Pub Date : 2022-12-01DOI: 10.1590/1414-462x202230040136
P. Saavedra, Letícia Santana da Silva Soares, Mariel Umaña Rivas, Dayani Galato
Resumo Introdução Durante a pandemia de Covid-19, o uso do álcool a 70° GL foi amplamente recomendado para a higienização das mãos e superfícies. Acoplada à maior permanência das pessoas dentro do domicílio, essa recomendação pode contribuir para o aumento do risco de queimaduras. Objetivo Delinear os riscos de queimaduras no contexto da pandemia. Método Revisão por meio de análise documental. Resultados O álcool líquido 70° GL e o álcool isopropílico 70° GL são substâncias que apresentam maior risco de ignição no uso e armazenamento. O álcool 70° GL em gel deve ser priorizado tanto pela maior facilidade de uso para antissepsia das mãos como pelo menor risco de inflamabilidade. Esses materiais não devem ser manuseados durante o preparo de alimentos. Conclusão As autoridades sanitárias e governamentais devem se responsabilizar pela divulgação dos cuidados necessários para prevenção de queimaduras e incêndios no contexto da pandemia.
{"title":"O isolamento social para prevenção da Covid-19 pode aumentar o risco de queimaduras no domicílio","authors":"P. Saavedra, Letícia Santana da Silva Soares, Mariel Umaña Rivas, Dayani Galato","doi":"10.1590/1414-462x202230040136","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040136","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Durante a pandemia de Covid-19, o uso do álcool a 70° GL foi amplamente recomendado para a higienização das mãos e superfícies. Acoplada à maior permanência das pessoas dentro do domicílio, essa recomendação pode contribuir para o aumento do risco de queimaduras. Objetivo Delinear os riscos de queimaduras no contexto da pandemia. Método Revisão por meio de análise documental. Resultados O álcool líquido 70° GL e o álcool isopropílico 70° GL são substâncias que apresentam maior risco de ignição no uso e armazenamento. O álcool 70° GL em gel deve ser priorizado tanto pela maior facilidade de uso para antissepsia das mãos como pelo menor risco de inflamabilidade. Esses materiais não devem ser manuseados durante o preparo de alimentos. Conclusão As autoridades sanitárias e governamentais devem se responsabilizar pela divulgação dos cuidados necessários para prevenção de queimaduras e incêndios no contexto da pandemia.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"45 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84637435","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-01DOI: 10.1590/1414-462x202230040082
Ana Clara de Oliveira Melo, J. Melo, R. Moraes
Resumo Introdução Estatísticas espaciais são usadas para auxiliar gestores de saúde na tomada de decisão, informando a taxa de ocorrência de agravos na população e destacando quando estas alcançam valores além do esperado. Objetivo Compreender o funcionamento e aplicabilidade das Estatísticas Espaciais Scan flexível e Scan circular, comparando seus resultados na detecção de aglomerados espaciais usando dados epidemiológicos reais do dengue no estado da Paraíba – Brasil. Método Descreveu-se o processo detalhado da aplicação das estatísticas Scan flexível e Scan circular para a detecção de áreas significativas de risco (aglomerados) do dengue na Paraíba, nos anos de 2009 a 20013, por meio dos software FLeXScan e SaTScan. Resultados Ambos os métodos revelaram o oeste do estado como a região com maior frequência de aglomerados detectados com alto risco, em todos os anos analisados, levando-se em consideração os mapas de risco de incidência do dengue na Paraíba, nos anos de 2009 a 2013. Conclusão As estatísticas Scan flexível e Scan circular são praticamente similares quanto à eficiência na detecção de aglomerados do dengue. Entretanto, verificaram-se problemas de superestimação no método Scan circular e subestimação no método Scan flexível na detecção dos aglomerados. Destacou-se ainda o auxílio destas estatísticas espaciais aos gestores de saúde quanto à localização das regiões de agravo da doença, tornando mais efetivo o direcionamento das ações de combate de forma politicamente correta.
{"title":"Epidemiologia espacial e a detecção de aglomerados espaciais do dengue na Paraíba: uma comparação entre os métodos Scan flexível e Scan circular","authors":"Ana Clara de Oliveira Melo, J. Melo, R. Moraes","doi":"10.1590/1414-462x202230040082","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040082","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Estatísticas espaciais são usadas para auxiliar gestores de saúde na tomada de decisão, informando a taxa de ocorrência de agravos na população e destacando quando estas alcançam valores além do esperado. Objetivo Compreender o funcionamento e aplicabilidade das Estatísticas Espaciais Scan flexível e Scan circular, comparando seus resultados na detecção de aglomerados espaciais usando dados epidemiológicos reais do dengue no estado da Paraíba – Brasil. Método Descreveu-se o processo detalhado da aplicação das estatísticas Scan flexível e Scan circular para a detecção de áreas significativas de risco (aglomerados) do dengue na Paraíba, nos anos de 2009 a 20013, por meio dos software FLeXScan e SaTScan. Resultados Ambos os métodos revelaram o oeste do estado como a região com maior frequência de aglomerados detectados com alto risco, em todos os anos analisados, levando-se em consideração os mapas de risco de incidência do dengue na Paraíba, nos anos de 2009 a 2013. Conclusão As estatísticas Scan flexível e Scan circular são praticamente similares quanto à eficiência na detecção de aglomerados do dengue. Entretanto, verificaram-se problemas de superestimação no método Scan circular e subestimação no método Scan flexível na detecção dos aglomerados. Destacou-se ainda o auxílio destas estatísticas espaciais aos gestores de saúde quanto à localização das regiões de agravo da doença, tornando mais efetivo o direcionamento das ações de combate de forma politicamente correta.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86055067","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Resumo Introdução Gestação, nascimento e primeira infância são momentos da vida familiar que envolvem expressivas transformações e desafios para a assistência à saúde. Objetivo O presente artigo propõe uma análise crítica das principais políticas públicas de saúde brasileiras relacionadas à saúde mental neste período desenvolvimental das famílias. Método Trata-se de um estudo documental, exploratório e analítico, no qual 13 documentos do Ministério da Saúde foram analisados quanto a duas categorias temáticas definidas a priori: 1) concepções de saúde mental e 2) atores e práticas envolvidos no cuidado em saúde mental. Resultados Os termos saúde mental e humanização foram citados de forma ampla, sem clareza de suas definições e aplicações. A equipe multidisciplinar foi destacada, no entanto não foram encontradas especificações a respeito dos profissionais que deveriam compô-la e nem da capacitação para atuação nessa área. Conclusão Propõe-se a diferenciação do conceito de humanização e do cuidado em saúde mental relacionados à gestação, ao nascimento e à primeira infância, destacando-se o papel do psicólogo e a importância da aproximação entre pesquisa e políticas públicas de saúde.
{"title":"Saúde mental na gestação, no nascimento e na primeira infância: análise crítica de políticas públicas brasileiras","authors":"Gabriela Vescovi, Katherine Flach, Andressa Milczarck Teodózio, Gabriela Nunes Maia, Daniela Centenaro Levandowski","doi":"10.1590/1414-462x202230040502","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040502","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Gestação, nascimento e primeira infância são momentos da vida familiar que envolvem expressivas transformações e desafios para a assistência à saúde. Objetivo O presente artigo propõe uma análise crítica das principais políticas públicas de saúde brasileiras relacionadas à saúde mental neste período desenvolvimental das famílias. Método Trata-se de um estudo documental, exploratório e analítico, no qual 13 documentos do Ministério da Saúde foram analisados quanto a duas categorias temáticas definidas a priori: 1) concepções de saúde mental e 2) atores e práticas envolvidos no cuidado em saúde mental. Resultados Os termos saúde mental e humanização foram citados de forma ampla, sem clareza de suas definições e aplicações. A equipe multidisciplinar foi destacada, no entanto não foram encontradas especificações a respeito dos profissionais que deveriam compô-la e nem da capacitação para atuação nessa área. Conclusão Propõe-se a diferenciação do conceito de humanização e do cuidado em saúde mental relacionados à gestação, ao nascimento e à primeira infância, destacando-se o papel do psicólogo e a importância da aproximação entre pesquisa e políticas públicas de saúde.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"53 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76239281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-28DOI: 10.1590/1414-462x202230040307
Samuel Santos Souza, Elayny Lopes Costa, Maria Inês Pardo Calazans, Miúcha Muniz Pereira Antônio, Carolina Rego Chaves Dias, Jefferson Paixão Cardoso
Resumo Introdução Estudos que utilizam georreferenciamento se mostram úteis para tomada de decisão nas ações em saúde. Objetivo Analisar a distribuição espacial de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) no estado da Bahia e unidades de saúde geridas pela rede. Método Estudo ecológico com análise da distribuição espacial dos casos notificados em boletins epidemiológicos da Secretária de Saúde entre 6 de março e 6 de junho de 2020. Na análise espacial foram utilizados os “I de Moran” bruto e ajustado pelo Estimador Bayesiano Global e criados mapas para visualização dos resultados. Foi realizada regressão espacial multivariável, sendo que a variável dependente esteve relacionada com os coeficientes de incidência de COVID-19, ao passo que para as independentes, identificaram-se o Índice de Desenvolvimento Humano, renda per capita, densidade demográfica, quantidade de leitos, profissionais e unidades de saúde. Resultados Foram identificados 26.823 casos em 322 municípios, totalizando 58,2% na capital; municípios com maior coeficiente de incidência foram Ipiaú (718,0), Itajuípe (678,2) e Uruçuca (638,0), em macrorregiões diversas e 42 unidades de saúde em diversos níveis de complexidade, sendo 18 na capital. Conclusão Métodos de análise espacial são evidenciados como meio essencial para compreensão da espacialização da COVID-19, sendo útil como ferramenta no planejamento das ações de prevenção e controle do COVID-19.
{"title":"Análise espacial dos casos de COVID-19 notificados no estado da Bahia, Brasil","authors":"Samuel Santos Souza, Elayny Lopes Costa, Maria Inês Pardo Calazans, Miúcha Muniz Pereira Antônio, Carolina Rego Chaves Dias, Jefferson Paixão Cardoso","doi":"10.1590/1414-462x202230040307","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040307","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Estudos que utilizam georreferenciamento se mostram úteis para tomada de decisão nas ações em saúde. Objetivo Analisar a distribuição espacial de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) no estado da Bahia e unidades de saúde geridas pela rede. Método Estudo ecológico com análise da distribuição espacial dos casos notificados em boletins epidemiológicos da Secretária de Saúde entre 6 de março e 6 de junho de 2020. Na análise espacial foram utilizados os “I de Moran” bruto e ajustado pelo Estimador Bayesiano Global e criados mapas para visualização dos resultados. Foi realizada regressão espacial multivariável, sendo que a variável dependente esteve relacionada com os coeficientes de incidência de COVID-19, ao passo que para as independentes, identificaram-se o Índice de Desenvolvimento Humano, renda per capita, densidade demográfica, quantidade de leitos, profissionais e unidades de saúde. Resultados Foram identificados 26.823 casos em 322 municípios, totalizando 58,2% na capital; municípios com maior coeficiente de incidência foram Ipiaú (718,0), Itajuípe (678,2) e Uruçuca (638,0), em macrorregiões diversas e 42 unidades de saúde em diversos níveis de complexidade, sendo 18 na capital. Conclusão Métodos de análise espacial são evidenciados como meio essencial para compreensão da espacialização da COVID-19, sendo útil como ferramenta no planejamento das ações de prevenção e controle do COVID-19.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"34 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73284994","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-25DOI: 10.1590/1414-462x202230040107
Vanessa Sequeira Fontes, Felipe Silva Neves, Mirella Lima Binoti, Paola Isabel Carrasco Asín, R. Oliveira, Eliane Rodrigues de Faria, Michele Pereira Netto, A. Cândido
Resumo Introdução Instrumentos que busquem conhecer os motivos que propiciam as escolhas alimentares em adolescentes são inexistentes no Brasil até o momento. O Food Choice Questionnaire (FCQ) para adolescentes é um questionário de fácil aplicação e que pode ser utilizado não somente em pesquisas, mas também nos serviços de atenção à saúde. Objetivo Descrever as etapas iniciais - validade de face e de conteúdo - do processo de tradução e adaptação transcultural do FCQ para adolescentes da versão em espanhol para o português do Brasil. Método Trata-se de um estudo metodológico de tradução e adaptação transcultural, em conformidade com as normas internacionais para tradução de instrumentos para validação. Foram seguidas quatro etapas: tradução, retradução, avaliação por comitê de especialistas e dois pré-testes, que foram realizados com adolescentes com idades entre 14 e 19 anos. Resultados Os itens e o título do instrumento foram traduzidos para o português. Alguns itens necessitaram de ajustes para melhor compreensão do público-alvo. O tempo médio de aplicação foi de sete minutos. Um item foi eliminado do questionário e modificou-se a escala de resposta para melhor adequação do instrumento. Conclusão O processo inicial de tradução e adaptação transcultural do Questionário de Escolhas Alimentares para Adolescentes Brasileiros (FCQ-A-BR) atestou as validades de face e conteúdo. No entanto, faz-se necessária a complementação das análises psicométricas, para utilização do instrumento, caso elas se mostrem satisfatórias.
{"title":"Tradução e adaptação transcultural do Questionário de Escolhas Alimentares para Adolescentes Brasileiros (FCQ-A-BR)","authors":"Vanessa Sequeira Fontes, Felipe Silva Neves, Mirella Lima Binoti, Paola Isabel Carrasco Asín, R. Oliveira, Eliane Rodrigues de Faria, Michele Pereira Netto, A. Cândido","doi":"10.1590/1414-462x202230040107","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040107","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Instrumentos que busquem conhecer os motivos que propiciam as escolhas alimentares em adolescentes são inexistentes no Brasil até o momento. O Food Choice Questionnaire (FCQ) para adolescentes é um questionário de fácil aplicação e que pode ser utilizado não somente em pesquisas, mas também nos serviços de atenção à saúde. Objetivo Descrever as etapas iniciais - validade de face e de conteúdo - do processo de tradução e adaptação transcultural do FCQ para adolescentes da versão em espanhol para o português do Brasil. Método Trata-se de um estudo metodológico de tradução e adaptação transcultural, em conformidade com as normas internacionais para tradução de instrumentos para validação. Foram seguidas quatro etapas: tradução, retradução, avaliação por comitê de especialistas e dois pré-testes, que foram realizados com adolescentes com idades entre 14 e 19 anos. Resultados Os itens e o título do instrumento foram traduzidos para o português. Alguns itens necessitaram de ajustes para melhor compreensão do público-alvo. O tempo médio de aplicação foi de sete minutos. Um item foi eliminado do questionário e modificou-se a escala de resposta para melhor adequação do instrumento. Conclusão O processo inicial de tradução e adaptação transcultural do Questionário de Escolhas Alimentares para Adolescentes Brasileiros (FCQ-A-BR) atestou as validades de face e conteúdo. No entanto, faz-se necessária a complementação das análises psicométricas, para utilização do instrumento, caso elas se mostrem satisfatórias.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87699580","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.1590/1414-462x202230040161
Eloy Rodrigues, Janaína Marques Rodrigues, Paulo Paschoal Borges, Rodrigo Caciano de Sena, Marcelo Dominguez de Almeida
Resumo Introdução O Ministério da Saúde (MS) é responsável pela vigilância da qualidade da água de consumo humano. A confiabilidade nos resultados do monitoramento de parâmetros analíticos minimiza riscos à saúde pública. Objetivo Retratar aspectos funcionais, a aplicação de ferramentas da qualidade e a aderência dos laboratórios públicos que atuam no monitoramento da água de consumo humano aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Método A pesquisa foi realizada com 30 laboratórios públicos de todas as regiões do país, respondendo a um questionário elaborado com 49 perguntas sobre a formação e capacidade dos profissionais, garantia da validade dos resultados e sobre a determinação de parâmetros da qualidade da água. Resultados Dos 161 profissionais, 46% possuem mais de 10 anos de experiência e 65% têm formação superior. Capacitações específicas foram requeridas por todos. A validação dos métodos analíticos não foi realizada por 59%. Materiais de referência certificados são acessados por 41% e apenas 18% têm facilidade em adquiri-los. A participação em ensaios de proficiência foi reportada por 68% dos laboratórios, mas com poucos parâmetros avaliados e dificuldades em contratar provedores. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de ações para fortalecimento da metrologia em laboratórios públicos que atuam na vigilância da qualidade da água.
{"title":"Desafios dos laboratórios públicos da área de saúde ambiental para implantação e manutenção dos requisitos de normativas da qualidade para monitoramento da água de consumo humano","authors":"Eloy Rodrigues, Janaína Marques Rodrigues, Paulo Paschoal Borges, Rodrigo Caciano de Sena, Marcelo Dominguez de Almeida","doi":"10.1590/1414-462x202230040161","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040161","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O Ministério da Saúde (MS) é responsável pela vigilância da qualidade da água de consumo humano. A confiabilidade nos resultados do monitoramento de parâmetros analíticos minimiza riscos à saúde pública. Objetivo Retratar aspectos funcionais, a aplicação de ferramentas da qualidade e a aderência dos laboratórios públicos que atuam no monitoramento da água de consumo humano aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17025. Método A pesquisa foi realizada com 30 laboratórios públicos de todas as regiões do país, respondendo a um questionário elaborado com 49 perguntas sobre a formação e capacidade dos profissionais, garantia da validade dos resultados e sobre a determinação de parâmetros da qualidade da água. Resultados Dos 161 profissionais, 46% possuem mais de 10 anos de experiência e 65% têm formação superior. Capacitações específicas foram requeridas por todos. A validação dos métodos analíticos não foi realizada por 59%. Materiais de referência certificados são acessados por 41% e apenas 18% têm facilidade em adquiri-los. A participação em ensaios de proficiência foi reportada por 68% dos laboratórios, mas com poucos parâmetros avaliados e dificuldades em contratar provedores. Conclusão Evidenciou-se a necessidade de ações para fortalecimento da metrologia em laboratórios públicos que atuam na vigilância da qualidade da água.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75995914","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.1590/1414-462x202230040506
Gislaine Alves de Souza, K. Giacomin, J.O.A Firmo
Resumo Introdução Com o envelhecimento populacional faz-se necessário conhecer a percepção e experiência de pessoas idosas em processo de fragilização acerca de seu processo de cuidado. Objetivo Objetivou-se compreender a percepção de pessoas idosas em processo de fragilização sobre a necessidade de ajuda de terceiros para seu próprio cuidado. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na Antropologia Médica. A coleta dos dados ocorreu com participantes do estudo multicêntrico FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros), do polo de Belo Horizonte, Minas Gerais. Entrevistaram-se, no domicílio, 22 pessoas idosas em processo de fragilização, que tinham, em média, 79 anos. A análise êmica foi guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações. Resultados Os signos evidenciam a inevitabilidade de depender dos outros: “não aguentar”, “não dar conta”, “não poder mais fazer”. Como indicativo da necessidade de ajuda surge: “ter que se limitar”, “ter que ter ajuda”, “ter que ter um acompanhante”. Assim, depender do outro aparece como um suporte essencial e se revela algo doloroso, invasivo, controlador, prenunciando a finitude. Diante disso, as pessoas idosas tentam adaptar-se às mudanças para manter certo grau de autonomia e independência, para sentir-se úteis, lançam mão de tratamentos diversos e têm fé. As desigualdades sociais influenciam as ações realizadas por esse público. Conclusão Observa-se a necessidade da solidariedade social e de políticas públicas comprometidas com o cuidado com a pessoa idosa em processo de fragilização, enquanto um sujeito sociocultural.
{"title":"A necessidade de cuidado na percepção de pessoas idosas em processo de fragilização","authors":"Gislaine Alves de Souza, K. Giacomin, J.O.A Firmo","doi":"10.1590/1414-462x202230040506","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040506","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Com o envelhecimento populacional faz-se necessário conhecer a percepção e experiência de pessoas idosas em processo de fragilização acerca de seu processo de cuidado. Objetivo Objetivou-se compreender a percepção de pessoas idosas em processo de fragilização sobre a necessidade de ajuda de terceiros para seu próprio cuidado. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na Antropologia Médica. A coleta dos dados ocorreu com participantes do estudo multicêntrico FIBRA (Fragilidade em Idosos Brasileiros), do polo de Belo Horizonte, Minas Gerais. Entrevistaram-se, no domicílio, 22 pessoas idosas em processo de fragilização, que tinham, em média, 79 anos. A análise êmica foi guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações. Resultados Os signos evidenciam a inevitabilidade de depender dos outros: “não aguentar”, “não dar conta”, “não poder mais fazer”. Como indicativo da necessidade de ajuda surge: “ter que se limitar”, “ter que ter ajuda”, “ter que ter um acompanhante”. Assim, depender do outro aparece como um suporte essencial e se revela algo doloroso, invasivo, controlador, prenunciando a finitude. Diante disso, as pessoas idosas tentam adaptar-se às mudanças para manter certo grau de autonomia e independência, para sentir-se úteis, lançam mão de tratamentos diversos e têm fé. As desigualdades sociais influenciam as ações realizadas por esse público. Conclusão Observa-se a necessidade da solidariedade social e de políticas públicas comprometidas com o cuidado com a pessoa idosa em processo de fragilização, enquanto um sujeito sociocultural.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"86 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74868875","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.1590/1414-462x202230030154
Samila Breder Emerich Mendes, Glenda Blaser Petarli, Monica Cattafesta, E. Zandonade, Olívia Maria de Paula Alves Bezerra, J. G. Mill, L. B. Salaroli
Resumo Introdução Apesar da vulnerabilidade social existente na população rural brasileira, o uso de medicamentos entre agricultores é um tema ainda pouco estudado no país. Objetivo Analisar o uso de medicamentos e sua associação com características sociodemográficas, laborais, comportamentais e autoavaliação do estado de saúde em agricultores. Método Estudo epidemiológico transversal com 790 agricultores de 18 a 59 anos, de ambos os sexos, do município de Santa Maria de Jetibá. Os medicamentos foram agrupados segundo o Sistema de Classificação Anatômico-Terapêutico-Químico (ATC) nos níveis 1 e 2. Foram realizadas análise descritiva (frequências absolutas e relativas) e associações entre as variáveis e o uso de medicamentos pelo teste de qui-quadrado. As variáveis que se mostraram associadas com o desfecho com nível de significância de 5% no teste de qui-quadrado foram testadas por regressão logística binária. Resultados A prevalência de uso de medicamentos foi de 44,2%, sendo menor no sexo masculino (30,3%) do que no feminino (59,4%). Após a análise ajustada, o uso de medicamentos esteve associado ao sexo feminino, à faixa etária de 40 anos ou mais e à pior autoavaliação do estado de saúde. A prevalência de polifarmácia foi de 6,6%. Os medicamentos mais utilizados foram os anti-hipertensivos (19,3%). Conclusão O estudo evidenciou a importância de se avaliar populações rurais a fim de subsidiar políticas e recursos em saúde pública.
{"title":"Prevalência de uso de medicamentos em população rural brasileira","authors":"Samila Breder Emerich Mendes, Glenda Blaser Petarli, Monica Cattafesta, E. Zandonade, Olívia Maria de Paula Alves Bezerra, J. G. Mill, L. B. Salaroli","doi":"10.1590/1414-462x202230030154","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230030154","url":null,"abstract":"Resumo Introdução Apesar da vulnerabilidade social existente na população rural brasileira, o uso de medicamentos entre agricultores é um tema ainda pouco estudado no país. Objetivo Analisar o uso de medicamentos e sua associação com características sociodemográficas, laborais, comportamentais e autoavaliação do estado de saúde em agricultores. Método Estudo epidemiológico transversal com 790 agricultores de 18 a 59 anos, de ambos os sexos, do município de Santa Maria de Jetibá. Os medicamentos foram agrupados segundo o Sistema de Classificação Anatômico-Terapêutico-Químico (ATC) nos níveis 1 e 2. Foram realizadas análise descritiva (frequências absolutas e relativas) e associações entre as variáveis e o uso de medicamentos pelo teste de qui-quadrado. As variáveis que se mostraram associadas com o desfecho com nível de significância de 5% no teste de qui-quadrado foram testadas por regressão logística binária. Resultados A prevalência de uso de medicamentos foi de 44,2%, sendo menor no sexo masculino (30,3%) do que no feminino (59,4%). Após a análise ajustada, o uso de medicamentos esteve associado ao sexo feminino, à faixa etária de 40 anos ou mais e à pior autoavaliação do estado de saúde. A prevalência de polifarmácia foi de 6,6%. Os medicamentos mais utilizados foram os anti-hipertensivos (19,3%). Conclusão O estudo evidenciou a importância de se avaliar populações rurais a fim de subsidiar políticas e recursos em saúde pública.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"58 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"79568055","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.1590/1414-462x202230040009
Maria Geracina de Souza, Darlene Graciele Carvalho, Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Anderson Martins Silva, Daniele Sirineu Pereira, C. Kosour
Resumo Introdução A queda no desempenho funcional de idosos pode relacionar-se a desfechos adversos pelos quais eles passam, entre os quais a hospitalização. Testes de desempenho, realizados na Atenção Primária à Saúde, podem ajudar a identificar idosos com maiores chances de hospitalização e que demandam maior atenção da equipe de saúde. Objetivo Identificar se o pior desempenho de idosos em testes funcionais pode estar associado a hospitalizações entre idosos. Método Estudo transversal observacional com amostra de 473 idosos comunitários adscritos à Estratégia de Saúde da Família. O desempenho funcional foi avaliado pelos quesitos equilíbrio estático, mobilidade funcional, marcha, força muscular, equilíbrio dinâmico, força de membros inferiores, e pela avaliação do risco de quedas. Dados sobre hospitalização dos participantes foram obtidos pelo Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado (SIHD2/SUS). A análise da associação entre desempenho funcional e hospitalização foi realizada por modelos de Regressão Logística. Resultados No estudo, 32,1% dos idosos participantes foram hospitalizados pelo menos uma vez. A ocorrência de hospitalização foi associada com equilíbrio, desempenho na marcha, mobilidade funcional e risco de quedas. Conclusão Através dos testes funcionais, foi possível observar que o pior desempenho está associado às hospitalizações e a identificação destes fatores permite criar intervenções e estratégias capazes de evitar hospitalizações e seus efeitos adversos.
{"title":"Associação entre desempenho funcional e hospitalização de idosos adscritos à estratégia de saúde da família no município de Alfenas, Minas Gerais","authors":"Maria Geracina de Souza, Darlene Graciele Carvalho, Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Anderson Martins Silva, Daniele Sirineu Pereira, C. Kosour","doi":"10.1590/1414-462x202230040009","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1414-462x202230040009","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A queda no desempenho funcional de idosos pode relacionar-se a desfechos adversos pelos quais eles passam, entre os quais a hospitalização. Testes de desempenho, realizados na Atenção Primária à Saúde, podem ajudar a identificar idosos com maiores chances de hospitalização e que demandam maior atenção da equipe de saúde. Objetivo Identificar se o pior desempenho de idosos em testes funcionais pode estar associado a hospitalizações entre idosos. Método Estudo transversal observacional com amostra de 473 idosos comunitários adscritos à Estratégia de Saúde da Família. O desempenho funcional foi avaliado pelos quesitos equilíbrio estático, mobilidade funcional, marcha, força muscular, equilíbrio dinâmico, força de membros inferiores, e pela avaliação do risco de quedas. Dados sobre hospitalização dos participantes foram obtidos pelo Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado (SIHD2/SUS). A análise da associação entre desempenho funcional e hospitalização foi realizada por modelos de Regressão Logística. Resultados No estudo, 32,1% dos idosos participantes foram hospitalizados pelo menos uma vez. A ocorrência de hospitalização foi associada com equilíbrio, desempenho na marcha, mobilidade funcional e risco de quedas. Conclusão Através dos testes funcionais, foi possível observar que o pior desempenho está associado às hospitalizações e a identificação destes fatores permite criar intervenções e estratégias capazes de evitar hospitalizações e seus efeitos adversos.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87716726","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-11-21DOI: 10.22409/PPGSC.2019.M.11865348775
Fernanda Cristina Aguiar Lima, Wolney de Andrade Martins, Maria Luiza Garcia Rosa, S. H. Nunes
Resumo Introdução A doença cerebrovascular (DCBV) é a segunda principal causa de morte no mundo e no Brasil. Objetivo Avaliar as tendências da mortalidade por DCBV em duas cidades brasileiras (Maceió e Florianópolis) com diferenças socioeconômicas extremas, entre 1981 e 2015, estimando os efeitos idade, período e coorte. Método Estudo de séries temporais da mortalidade por DCBV em indivíduos com ≥ 40 anos, empregando a ferramenta Web tool. Resultados A mortalidade por DCBV diminuiu com o tempo, aumentou com a idade e foi menor para gerações mais novas. O efeito foi igual para ambos os sexos. Houve diminuição da mortalidade nas duas cidades, mas a diferença foi grande e a mortalidade continua alta em Maceió. Com base na amplitude dos efeitos estimados, foi possível verificar que o efeito de coorte foi o termo mais significativo para explicar a variabilidade temporal das taxas de mortalidade por DCBV no período. Conclusão A comparação da tendência temporal nas duas cidades mostrou a importância da melhora das condições de vida, do acesso a serviços de saúde para prevenção e controle dos fatores de risco, assim como assistência hospitalar aos casos para diminuirmos a mortalidade por DCBV em todo o território nacional.
{"title":"Análise de efeito idade-período-coorte na mortalidade por doenças cerebrovasculares em Maceió e Florianópolis","authors":"Fernanda Cristina Aguiar Lima, Wolney de Andrade Martins, Maria Luiza Garcia Rosa, S. H. Nunes","doi":"10.22409/PPGSC.2019.M.11865348775","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/PPGSC.2019.M.11865348775","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A doença cerebrovascular (DCBV) é a segunda principal causa de morte no mundo e no Brasil. Objetivo Avaliar as tendências da mortalidade por DCBV em duas cidades brasileiras (Maceió e Florianópolis) com diferenças socioeconômicas extremas, entre 1981 e 2015, estimando os efeitos idade, período e coorte. Método Estudo de séries temporais da mortalidade por DCBV em indivíduos com ≥ 40 anos, empregando a ferramenta Web tool. Resultados A mortalidade por DCBV diminuiu com o tempo, aumentou com a idade e foi menor para gerações mais novas. O efeito foi igual para ambos os sexos. Houve diminuição da mortalidade nas duas cidades, mas a diferença foi grande e a mortalidade continua alta em Maceió. Com base na amplitude dos efeitos estimados, foi possível verificar que o efeito de coorte foi o termo mais significativo para explicar a variabilidade temporal das taxas de mortalidade por DCBV no período. Conclusão A comparação da tendência temporal nas duas cidades mostrou a importância da melhora das condições de vida, do acesso a serviços de saúde para prevenção e controle dos fatores de risco, assim como assistência hospitalar aos casos para diminuirmos a mortalidade por DCBV em todo o território nacional.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"46 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83395262","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}