Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.6436
L. O. Rocha, Andrea Ruzzi-Pereira
Objetivo: descrever os papéis ocupacionais de pessoas que vivem com HIV, e sua percepção sobre preconceito sofrido e auto-preconceito. Método: estudo quanti-qualitativo, exploratório, descritivo e transversal, com pessoas que viviam com HIV há pelo menos seis meses, internados em uma unidade para tratamento de doenças infecto-parasitárias entre abril e junho/2018. Utilizou-se a Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais e interpretou-se pela estatística descritiva e análise de conteúdo temática. Resultados: participaram cinco homens e duas mulheres, com média de idade de 40 anos; o tempo médio em que viviam com HIV de 13,14 anos; religião de base cristã ou acreditava em Deus; tendo profissão com trabalho remunerado; infectados ainda na juventude. Nos papéis ocupacionais, todos foram Estudantes no passado, e 43% ainda pretendiam retomar. O mesmo desempenho de papéis ocorreu em todos nos Serviço Doméstico no passado e, para Membro de Família, no presente e no geral, verificou-se redução dos papéis ocupacionais em relação ao passado. Elaborou-se três categorias temáticas: Preconceitos; Sentimentos Negativos; e Convívio com o HIV e apoio social. Conclusão: o HIV gerou preconceitos e impactos negativos nos papéis ocupacionais.
{"title":"Papéis ocupacionais de pessoas soropositivas e percepção sobre os preconceitos sofridos","authors":"L. O. Rocha, Andrea Ruzzi-Pereira","doi":"10.18554/refacs.v10i3.6436","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.6436","url":null,"abstract":"Objetivo: descrever os papéis ocupacionais de pessoas que vivem com HIV, e sua percepção sobre preconceito sofrido e auto-preconceito. Método: estudo quanti-qualitativo, exploratório, descritivo e transversal, com pessoas que viviam com HIV há pelo menos seis meses, internados em uma unidade para tratamento de doenças infecto-parasitárias entre abril e junho/2018. Utilizou-se a Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais e interpretou-se pela estatística descritiva e análise de conteúdo temática. Resultados: participaram cinco homens e duas mulheres, com média de idade de 40 anos; o tempo médio em que viviam com HIV de 13,14 anos; religião de base cristã ou acreditava em Deus; tendo profissão com trabalho remunerado; infectados ainda na juventude. Nos papéis ocupacionais, todos foram Estudantes no passado, e 43% ainda pretendiam retomar. O mesmo desempenho de papéis ocorreu em todos nos Serviço Doméstico no passado e, para Membro de Família, no presente e no geral, verificou-se redução dos papéis ocupacionais em relação ao passado. Elaborou-se três categorias temáticas: Preconceitos; Sentimentos Negativos; e Convívio com o HIV e apoio social. Conclusão: o HIV gerou preconceitos e impactos negativos nos papéis ocupacionais.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"109 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134274179","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5746
Viviane de Amorim Duarte, Kilma Wanderley Lopes Gomes, Sylvania Gomes de Oliveira Granjeiro, Inês Dolores Teles Figueiredo, Geanne Maria Costa Torres, Maria Rocineide Ferreira da Silva
Objetivo: analisar a prática dos profissionais da estratégia saúde da família no cuidado com a saúde mental de pacientes que utilizam benzodiazepínicos. Método: estudo exploratório, qualitativo, com o uso de entrevistas semiestruturadas e realizado em município do interior do estado do Ceará, Brasil, tratado pela técnica de análise de conteúdo. Resultados: participaram dez profissionais da Estratégia Saúde da Família, sendo quatro ACS, quatro enfermeiros e dois médicos com tempo de atuação variando entre um ano e nove meses a 28 anos, apresentando um tempo médio no trabalho de 10 anos. Destes, oito possuíam nível superior e dois, nível médio. Duas categorias emergiram: o cuidado medicalizador e o cuidado desarticulado para o desmame de benzodiazepínicos. Verificou-se na prática dos profissionais com usuários o uso indiscriminado de benzodiazepínicos, dificuldades na adesão e seguimento do cuidado, impotência no manejo do uso crônico e ações em saúde desarticuladas. Conclusão: depreende-se a necessidade de reorientação das práticas em saúde e empoderamento dos profissionais para sua atuação. O cuidado em saúde mental deve ser articulado com usuário e família e os vários serviços de forma integrada para melhor qualidade de vida e assistência.
{"title":"O cuidado em saúde mental centrado nos benzodiazepínicos: uma realidade da Estratégia Saúde da Família","authors":"Viviane de Amorim Duarte, Kilma Wanderley Lopes Gomes, Sylvania Gomes de Oliveira Granjeiro, Inês Dolores Teles Figueiredo, Geanne Maria Costa Torres, Maria Rocineide Ferreira da Silva","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5746","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5746","url":null,"abstract":"Objetivo: analisar a prática dos profissionais da estratégia saúde da família no cuidado com a saúde mental de pacientes que utilizam benzodiazepínicos. Método: estudo exploratório, qualitativo, com o uso de entrevistas semiestruturadas e realizado em município do interior do estado do Ceará, Brasil, tratado pela técnica de análise de conteúdo. Resultados: participaram dez profissionais da Estratégia Saúde da Família, sendo quatro ACS, quatro enfermeiros e dois médicos com tempo de atuação variando entre um ano e nove meses a 28 anos, apresentando um tempo médio no trabalho de 10 anos. Destes, oito possuíam nível superior e dois, nível médio. Duas categorias emergiram: o cuidado medicalizador e o cuidado desarticulado para o desmame de benzodiazepínicos. Verificou-se na prática dos profissionais com usuários o uso indiscriminado de benzodiazepínicos, dificuldades na adesão e seguimento do cuidado, impotência no manejo do uso crônico e ações em saúde desarticuladas. Conclusão: depreende-se a necessidade de reorientação das práticas em saúde e empoderamento dos profissionais para sua atuação. O cuidado em saúde mental deve ser articulado com usuário e família e os vários serviços de forma integrada para melhor qualidade de vida e assistência.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134604508","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5761
D. V. D. D. Silva, R. Morais, Ana Paula Franco Pacheco, Luiza Moreira Campos, Mariana André Honorato Franzoi, Aline Oliveira Silveira
Objetivo: identificar as ações de autocuidado de adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1. Método: estudo qualitativo, realizado entre 2019 a 2020, com utilização da dinâmica de criatividade e sensibilidade corpo-saber no ambulatório de endocrinologia pediátrica de um hospital universitário do Distrito Federal. Os dados foram transcritos e submetidos à análise temática. Resultados: participaram 12 adolescentes, sendo que 10 eram do sexo masculino, sete tinham 15 anos, seis cursavam o ensino fundamental e cinco o ensino médio. Das hospitalizações, cinco delas ocorreram apenas uma vez e cinco entre duas e cinco vezes. Seis categorias temáticas foram identificadas: (Des)Cuidado com a Alimentação; (Des)Controle dos níveis glicêmicos; (Des)Conhecimento dos sinais e sintomas da glicemia alterada e estratégias para controle; Cuidado medicamentoso; Atividade física; e Autocuidado no contexto escolar. Conclusão: os adolescentes com Diabetes Mellitus 1 possuíam conhecimento adequado sobre o autocuidado, porém mostraram dificuldades em realizar o tratamento. O papel do(a) enfermeiro(a) é fundamental, não apenas nas ações de educação em saúde, mas também na escuta qualificada, levando-se em consideração a individualidade e o momento de cada adolescente.
{"title":"O conhecimento de adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1 sobre o seu autocuidado","authors":"D. V. D. D. Silva, R. Morais, Ana Paula Franco Pacheco, Luiza Moreira Campos, Mariana André Honorato Franzoi, Aline Oliveira Silveira","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5761","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5761","url":null,"abstract":"Objetivo: identificar as ações de autocuidado de adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1. Método: estudo qualitativo, realizado entre 2019 a 2020, com utilização da dinâmica de criatividade e sensibilidade corpo-saber no ambulatório de endocrinologia pediátrica de um hospital universitário do Distrito Federal. Os dados foram transcritos e submetidos à análise temática. Resultados: participaram 12 adolescentes, sendo que 10 eram do sexo masculino, sete tinham 15 anos, seis cursavam o ensino fundamental e cinco o ensino médio. Das hospitalizações, cinco delas ocorreram apenas uma vez e cinco entre duas e cinco vezes. Seis categorias temáticas foram identificadas: (Des)Cuidado com a Alimentação; (Des)Controle dos níveis glicêmicos; (Des)Conhecimento dos sinais e sintomas da glicemia alterada e estratégias para controle; Cuidado medicamentoso; Atividade física; e Autocuidado no contexto escolar. Conclusão: os adolescentes com Diabetes Mellitus 1 possuíam conhecimento adequado sobre o autocuidado, porém mostraram dificuldades em realizar o tratamento. O papel do(a) enfermeiro(a) é fundamental, não apenas nas ações de educação em saúde, mas também na escuta qualificada, levando-se em consideração a individualidade e o momento de cada adolescente.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133660716","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5843
Thalita Nóbrega Mendes, Érika Leite da Silva Cardoso, Nívea Trindade de Araújo Tiburtino Neves, Yana Balduíno de Araújo, Kenya De Lima Silva
Objetivo: avaliar o grau de funcionamento familiar de crianças e adolescentes com doença crônica. Método: estudo quantitativo e transversal realizado em dois serviço de referências do município de João Pessoa entre abril de 2017 a janeiro de 2018. Utilizou-se dois instrumentos, um de cadastro e acompanhamento e outro de avaliação do funcionamento familiar. Na interpretação dos dados, aplicou-se análise de correspondência e peso da evidência. Resultados: participaram 79 cuidadores de crianças e adolescentes com doenças crônicas, na qual identificou-se que 65% foram classificados como famílias funcionais e 35% de famílias disfuncionais, 50,6% eram crianças do sexo feminino, 43% menores de cinco anos, 59,5% pardas. O cuidador principal era a mãe (93,7%), 66,1% pardas, 45,6% casadas, 68,4% desempregadas, renda familiar menor que dois salários mínimos e, cadastrados em programa social do governo (72,2%). Houve relação com família funcional: envolvimento no cuidado, não separação após a descoberta da doença, união familiar após a doença, criança na segunda infância (6-12 anos), criança/adolescente realizando autocuidado, renda familiar, no receber apoio e na dependência de cuidados complexos. A disfuncionalidade familiar esteve inversamente ligada aos fatores de funcionalidade. Conclusão: a capacidade de adaptação e bom funcionamento familiar são mais fortes quando a família possui melhor articulação com sua rede de apoio social.
{"title":"Avaliação do funcionamento familiar de crianças e adolescentes com doença crônica","authors":"Thalita Nóbrega Mendes, Érika Leite da Silva Cardoso, Nívea Trindade de Araújo Tiburtino Neves, Yana Balduíno de Araújo, Kenya De Lima Silva","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5843","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5843","url":null,"abstract":"Objetivo: avaliar o grau de funcionamento familiar de crianças e adolescentes com doença crônica. Método: estudo quantitativo e transversal realizado em dois serviço de referências do município de João Pessoa entre abril de 2017 a janeiro de 2018. Utilizou-se dois instrumentos, um de cadastro e acompanhamento e outro de avaliação do funcionamento familiar. Na interpretação dos dados, aplicou-se análise de correspondência e peso da evidência. Resultados: participaram 79 cuidadores de crianças e adolescentes com doenças crônicas, na qual identificou-se que 65% foram classificados como famílias funcionais e 35% de famílias disfuncionais, 50,6% eram crianças do sexo feminino, 43% menores de cinco anos, 59,5% pardas. O cuidador principal era a mãe (93,7%), 66,1% pardas, 45,6% casadas, 68,4% desempregadas, renda familiar menor que dois salários mínimos e, cadastrados em programa social do governo (72,2%). Houve relação com família funcional: envolvimento no cuidado, não separação após a descoberta da doença, união familiar após a doença, criança na segunda infância (6-12 anos), criança/adolescente realizando autocuidado, renda familiar, no receber apoio e na dependência de cuidados complexos. A disfuncionalidade familiar esteve inversamente ligada aos fatores de funcionalidade. Conclusão: a capacidade de adaptação e bom funcionamento familiar são mais fortes quando a família possui melhor articulação com sua rede de apoio social.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"45 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123771785","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5962
Naiara Regner da Silva, Marina Soares Mota, Luís Felipe Hatje, V. L. Rocha Gutmann, Carolina Coutinho Costa Vallejos, Camila Daiane Silva
Objetivo: conhecer a percepção de mulheres bissexuais e lésbicas universitárias sobre a heteronormatividade e sua influência na saúde. Método: estudo descritivo, quali-quantitativo, realizado no primeiro trimestre de 2020, com mulheres bissexuais e lésbicas acadêmicas de graduação e/ou pós-graduação por meio de questionário online. Os dados foram tratados pela Análise de Conteúdo e estatística descritiva. Resultados: participaram 163 mulheres, das quais 110 se declararam bissexuais e 53 lésbicas, das quais 140 eram discentes da graduação, idade entre 18 e 29 anos (93,87%), 57% informavam a orientação sexual nos atendimentos em saúde e 28,83% não informavam. Nas percepções a heteronormatividade influência na saúde em 73,62%. Duas categorias foram construídas: “A percepção da heteronormatividade e as implicações culturais, sociais e políticas de saúde” e “A heteronormatividade e as implicações pessoais em saúde”. Pela heteronormatividade tem-se: danos à saúde, mental ou física; orientação sexual invisibilizada; falta de campanhas publicitárias e conhecimento insuficiente dos profissionais de saúde, inclusive sobre as sexualmente transmissíveis. Conclusão: atuar mais sobre a saúde de mulheres lésbicas e bissexuais é importante tanto em termos de políticas públicas, como num maior preparo dos profissionais envolvidos.
{"title":"A heteronormatividade e a saúde de mulheres bissexuais e lésbicas universitárias","authors":"Naiara Regner da Silva, Marina Soares Mota, Luís Felipe Hatje, V. L. Rocha Gutmann, Carolina Coutinho Costa Vallejos, Camila Daiane Silva","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5962","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5962","url":null,"abstract":"Objetivo: conhecer a percepção de mulheres bissexuais e lésbicas universitárias sobre a heteronormatividade e sua influência na saúde. Método: estudo descritivo, quali-quantitativo, realizado no primeiro trimestre de 2020, com mulheres bissexuais e lésbicas acadêmicas de graduação e/ou pós-graduação por meio de questionário online. Os dados foram tratados pela Análise de Conteúdo e estatística descritiva. Resultados: participaram 163 mulheres, das quais 110 se declararam bissexuais e 53 lésbicas, das quais 140 eram discentes da graduação, idade entre 18 e 29 anos (93,87%), 57% informavam a orientação sexual nos atendimentos em saúde e 28,83% não informavam. Nas percepções a heteronormatividade influência na saúde em 73,62%. Duas categorias foram construídas: “A percepção da heteronormatividade e as implicações culturais, sociais e políticas de saúde” e “A heteronormatividade e as implicações pessoais em saúde”. Pela heteronormatividade tem-se: danos à saúde, mental ou física; orientação sexual invisibilizada; falta de campanhas publicitárias e conhecimento insuficiente dos profissionais de saúde, inclusive sobre as sexualmente transmissíveis. Conclusão: atuar mais sobre a saúde de mulheres lésbicas e bissexuais é importante tanto em termos de políticas públicas, como num maior preparo dos profissionais envolvidos.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"53 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128572185","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5639
N. Camargo, Igor de Oliveira Reis, L. S. M. Baquião, Edson Arthur Scherer, Zeyne Alves Pires Scherer
Objetivo: compreender as representações sociais que os professores do ensino médio de uma escola pública têm sobre os impactos da violência escolar em suas práticas. Método: estudo descritivo-exploratório qualitativo, realizado por meio de entrevista semiestruturada de fevereiro a maio de 2019, com professores de uma escola pública do interior paulista, com interpretação pela análise de conteúdo. Resultados: participaram 10 professores, cinco homens e cinco mulheres, com idades entre 30 e 56 anos, e média de 16,5 anos de atuação como docentes, com escolaridade superior e sete deles tinham pós-graduação (cinco especialização e dois mestrado). Emergiram três categorias temáticas: “Política educacional: não está na hora de mudar?”; “Famílias desestruturadas: reflexos na violência escolar”; e “Crenças e dificuldades no manejo da violência escolar: estratégias disponíveis”. Conclusão: propõe-se intervenções legislativas para implementar programas de saúde no local de trabalho, formação e capacitação dos profissionais na temática da violência, a articulação intersetorial das escolas para suporte aos estudantes, famílias e comunidade.
{"title":"Representações sociais dos impactos da violência escolar no trabalho docente","authors":"N. Camargo, Igor de Oliveira Reis, L. S. M. Baquião, Edson Arthur Scherer, Zeyne Alves Pires Scherer","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5639","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5639","url":null,"abstract":"Objetivo: compreender as representações sociais que os professores do ensino médio de uma escola pública têm sobre os impactos da violência escolar em suas práticas. Método: estudo descritivo-exploratório qualitativo, realizado por meio de entrevista semiestruturada de fevereiro a maio de 2019, com professores de uma escola pública do interior paulista, com interpretação pela análise de conteúdo. Resultados: participaram 10 professores, cinco homens e cinco mulheres, com idades entre 30 e 56 anos, e média de 16,5 anos de atuação como docentes, com escolaridade superior e sete deles tinham pós-graduação (cinco especialização e dois mestrado). Emergiram três categorias temáticas: “Política educacional: não está na hora de mudar?”; “Famílias desestruturadas: reflexos na violência escolar”; e “Crenças e dificuldades no manejo da violência escolar: estratégias disponíveis”. Conclusão: propõe-se intervenções legislativas para implementar programas de saúde no local de trabalho, formação e capacitação dos profissionais na temática da violência, a articulação intersetorial das escolas para suporte aos estudantes, famílias e comunidade.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"44 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128462119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5868
Rayane Oliveira Santos, Milena Serenini Bernardes, Ana Pereira Alvarenga, R. Bernardes, M. Toloni
Objetivo: descrever a situação de [in]segurança alimentar e nutricional dos pré-escolares e escolares participantes do Programa Bolsa Família. Método: estudo transversal com famílias de crianças em idade pré-escolar e escolar. Aplicou-se os questionários de caracterização socioeconômica, de consumo alimentar e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A avaliação antropométrica e alimentar foi realizada seguindo os protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Para a análise estatística foi realizado teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: foram consideradas 144 famílias e 163 crianças. A prevalência de insegurança alimentar foi de 74,3%, e 29,4% das crianças estavam com excesso de peso. Observou-se alto consumo de alimentos ultraprocessados, principalmente de bebidas açucaradas (80,4%). Foi identificada associação estatisticamente significativa entre o uso de dispositivos eletrônicos e o consumo de guloseimas. Conclusão: para ampliar os efeitos positivos do Programa Bolsa Família é importante a atuação intersetorial com vistas ao fortalecimento dos programas de segurança alimentar e de ações regulatórias em alimentação.
{"title":"Vigilância alimentar e nutricional: estudo com pré-escolares e escolares participantes do Programa Bolsa Família","authors":"Rayane Oliveira Santos, Milena Serenini Bernardes, Ana Pereira Alvarenga, R. Bernardes, M. Toloni","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5868","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5868","url":null,"abstract":"Objetivo: descrever a situação de [in]segurança alimentar e nutricional dos pré-escolares e escolares participantes do Programa Bolsa Família. Método: estudo transversal com famílias de crianças em idade pré-escolar e escolar. Aplicou-se os questionários de caracterização socioeconômica, de consumo alimentar e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. A avaliação antropométrica e alimentar foi realizada seguindo os protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Para a análise estatística foi realizado teste qui-quadrado com nível de significância de 5%. Resultados: foram consideradas 144 famílias e 163 crianças. A prevalência de insegurança alimentar foi de 74,3%, e 29,4% das crianças estavam com excesso de peso. Observou-se alto consumo de alimentos ultraprocessados, principalmente de bebidas açucaradas (80,4%). Foi identificada associação estatisticamente significativa entre o uso de dispositivos eletrônicos e o consumo de guloseimas. Conclusão: para ampliar os efeitos positivos do Programa Bolsa Família é importante a atuação intersetorial com vistas ao fortalecimento dos programas de segurança alimentar e de ações regulatórias em alimentação.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"260 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132912518","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.6443
Veronique Satsuki Yamasaki, T. Bombarda
Objetivo: identificar e analisar a produção científica sobre a atuação dos terapeutas ocupacionais em cuidados paliativos. Método: revisão integrativa, realizada em 2019, de modo atemporal, focando revistas da área e as bases de dados Web of Science, Scientific Electronic Library Online, Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde e, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, com foco nos descritores “terapia ocupacional” e “cuidados paliativos”. Os dados foram interpretados por estatística descritiva e análise temática. Resultados: considerou-se 24 artigos com quatro categorias temáticas: Controle de sintomas; Manutenção de funcionalidade e independência; Qualidade de vida; e Dificuldades na prática paliativa. Conclusão: as produções têm aumentado na última década, sobretudo nos últimos cinco anos, no caso do Brasil. Também verificou-se que a atuação pauta-se no repertório ocupacional e significados atribuídos, sendo as ações voltadas a projetos de vida e preparação para morte.
{"title":"A atuação da Terapia Ocupacional nos cuidados paliativos: revisão integrativa","authors":"Veronique Satsuki Yamasaki, T. Bombarda","doi":"10.18554/refacs.v10i3.6443","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.6443","url":null,"abstract":"Objetivo: identificar e analisar a produção científica sobre a atuação dos terapeutas ocupacionais em cuidados paliativos. Método: revisão integrativa, realizada em 2019, de modo atemporal, focando revistas da área e as bases de dados Web of Science, Scientific Electronic Library Online, Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde e, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, com foco nos descritores “terapia ocupacional” e “cuidados paliativos”. Os dados foram interpretados por estatística descritiva e análise temática. Resultados: considerou-se 24 artigos com quatro categorias temáticas: Controle de sintomas; Manutenção de funcionalidade e independência; Qualidade de vida; e Dificuldades na prática paliativa. Conclusão: as produções têm aumentado na última década, sobretudo nos últimos cinco anos, no caso do Brasil. Também verificou-se que a atuação pauta-se no repertório ocupacional e significados atribuídos, sendo as ações voltadas a projetos de vida e preparação para morte.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124264865","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5579
Mariana Ribeiro Rodero Cardoso, Grace de Sousa Lopes, Bruna Ferreira Silva, Joyce Mara Gabriel Duarte, Adriana Cristina Nicolussi
Objetivo: identificar e comparar a presença de ansiedade e depressão em idosos segundo a realização de exercício físico regular. Método: estudo quantitativo, analítico e transversal, realizado com idosos em uma Unidade Básica de Saúde, entre abril e setembro/2019. Foram utilizados: formulário de dados sociodemográficos e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Foi realizada a análise descritiva e inferencial com a utilização do Teste T para amostras independentes. Resultados: foram entrevistados 23 idosos no grupo exercício e 40 no grupo controle. Houve predominância do sexo feminino, entre 60 e 69 anos, brancos, aposentados ou pensionistas, residentes com acompanhantes e com ensino fundamental incompleto para ambos os grupos. Os escores de ansiedade e depressão foram superiores no grupo controle (médias=7,47 e 7,65, respectivamente) comparados ao grupo exercício (médias=5,43 e 4,17, respectivamente), com diferença estatisticamente significante (p<0,05). Conclusão: a realização de exercício físico regular pode auxiliar na prevenção de sintomas de ansiedade e depressão em idosos.
{"title":"Ansiedade e depressão em idosos segundo a realização de exercício físico regular","authors":"Mariana Ribeiro Rodero Cardoso, Grace de Sousa Lopes, Bruna Ferreira Silva, Joyce Mara Gabriel Duarte, Adriana Cristina Nicolussi","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5579","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5579","url":null,"abstract":"Objetivo: identificar e comparar a presença de ansiedade e depressão em idosos segundo a realização de exercício físico regular. Método: estudo quantitativo, analítico e transversal, realizado com idosos em uma Unidade Básica de Saúde, entre abril e setembro/2019. Foram utilizados: formulário de dados sociodemográficos e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Foi realizada a análise descritiva e inferencial com a utilização do Teste T para amostras independentes. Resultados: foram entrevistados 23 idosos no grupo exercício e 40 no grupo controle. Houve predominância do sexo feminino, entre 60 e 69 anos, brancos, aposentados ou pensionistas, residentes com acompanhantes e com ensino fundamental incompleto para ambos os grupos. Os escores de ansiedade e depressão foram superiores no grupo controle (médias=7,47 e 7,65, respectivamente) comparados ao grupo exercício (médias=5,43 e 4,17, respectivamente), com diferença estatisticamente significante (p<0,05). Conclusão: a realização de exercício físico regular pode auxiliar na prevenção de sintomas de ansiedade e depressão em idosos.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"94 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124730899","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.18554/refacs.v10i3.5762
Liriel Weinert Mezejewski, Beatriz Schmidt, H. Durgante
Objetivo: apresentar os novos critérios de ética estabelecidos e revisados para a condução de pesquisas online no Brasil. Método: revisão narrativa das diretrizes para uso de internet no Brasil, das normativas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e do banco de dados da Scientific Electronic Library Online, realizada de maio a julho de 2021, considerando os descritores: ‘pesquisa’, ‘ética’, ‘Brasil’, 'on-line', OR ‘virtual’, incluindo termos e entretermos de busca, a partir de 2011. Resultados: Foram identificadas seis normativas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e 233 estudos, sendo 11 selecionados para avaliação e maior detalhamento quanto aos critérios estabelecidos para ética em pesquisas em ambiente virtual (online). Os seguintes critérios foram estabelecidos e/ou adaptados: privacidade de dados; preservação de dados pessoais/prontuários; Termo de Compromisso Livre e Esclarecido; divulgação; coleta e armazenamento de dados; riscos da pesquisa; limitações; e descarte. Conclusão: apresentam-se potencialidades e desafios da pesquisa em ambiente virtual no que refere a critérios de ética.
{"title":"Critérios de ética para pesquisas em ambiente virtual no Brasil","authors":"Liriel Weinert Mezejewski, Beatriz Schmidt, H. Durgante","doi":"10.18554/refacs.v10i3.5762","DOIUrl":"https://doi.org/10.18554/refacs.v10i3.5762","url":null,"abstract":"Objetivo: apresentar os novos critérios de ética estabelecidos e revisados para a condução de pesquisas online no Brasil. Método: revisão narrativa das diretrizes para uso de internet no Brasil, das normativas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e do banco de dados da Scientific Electronic Library Online, realizada de maio a julho de 2021, considerando os descritores: ‘pesquisa’, ‘ética’, ‘Brasil’, 'on-line', OR ‘virtual’, incluindo termos e entretermos de busca, a partir de 2011. Resultados: Foram identificadas seis normativas da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e 233 estudos, sendo 11 selecionados para avaliação e maior detalhamento quanto aos critérios estabelecidos para ética em pesquisas em ambiente virtual (online). Os seguintes critérios foram estabelecidos e/ou adaptados: privacidade de dados; preservação de dados pessoais/prontuários; Termo de Compromisso Livre e Esclarecido; divulgação; coleta e armazenamento de dados; riscos da pesquisa; limitações; e descarte. Conclusão: apresentam-se potencialidades e desafios da pesquisa em ambiente virtual no que refere a critérios de ética.","PeriodicalId":323663,"journal":{"name":"Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129263437","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}