C. Martins, Ricardo Correia, Rosa Martins, Sofia Campos, Teresa Moreira
Enquadramento: o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia com um elevado impacto na funcionalidade do indivíduo. Objetivos: avaliar os níveis de funcionalidade no doente com AVC seis meses após a sua ocorrência; analisar a relação entre níveis de funcionalidade do doente e as variáveis sociodemográficas, clínicas e familiares. Metodologia: estudo descritivo, correlaciona!. A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 72 pessoas, que tiveram AVC, após seis meses da sua ocorrência. Para a colheita de dados utilizou-se um questionário constituído por uma parte de caracterização sociodemográfica, o Índice de Barthel e a Escala de Apgar Familiar. Resultados: a idade, o género, a coabitação e o rendimento familiar, demonstraram ter uma relação muito significativa com a capacidade funcional, em algumas dimensões. Os hábitos alcoólicos, os hábitos tabágicos, a diabetes, o stresse e a hipertensão arterial interferem igualmente nessa capacidade, bem como na área obstruída do cérebro. Conclusão: os resultados apontam que os fatores de risco estão associados a uma fraca capacidade funcional. A implementação de medidas preventivas, a promoção de bons hábitos de saúde e o início precoce de programas estruturados de reabilitação são fundamentais na minimização do impacto negativo do AVC na qualidade de vida.
{"title":"Doentes Após Seis Meses de Acidente Vascular Cerebral: Nível de Incapacidade Funcional","authors":"C. Martins, Ricardo Correia, Rosa Martins, Sofia Campos, Teresa Moreira","doi":"10.37914/riis.v1i1.26","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.26","url":null,"abstract":"Enquadramento: o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia com um elevado impacto na funcionalidade do indivíduo. Objetivos: avaliar os níveis de funcionalidade no doente com AVC seis meses após a sua ocorrência; analisar a relação entre níveis de funcionalidade do doente e as variáveis sociodemográficas, clínicas e familiares. Metodologia: estudo descritivo, correlaciona!. A amostra é não probabilística por conveniência, constituída por 72 pessoas, que tiveram AVC, após seis meses da sua ocorrência. Para a colheita de dados utilizou-se um questionário constituído por uma parte de caracterização sociodemográfica, o Índice de Barthel e a Escala de Apgar Familiar. Resultados: a idade, o género, a coabitação e o rendimento familiar, demonstraram ter uma relação muito significativa com a capacidade funcional, em algumas dimensões. Os hábitos alcoólicos, os hábitos tabágicos, a diabetes, o stresse e a hipertensão arterial interferem igualmente nessa capacidade, bem como na área obstruída do cérebro. Conclusão: os resultados apontam que os fatores de risco estão associados a uma fraca capacidade funcional. A implementação de medidas preventivas, a promoção de bons hábitos de saúde e o início precoce de programas estruturados de reabilitação são fundamentais na minimização do impacto negativo do AVC na qualidade de vida.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124059188","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Alice Apolónia, B. Moreira, D. J. Silva, Filipa Castro, J. D. C. Oliveira, Liliana Mota
Enquadramento: a transmissão de más notícias é uma realidade incontornável na prática de enfermagem. O estabelecimento de um processo de comunicação eficaz implica disponibilidade, capacidade de escuta e de compreensão. Objetivo: conhecer as perspetivas das pessoas que recebem más notícias e compreender o impacte que estas notícias representam na vida das mesmas. Metodologia: revisão integrativa da literatura nas bases de dados Academic Search Complete, Medline with full text e CINAHL Plus with full text, selecionando um total de sete estudos publicados entre 2011 e 2016. Resultados: aquando o momento de transmissão de notícias desfavoráveis os profissionais de saúde devem considerar o contexto familiar e social do doente. A informação a ser partilhada, o momento e a responsabilidade da partilha, os métodos utilizados na comunicação e a reação dos doentes ao que lhes é comunicado deverão também constituir foco da sua atenção. Conclusão: é transversal a importância que a comunicação clara e eficaz tem na transmissão de más notícias para os doentes e suas famílias e o impacto que pode ter no decurso da doença.
{"title":"Perspetivas das Pessoas que Recebem Más Notícias em Contexto Hospital: Revisão Integrativa","authors":"Alice Apolónia, B. Moreira, D. J. Silva, Filipa Castro, J. D. C. Oliveira, Liliana Mota","doi":"10.37914/riis.v1i1.36","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.36","url":null,"abstract":"Enquadramento: a transmissão de más notícias é uma realidade incontornável na prática de enfermagem. O estabelecimento de um processo de comunicação eficaz implica disponibilidade, capacidade de escuta e de compreensão. Objetivo: conhecer as perspetivas das pessoas que recebem más notícias e compreender o impacte que estas notícias representam na vida das mesmas. Metodologia: revisão integrativa da literatura nas bases de dados Academic Search Complete, Medline with full text e CINAHL Plus with full text, selecionando um total de sete estudos publicados entre 2011 e 2016. Resultados: aquando o momento de transmissão de notícias desfavoráveis os profissionais de saúde devem considerar o contexto familiar e social do doente. A informação a ser partilhada, o momento e a responsabilidade da partilha, os métodos utilizados na comunicação e a reação dos doentes ao que lhes é comunicado deverão também constituir foco da sua atenção. Conclusão: é transversal a importância que a comunicação clara e eficaz tem na transmissão de más notícias para os doentes e suas famílias e o impacto que pode ter no decurso da doença.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121065830","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Idalina Vilela, Dalila Brito, Noémia Bessa-Vilela, Ana Brito
Enquadramento: o diagnóstico de necessidades das crianças e jovens é necessária para identificação de situações de marginalização/exclusão social; fracasso, retenção/abandono escolar resultante da falta/descoordenação dos recursos. Há evidência da necessidade de profissionais e estruturas de apoio para todas as fases de desenvolvimento das crianças e jovens. Objetivo: identificar os recursos da comunidade disponíveis para apoio às crianças e jovens em risco até aos 18 anos, residentes na área Metropolitana do Porto. Metodologia: estudo descritivo, transversal, quantitativo. A amostra é de conveniência. Os dados foram colhidos através de entrevistas estruturadas e questionários dirigidos a profissionais (28 entrevistas e 324 questionários); e 1221 questionários às famílias residentes. Resultados: a situação da infância no conjunto das freguesias é considerada muito grave/grave por 74% dos profissionais e das famílias. Faltam redes de trabalho comunitário (18%); faltam recursos e programas direcionados a grupos com necessidades especiais (13%); falta coordenação (11%); falta formação específica dos profissionais (11%) e faltam protocolos e modelos integrados (6%). Conclusão: convergência de opiniões dos profissionais e das famílias, que consideram a situação das crianças como muito grave/grave, recursos escassos e descoordenados entre si, e que o principal apoio é das instituições e das famílias.
{"title":"Apoio a Grupos de Risco na Área Metropolitana do Porto","authors":"Idalina Vilela, Dalila Brito, Noémia Bessa-Vilela, Ana Brito","doi":"10.37914/riis.v1i1.30","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.30","url":null,"abstract":"Enquadramento: o diagnóstico de necessidades das crianças e jovens é necessária para identificação de situações de marginalização/exclusão social; fracasso, retenção/abandono escolar resultante da falta/descoordenação dos recursos. Há evidência da necessidade de profissionais e estruturas de apoio para todas as fases de desenvolvimento das crianças e jovens. Objetivo: identificar os recursos da comunidade disponíveis para apoio às crianças e jovens em risco até aos 18 anos, residentes na área Metropolitana do Porto. Metodologia: estudo descritivo, transversal, quantitativo. A amostra é de conveniência. Os dados foram colhidos através de entrevistas estruturadas e questionários dirigidos a profissionais (28 entrevistas e 324 questionários); e 1221 questionários às famílias residentes. Resultados: a situação da infância no conjunto das freguesias é considerada muito grave/grave por 74% dos profissionais e das famílias. Faltam redes de trabalho comunitário (18%); faltam recursos e programas direcionados a grupos com necessidades especiais (13%); falta coordenação (11%); falta formação específica dos profissionais (11%) e faltam protocolos e modelos integrados (6%). Conclusão: convergência de opiniões dos profissionais e das famílias, que consideram a situação das crianças como muito grave/grave, recursos escassos e descoordenados entre si, e que o principal apoio é das instituições e das famílias.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115073028","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rosa Martins, A. Figueiredo, Ana Andrade, Carlos Albuquerque, C. Martins
Enquadramento: o Investimento na Vida Pessoal (IVP) pode indicar-nos a valorização e atribuição de objetivos de vida do idoso, em todos os seus atributos e caraterísticas. Objetivo: avaliar o nível e determinantes de IVP percecionado pelos idosos institucionalizados. Metodologia: estudo não experimental, descritivo-correlacionai e quantitativo, realizado numa amostra de 90 idosos institucionalizados da região Centro do País. Foi utilizado um questionário, o índice de Barthel, escala de Apgar Familiar, escala da Espiritualidade, escala de Satisfação com a Vida e escala de Avaliação de Investimento na Vida Pessoal. Resultados: a perceção dos idosos sobre o IVP é para 37,8% elevado, moderado para 30,0% e baixo para 32,2%. Os homens avaliam o investimento de uma forma mais positiva que as mulheres (p =0,047), assim como os idosos com habilitações académicas superiores (p = 0,041) e com maior nível de independência funcional (p = 0,037) Também a família tem um efeito positivo e significativo (p = 0,020) no IVP do idoso, à semelhança da existência de mais esperança (p = 0,002) e maior satisfação com a vida (p = 0,013). Conclusão: os níveis de IVP dos idosos é diferenciados mas maioritariamente positivo e correlaciona-se de forma significativa com diversas variáveis que trabalhadas contribuem para um envelhecimento ativo e com qualidade.
{"title":"Investimento na Vida Pessoal em Idosos Institucionalizados","authors":"Rosa Martins, A. Figueiredo, Ana Andrade, Carlos Albuquerque, C. Martins","doi":"10.37914/riis.v1i1.24","DOIUrl":"https://doi.org/10.37914/riis.v1i1.24","url":null,"abstract":"Enquadramento: o Investimento na Vida Pessoal (IVP) pode indicar-nos a valorização e atribuição de objetivos de vida do idoso, em todos os seus atributos e caraterísticas. Objetivo: avaliar o nível e determinantes de IVP percecionado pelos idosos institucionalizados. Metodologia: estudo não experimental, descritivo-correlacionai e quantitativo, realizado numa amostra de 90 idosos institucionalizados da região Centro do País. Foi utilizado um questionário, o índice de Barthel, escala de Apgar Familiar, escala da Espiritualidade, escala de Satisfação com a Vida e escala de Avaliação de Investimento na Vida Pessoal. Resultados: a perceção dos idosos sobre o IVP é para 37,8% elevado, moderado para 30,0% e baixo para 32,2%. Os homens avaliam o investimento de uma forma mais positiva que as mulheres (p =0,047), assim como os idosos com habilitações académicas superiores (p = 0,041) e com maior nível de independência funcional (p = 0,037) Também a família tem um efeito positivo e significativo (p = 0,020) no IVP do idoso, à semelhança da existência de mais esperança (p = 0,002) e maior satisfação com a vida (p = 0,013). Conclusão: os níveis de IVP dos idosos é diferenciados mas maioritariamente positivo e correlaciona-se de forma significativa com diversas variáveis que trabalhadas contribuem para um envelhecimento ativo e com qualidade.","PeriodicalId":331459,"journal":{"name":"Revista de Investigação & Inovação em Saúde","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131110310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}