Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.98
Tatiane A Viega Vargas, Daniela Lemos Daniela Lemos, Paola Azevedo Paola Azevedo, Dimas Estevam Dimas Estevam, Bruna Furnaletto Bruna Furnaletto, Liana Sonza Liana Sonza, Gustavo Soares Gustavo Soares, Maria Elizabeth C. Gama Maria Elizabeth C. Gama, Jani Floriano Jani Floriano, Thais C. Rocha Thais C. Rocha
O objetivo deste artigo é apresentar as ações voltadas a internacionalização das atividades desenvolvidas pelas universidades catarinenses – UFSC, UDESC, FURB, UNIVALI, UDESC, UNIVILLE e UNOCHAPECÓ. As partir de um roteiro estabelecido, os autores buscaram informações nas universidades que estão vinculados. Os resultados apontam que as universidades possuem estrutura organizacional para desenvolvimento de políticas de internacionalização. Formam parcerias e estabelecem convênios com universidades estrangeiras. Em todas universidades, o desenvolvimento dessas atividades mostra-se crescente, sustentado em diferentes ações empreendidas.
{"title":"Ações de internacionalização das atividades das universidades catarinenses: ensaio introdutório","authors":"Tatiane A Viega Vargas, Daniela Lemos Daniela Lemos, Paola Azevedo Paola Azevedo, Dimas Estevam Dimas Estevam, Bruna Furnaletto Bruna Furnaletto, Liana Sonza Liana Sonza, Gustavo Soares Gustavo Soares, Maria Elizabeth C. Gama Maria Elizabeth C. Gama, Jani Floriano Jani Floriano, Thais C. Rocha Thais C. Rocha","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.98","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.98","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar as ações voltadas a internacionalização das atividades desenvolvidas pelas universidades catarinenses – UFSC, UDESC, FURB, UNIVALI, UDESC, UNIVILLE e UNOCHAPECÓ. As partir de um roteiro estabelecido, os autores buscaram informações nas universidades que estão vinculados. Os resultados apontam que as universidades possuem estrutura organizacional para desenvolvimento de políticas de internacionalização. Formam parcerias e estabelecem convênios com universidades estrangeiras. Em todas universidades, o desenvolvimento dessas atividades mostra-se crescente, sustentado em diferentes ações empreendidas.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132072985","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-12DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.97
A. Lima, Alisson Luiz Lessak, A. K. Arrabal, Mauro Catharino Vieira da Luz, Bruna Luiza Gonçalves
Este artigo apresenta panorama brasileiro das operações sobre direitos de propriedade intelectual no comércio exterior de serviços, a partir dos dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, 2014 a 2018, e do Balanço de Pagamentos, 1995 a 2020. Utilizou-se de indicadores de comércio internacional para explicitar a participação do Brasil nos processos de trocas internacionais, em especial nas operações sobre direitos de propriedade intelectual. O resultado indica o baixo efeito das políticas de apoio e estímulo à inovação e à propriedade intelectual no Brasil no seu padrão de inserção comercial aos mercados globais.
{"title":"Direitos de propriedade intelectual e comércio exterior de serviços do Brasil no período de 2014 a 2018","authors":"A. Lima, Alisson Luiz Lessak, A. K. Arrabal, Mauro Catharino Vieira da Luz, Bruna Luiza Gonçalves","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.97","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.97","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta panorama brasileiro das operações sobre direitos de propriedade intelectual no comércio exterior de serviços, a partir dos dados do Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, 2014 a 2018, e do Balanço de Pagamentos, 1995 a 2020. Utilizou-se de indicadores de comércio internacional para explicitar a participação do Brasil nos processos de trocas internacionais, em especial nas operações sobre direitos de propriedade intelectual. O resultado indica o baixo efeito das políticas de apoio e estímulo à inovação e à propriedade intelectual no Brasil no seu padrão de inserção comercial aos mercados globais.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114597810","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-12DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.95
Rosa Almeida
O objetivo desse artigo é dar uma contribuição ao debate sobre desenvolvimento regional, a partir de um estudo de caso sobre a região da fronteira Brasil-Argentina. Para alcançar esse objetivo, recorre a referências bibliográficas que tratam desse assunto. Realiza-se pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. A região de fronteira de Santa Catarina com a Argentina conta com 82 municípios e cerca de 900 mil habitantes. O governo do estado de Santa Catarina criou, seguindo determinação do governo federal, o Núcleo Estadual da Região da Faixa de Fronteira. As ações desenvolvidas até o momento estão voltadas em melhorar a infraestrutura fronteiriça, sistema de segurança, estrutura educacional, sistema de saúde, desenvolvimento do turismo e da agricultura. Citam-se algumas ações realizadas, como melhoria na alfandega para transito de pessoas e veículos, sistema de informações voltada à segurança, atendimento médico-hospitalar, implantação de sistema bilíngue na educação, cooperação técnica entre entidade de pesquisa e extensão agropecuária, entre outros.
{"title":"Região de fronteira terrestre Brasil-Argentina: uma contribuição ao debate sobre desenvolvimento regional","authors":"Rosa Almeida","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.95","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.95","url":null,"abstract":"O objetivo desse artigo é dar uma contribuição ao debate sobre desenvolvimento regional, a partir de um estudo de caso sobre a região da fronteira Brasil-Argentina. Para alcançar esse objetivo, recorre a referências bibliográficas que tratam desse assunto. Realiza-se pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. A região de fronteira de Santa Catarina com a Argentina conta com 82 municípios e cerca de 900 mil habitantes. O governo do estado de Santa Catarina criou, seguindo determinação do governo federal, o Núcleo Estadual da Região da Faixa de Fronteira. As ações desenvolvidas até o momento estão voltadas em melhorar a infraestrutura fronteiriça, sistema de segurança, estrutura educacional, sistema de saúde, desenvolvimento do turismo e da agricultura. Citam-se algumas ações realizadas, como melhoria na alfandega para transito de pessoas e veículos, sistema de informações voltada à segurança, atendimento médico-hospitalar, implantação de sistema bilíngue na educação, cooperação técnica entre entidade de pesquisa e extensão agropecuária, entre outros.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"3390 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127500314","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-12DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.96
S. Barboza, Josiane Mendes, H. Campos
O presente estudo tem como objetivo apresentar e analisar indicadores de desenvolvimento econômico do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México. Realiza-se pesquisa de cunho descritivo com abordagem analítica sob perspectiva histórica-comparativa. Recorrem-se a fontes de informações, dentre as quais as fornecidas pela base de dados da CEPAL. Os resultados apontam países com maiores indicadores em IDH, Chile e Argentina; em participação de gastos em educação em relação ao PIB, Brasil e Argentina; em concentração de renda, Brasil e Chile, em extrema pobreza, Brasil e Colômbia; em menor índice de analfabetismo Argentina e Chile; e em mortalidade infantil, Brasil e Colômbia. Estudos dessa natureza são instrumentos para gestores públicos implementarem ações para mitigar condições que limitam o desenvolvimento.
{"title":"Estado, desenvolvimento e panorama social na América Latina","authors":"S. Barboza, Josiane Mendes, H. Campos","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.96","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.96","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo apresentar e analisar indicadores de desenvolvimento econômico do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México. Realiza-se pesquisa de cunho descritivo com abordagem analítica sob perspectiva histórica-comparativa. Recorrem-se a fontes de informações, dentre as quais as fornecidas pela base de dados da CEPAL. Os resultados apontam países com maiores indicadores em IDH, Chile e Argentina; em participação de gastos em educação em relação ao PIB, Brasil e Argentina; em concentração de renda, Brasil e Chile, em extrema pobreza, Brasil e Colômbia; em menor índice de analfabetismo Argentina e Chile; e em mortalidade infantil, Brasil e Colômbia. Estudos dessa natureza são instrumentos para gestores públicos implementarem ações para mitigar condições que limitam o desenvolvimento.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127556127","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-11DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.93
A. Redivo
O presente artigo tem dois objetivos. O primeiro dedica-se em apresentar uma revisão do apoio financeiro do BNDES, em perspectiva histórica, entre 1952 e 2020, buscando identificar as principais características e diferentes fases de atuação do banco. Este panorama geral permite observar que a instituição tem uma atuação específica, demarcada pelo processo de desenvolvimento que o país passou, entre 1952 e 1980. A partir de 1990 a instituição tem uma atuação cíclica, orientada perspectivas de política econômica, demarcados em três períodos: 1990 a 2002, 2003 e 2014, e 2015 a 2020. O segundo objetivo volta-se em apresentar o apoio financeiro do BNDES para exportações brasileiras e catarinenses. Os resultados mostram que o maior volume de desembolsos às exportações se concentra no período 1999-2010 e que o comportamento do apoio para o Brasil e Santa Catarina segue um padrão semelhante. Para ambos os objetivos foram utilizados como fonte de pesquisa os relatórios do BNDES para o período e os dados disponibilizados pela instituição.
{"title":"O apoio financeiro do BNDES em perspectiva histórica e o financiamento às exportações brasileiras e catarinenses para o período de 1995-2020","authors":"A. Redivo","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.93","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.93","url":null,"abstract":"O presente artigo tem dois objetivos. O primeiro dedica-se em apresentar uma revisão do apoio financeiro do BNDES, em perspectiva histórica, entre 1952 e 2020, buscando identificar as principais características e diferentes fases de atuação do banco. Este panorama geral permite observar que a instituição tem uma atuação específica, demarcada pelo processo de desenvolvimento que o país passou, entre 1952 e 1980. A partir de 1990 a instituição tem uma atuação cíclica, orientada perspectivas de política econômica, demarcados em três períodos: 1990 a 2002, 2003 e 2014, e 2015 a 2020. O segundo objetivo volta-se em apresentar o apoio financeiro do BNDES para exportações brasileiras e catarinenses. Os resultados mostram que o maior volume de desembolsos às exportações se concentra no período 1999-2010 e que o comportamento do apoio para o Brasil e Santa Catarina segue um padrão semelhante. Para ambos os objetivos foram utilizados como fonte de pesquisa os relatórios do BNDES para o período e os dados disponibilizados pela instituição.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"95 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116717525","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-11DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.94
Adriano de Amarante, William Jose Borges, Fernando Pozzobon, Daniel Augusto de Souza
Neste artigo, propõe-se analisar a evolução da balança comercial de Santa Catarina e a mudança na sua estrutura nos anos 2000. Neste estudo exploratório, pautou-se pela análise descritiva de dados e informações de pesquisas quantitativa e qualitativa. A análise descritiva teve-se como suporte adicional a abordagem Neo-Institucionalista, para direcionar e contextualizar o ambiente em que a economia catarinense se insere no comércio internacional, com influência de acordos internacionais e de blocos econômicos. Os resultados são a mudança nas origens e destinos das mercadorias comercializadas, com destaque ao ganho de participação nos valores das importações e exportações por parte da economia Chinesa, e a redução na diversificação da pauta de exportação ao final da segunda década dos anos 2000.
{"title":"Inserção internacional e mudança estrutural da balança comercial catarinense nos anos 2000","authors":"Adriano de Amarante, William Jose Borges, Fernando Pozzobon, Daniel Augusto de Souza","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.94","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.94","url":null,"abstract":"Neste artigo, propõe-se analisar a evolução da balança comercial de Santa Catarina e a mudança na sua estrutura nos anos 2000. Neste estudo exploratório, pautou-se pela análise descritiva de dados e informações de pesquisas quantitativa e qualitativa. A análise descritiva teve-se como suporte adicional a abordagem Neo-Institucionalista, para direcionar e contextualizar o ambiente em que a economia catarinense se insere no comércio internacional, com influência de acordos internacionais e de blocos econômicos. Os resultados são a mudança nas origens e destinos das mercadorias comercializadas, com destaque ao ganho de participação nos valores das importações e exportações por parte da economia Chinesa, e a redução na diversificação da pauta de exportação ao final da segunda década dos anos 2000.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"51 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129025214","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-11DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.92
Hermano Caixeta, Leonel Toshio Clemente
Na tradição estruturalista latino-americana o desenvolvimento econômico deve ser fruto do avanço da estrutura produtiva e tecnológica dos países periféricos, permitindo melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos. À luz da teoria estruturalista cepalina, o trabalho analisa a trajetória da indústria brasileira e catarinense a partir dos resultados do saldo comercial das manufaturas classificadas conforme seu coeficiente tecnológico nas décadas de 1990 e 2020. O objetivo é apontar0 setores tecnológicos que apresentam alguma capacidade de concorrer pelo mercado mundial de produtos manufaturados. Os resultados apontam que, apesar do processo de desindustrialização da economia brasileira, o crescimento econômico no Brasil e no Estado de Santa Catarina foram acompanhados de uma melhoria na inserção internacional industrial até a primeira metade dos anos 2000, especialmente no setor de média intensidade tecnológica. Fora os momentos de recessão econômica, entre 2015 e 2017, os resultados dos saldos comerciais de manufaturas mostram um déficit crescente, nas mais intensas em tecnologia. Os resultados apontam que, apesar da dificuldade estrutural, alguns setores de média intensidade tecnológica se mostraram competitivos, em um período específico da história recente do país
{"title":"A inserção externa da indústria brasileira e catarinense entre 1994 e 2017","authors":"Hermano Caixeta, Leonel Toshio Clemente","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.92","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n2.92","url":null,"abstract":"Na tradição estruturalista latino-americana o desenvolvimento econômico deve ser fruto do avanço da estrutura produtiva e tecnológica dos países periféricos, permitindo melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos. À luz da teoria estruturalista cepalina, o trabalho analisa a trajetória da indústria brasileira e catarinense a partir dos resultados do saldo comercial das manufaturas classificadas conforme seu coeficiente tecnológico nas décadas de 1990 e 2020. O objetivo é apontar0 setores tecnológicos que apresentam alguma capacidade de concorrer pelo mercado mundial de produtos manufaturados. Os resultados apontam que, apesar do processo de desindustrialização da economia brasileira, o crescimento econômico no Brasil e no Estado de Santa Catarina foram acompanhados de uma melhoria na inserção internacional industrial até a primeira metade dos anos 2000, especialmente no setor de média intensidade tecnológica. Fora os momentos de recessão econômica, entre 2015 e 2017, os resultados dos saldos comerciais de manufaturas mostram um déficit crescente, nas mais intensas em tecnologia. Os resultados apontam que, apesar da dificuldade estrutural, alguns setores de média intensidade tecnológica se mostraram competitivos, em um período específico da história recente do país","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125251586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-07DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.86
W. Pereira, S. D’Amato
Economias como a brasileira e a latino-americana apresentaram nas últimas décadas reduções na participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego neste setor. Estes indícios apontam para a desindustrialização da economia, gerando entre outros efeitos, redução do PIB e reprimarização da pauta exportadora. Este estudo objetiva analisar a vulnerabilidade externa brasileira, a partir das óticas estrutural e conjuntural (Macrocontábil). Os resultados mostram que a vulnerabilidade externa se aprofundou nas primeiras décadas dos anos 2000, sob as duas óticas. Como recomendação, sugere-se o retorno das políticas industriais, contudo considerando as novas formas de organização produtiva.
{"title":"Indústria, desenvolvimento econômico e vulnerabilidade externa","authors":"W. Pereira, S. D’Amato","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.86","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.86","url":null,"abstract":"Economias como a brasileira e a latino-americana apresentaram nas últimas décadas reduções na participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego neste setor. Estes indícios apontam para a desindustrialização da economia, gerando entre outros efeitos, redução do PIB e reprimarização da pauta exportadora. Este estudo objetiva analisar a vulnerabilidade externa brasileira, a partir das óticas estrutural e conjuntural (Macrocontábil). Os resultados mostram que a vulnerabilidade externa se aprofundou nas primeiras décadas dos anos 2000, sob as duas óticas. Como recomendação, sugere-se o retorno das políticas industriais, contudo considerando as novas formas de organização produtiva.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"35 6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124987842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-07DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.84
Janaína Führ, A. Fachinello, Luiz Toresan, Maria Luísa Lacerda Albertão
O agronegócio catarinense se destaca por sua expressividade, principalmente quando consideramos que o mesmo respondeu por aproximadamente 70% do valor das exportações do estado em 2020. O presente trabalho busca analisar a trajetória recente das exportações do agronegócio catarinense, visando entender o papel do comércio exterior, especialmente das exportações na evolução recente do agronegócio do estado. A partir de dados da última década, observou-se a predominância das cadeias de carnes de frango e suína, soja, tabaco, madeira e móveis, não só na produção, mas também nos fluxos de exportação. Essas cadeias são internacionalizadas, com grande dinamismo e demonstraram ter resiliência. Todavia esse dinamismo da cadeia contrasta com alguns problemas/desafios, dentre eles a concentração do destino das exportações e as pressões das cadeias globais.
{"title":"Importância do comércio exterior para as principais cadeias do agronegócio catarinense na última década","authors":"Janaína Führ, A. Fachinello, Luiz Toresan, Maria Luísa Lacerda Albertão","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.84","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.84","url":null,"abstract":"O agronegócio catarinense se destaca por sua expressividade, principalmente quando consideramos que o mesmo respondeu por aproximadamente 70% do valor das exportações do estado em 2020. O presente trabalho busca analisar a trajetória recente das exportações do agronegócio catarinense, visando entender o papel do comércio exterior, especialmente das exportações na evolução recente do agronegócio do estado. A partir de dados da última década, observou-se a predominância das cadeias de carnes de frango e suína, soja, tabaco, madeira e móveis, não só na produção, mas também nos fluxos de exportação. Essas cadeias são internacionalizadas, com grande dinamismo e demonstraram ter resiliência. Todavia esse dinamismo da cadeia contrasta com alguns problemas/desafios, dentre eles a concentração do destino das exportações e as pressões das cadeias globais.","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115090117","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-07DOI: 10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.89
F. Seabra, Laryssa Paola Kobs, Graciella Martignago
O objetivo do presente estudo é avaliar a importância de instituições subnacionais na decisão de investimento de uma empresa multinacional. Adota-se, metodologicamente, uma análise qualitativa a partir do estudo de caso do investimento da BMW no estado de Santa Catarina. Com base em entrevistas com pessoas chave no processo decisório, os resultados indicam que as instituições subnacionais foram decisivas na facilitação para superar barreiras ao negócio e na transparência das vantagens do investimento em Santa Catarina
{"title":"O papel das instituições na atração de investimento externo: O caso da BMW em Santa Catarina","authors":"F. Seabra, Laryssa Paola Kobs, Graciella Martignago","doi":"10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.89","DOIUrl":"https://doi.org/10.54805/rce.2527-1180.v4.n1.89","url":null,"abstract":"O objetivo do presente estudo é avaliar a importância de instituições subnacionais na decisão de investimento de uma empresa multinacional. Adota-se, metodologicamente, uma análise qualitativa a partir do estudo de caso do investimento da BMW no estado de Santa Catarina. Com base em entrevistas com pessoas chave no processo decisório, os resultados indicam que as instituições subnacionais foram decisivas na facilitação para superar barreiras ao negócio e na transparência das vantagens do investimento em Santa Catarina","PeriodicalId":309308,"journal":{"name":"Revista Catarinense de Economia","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116555743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}