremessar e lançar), gerando consequentemente características antropométricas preponderantes e específicos dos atletas para cada grupo de provas, o que inclui diferenças no hábito alimentar. Objetivo: Analisar as características nutricionais de atletas do Atletismo em preparação para competições locais, regionais e nacionais no contexto universitário. Material e métodos: A pesquisa caracterizara-se como um estudo observacional descritivo de corte transversal. Os dados foram coletados a partir das avaliações antropométricas e nutricionais, realizadas no período de preparação. A amostra foi composta por 24 atletas, sendo 11 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com idade compreendidas entre 16 a 33 anos. Todos os participantes que participaram da avaliação antropométrica e nutricional assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), contendo o objetivo da pesquisa, método de coleta de dados de maneira detalhada, possíveis riscos e benefícios aos participantes. Resultados: Dentre os grupos analisados observa-se que a grande maioria faz as 4 refeições diárias, representando 44% dos atletas de nível universitário avaliados. Ao observar a frequência alimentar por grupos de provas, observa-se que o grupo de arremessadores/lançadores representam aqueles com maior frequência de refeições diárias (4 a 6 por dia), sendo o grupo de velocistas fazem 3 refeições diárias e os fundistas, 4 refeições diárias. Adicionalmente, ao analisar o uso de suplementos alimentares, o predomínio direciona-se para o grupo dos velocistas e arremessadores/lançadores, constituindo assim, grupos com mais aporte de demandas energéticas supridas no dia a dia de treinamento. Conclusão: Evidencia-se a partir deste estudo que o atletismo em suas diferentes provas apresenta características nutricionais distintas, porém, condizentes com o grupo de provas em que cada um está inserido. o padrão nutricional de atletas universitários do Atletismo mostrou-se semelhante ao dos atletas de alto rendimento da modalidade a nível nacional e internacional.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"114 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115389259","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lais Lima de Castro Abreu, Alisson de Abreu Almeida, T. Soares, M. D. Alencar, Andrea Gomes da Silva Santana
Introdução: Os parâmetros não tradicionais derivados da bioimpedância elétrica como o ângulo de fase e massa celular estão cada vez sendo mais utilizados na prática clínica para auxiliar no diagnóstico nutricional dos pacientes com doença renal crônica e, consequentemente, no prognóstico clínico dessa população. Objetivo: Avaliar a relação dos parâmetros derivados da bioimpedância, representado pelo ângulo de fase com as concentrações séricas de albumina de doentes renais em hemodiálise submetidos suplementação alimentar com albumina. Material e métodos: Trata-se de um estudo de ensaio clínico controlado, desenvolvido em uma Clínica de Hemodiálise, que envolveu 43 indivíduos de ambos os sexos. A amostra foi dividida em dois grupos: G1, com 15 doentes em risco nutricional (albumina sérica ≤ 3,5 g/dL); e G2, controle com 28 doentes (albumina > 3,5 g/dL). Durante o período de seguimento de 90 dias, cada participante de G1 recebeu três vezes por semana 10 g de albumina, acrescentada ao lanche após a sessão de hemodiálise. O exame de bioimpedância foi realizado antes da sessão de hemodiálise, tanto no início do estudo (T0) como após o seguimento de 90 dias de intervenção. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI sob número de parecer 399.660. Resultados: Os resultados permitem inferir que a suplementação nesses doentes, no tempo e concentrações utilizadas, promoveu melhora do estado nutricional relativo à albumina, pois observou-se que os pacientes que antes apresentavam hipoalbuminemia, após suplementação passaram a apresentar concentrações séricas de albumina semelhantes ao do grupo controle. Ao se avaliar os parâmetros derivados da bioimpedância, como o ângulo de fase, verificou-se que os doentes submetidos à suplementação apresentaram um aumento significativo desse parâmetro em relação T0, porém abaixo do valor de referência (AF<5º), sendo ainda classificados, como desnutridos. Os valores de correlação linear demonstrou correlação positiva fraca (r=0,390; p=0,040) entre as concentrações séricas de albumina e o ângulo de fase do grupo G2. Conclusão: O ângulo de fase apresentou boa associação com o estado nutricional relativo a albumina dos doentes, podendo dessa forma, ser um aliado importante para obtenção do melhor diagnóstico nutricional e, consequentemente, do prognóstico dos mesmos durante o tratamento dialítico.
简介:由电生物阻抗衍生的非传统参数,如相位角和细胞质量,越来越多地应用于临床实践中,以帮助慢性肾脏疾病患者的营养诊断,从而帮助这一人群的临床预后。摘要目的:评价血液透析患者饲粮补充白蛋白时,以相角表示的生物阻抗参数与血清白蛋白浓度的关系。材料和方法:这是一项在血液透析诊所进行的对照临床试验研究,涉及43名男女受试者。样品分为两组:G1, 15名患者营养风险和血清白蛋白(≤3,5 g / dL);G2,对照组28例(白蛋白> 3.5 g/dL)。在90天的随访期间,每个G1参与者每周接受3次10g白蛋白,并在血液透析后添加到零食中。生物阻抗检查在血液透析前进行,在研究开始时(T0)和90天干预后进行。该研究得到了UFPI研究伦理委员会的批准,意见编号为399,660。结果:结果表明,在这些患者中,在使用的时间和浓度下,补充白蛋白促进了与白蛋白相关的营养状况的改善,因为观察到以前出现低白蛋白血症的患者在补充白蛋白后的血清白蛋白浓度与对照组相似。在评估来自生物阻抗的参数(如相位角)时,发现补充的患者相对于T0有显著增加,但低于参考值(pa <5º),仍然被归类为营养不良。线性相关值显示弱正相关(r= 0.390; p < 0.05)。血清白蛋白浓度与G2组相位角的关系(p= 0.040)。结论:相位角与患者白蛋白营养状况有良好的相关性,因此,相位角可能是获得最佳营养诊断的重要盟友,从而在透析治疗中获得最佳预后。
{"title":"RELAÇÃO ENTRE O ÂNGULO DE FASE E A CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE ALBUMINA DE DOENTES RENAIS EM HEMODIÁLISE SUBMETIDOS A SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR","authors":"Lais Lima de Castro Abreu, Alisson de Abreu Almeida, T. Soares, M. D. Alencar, Andrea Gomes da Silva Santana","doi":"10.51161/rems/3331","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3331","url":null,"abstract":"Introdução: Os parâmetros não tradicionais derivados da bioimpedância elétrica como o ângulo de fase e massa celular estão cada vez sendo mais utilizados na prática clínica para auxiliar no diagnóstico nutricional dos pacientes com doença renal crônica e, consequentemente, no prognóstico clínico dessa população. Objetivo: Avaliar a relação dos parâmetros derivados da bioimpedância, representado pelo ângulo de fase com as concentrações séricas de albumina de doentes renais em hemodiálise submetidos suplementação alimentar com albumina. Material e métodos: Trata-se de um estudo de ensaio clínico controlado, desenvolvido em uma Clínica de Hemodiálise, que envolveu 43 indivíduos de ambos os sexos. A amostra foi dividida em dois grupos: G1, com 15 doentes em risco nutricional (albumina sérica ≤ 3,5 g/dL); e G2, controle com 28 doentes (albumina > 3,5 g/dL). Durante o período de seguimento de 90 dias, cada participante de G1 recebeu três vezes por semana 10 g de albumina, acrescentada ao lanche após a sessão de hemodiálise. O exame de bioimpedância foi realizado antes da sessão de hemodiálise, tanto no início do estudo (T0) como após o seguimento de 90 dias de intervenção. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI sob número de parecer 399.660. Resultados: Os resultados permitem inferir que a suplementação nesses doentes, no tempo e concentrações utilizadas, promoveu melhora do estado nutricional relativo à albumina, pois observou-se que os pacientes que antes apresentavam hipoalbuminemia, após suplementação passaram a apresentar concentrações séricas de albumina semelhantes ao do grupo controle. Ao se avaliar os parâmetros derivados da bioimpedância, como o ângulo de fase, verificou-se que os doentes submetidos à suplementação apresentaram um aumento significativo desse parâmetro em relação T0, porém abaixo do valor de referência (AF<5º), sendo ainda classificados, como desnutridos. Os valores de correlação linear demonstrou correlação positiva fraca (r=0,390; p=0,040) entre as concentrações séricas de albumina e o ângulo de fase do grupo G2. Conclusão: O ângulo de fase apresentou boa associação com o estado nutricional relativo a albumina dos doentes, podendo dessa forma, ser um aliado importante para obtenção do melhor diagnóstico nutricional e, consequentemente, do prognóstico dos mesmos durante o tratamento dialítico.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121912413","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: A pandemia da SARS-Cov2 impacta a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Novas adaptações são necessárias para o enfrentamento da Covid-19 dentro e fora do contexto hospitalar. Barreiras e desafios se apresentam para pacientes e profissionais de saúde, incluindo o acesso, a comunicação e os encaminhamentos necessários. Objetivo: Construção de máscara para paciente internado para tratamento na Unidade de Psiquiatria de Adições e traqueostomizado. Sua condição precisa ter a região do pescoço coberta para seguir os cuidados de proteção a transmissão do coronavírus e necessita ter sua boca visível para facilitar leitura labial e articulação do som para se comunicar e obter melhor adesão ao tratamento oferecido. Residentes do Programa de Atenção Integral ao Usuário de Drogas, no sentido de facilitar a comunicação do paciente confeccionaram uma máscara de tecido adaptada. Materiais e métodos: A Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do HCPA foi consultada e a confecção da máscara foi aprovada cumprindo os protocolos de proteção à Covid-19. Na região da boca foi utilizado material do EPI face shield fornecido pelo hospital para manter a região visível e facilitar a comunicação. Máscara foi produzida artesanalmente. Todos os aspectos éticos foram respeitados para divulgação destas informações e o paciente assinou Termo de Consentimento para uso de imagem e informações. As áreas envolvidas também declararam ciência em relação a divulgação. Resultado: A máscara adaptada para o paciente traqueostomizado cobre a região do nariz e se estende até as clavículas. Conclusão: A iniciativa de humanização no cuidado em saúde contribuiu para amenizar as barreiras e os desafios enfrentados pelo paciente no seu cotidiano de vida, especialmente a leitura labial para se comunicar. Essa ação proporcionou mais qualidade de vida, além de fortalecer a segurança emocional do paciente, transformando positivamente sua realidade e garantindo a longitudinalidade do cuidado.
{"title":"CONFECÇÃO DE MÁSCARA ADAPTADA PARA PACIENTE TRAQUEOSTOMIZADO: UMA AÇÃO DE HUMANIZAÇÃO NO CUIDADO EM SAÚDE","authors":"Sabrina Rodrigues da Silva, Bruna Salles Velho, Cássio Lamas Pires, Karina Proença Ligabue, Vitória Scussiato Jaeger","doi":"10.51161/rems/3261","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3261","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia da SARS-Cov2 impacta a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Novas adaptações são necessárias para o enfrentamento da Covid-19 dentro e fora do contexto hospitalar. Barreiras e desafios se apresentam para pacientes e profissionais de saúde, incluindo o acesso, a comunicação e os encaminhamentos necessários. Objetivo: Construção de máscara para paciente internado para tratamento na Unidade de Psiquiatria de Adições e traqueostomizado. Sua condição precisa ter a região do pescoço coberta para seguir os cuidados de proteção a transmissão do coronavírus e necessita ter sua boca visível para facilitar leitura labial e articulação do som para se comunicar e obter melhor adesão ao tratamento oferecido. Residentes do Programa de Atenção Integral ao Usuário de Drogas, no sentido de facilitar a comunicação do paciente confeccionaram uma máscara de tecido adaptada. Materiais e métodos: A Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do HCPA foi consultada e a confecção da máscara foi aprovada cumprindo os protocolos de proteção à Covid-19. Na região da boca foi utilizado material do EPI face shield fornecido pelo hospital para manter a região visível e facilitar a comunicação. Máscara foi produzida artesanalmente. Todos os aspectos éticos foram respeitados para divulgação destas informações e o paciente assinou Termo de Consentimento para uso de imagem e informações. As áreas envolvidas também declararam ciência em relação a divulgação. Resultado: A máscara adaptada para o paciente traqueostomizado cobre a região do nariz e se estende até as clavículas. Conclusão: A iniciativa de humanização no cuidado em saúde contribuiu para amenizar as barreiras e os desafios enfrentados pelo paciente no seu cotidiano de vida, especialmente a leitura labial para se comunicar. Essa ação proporcionou mais qualidade de vida, além de fortalecer a segurança emocional do paciente, transformando positivamente sua realidade e garantindo a longitudinalidade do cuidado.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125834003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Indrodução: O afogamento é estabelecido quando ocorre uma asfixia de forma mecânica, que é produzida pela ação de aspirar água ou então outros líquidos que ficarão presentes nos pulmões que assim, podem ocasionar um quadro de parada respiratória e nos casos a serem analisados nesta pesquisa, a morte. Estes casos podem serão analisados quanto as variáveis de gênero, faixa etária, cor/raça, e a maneira que ocorreu o afogamento. Assim como, avaliar as condutas em casos de afogamentos que podem ser separados em graus – de 1 a 6. As naturezas de morte por afogamentos também serão avaliadas e expostas. Objetivo: O foco desta pesquisa será voltado para como agir nesses casos, elucidando as orientações e condutas que devem ser seguidas, visando atuar de maneira prevencionista, afim de minimizar a ocorrência de óbitos por afogamentos. Metologia: A metologia adotada baseia-se em um método de revisão integrativa, identificando o problema, coletando, avaliando, interpretando e apresentando os resultados gerados por essa revisão. Será realizado em fases de coleta de dados sobre o perfil epidemiológico das vítimas e salvos em um banco de dados pelo Instituto Médico Legal Dr José Adelino de Porto Velho no período de 2016 a 2020. Resultados: A incidência de afogamentos no Brasil é de 17 mortes por dia. No ano de 2020 em Rondônia foram registrados 83 óbitos e em 2019, houve 60 casos. O risco de morte por afogamentos cresce a cada dia e com isso, se julga necessário a realização de elaboração de políticas públicas acerca de assegurar a população contra possíveis novos acidentes aquáticos. Conclusão: Por fim, concluímos a importância de elucidar os perigos e riscos afim dos afogamentos, tento em vista promover prevenção de novos acidentes.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VÍTIMAS POR AFOGAMENTO NA CIDADE DE PORTO VELHO-RO NO PERÍODO DE 2016 A 2020","authors":"Manoela Nogueira Corbacho Martins, Livia França Azzi Ximenes, Camile Souza Bach","doi":"10.51161/rems/3269","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3269","url":null,"abstract":"Indrodução: O afogamento é estabelecido quando ocorre uma asfixia de forma mecânica, que é produzida pela ação de aspirar água ou então outros líquidos que ficarão presentes nos pulmões que assim, podem ocasionar um quadro de parada respiratória e nos casos a serem analisados nesta pesquisa, a morte. Estes casos podem serão analisados quanto as variáveis de gênero, faixa etária, cor/raça, e a maneira que ocorreu o afogamento. Assim como, avaliar as condutas em casos de afogamentos que podem ser separados em graus – de 1 a 6. As naturezas de morte por afogamentos também serão avaliadas e expostas. Objetivo: O foco desta pesquisa será voltado para como agir nesses casos, elucidando as orientações e condutas que devem ser seguidas, visando atuar de maneira prevencionista, afim de minimizar a ocorrência de óbitos por afogamentos. Metologia: A metologia adotada baseia-se em um método de revisão integrativa, identificando o problema, coletando, avaliando, interpretando e apresentando os resultados gerados por essa revisão. Será realizado em fases de coleta de dados sobre o perfil epidemiológico das vítimas e salvos em um banco de dados pelo Instituto Médico Legal Dr José Adelino de Porto Velho no período de 2016 a 2020. Resultados: A incidência de afogamentos no Brasil é de 17 mortes por dia. No ano de 2020 em Rondônia foram registrados 83 óbitos e em 2019, houve 60 casos. O risco de morte por afogamentos cresce a cada dia e com isso, se julga necessário a realização de elaboração de políticas públicas acerca de assegurar a população contra possíveis novos acidentes aquáticos. Conclusão: Por fim, concluímos a importância de elucidar os perigos e riscos afim dos afogamentos, tento em vista promover prevenção de novos acidentes.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124783661","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Samantha Santos Veloso, Rafaianne Santos Veloso, Danyelle Marques Silva, P. F. Pereira, Marcelo Fouad Rabahi
Introdução: A doença causada pelo SARS-CoV-2 tem sua confirmação diagnóstica por meio da reação em cadeia da polimerase por transcrição reversa (RT-PCR), alguns estudos demonstraram alterações clássicas características na tomografia computadorizada (TC) de tórax. Do mesmo modo, as alterações encontradas nas TCs características de adenocarcinoma lepídico, adjunto com a clínica dos pacientes, só são confirmadas com uma biópsia. Objetivo: Analisar lesões de COVID-19 que mimetizam adenocarcinoma lepídico pulmonar, o qual exclui diagnóstico de adenocarcinoma lepídico. Relato de caso: Paciente, sexo feminino, 34 anos, natural Panamá e procedência Intumbiara-GO, sem comorbidades, trabalha como analista comercial, nega elitismo e tabagismo.Teve contato com os pais positivo para COVID-19. Compareceu ao ambulatório para uma segunda opinião, tendo em mãos duas tomografias computadorizadas(TC) com características de SARS-CoV-2, dois teste de COVID-19 negativos e diagnóstico de uma biópsia pulmonar de adenocarcinoma lepídico. A conduta proposta foi de aguardar três meses para realizar uma nova TC e acompanhar a evolução, visto que, houve uma redução da lesão da primeira TC para segunda. Após a terceira TC, manteve o segmento de espera mais dois meses e retornar com nova TC mais sorologia para COVID-19. Os quais, os resultados foram: IgG+ para COVID-19, e a quarta TC havia desaparecido a lesão. Discussão: Os principais achados tomográficos observados em pacientes com COVID-19 incluem opacidades em vidro fosco associado a espessamento dos septos interlobulares, padrão de pavimentação em mosaico ou consolidação, sinal do halo e sinal do halo invertido. O adenocarcinoma lepídico ou carcinoma bronquíolo-alveolar mucinoso é uma neoplasia maligna pulmonar de potencial invasivo, de forte correlação com mutação de KRAS, multicêntrico, com envolvimento bilateral e de prognóstico ruim. Achados tomográficos de neoplasia maligna pulmonar, como nódulos e/ou massas espiculadas e atelectasias. Entretanto, seu diagnóstico, confirmado por exame anatomopatológico, foi de adenocarcinoma lipídico. Conclusão: Logo, as características de COVID-19 que mimetizam o adenocarcinoma lepídico ainda estão em estudos atualmente, por ser um vírus novo circulando na sociedade e poucos casos semelhantes ao da paciente descrita acima. Concluímos que provavelmente ela esteve com COVID-19 na época da primeira TC.
{"title":"COVID-19 UMA APRESENTAÇÃO MIMETIZANDO UM CÂNCER DE PULMÃO: RELATO DE CASO","authors":"Samantha Santos Veloso, Rafaianne Santos Veloso, Danyelle Marques Silva, P. F. Pereira, Marcelo Fouad Rabahi","doi":"10.51161/rems/3347","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3347","url":null,"abstract":"Introdução: A doença causada pelo SARS-CoV-2 tem sua confirmação diagnóstica por meio da reação em cadeia da polimerase por transcrição reversa (RT-PCR), alguns estudos demonstraram alterações clássicas características na tomografia computadorizada (TC) de tórax. Do mesmo modo, as alterações encontradas nas TCs características de adenocarcinoma lepídico, adjunto com a clínica dos pacientes, só são confirmadas com uma biópsia. Objetivo: Analisar lesões de COVID-19 que mimetizam adenocarcinoma lepídico pulmonar, o qual exclui diagnóstico de adenocarcinoma lepídico. Relato de caso: Paciente, sexo feminino, 34 anos, natural Panamá e procedência Intumbiara-GO, sem comorbidades, trabalha como analista comercial, nega elitismo e tabagismo.Teve contato com os pais positivo para COVID-19. Compareceu ao ambulatório para uma segunda opinião, tendo em mãos duas tomografias computadorizadas(TC) com características de SARS-CoV-2, dois teste de COVID-19 negativos e diagnóstico de uma biópsia pulmonar de adenocarcinoma lepídico. A conduta proposta foi de aguardar três meses para realizar uma nova TC e acompanhar a evolução, visto que, houve uma redução da lesão da primeira TC para segunda. Após a terceira TC, manteve o segmento de espera mais dois meses e retornar com nova TC mais sorologia para COVID-19. Os quais, os resultados foram: IgG+ para COVID-19, e a quarta TC havia desaparecido a lesão. Discussão: Os principais achados tomográficos observados em pacientes com COVID-19 incluem opacidades em vidro fosco associado a espessamento dos septos interlobulares, padrão de pavimentação em mosaico ou consolidação, sinal do halo e sinal do halo invertido. O adenocarcinoma lepídico ou carcinoma bronquíolo-alveolar mucinoso é uma neoplasia maligna pulmonar de potencial invasivo, de forte correlação com mutação de KRAS, multicêntrico, com envolvimento bilateral e de prognóstico ruim. Achados tomográficos de neoplasia maligna pulmonar, como nódulos e/ou massas espiculadas e atelectasias. Entretanto, seu diagnóstico, confirmado por exame anatomopatológico, foi de adenocarcinoma lipídico. Conclusão: Logo, as características de COVID-19 que mimetizam o adenocarcinoma lepídico ainda estão em estudos atualmente, por ser um vírus novo circulando na sociedade e poucos casos semelhantes ao da paciente descrita acima. Concluímos que provavelmente ela esteve com COVID-19 na época da primeira TC.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127026257","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Laura Lima Soares de Albuquerque, Juliana de Araújo Silva, Klayver Cláudio do Nascimento, Maria Eduarda Penna Franca
Introdução: O câncer de colo do útero (CCU), também denominado carcinoma de útero cervical, é o terceiro tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil. Essa neoplasia maligna ocorre quando há o crescimento de uma lesão na cérvice, em sua maioria devido a infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV). Essa lesão pode atingir os tecidos localizados na parte exterior do colo uterino e as glândulas linfáticas anteriores ao sacro. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo identificar a dinâmica de desenvolvimento do câncer de colo do útero, o mecanismo de diagnóstico e a importância do diagnóstico precoce. Material e métodos: A pesquisa foi realizada a partir de artigos publicados nas plataformas Google acadêmico e Pubmed e a partir de dados coletados no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os descritores utilizados foram: câncer uterino, mutações genéticas e neoplasias do colo de útero. Resultados: A maioria dos cânceres de colo do útero se inicia nas células escamosas, mas ainda existem os adenocarcinomas ou carcinomas adenoescamosos mistos que originam-se nas glândulas produtoras de muco, sendo em sua maioria decorrentes de infecções pelo Papiloma vírus humano. Além da exposição ao HPV, outros fatores de risco como início precoce da vida sexual, multiplicidade de parceiros, tabagismo, entre outros, podem contribuir para o desenvolvimento do CCU. Pesquisas comprovam que o câncer de colo do útero é uma doença que evolui lentamente. Por isso, é importante o diagnóstico precoce, que pode ser feito através da coleta de células cervicais para a realização do exame Papanicolau, o qual é um exame simples, de baixo custo e imprescindível no diagnóstico dessa doença. A realização do exame preventivo é fundamental, pois o CCU quando detectado em sua fase inicial, aumenta a sobrevida da paciente. Porém, a realização desse exame ainda é um desafio para muitas mulheres. Conclusão: Dessa forma, é evidente que a detecção inicial do câncer de colo do útero aumenta a chance de cura da paciente, entretanto muitas mulheres ficam constrangidas com a realização do exame ou desconhecem a sua importância prejudicando o diagnóstico precoce.
{"title":"IMPORTÂNCIA DA DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO","authors":"Laura Lima Soares de Albuquerque, Juliana de Araújo Silva, Klayver Cláudio do Nascimento, Maria Eduarda Penna Franca","doi":"10.51161/rems/3317","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/3317","url":null,"abstract":"Introdução: O câncer de colo do útero (CCU), também denominado carcinoma de útero cervical, é o terceiro tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil. Essa neoplasia maligna ocorre quando há o crescimento de uma lesão na cérvice, em sua maioria devido a infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV). Essa lesão pode atingir os tecidos localizados na parte exterior do colo uterino e as glândulas linfáticas anteriores ao sacro. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo identificar a dinâmica de desenvolvimento do câncer de colo do útero, o mecanismo de diagnóstico e a importância do diagnóstico precoce. Material e métodos: A pesquisa foi realizada a partir de artigos publicados nas plataformas Google acadêmico e Pubmed e a partir de dados coletados no site do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os descritores utilizados foram: câncer uterino, mutações genéticas e neoplasias do colo de útero. Resultados: A maioria dos cânceres de colo do útero se inicia nas células escamosas, mas ainda existem os adenocarcinomas ou carcinomas adenoescamosos mistos que originam-se nas glândulas produtoras de muco, sendo em sua maioria decorrentes de infecções pelo Papiloma vírus humano. Além da exposição ao HPV, outros fatores de risco como início precoce da vida sexual, multiplicidade de parceiros, tabagismo, entre outros, podem contribuir para o desenvolvimento do CCU. Pesquisas comprovam que o câncer de colo do útero é uma doença que evolui lentamente. Por isso, é importante o diagnóstico precoce, que pode ser feito através da coleta de células cervicais para a realização do exame Papanicolau, o qual é um exame simples, de baixo custo e imprescindível no diagnóstico dessa doença. A realização do exame preventivo é fundamental, pois o CCU quando detectado em sua fase inicial, aumenta a sobrevida da paciente. Porém, a realização desse exame ainda é um desafio para muitas mulheres. Conclusão: Dessa forma, é evidente que a detecção inicial do câncer de colo do útero aumenta a chance de cura da paciente, entretanto muitas mulheres ficam constrangidas com a realização do exame ou desconhecem a sua importância prejudicando o diagnóstico precoce.","PeriodicalId":247685,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional","volume":"123 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129121521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}