Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/2317-6369/18721pt2022v47ecov4
Rosane Härter Griep, Aline Silva-Costa, Raíla de Souza Santos, Davi da Silveira Barroso Alves, L. Rotenberg
{"title":"Percepção de risco de adoecimento por COVID-19 entre trabalhadores de unidades de saúde","authors":"Rosane Härter Griep, Aline Silva-Costa, Raíla de Souza Santos, Davi da Silveira Barroso Alves, L. Rotenberg","doi":"10.1590/2317-6369/18721pt2022v47ecov4","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369/18721pt2022v47ecov4","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67328432","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/2317-6369/21120pt2022v47e15
Sandra Lorena Beltran Hurtado, Amanda Aparecida Silva-Macaia, Rodolfo Gouveia de Andrade Vilela, Marco Antonio Pereira Querol, Manoela Gomes Reis Lopes, Jairon Leite Chaves Bezerra
Resumo Objetivo: analisar a estrutura, o funcionamento das intervenções para prevenção de agravos e a promoção da saúde do trabalhador no Brasil, segundo os critérios de sistematicidade, agência transformativa e transformação. Métodos: foi realizada uma revisão de escopo de estudos empíricos publicados entre 2010 e 2019. Para avaliar e interpretar os achados e discutir suas possibilidades e tendências de desenvolvimento, utilizaram-se os três critérios mencionados. Resultados: foram incluídos 147 estudos; observou-se que o objeto da intervenção é mais comum em elementos isolados do sistema de atividade produtiva do que sobre o conjunto completo; a agência transformativa dos atores envolvidos é pouco estimulada; a transformação efetiva das condições que deram origem às intervenções aparece com mais frequência nas situações em que se pretendia mudar apenas aspectos proximais aos agravos de saúde. Conclusão: embora parte dos estudos reporte mudanças implementadas, a maioria deles não refere intervenções sobre os determinantes de saúde e não envolve os trabalhadores como protagonistas das mudanças. Os achados permitiram discutir possibilidades de desenvolvimento e desafios para intervenções.
{"title":"Intervenções em saúde do trabalhador - contexto, desafios e possibilidades de desenvolvimento: uma revisão de escopo","authors":"Sandra Lorena Beltran Hurtado, Amanda Aparecida Silva-Macaia, Rodolfo Gouveia de Andrade Vilela, Marco Antonio Pereira Querol, Manoela Gomes Reis Lopes, Jairon Leite Chaves Bezerra","doi":"10.1590/2317-6369/21120pt2022v47e15","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369/21120pt2022v47e15","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: analisar a estrutura, o funcionamento das intervenções para prevenção de agravos e a promoção da saúde do trabalhador no Brasil, segundo os critérios de sistematicidade, agência transformativa e transformação. Métodos: foi realizada uma revisão de escopo de estudos empíricos publicados entre 2010 e 2019. Para avaliar e interpretar os achados e discutir suas possibilidades e tendências de desenvolvimento, utilizaram-se os três critérios mencionados. Resultados: foram incluídos 147 estudos; observou-se que o objeto da intervenção é mais comum em elementos isolados do sistema de atividade produtiva do que sobre o conjunto completo; a agência transformativa dos atores envolvidos é pouco estimulada; a transformação efetiva das condições que deram origem às intervenções aparece com mais frequência nas situações em que se pretendia mudar apenas aspectos proximais aos agravos de saúde. Conclusão: embora parte dos estudos reporte mudanças implementadas, a maioria deles não refere intervenções sobre os determinantes de saúde e não envolve os trabalhadores como protagonistas das mudanças. Os achados permitiram discutir possibilidades de desenvolvimento e desafios para intervenções.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67328603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-15DOI: 10.1590/2317-6369000022619
Tatiane Guimarães Pereira, A. Reis, Fabiola Zioni
Resumo Introdução: a maternidade no contexto prisional assume especial complexidade devido aos efeitos psicossociais do aprisionamento, que repercutem nas mães prisioneiras e nos profissionais que atuam no meio. Objetivo: identificar formas de pensar, sentir e agir de profissionais que trabalham em contexto prisional com prisioneiras gestantes e com bebês. Métodos: pesquisa qualitativa, com uso de entrevistas com profissionais que atuavam em unidades prisionais materno-infantis do estado de São Paulo. A coleta dos dados ocorreu em 2015. Os discursos foram submetidos à análise de conteúdo com categorização temática. Utilizou-se Winnicott e Krech como referenciais teóricos. Resultados: a análise dos discursos revelou que os profissionais precisam lidar com as limitações institucionais e as vulnerabilidades sociais das presas. Nesse contexto, atuam com base em ideias fundamentadas nas áreas em que trabalham, como as esferas sociais, jurídicas e religiosas, e são movidos por ideais contraditórios, pautados pelos direitos humanos e pela rigidez prisional da segurança, próxima da lógica da punição. Reuniões multiprofissionais para reflexões críticas potencializam o enfrentamento das adversidades. Conclusão: o compartilhamento coletivo de impotências e de potencialidades parece possibilitar novas reconfigurações do trabalho e edificar uma atuação interdisciplinar para o enfrentamento dos efeitos institucionais e psicossociais do aprisionamento.
{"title":"Pensar, sentir e agir de profissionais que atuam com gestantes e mães com bebês no sistema prisional","authors":"Tatiane Guimarães Pereira, A. Reis, Fabiola Zioni","doi":"10.1590/2317-6369000022619","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000022619","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: a maternidade no contexto prisional assume especial complexidade devido aos efeitos psicossociais do aprisionamento, que repercutem nas mães prisioneiras e nos profissionais que atuam no meio. Objetivo: identificar formas de pensar, sentir e agir de profissionais que trabalham em contexto prisional com prisioneiras gestantes e com bebês. Métodos: pesquisa qualitativa, com uso de entrevistas com profissionais que atuavam em unidades prisionais materno-infantis do estado de São Paulo. A coleta dos dados ocorreu em 2015. Os discursos foram submetidos à análise de conteúdo com categorização temática. Utilizou-se Winnicott e Krech como referenciais teóricos. Resultados: a análise dos discursos revelou que os profissionais precisam lidar com as limitações institucionais e as vulnerabilidades sociais das presas. Nesse contexto, atuam com base em ideias fundamentadas nas áreas em que trabalham, como as esferas sociais, jurídicas e religiosas, e são movidos por ideais contraditórios, pautados pelos direitos humanos e pela rigidez prisional da segurança, próxima da lógica da punição. Reuniões multiprofissionais para reflexões críticas potencializam o enfrentamento das adversidades. Conclusão: o compartilhamento coletivo de impotências e de potencialidades parece possibilitar novas reconfigurações do trabalho e edificar uma atuação interdisciplinar para o enfrentamento dos efeitos institucionais e psicossociais do aprisionamento.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41517713","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-03DOI: 10.1590/2317-6369000023319
Aline Silva-Costa, Bruna Pereira Braz, Rosane Härter Griep, L. Rotenberg
Resumo Objetivo: determinar se os níveis de exposição ao trabalho noturno (dose atual; dose acumulada) estão associados à hipertensão (HAS), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). Métodos: estudo transversal realizado com 893 profissionais de enfermagem. Foram coletados dados sobre aspectos sociodemográficos, relacionados ao trabalho e a comportamentos de saúde. A pressão arterial foi aferida por meio de monitor digital. Resultados: após o ajuste pelas variáveis sociodemográficas, observou-se que trabalhar mais de 4 noites por quinzena foi associado ao aumento da PAS (4,0 mmHg; intervalo de confiança [IC 95%]: 1,01; 6,97) e PAD (2,3 mmHg; IC 95%: 0,24; 4,35). O trabalho em mais de 4 noites por quinzena foi associado à ocorrência de hipertensão (RC 1,57; IC 95%: 1,01; 2,43). Indivíduos que trabalharam à noite por mais de 9 anos apresentaram, em média, níveis de pressão arterial mais elevados (PAS de 3,7 mmHg [IC 95%: 1,49; 5,92] e PAD de 2,0 mmHg [IC 95%: 0,46; 3,52]), em comparação com aqueles que trabalharam à noite por 9 ou menos anos. Conclusão: esses resultados sugerem que os efeitos do trabalho noturno começam após uma certa dose de exposição, ou seja, após 9 anos de trabalho noturno ou quando exposto ao trabalho noturno por mais de 4 noites por quinzena.
{"title":"Trabalho noturno e pressão arterial: um estudo com foco nas doses de exposição","authors":"Aline Silva-Costa, Bruna Pereira Braz, Rosane Härter Griep, L. Rotenberg","doi":"10.1590/2317-6369000023319","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000023319","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: determinar se os níveis de exposição ao trabalho noturno (dose atual; dose acumulada) estão associados à hipertensão (HAS), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). Métodos: estudo transversal realizado com 893 profissionais de enfermagem. Foram coletados dados sobre aspectos sociodemográficos, relacionados ao trabalho e a comportamentos de saúde. A pressão arterial foi aferida por meio de monitor digital. Resultados: após o ajuste pelas variáveis sociodemográficas, observou-se que trabalhar mais de 4 noites por quinzena foi associado ao aumento da PAS (4,0 mmHg; intervalo de confiança [IC 95%]: 1,01; 6,97) e PAD (2,3 mmHg; IC 95%: 0,24; 4,35). O trabalho em mais de 4 noites por quinzena foi associado à ocorrência de hipertensão (RC 1,57; IC 95%: 1,01; 2,43). Indivíduos que trabalharam à noite por mais de 9 anos apresentaram, em média, níveis de pressão arterial mais elevados (PAS de 3,7 mmHg [IC 95%: 1,49; 5,92] e PAD de 2,0 mmHg [IC 95%: 0,46; 3,52]), em comparação com aqueles que trabalharam à noite por 9 ou menos anos. Conclusão: esses resultados sugerem que os efeitos do trabalho noturno começam após uma certa dose de exposição, ou seja, após 9 anos de trabalho noturno ou quando exposto ao trabalho noturno por mais de 4 noites por quinzena.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44502042","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-08-09DOI: 10.1590/2317-6369000020819
R. Silva, Adriana Alves Nery, P. G. Pena, M. Rios, R. P. D. Paula
Resumo Objetivo: estimar a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos e de seus principais fatores de risco em catadoras de marisco em uma comunidade na Bahia. Métodos: estudo epidemiológico transversal descritivo, com dados coletados em 2017 e análise estatística descritiva. Resultados: foram entrevistadas 139 mulheres, com idade média de 44,3 anos: 66,9% casadas, 89,2% pardas/pretas, 93,5% com filhos, 57,6% com escolaridade até o fundamental incompleto, e com renda mensal média de R$ 234,00 (menos de US$ 60). Predominaram trabalhadoras que exerciam a ocupação por um período ≤30 anos (58,3%), com carga horária diária de até 6 horas (54,0%), sem pausa para almoçar (89,9%), que carregavam até 25 kg em um dia de trabalho (57,6%), por um período ≤60 minutos (73,5%), e que avaliaram as condições de trabalho como muito ruim/ruim (60,4%). Todas relataram dores musculoesqueléticas e as principais queixas foram na região das costas. Evidenciaram-se como fatores de risco: excesso de movimento, muito tempo de trabalho com sobrecarga nos membros superiores, falta de descanso e ritmo de trabalho acelerado. Conclusão: as catadoras de marisco estão expostas a fatores de risco que as predispõem a lesões por esforço repetitivo e doenças relacionadas ao trabalho, o que pode explicar a alta prevalência constatada.
{"title":"Sintomas musculoesqueléticos em catadoras de marisco","authors":"R. Silva, Adriana Alves Nery, P. G. Pena, M. Rios, R. P. D. Paula","doi":"10.1590/2317-6369000020819","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000020819","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: estimar a prevalência de distúrbios musculoesqueléticos e de seus principais fatores de risco em catadoras de marisco em uma comunidade na Bahia. Métodos: estudo epidemiológico transversal descritivo, com dados coletados em 2017 e análise estatística descritiva. Resultados: foram entrevistadas 139 mulheres, com idade média de 44,3 anos: 66,9% casadas, 89,2% pardas/pretas, 93,5% com filhos, 57,6% com escolaridade até o fundamental incompleto, e com renda mensal média de R$ 234,00 (menos de US$ 60). Predominaram trabalhadoras que exerciam a ocupação por um período ≤30 anos (58,3%), com carga horária diária de até 6 horas (54,0%), sem pausa para almoçar (89,9%), que carregavam até 25 kg em um dia de trabalho (57,6%), por um período ≤60 minutos (73,5%), e que avaliaram as condições de trabalho como muito ruim/ruim (60,4%). Todas relataram dores musculoesqueléticas e as principais queixas foram na região das costas. Evidenciaram-se como fatores de risco: excesso de movimento, muito tempo de trabalho com sobrecarga nos membros superiores, falta de descanso e ritmo de trabalho acelerado. Conclusão: as catadoras de marisco estão expostas a fatores de risco que as predispõem a lesões por esforço repetitivo e doenças relacionadas ao trabalho, o que pode explicar a alta prevalência constatada.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45885397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-21DOI: 10.1590/2317-6369000018919
Aline Macedo Carvalho Freitas, T. Araújo, Paloma de Souza Pinho, Camila Carvalho de Sousa, Paula Caroline Pepa Oliveira, Fernanda de Oliveira Souza
Resumo Introdução: a baixa qualidade do sono pode comprometer tanto a saúde como a qualidade de vida. Objetivo: estimar a prevalência e os fatores associados à qualidade do sono ruim entre docentes de educação superior de uma universidade pública na Bahia. Métodos: estudo exploratório, transversal, realizado de novembro de 2015 a abril de 2016 com 423 docentes aleatoriamente selecionados. A qualidade do sono foi mensurada pela escala Mini-Sleep Questionnaire (MSQ). Resultados: a prevalência de qualidade do sono ruim foi de 61,3%. As queixas mais frequentes foram: dificuldade de adormecer, acordar cansado, acordar com dor de cabeça e não ter tempo para dormir durante o dia. Apresentaram-se estatisticamente associadas com a qualidade do sono ruim: manter mais de um vínculo empregatício, tempo irregular e/ou insuficiente para a prática de atividades de lazer, seis horas ou menos de sono, queixas de dor musculoesquelética e de cabeça, e alta exigência psicológica com baixo controle sobre o trabalho. Conclusão: condições de trabalho que propiciam os fatores associados à elevada prevalência de qualidade do sono ruim entre docentes devem ser repensadas em prol da saúde desses trabalhadores e da importância do seu trabalho para a sociedade.
{"title":"Qualidade do sono e fatores associados entre docentes de educação superior","authors":"Aline Macedo Carvalho Freitas, T. Araújo, Paloma de Souza Pinho, Camila Carvalho de Sousa, Paula Caroline Pepa Oliveira, Fernanda de Oliveira Souza","doi":"10.1590/2317-6369000018919","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000018919","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: a baixa qualidade do sono pode comprometer tanto a saúde como a qualidade de vida. Objetivo: estimar a prevalência e os fatores associados à qualidade do sono ruim entre docentes de educação superior de uma universidade pública na Bahia. Métodos: estudo exploratório, transversal, realizado de novembro de 2015 a abril de 2016 com 423 docentes aleatoriamente selecionados. A qualidade do sono foi mensurada pela escala Mini-Sleep Questionnaire (MSQ). Resultados: a prevalência de qualidade do sono ruim foi de 61,3%. As queixas mais frequentes foram: dificuldade de adormecer, acordar cansado, acordar com dor de cabeça e não ter tempo para dormir durante o dia. Apresentaram-se estatisticamente associadas com a qualidade do sono ruim: manter mais de um vínculo empregatício, tempo irregular e/ou insuficiente para a prática de atividades de lazer, seis horas ou menos de sono, queixas de dor musculoesquelética e de cabeça, e alta exigência psicológica com baixo controle sobre o trabalho. Conclusão: condições de trabalho que propiciam os fatores associados à elevada prevalência de qualidade do sono ruim entre docentes devem ser repensadas em prol da saúde desses trabalhadores e da importância do seu trabalho para a sociedade.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46275366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-07-09DOI: 10.1590/2317-6369000003420
Ingredy Eylanne Monroe Carvalho, G. Silva, Vidal Haddad Junior, N. Wosnick, J. L. S. Nunes
Resumo Introdução: ferimentos causados por peixes são comuns entre pescadores e, se não forem adequadamente assistidos, podem levar a complicações significativas. Objetivo: reportar o caso de um pescador que se acidentou com um camurim/robalo (Centropomus spp.) e apresentou infecção secundária com sequelas graves. Métodos: as informações foram obtidas por meio de revisão de prontuários, entrevista com o paciente e registro fotográfico. Resultados: um pescador de 48 anos se acidentou, com a espícula da base da nadadeira do peixe, na falange do quinto quirodáctilo da mão esquerda, apresentando sinais flogísticos em todo o membro. O serviço de saúde não dispunha de condições para identificar o agente da infecção e diferentes antibióticos foram administrados. Sem resultados expressivos, a terapia antibiótica foi suspensa e foi adotado tratamento sintomático. Após 32 dias de hospitalização, o paciente teve alta. No entanto, dois meses após o acidente, a vítima desenvolveu abscesso do membro com limitação de movimentos dos quirodáctilos, necessitando de procedimento cirúrgico. Após o controle da infecção, apresentou sequelas como atrofia muscular, perda parcial de movimento, redução da capacidade motora, sensibilidade local e aparência da mão em garra. Conclusão: lesões causadas por peixes em pescadores podem resultar em consequências graves e irreversíveis e mais atenção deve ser dada ao tema.
{"title":"Lesão com infecção secundária e sequelas graves causadas por um peixe-robalo (Centropomus spp.) em um pescador","authors":"Ingredy Eylanne Monroe Carvalho, G. Silva, Vidal Haddad Junior, N. Wosnick, J. L. S. Nunes","doi":"10.1590/2317-6369000003420","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000003420","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: ferimentos causados por peixes são comuns entre pescadores e, se não forem adequadamente assistidos, podem levar a complicações significativas. Objetivo: reportar o caso de um pescador que se acidentou com um camurim/robalo (Centropomus spp.) e apresentou infecção secundária com sequelas graves. Métodos: as informações foram obtidas por meio de revisão de prontuários, entrevista com o paciente e registro fotográfico. Resultados: um pescador de 48 anos se acidentou, com a espícula da base da nadadeira do peixe, na falange do quinto quirodáctilo da mão esquerda, apresentando sinais flogísticos em todo o membro. O serviço de saúde não dispunha de condições para identificar o agente da infecção e diferentes antibióticos foram administrados. Sem resultados expressivos, a terapia antibiótica foi suspensa e foi adotado tratamento sintomático. Após 32 dias de hospitalização, o paciente teve alta. No entanto, dois meses após o acidente, a vítima desenvolveu abscesso do membro com limitação de movimentos dos quirodáctilos, necessitando de procedimento cirúrgico. Após o controle da infecção, apresentou sequelas como atrofia muscular, perda parcial de movimento, redução da capacidade motora, sensibilidade local e aparência da mão em garra. Conclusão: lesões causadas por peixes em pescadores podem resultar em consequências graves e irreversíveis e mais atenção deve ser dada ao tema.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-07-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41851073","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-21DOI: 10.1590/2317-6369000004819
Viviane Herculiani Cardillo, S. Gemma, Marta Fuentes-Rojas
Resumo Introdução: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil é um dos maiores do mundo, porém há poucos estudos que tenham por objeto os responsáveis por sua execução, em especial, as merendeiras. Objetivo: compreender a organização e as características do trabalho das merendeiras, assim como suas consequências, tanto para a implementação do programa de alimentação escolar quanto para as próprias trabalhadoras. Métodos: estudo qualitativo fundamentado na análise ergonômica do trabalho (AET). Os resultados foram discutidos à luz da ergonomia da atividade e da ciência política. Pesquisa realizada em 2017 com oito merendeiras terceirizadas alocadas em três escolas da rede pública estadual em Campinas (SP). Resultados: caracterizou-se o trabalho das merendeiras, seus desafios e desdobramentos. Desvelaram-se as dificuldades da realidade enfrentada nas cozinhas escolares, os principais mecanismos de enfrentamento desenvolvidos por elas para lidar com as demandas do trabalho prescrito pelas instâncias de controle e para viabilizar o trabalho nas condições que lhes são propiciadas. Discutiu-se o papel importante, embora não suficientemente reconhecido, desempenhado por essas profissionais na implementação do PNAE. Conclusão: o duplo olhar teórico possibilitou reconhecer a presença do coping no cotidiano dessas trabalhadoras e permitiu evidenciar os problemas gerados pela terceirização e pela desvalorização do saber prático.
{"title":"Um olhar interdisciplinar sobre o trabalho das merendeiras terceirizadas de escolas estaduais do município de Campinas, SP","authors":"Viviane Herculiani Cardillo, S. Gemma, Marta Fuentes-Rojas","doi":"10.1590/2317-6369000004819","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000004819","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) do Brasil é um dos maiores do mundo, porém há poucos estudos que tenham por objeto os responsáveis por sua execução, em especial, as merendeiras. Objetivo: compreender a organização e as características do trabalho das merendeiras, assim como suas consequências, tanto para a implementação do programa de alimentação escolar quanto para as próprias trabalhadoras. Métodos: estudo qualitativo fundamentado na análise ergonômica do trabalho (AET). Os resultados foram discutidos à luz da ergonomia da atividade e da ciência política. Pesquisa realizada em 2017 com oito merendeiras terceirizadas alocadas em três escolas da rede pública estadual em Campinas (SP). Resultados: caracterizou-se o trabalho das merendeiras, seus desafios e desdobramentos. Desvelaram-se as dificuldades da realidade enfrentada nas cozinhas escolares, os principais mecanismos de enfrentamento desenvolvidos por elas para lidar com as demandas do trabalho prescrito pelas instâncias de controle e para viabilizar o trabalho nas condições que lhes são propiciadas. Discutiu-se o papel importante, embora não suficientemente reconhecido, desempenhado por essas profissionais na implementação do PNAE. Conclusão: o duplo olhar teórico possibilitou reconhecer a presença do coping no cotidiano dessas trabalhadoras e permitiu evidenciar os problemas gerados pela terceirização e pela desvalorização do saber prático.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45423862","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2317-6369000025219
Lizandra da Silva Menegon, F. Menegon, Emil Kupek
Resumo Objetivo: analisar a tendência temporal da mortalidade por acidentes de trabalho (AT) no Brasil de 2006 a 2015 e investigar desigualdades segundo sexo, raça/cor da pele, faixa etária, escolaridade e macrorregiões. Métodos: estudo ecológico de tendência temporal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizaram-se regressões de Poisson. Resultados: as taxas anuais médias (TAM) de mortalidade por acidente de trabalho mantiveram-se relativamente estáveis no período (variação anual de até 5%), mas alguns grupos e regiões apresentaram tendência de aumento. Mulheres acima de 60 anos da região Centro-Oeste (TAM: 1,21-IC95%: 1,03-1,42) e os trabalhadores pardos de todas as regiões (TAM: 1,03 IC95%: 1,02-1,04) apresentaram aumento significativo na mortalidade. Em 2015, a mortalidade por AT na região Nordeste foi 88% maior entre os pardos (2,45/100 mil) do que entre os brancos (1,30/100 mil), e no Brasil, a mortalidade de trabalhadores com menos de oito anos de estudo foi 15 vezes superior à daqueles com 12 anos de estudo ou mais (4,74/100 mil vs. 0,31/100 mil). Conclusões: embora estável, a taxa de mortalidade por AT no Brasil é elevada, se comparada à dos países de alta renda. Alguns grupos populacionais (homens, pretos, pardos, índios, pessoas com baixa escolaridade) e regiões do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam taxas ainda mais elevadas.
{"title":"Mortalidade por acidentes de trabalho no Brasil: análise de tendência temporal, 2006-2015","authors":"Lizandra da Silva Menegon, F. Menegon, Emil Kupek","doi":"10.1590/2317-6369000025219","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000025219","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: analisar a tendência temporal da mortalidade por acidentes de trabalho (AT) no Brasil de 2006 a 2015 e investigar desigualdades segundo sexo, raça/cor da pele, faixa etária, escolaridade e macrorregiões. Métodos: estudo ecológico de tendência temporal, com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Utilizaram-se regressões de Poisson. Resultados: as taxas anuais médias (TAM) de mortalidade por acidente de trabalho mantiveram-se relativamente estáveis no período (variação anual de até 5%), mas alguns grupos e regiões apresentaram tendência de aumento. Mulheres acima de 60 anos da região Centro-Oeste (TAM: 1,21-IC95%: 1,03-1,42) e os trabalhadores pardos de todas as regiões (TAM: 1,03 IC95%: 1,02-1,04) apresentaram aumento significativo na mortalidade. Em 2015, a mortalidade por AT na região Nordeste foi 88% maior entre os pardos (2,45/100 mil) do que entre os brancos (1,30/100 mil), e no Brasil, a mortalidade de trabalhadores com menos de oito anos de estudo foi 15 vezes superior à daqueles com 12 anos de estudo ou mais (4,74/100 mil vs. 0,31/100 mil). Conclusões: embora estável, a taxa de mortalidade por AT no Brasil é elevada, se comparada à dos países de alta renda. Alguns grupos populacionais (homens, pretos, pardos, índios, pessoas com baixa escolaridade) e regiões do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam taxas ainda mais elevadas.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67329564","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-01DOI: 10.1590/2317-6369000000319
M. A. Fernandes, D. Rocha, Hellany Karolliny Pinho Ribeiro, Carliane da Conceição Machado Sousa
Resumo Objetivo: analisar as evidências científicas relacionadas aos riscos ocupacionais e às intervenções que promovem segurança no trabalho para a equipe de enfermagem oncológica. Métodos: revisão de literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, Web of Science, Scopus, LILACS, IBECS e BDENF. Resultados: a busca identificou 17 estudos primários, publicados em inglês, no período de 2008 a 2017. Dentre os fatores que configuram riscos ocupacionais, destacam-se: o déficit no conhecimento; a pouca disponibilidade de equipamentos de proteção individual para manuseio dos medicamentos antineoplásicos; o estresse; e a ansiedade. Quanto às intervenções que promovem a segurança, evidenciam-se: a manutenção do ambiente laboral favorável ao desempenho da assistência; a disponibilidade de insumos; o bom relacionamento interpessoal; a organização do trabalho; o dimensionamento profissional adequado; o conhecimento, a disponibilidade e o incentivo ao uso dos equipamentos de proteção; e a compreensão dos riscos ocupacionais aos quais os profissionais estão expostos. Conclusão: o estudo possibilitou a identificação de fatores associados à atividade laboral que comprometem a saúde da equipe de enfermagem oncológica, demonstrando a necessidade de intervenções voltadas para a melhoria das relações interprofissionais, a capacitação dos profissionais e o oferecimento de um ambiente de trabalho seguro e condições organizacionais que promovam a saúde dos trabalhadores.
摘要目的:分析肿瘤护理人员职业危害相关的科学证据及促进职业安全的干预措施。方法:对MEDLINE、Web of Science、Scopus、LILACS、IBECS和BDENF数据库进行文献综述。结果:搜索确定了2008年至2017年期间用英语发表的17项初级研究。在构成职业危害的因素中,我们强调:知识不足;处理抗肿瘤药物的个人防护设备供应不足;的压力;还有焦虑。关于促进安全的干预措施,有证据表明:维持有利于援助绩效的工作环境;投入的可用性;良好的人际关系;工作组织;适当的专业尺寸;保护设备的知识、可用性和使用动机;以及对专业人员所面临的职业风险的理解。结论:研究促进因素识别相关的工作活动中会危害健康的癌症护理团队,也同样有必要干预出口贸易,在中非关系改善的专业人士和组织赞助的一个安全的工作环境和条件,促进工人的健康。
{"title":"Riscos ocupacionais e intervenções que promovem segurança para a equipe de enfermagem oncológica","authors":"M. A. Fernandes, D. Rocha, Hellany Karolliny Pinho Ribeiro, Carliane da Conceição Machado Sousa","doi":"10.1590/2317-6369000000319","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/2317-6369000000319","url":null,"abstract":"Resumo Objetivo: analisar as evidências científicas relacionadas aos riscos ocupacionais e às intervenções que promovem segurança no trabalho para a equipe de enfermagem oncológica. Métodos: revisão de literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, Web of Science, Scopus, LILACS, IBECS e BDENF. Resultados: a busca identificou 17 estudos primários, publicados em inglês, no período de 2008 a 2017. Dentre os fatores que configuram riscos ocupacionais, destacam-se: o déficit no conhecimento; a pouca disponibilidade de equipamentos de proteção individual para manuseio dos medicamentos antineoplásicos; o estresse; e a ansiedade. Quanto às intervenções que promovem a segurança, evidenciam-se: a manutenção do ambiente laboral favorável ao desempenho da assistência; a disponibilidade de insumos; o bom relacionamento interpessoal; a organização do trabalho; o dimensionamento profissional adequado; o conhecimento, a disponibilidade e o incentivo ao uso dos equipamentos de proteção; e a compreensão dos riscos ocupacionais aos quais os profissionais estão expostos. Conclusão: o estudo possibilitou a identificação de fatores associados à atividade laboral que comprometem a saúde da equipe de enfermagem oncológica, demonstrando a necessidade de intervenções voltadas para a melhoria das relações interprofissionais, a capacitação dos profissionais e o oferecimento de um ambiente de trabalho seguro e condições organizacionais que promovam a saúde dos trabalhadores.","PeriodicalId":30075,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Saude Ocupacional","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67328998","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}