Enquadramento: o trabalho dos enfermeiros, pela sua natureza e conteúdo integra as dimensões física e emocional, apresentando entre outros fatores de risco, a exposição a turnos, que são frequentemente rotativos e noturnos. Objetivo: avaliar o impacto do trabalho por turnos na saúde dos enfermeiros. Metodologia: no período temporal entre 21-02-2020 e 28-02-2020 realizou-se uma revisão integrativa da literatura através da pesquisa nas bases de dados MEDLINE e CINAHL, tendo sido selecionados artigos publicados até fevereiro de 2020. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos que retratassem o desempenho dos enfermeiros num contexto de trabalho por turnos e avaliassem o impacto na sua saúde. Resultados: as principais alterações detetadas com o trabalho por turnos no desempenho dos enfermeiros foram as alterações do sono, da sua saúde mental, do seu metabolismo e da própria satisfação profissional. Identificaram-se relações estatisticamente significativas (p <0,05) entre horário de trabalho por turnos e depressão, Burnout, qualidade do sono, assim como uma elevada prevalência de perturbação do trabalho por turnos nos enfermeiros. Conclusão: os enfermeiros que trabalham por turnos rotativos noturnos têm maior probabilidade de ter problemas de sono, fadiga, depressão e Burnout, quando comparados com os que têm um horário regular diurno.
{"title":"O Impacto do trabalho por turnos na saúde dos enfermeiros: revisão integrativa","authors":"João Bamonde, C. Pinto, P. Santos, G. Couto","doi":"10.37914/riis.v3i2.85","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v3i2.85","url":null,"abstract":"Enquadramento: o trabalho dos enfermeiros, pela sua natureza e conteúdo integra as dimensões física e emocional, apresentando entre outros fatores de risco, a exposição a turnos, que são frequentemente rotativos e noturnos. Objetivo: avaliar o impacto do trabalho por turnos na saúde dos enfermeiros. Metodologia: no período temporal entre 21-02-2020 e 28-02-2020 realizou-se uma revisão integrativa da literatura através da pesquisa nas bases de dados MEDLINE e CINAHL, tendo sido selecionados artigos publicados até fevereiro de 2020. Foram selecionados artigos publicados nos últimos 5 anos que retratassem o desempenho dos enfermeiros num contexto de trabalho por turnos e avaliassem o impacto na sua saúde. Resultados: as principais alterações detetadas com o trabalho por turnos no desempenho dos enfermeiros foram as alterações do sono, da sua saúde mental, do seu metabolismo e da própria satisfação profissional. Identificaram-se relações estatisticamente significativas (p <0,05) entre horário de trabalho por turnos e depressão, Burnout, qualidade do sono, assim como uma elevada prevalência de perturbação do trabalho por turnos nos enfermeiros. Conclusão: os enfermeiros que trabalham por turnos rotativos noturnos têm maior probabilidade de ter problemas de sono, fadiga, depressão e Burnout, quando comparados com os que têm um horário regular diurno.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129624850","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fernanda Príncipe, A. L. Oliveira, C. Silva, D. D. M. Silva, D. B. D. Silva, Tomás Silva
Enquadramento: a automedicação envolve o uso de medicamentos para tratar distúrbios ou sintomas autodiagnosticados, ou o uso intermitente ou continuado de medicação prescrita por um médico para tratamento crónico ou doenças ou sintomas recorrentes. Objetivos: caraterizar a prática da automedicação nos estudantes do ensino superior da saúde. Metodologia: estudo quantitativo e descritivo. Amostra constituída por 301 estudantes. Recolha de dados com recurso a questionário e análise de dados efetuada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: verifica-se automedicação em 93,4% dos estudantes do ensino superior saúde. Os sinais e sintomas mais frequentes foram as cefaleias (29,8%), dismenorreia (13,5%) e febre (9,9%). Os medicamentos mais utilizados foram os analgésicos/antipiréticos (34,6%), os anti-inflamatórios (29,2%), vitaminas e sais minerais (7,4%). Conclusão: a automedicação entre os estudantes do ensino superior é elevada, pelo que é fulcral abordar esta problemática ao longo do curso de forma a minimizar os riscos associados a este consumo.
{"title":"Automedicação nos estudantes do ensino superior da saúde","authors":"Fernanda Príncipe, A. L. Oliveira, C. Silva, D. D. M. Silva, D. B. D. Silva, Tomás Silva","doi":"10.37914/RIIS.V3I2.82","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/RIIS.V3I2.82","url":null,"abstract":"Enquadramento: a automedicação envolve o uso de medicamentos para tratar distúrbios ou sintomas autodiagnosticados, ou o uso intermitente ou continuado de medicação prescrita por um médico para tratamento crónico ou doenças ou sintomas recorrentes. Objetivos: caraterizar a prática da automedicação nos estudantes do ensino superior da saúde. Metodologia: estudo quantitativo e descritivo. Amostra constituída por 301 estudantes. Recolha de dados com recurso a questionário e análise de dados efetuada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: verifica-se automedicação em 93,4% dos estudantes do ensino superior saúde. Os sinais e sintomas mais frequentes foram as cefaleias (29,8%), dismenorreia (13,5%) e febre (9,9%). Os medicamentos mais utilizados foram os analgésicos/antipiréticos (34,6%), os anti-inflamatórios (29,2%), vitaminas e sais minerais (7,4%). Conclusão: a automedicação entre os estudantes do ensino superior é elevada, pelo que é fulcral abordar esta problemática ao longo do curso de forma a minimizar os riscos associados a este consumo.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132242369","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Manuela Ferreira, Catarina Pereira, M. J. Rodrígues, Mariana Paiva, Vânia Arrojado, Maria Henriqueta Figueiredo
Enquadramento: o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) é um referencial teórico e operativo que pretende dar resposta às necessidades dos enfermeiros no cuidado às famílias. Objetivo: avaliar os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem prestados por estudantes colaborativamente com as famílias segundo o MDAIF. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, com uma amostra de conveniência, constituída por 35 famílias. A colheita de dados foi realizada a partir dos registos de enfermagem dos cuidados prestados às famílias, sujeitos posteriormente a análise descritiva. Resultados: o MDAIF permitiu aos estudantes obter em ganhos em saúde junto das famílias. Dos diagnósticos formulados destacam-se pela prevalência os da dimensão do desenvolvimento, seguidos dos da dimensão funcional e finalmente os da dimensão estrutural. Registaram-se ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem em todas as áreas de atenção das dimensões, com uma modificação positiva no estado dos diagnósticos de enfermagem de 80,8% do antes para após a intervenção. Conclusão: os estudantes de enfermagem, fundamentados no MDAIF, avaliaram e interviram colaborativamente com as famílias, obtendo ganhos em saúde familiar. Recomenda-se a disseminação generalizada do MDAIF no cuidado às famílias.
{"title":"Ganhos em saúde familiar sensíveis ao modelo dinâmico de avaliação/intervenção familiar","authors":"Manuela Ferreira, Catarina Pereira, M. J. Rodrígues, Mariana Paiva, Vânia Arrojado, Maria Henriqueta Figueiredo","doi":"10.37914/RIIS.V3I2.84","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/RIIS.V3I2.84","url":null,"abstract":"Enquadramento: o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) é um referencial teórico e operativo que pretende dar resposta às necessidades dos enfermeiros no cuidado às famílias. Objetivo: avaliar os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem prestados por estudantes colaborativamente com as famílias segundo o MDAIF. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, com uma amostra de conveniência, constituída por 35 famílias. A colheita de dados foi realizada a partir dos registos de enfermagem dos cuidados prestados às famílias, sujeitos posteriormente a análise descritiva. Resultados: o MDAIF permitiu aos estudantes obter em ganhos em saúde junto das famílias. Dos diagnósticos formulados destacam-se pela prevalência os da dimensão do desenvolvimento, seguidos dos da dimensão funcional e finalmente os da dimensão estrutural. Registaram-se ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem em todas as áreas de atenção das dimensões, com uma modificação positiva no estado dos diagnósticos de enfermagem de 80,8% do antes para após a intervenção. Conclusão: os estudantes de enfermagem, fundamentados no MDAIF, avaliaram e interviram colaborativamente com as famílias, obtendo ganhos em saúde familiar. Recomenda-se a disseminação generalizada do MDAIF no cuidado às famílias.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117206905","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alexandre Rodrigues, Ana Filipa Arvins, A. Rebelo, C. Dias, A. Garrido, Sara Anjos, Ricardo Novo
Enquadramento: a Trombose Venosa Profunda (TVP) carateriza-se pela formação de um coágulo numa veia profunda e pela sua obstrução. As intervenções cirúrgicas são um fator de risco para o desenvolvimento de TVP, tornando-se a intervenção de Enfermagem importante na prevenção desta condição e, por inerência, na diminuição da morbilidade e mortalidade. Objetivo: identificar intervenções de Enfermagem que visam a prevenção de TVP no pós-operatório. Metodologia: revisão Integrativa da Literatura orientada pela questão de investigação: “Qual a intervenção do Enfermeiro na prevenção da TVP em pessoas adultas e idosas, no período pós-operatório?”. Após a definição dos critérios de inclusão e exclusão, a pesquisa dos artigos realizou-se nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Pubmed e B-on. Resultados: a seleção totalizou 5 artigos cujos resultados englobam 5 áreas de intervenção em enfermagem: educação para a saúde, promoção precoce da autonomia, potenciamento do retorno venoso, promoção da evolução dietética e profilaxia farmacológica anti-trombótica. Conclusão: o Enfermeiro intervém na prevenção de TVP através da realização de ensinos sobre mobilização precoce, de exercícios respiratórios profundos e de estimulação da tosse, de massagem dos membros inferiores, da aplicação de meias de compressão e da administração de terapia anti trombótica.
背景:深静脉血栓形成(dvt)的特征是在深静脉中形成血栓并阻塞。手术干预是深静脉血栓发展的一个危险因素,成为预防这种情况的重要护理干预,从而降低发病率和死亡率。摘要目的:探讨预防术后深静脉血栓的护理措施。方法:以研究问题为指导的综合文献综述:“护士在预防成人和老年人术后深静脉血栓方面的干预是什么?”在确定纳入和排除标准后,在Biblioteca Virtual em saude、Pubmed和B-on数据库中进行文章搜索。结果:共选择5篇文章,其结果包括5个护理干预领域:健康教育、早期自主促进、增强静脉回流、促进饮食进化和抗血栓药物预防。结论:护士通过早期活动、深呼吸练习和咳嗽刺激、下肢按摩、穿压缩袜和抗血栓治疗等教学来预防深静脉血栓。
{"title":"Intervenção do enfermeiro na prevenção de trombose venosa profunda no pós-operatório: revisão integrativa","authors":"Alexandre Rodrigues, Ana Filipa Arvins, A. Rebelo, C. Dias, A. Garrido, Sara Anjos, Ricardo Novo","doi":"10.37914/riis.v3i2.89","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v3i2.89","url":null,"abstract":"Enquadramento: a Trombose Venosa Profunda (TVP) carateriza-se pela formação de um coágulo numa veia profunda e pela sua obstrução. As intervenções cirúrgicas são um fator de risco para o desenvolvimento de TVP, tornando-se a intervenção de Enfermagem importante na prevenção desta condição e, por inerência, na diminuição da morbilidade e mortalidade. Objetivo: identificar intervenções de Enfermagem que visam a prevenção de TVP no pós-operatório. Metodologia: revisão Integrativa da Literatura orientada pela questão de investigação: “Qual a intervenção do Enfermeiro na prevenção da TVP em pessoas adultas e idosas, no período pós-operatório?”. Após a definição dos critérios de inclusão e exclusão, a pesquisa dos artigos realizou-se nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Pubmed e B-on. Resultados: a seleção totalizou 5 artigos cujos resultados englobam 5 áreas de intervenção em enfermagem: educação para a saúde, promoção precoce da autonomia, potenciamento do retorno venoso, promoção da evolução dietética e profilaxia farmacológica anti-trombótica. Conclusão: o Enfermeiro intervém na prevenção de TVP através da realização de ensinos sobre mobilização precoce, de exercícios respiratórios profundos e de estimulação da tosse, de massagem dos membros inferiores, da aplicação de meias de compressão e da administração de terapia anti trombótica.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"40 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123216760","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
I. Oliveira, C. Oliveira, J. Carvalho, N. Santos, A. Torres
Enquadramento: a violência doméstica é um problema de saúde pública. O enfermeiro de família, enquanto contacto privilegiado com mulheres e famílias, pode desempenhar um papel relevante na abordagem à mulher vítima de violência. Objetivo: identificar os conhecimentos, atitudes e barreiras dos enfermeiros de família na abordagem às mulheres vítimas de violência doméstica. Metodologia: desenho quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por cinquenta enfermeiros de família. O instrumento de recolha de dados foi um questionário de autopreenchimento. No tratamento recorreu-se aos aplicativos QDA Miner 4 Lite e IBM SPSS Statistic, versão 21.0. Resultados: dos participantes, 78% refere não ter tido formação sobre violência doméstica. Evidenciam falta de conhecimento, reconhecendo, no entanto, que a identificação e encaminhamento das vítimas é responsabilidade dos profissionais de saúde. Apontam como principais barreiras a falta de protocolos de atuação e de regulamentação que legitime a sua intervenção e, em menor percentagem, a falta de conhecimento/formação para a abordagem à vítima. Conclusão: torna-se assim necessário dimensionar as necessidades ao nível da formação pré e pós-graduada, infundindo nos currículos esta temática e capacitando assim atuais e futuros profissionais na abordagem à mulher vítima de violência doméstica.
{"title":"Violência doméstica contra as mulheres: conhecimentos, atitudes e barreiras do enfermeiro de família","authors":"I. Oliveira, C. Oliveira, J. Carvalho, N. Santos, A. Torres","doi":"10.37914/RIIS.V3I2.102","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/RIIS.V3I2.102","url":null,"abstract":"Enquadramento: a violência doméstica é um problema de saúde pública. O enfermeiro de família, enquanto contacto privilegiado com mulheres e famílias, pode desempenhar um papel relevante na abordagem à mulher vítima de violência. Objetivo: identificar os conhecimentos, atitudes e barreiras dos enfermeiros de família na abordagem às mulheres vítimas de violência doméstica. Metodologia: desenho quantitativo, exploratório, descritivo e transversal, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por cinquenta enfermeiros de família. O instrumento de recolha de dados foi um questionário de autopreenchimento. No tratamento recorreu-se aos aplicativos QDA Miner 4 Lite e IBM SPSS Statistic, versão 21.0. Resultados: dos participantes, 78% refere não ter tido formação sobre violência doméstica. Evidenciam falta de conhecimento, reconhecendo, no entanto, que a identificação e encaminhamento das vítimas é responsabilidade dos profissionais de saúde. Apontam como principais barreiras a falta de protocolos de atuação e de regulamentação que legitime a sua intervenção e, em menor percentagem, a falta de conhecimento/formação para a abordagem à vítima. Conclusão: torna-se assim necessário dimensionar as necessidades ao nível da formação pré e pós-graduada, infundindo nos currículos esta temática e capacitando assim atuais e futuros profissionais na abordagem à mulher vítima de violência doméstica.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131508116","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Liliana Sousa, C. Pereira, A. Lopes, Mirandolina Faísca, T. Fortuna, Fernanda Príncipe, Liliana Mota
Enquadramento: a inteligência emocional (IE) é o conjunto de capacidades do indivíduo para identificar, gerir e entender as suas próprias emoções e de se auto motivar perante situações constrangedoras e geradoras de conflitos. Reflete as atitudes e comportamentos do profissional perante diferentes contextos tendo impacte na qualidade da sua atuação. Objetivos: descrever a IE dos enfermeiros na área do cuidado ao doente crítico e identificar as estratégias comportamentais utilizadas pelos mesmos. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A recolha de dados foi realizada através de um focus group com 8 enfermeiros peritos no cuidado ao doente crítico. Resultados: emergiram 6 categorias relativas à IE dos enfermeiros na área do cuidado ao doente crítico: profissionalismo, relações interpessoais, organização do serviço, partilha de emoções, gestão do trabalho e autocontrolo emocional. Conclusão: como estratégias utilizadas identificou-se a partilha de emoções entre pares, a gestão do tempo para debater as situações existentes durante o horário laboral, a capacidade de autocontrolo emocional, a adaptabilidade ao meio e a forma como se estabelece a relação com o cliente.
{"title":"Inteligência emocional do enfermeiro na abordagem ao doente crítico: estudo qualitativo","authors":"Liliana Sousa, C. Pereira, A. Lopes, Mirandolina Faísca, T. Fortuna, Fernanda Príncipe, Liliana Mota","doi":"10.37914/RIIS.V3I2.97","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/RIIS.V3I2.97","url":null,"abstract":"Enquadramento: a inteligência emocional (IE) é o conjunto de capacidades do indivíduo para identificar, gerir e entender as suas próprias emoções e de se auto motivar perante situações constrangedoras e geradoras de conflitos. Reflete as atitudes e comportamentos do profissional perante diferentes contextos tendo impacte na qualidade da sua atuação. Objetivos: descrever a IE dos enfermeiros na área do cuidado ao doente crítico e identificar as estratégias comportamentais utilizadas pelos mesmos. Metodologia: estudo qualitativo, descritivo e exploratório. A recolha de dados foi realizada através de um focus group com 8 enfermeiros peritos no cuidado ao doente crítico. Resultados: emergiram 6 categorias relativas à IE dos enfermeiros na área do cuidado ao doente crítico: profissionalismo, relações interpessoais, organização do serviço, partilha de emoções, gestão do trabalho e autocontrolo emocional. Conclusão: como estratégias utilizadas identificou-se a partilha de emoções entre pares, a gestão do tempo para debater as situações existentes durante o horário laboral, a capacidade de autocontrolo emocional, a adaptabilidade ao meio e a forma como se estabelece a relação com o cliente.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"9 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128525845","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Enquadramento: a prática de enfermagem está relacionada com atividades que requerem solicitação músculo-esquelética constante e desajustada, como consequência do desequilíbrio entre o profissional/equipamento/doente, levando os profissionais a adotarem posturas incorretas e prejudiciais à sua própria saúde. Objetivo: conhecer a prevalência das lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) nos enfermeiros. Metodologia: para responder ao objetivo deste estudo realizou-se uma revisão integrativa, com uma pesquisa nas bases de dados Medline, SciELO e CINHAL, com os descritores "nurses", "musculoskeletal diseases" e "prevalence", combinados com o operador booleano "AND", dos estudos de prevalência publicados entre 2012 e 2017. Dos 174 estudos identificados, 24 foram incluídos para a revisão. Resultados: verifica-se elevada prevalência de LMERT, variando de 25 a 98%, destacando-se a lesão da coluna lombar. Conclusão: as LMERT têm um impacte negativo na vida pessoal, profissional e social do enfermeiro. A investigação nesta área deverá ser dirigida para a interpretação dos fatores causais e implementação de medidas preventivas/corretivas e a capacitação das instituições para a importância de ações a nível preventivo, comportamental e instituição de medidas ergonómicas.
{"title":"Prevalência das lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho dos enfermeiros: Revisão integrativa","authors":"Liliane Castelôa, Sónia Luís, Tiago Romeiro, Isabel Oliveira","doi":"10.37914/riis.v2i1.48","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v2i1.48","url":null,"abstract":"Enquadramento: a prática de enfermagem está relacionada com atividades que requerem solicitação músculo-esquelética constante e desajustada, como consequência do desequilíbrio entre o profissional/equipamento/doente, levando os profissionais a adotarem posturas incorretas e prejudiciais à sua própria saúde. Objetivo: conhecer a prevalência das lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho (LMERT) nos enfermeiros. Metodologia: para responder ao objetivo deste estudo realizou-se uma revisão integrativa, com uma pesquisa nas bases de dados Medline, SciELO e CINHAL, com os descritores \"nurses\", \"musculoskeletal diseases\" e \"prevalence\", combinados com o operador booleano \"AND\", dos estudos de prevalência publicados entre 2012 e 2017. Dos 174 estudos identificados, 24 foram incluídos para a revisão. Resultados: verifica-se elevada prevalência de LMERT, variando de 25 a 98%, destacando-se a lesão da coluna lombar. Conclusão: as LMERT têm um impacte negativo na vida pessoal, profissional e social do enfermeiro. A investigação nesta área deverá ser dirigida para a interpretação dos fatores causais e implementação de medidas preventivas/corretivas e a capacitação das instituições para a importância de ações a nível preventivo, comportamental e instituição de medidas ergonómicas.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129063735","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Vitor Machado, C. Sequeira, Delfina Teixeira, S. Santos, Helena Penaforte, D. Pereira
Enquadramento: os fluxos de mudança no mercado de trabalho exigem trabalhadores cada vez mais qualificados, conduzindo também a implicações significativas nas diferentes áreas do conhecimento entre elas a enfermagem. Muitos procuram o ensino superior, surgindo assim o estudante trabalhador. Objetivo: identificar as principais preocupações do estudante trabalhador do curso de enfermagem antes e durante a realização das suas práticas clínicas. Metodologia: estudo de abordagem qualitativo, de natureza exploratório-descritivo e cariz transversal. Foram realizadas 8 entrevistas semiestruturadas, numa escola de enfermagem do norte do país com diversidade cultural, aplicadas a estudantes trabalhadores espanhóis e portugueses. A análise da informação foi baseada na análise de conteúdo. Resultados: brotaram as preocupações do estudante trabalhador antes e durante o ensino clínico nomeadamente a valorização do local de realização do ensino clínico e das relações familiares, coordenação de horários, valorização das relações familiares/sociais, valorização do impacto na sua saúde e bem-estar e valorização do desempenho em ensino clínico. Conclusão: os resultados permitiram conhecer algumas preocupações do estudante trabalhador de enfermagem antes e durante a realização do ensino clínico, significando vivenciar uma transformação não somente no seu quotidiano, relacionamento familiar e social, mas também transformações interiores com impacto na sua saúde e bem-estar que devem ser consideradas pelos responsáveis das instituições de ensino superior.
{"title":"Preocupações do estudante trabalhador do curso de enfermagem nas suas práticas clínicas","authors":"Vitor Machado, C. Sequeira, Delfina Teixeira, S. Santos, Helena Penaforte, D. Pereira","doi":"10.37914/riis.v2i1.47","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v2i1.47","url":null,"abstract":"Enquadramento: os fluxos de mudança no mercado de trabalho exigem trabalhadores cada vez mais qualificados, conduzindo também a implicações significativas nas diferentes áreas do conhecimento entre elas a enfermagem. Muitos procuram o ensino superior, surgindo assim o estudante trabalhador. Objetivo: identificar as principais preocupações do estudante trabalhador do curso de enfermagem antes e durante a realização das suas práticas clínicas. Metodologia: estudo de abordagem qualitativo, de natureza exploratório-descritivo e cariz transversal. Foram realizadas 8 entrevistas semiestruturadas, numa escola de enfermagem do norte do país com diversidade cultural, aplicadas a estudantes trabalhadores espanhóis e portugueses. A análise da informação foi baseada na análise de conteúdo. Resultados: brotaram as preocupações do estudante trabalhador antes e durante o ensino clínico nomeadamente a valorização do local de realização do ensino clínico e das relações familiares, coordenação de horários, valorização das relações familiares/sociais, valorização do impacto na sua saúde e bem-estar e valorização do desempenho em ensino clínico. Conclusão: os resultados permitiram conhecer algumas preocupações do estudante trabalhador de enfermagem antes e durante a realização do ensino clínico, significando vivenciar uma transformação não somente no seu quotidiano, relacionamento familiar e social, mas também transformações interiores com impacto na sua saúde e bem-estar que devem ser consideradas pelos responsáveis das instituições de ensino superior.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126677233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Helena Penaforte, Carla Sá, L. Seara, M. J. Costa, A. Mendes
Enquadramento: a hipotermia é uma complicação frequente durante o procedimento anestésico-cirúrgico, sendo o enfermeiro de bloco operatório, determinante na garantia da normotermia no perioperatório. Objetivo: conhecer a perspetiva do enfermeiro sobre normotermia no perioperatório. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Participaram 10 enfermeiros, voluntários, em funções no bloco operatório. Para a colheita de informação, recorreu-se à entrevista semiestruturada, submetida posteriormente a técnica de análise de conteúdo. Resultados: i) a importância da normotermia no perioperatório surge orientada para promoção da segurança do doente cirúrgico; ii) e a normotermia como alvo de monitorização, ganha sentido pelo reconhecimento e uso de procedimentos, identificação de sinais, sintomas ou complicações e pelo recurso à escala de avaliação do conforto térmico. Conclusão: evidenciou-se a importância da normotermia na garantia da segurança e conforto do doente cirúrgico. A prática dos registos e o uso da escala de avaliação do conforto térmico surgem como fragilidades no perioperatório. Ressalta a necessidade de assegurar estratégias para garantir a normotermia no perioperatório.
{"title":"Normotermia no perioperatório: perspetiva do enfermeiro","authors":"Helena Penaforte, Carla Sá, L. Seara, M. J. Costa, A. Mendes","doi":"10.37914/riis.v2i1.43","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v2i1.43","url":null,"abstract":"Enquadramento: a hipotermia é uma complicação frequente durante o procedimento anestésico-cirúrgico, sendo o enfermeiro de bloco operatório, determinante na garantia da normotermia no perioperatório. Objetivo: conhecer a perspetiva do enfermeiro sobre normotermia no perioperatório. Metodologia: estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Participaram 10 enfermeiros, voluntários, em funções no bloco operatório. Para a colheita de informação, recorreu-se à entrevista semiestruturada, submetida posteriormente a técnica de análise de conteúdo. Resultados: i) a importância da normotermia no perioperatório surge orientada para promoção da segurança do doente cirúrgico; ii) e a normotermia como alvo de monitorização, ganha sentido pelo reconhecimento e uso de procedimentos, identificação de sinais, sintomas ou complicações e pelo recurso à escala de avaliação do conforto térmico. Conclusão: evidenciou-se a importância da normotermia na garantia da segurança e conforto do doente cirúrgico. A prática dos registos e o uso da escala de avaliação do conforto térmico surgem como fragilidades no perioperatório. Ressalta a necessidade de assegurar estratégias para garantir a normotermia no perioperatório.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121852371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
T. R. Silva, M. Peralta-Mamani, Heitor Marques Honório, I. Fischer, Rubira Bullen, Narciso Almeida Vieira, Gisele da Silva Dalben
Enquadramento: indivíduos com fissura labiopalatina possuem higiene bucal precária e tendência de não manipular a região da fissura, contribuindo a um maior risco de cárie. Objetivo: descrever a prevalência de cárie e sua correlação com fatores sociodemográficos e cuidados de higiene bucal em crianças com fissura de lábio, comparadas a crianças sem fissuras. Metodologia: este estudo prospetivo transversal avaliou 145 crianças de 7 a 66 meses com FL (27,0±17,9 meses). No grupo comparativo foram 130 crianças sem fissura (38,5±17,99 meses). Foi realizada avaliação da cárie pelo índice ceo-d e os familiares responderam um questionário abordando aspetos sociodemográficos, hábitos dietéticos e de higiene bucal. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: a prevalência de cárie foi 30% no grupo de estudo e 21,53% no grupo comparativo (x2, p=0,089). O índice ceo-d médio foi de 1,5±3,3 para o grupo de estudo e 0,8±1,9 para o grupo comparativo (teste T, p=0,072). Os aspetos sociodemográficos, higiene bucal e hábitos dietéticos não influenciaram na ocorrência de cárie (p>0,001). Conclusão: houve maior ocorrência de cárie em crianças com fissura nos incisivos superiores, tiveram menos aleitamento materno e introdução mais precoce do açúcar na dieta. Os familiares relataram mais receio na higiene bucal, entretanto foi iniciada mais precocemente.
{"title":"Cárie dentária e fatores sociodemográficos em criança com e sem fissura labiopalatina","authors":"T. R. Silva, M. Peralta-Mamani, Heitor Marques Honório, I. Fischer, Rubira Bullen, Narciso Almeida Vieira, Gisele da Silva Dalben","doi":"10.37914/riis.v2i1.44","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v2i1.44","url":null,"abstract":"Enquadramento: indivíduos com fissura labiopalatina possuem higiene bucal precária e tendência de não manipular a região da fissura, contribuindo a um maior risco de cárie. Objetivo: descrever a prevalência de cárie e sua correlação com fatores sociodemográficos e cuidados de higiene bucal em crianças com fissura de lábio, comparadas a crianças sem fissuras. Metodologia: este estudo prospetivo transversal avaliou 145 crianças de 7 a 66 meses com FL (27,0±17,9 meses). No grupo comparativo foram 130 crianças sem fissura (38,5±17,99 meses). Foi realizada avaliação da cárie pelo índice ceo-d e os familiares responderam um questionário abordando aspetos sociodemográficos, hábitos dietéticos e de higiene bucal. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: a prevalência de cárie foi 30% no grupo de estudo e 21,53% no grupo comparativo (x2, p=0,089). O índice ceo-d médio foi de 1,5±3,3 para o grupo de estudo e 0,8±1,9 para o grupo comparativo (teste T, p=0,072). Os aspetos sociodemográficos, higiene bucal e hábitos dietéticos não influenciaram na ocorrência de cárie (p>0,001). Conclusão: houve maior ocorrência de cárie em crianças com fissura nos incisivos superiores, tiveram menos aleitamento materno e introdução mais precoce do açúcar na dieta. Os familiares relataram mais receio na higiene bucal, entretanto foi iniciada mais precocemente.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"233 ","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120871887","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}