Kelly Christina de Faria, I. M. Oliveira, Luciene Aparecida José Vaz, Adriano Alves Pereira
Resumo Introdução A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. Um desequilíbrio na transmissão de forças entre bexiga e uretra, associado a um suporte deficitário dos músculos do assoalho pélvico, contribui para uma alteração no equilíbrio de mulheres. Objetivo Comparar o equilíbrio entre mu-lheres continentes e incontinentes. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com 13 mulheres divididas em incontinentes (idade: 41,50 ± 9,13 anos) e continentes (idade: 35,29 ± 4,99 anos). A avaliação do equilíbrio foi realizada na plataforma de força associada à eletromi-ografia: em pé, com olhos abertos (BI_OA); em pé, com olhos fechados (BI_OF); em pé sobre uma espuma, com olhos abertos (ESP_OA) e fechados (ESP_OF); e em pé com apoio unipodal, com olhos abertos (UNI_OA). A análise estatística foi iniciada após a reamostragem dos dados originais pela técnica Bootstrap, com valor de α fixado em 5% (p < 0,05). Resultados Na avaliação do equilíbrio BI_OA, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. No BI_OF, as mulheres incontinentes apresentaram maior deslocamento no eixo anteroposterior (p < 0,001), enquanto as continen-tes, no médio-lateral (p = 0,008). Na tarefa ESP_OA, as incontinentes apresentaram maior deslocamento em ambos os eixos COP_X (p = 0,003) e COP_Y (p = 0,001); já na ESP_OF, as continentes apresentaram maior deslocamento no COP_X (p < 0,001). Na tarefa UNI_OA, observou-se maior deslocamento anteroposterior entre as incontinentes (p = 0,008). Conclusão Mulheres continentes apresentaram maiores deslocamentos no eixo médio-lateral nas tarefas de olhos fechados, enquanto as incontinentes, no eixo anteroposterior nas tarefas BI_OF, ESP_OA, UNI_OA.
{"title":"Existe diferença no equilíbrio entre mulheres continentes e incontinentes?","authors":"Kelly Christina de Faria, I. M. Oliveira, Luciene Aparecida José Vaz, Adriano Alves Pereira","doi":"10.1590/fm.2023.36115.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36115.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina. Um desequilíbrio na transmissão de forças entre bexiga e uretra, associado a um suporte deficitário dos músculos do assoalho pélvico, contribui para uma alteração no equilíbrio de mulheres. Objetivo Comparar o equilíbrio entre mu-lheres continentes e incontinentes. Métodos Trata-se de um estudo transversal, com 13 mulheres divididas em incontinentes (idade: 41,50 ± 9,13 anos) e continentes (idade: 35,29 ± 4,99 anos). A avaliação do equilíbrio foi realizada na plataforma de força associada à eletromi-ografia: em pé, com olhos abertos (BI_OA); em pé, com olhos fechados (BI_OF); em pé sobre uma espuma, com olhos abertos (ESP_OA) e fechados (ESP_OF); e em pé com apoio unipodal, com olhos abertos (UNI_OA). A análise estatística foi iniciada após a reamostragem dos dados originais pela técnica Bootstrap, com valor de α fixado em 5% (p < 0,05). Resultados Na avaliação do equilíbrio BI_OA, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. No BI_OF, as mulheres incontinentes apresentaram maior deslocamento no eixo anteroposterior (p < 0,001), enquanto as continen-tes, no médio-lateral (p = 0,008). Na tarefa ESP_OA, as incontinentes apresentaram maior deslocamento em ambos os eixos COP_X (p = 0,003) e COP_Y (p = 0,001); já na ESP_OF, as continentes apresentaram maior deslocamento no COP_X (p < 0,001). Na tarefa UNI_OA, observou-se maior deslocamento anteroposterior entre as incontinentes (p = 0,008). Conclusão Mulheres continentes apresentaram maiores deslocamentos no eixo médio-lateral nas tarefas de olhos fechados, enquanto as incontinentes, no eixo anteroposterior nas tarefas BI_OF, ESP_OA, UNI_OA.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165431","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Greicequerli Nogueira, Y. Fidelix, José Roberto Andrade Nascimento Júnior, D. V. Oliveira
Resumo Introdução A prática de atividade física e o compor-tamento sedentário são fatores que podem impactar o medo de cair e o risco de quedas em idosos. Objetivo Verificar se a duração e a frequência de atividade física e o comportamento sedentário predizem o medo de cair e o risco de sarcopenia de idosos. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com 116 idosos da região sul e sudeste do Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta), a Falls Efficacy Scale – International (FES-I) e o SARC-f. Os dados foram analisados por procedimentos de bootstrapping, correlação de Pearson e análise de regressão (p<0,05). Resultados Os dias de caminhada (β= ‐0,38; p<0,001) e de atividades moderadas (β=‐0,23; p<0,001) apresentaram predição negativa sobre o medo de cair. Os dias de caminhada também apresentaram predição significativa e negativa sobre o risco de sarcopenia (β= ‐0,34; p<0,001). Conclusão A frequência semanal de caminhada e de prática de atividade física de intensidade moderada predizem negativamente o medo de cair dos idosos pesquisados. A frequência semanal de caminhada também prediz negativamente o risco de o idoso ter sarcopenia. O comportamento sedentário não se mostrou como um preditor do medo de cair e do risco de sarcopenia nos idosos.
{"title":"Atividade física e comportamento sedentário como preditores do medo de cair e do risco de sarcopenia em idosos","authors":"Greicequerli Nogueira, Y. Fidelix, José Roberto Andrade Nascimento Júnior, D. V. Oliveira","doi":"10.1590/fm.2023.36118.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36118.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A prática de atividade física e o compor-tamento sedentário são fatores que podem impactar o medo de cair e o risco de quedas em idosos. Objetivo Verificar se a duração e a frequência de atividade física e o comportamento sedentário predizem o medo de cair e o risco de sarcopenia de idosos. Métodos Trata-se de uma pesquisa transversal realizada com 116 idosos da região sul e sudeste do Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de saúde, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta), a Falls Efficacy Scale – International (FES-I) e o SARC-f. Os dados foram analisados por procedimentos de bootstrapping, correlação de Pearson e análise de regressão (p<0,05). Resultados Os dias de caminhada (β= ‐0,38; p<0,001) e de atividades moderadas (β=‐0,23; p<0,001) apresentaram predição negativa sobre o medo de cair. Os dias de caminhada também apresentaram predição significativa e negativa sobre o risco de sarcopenia (β= ‐0,34; p<0,001). Conclusão A frequência semanal de caminhada e de prática de atividade física de intensidade moderada predizem negativamente o medo de cair dos idosos pesquisados. A frequência semanal de caminhada também prediz negativamente o risco de o idoso ter sarcopenia. O comportamento sedentário não se mostrou como um preditor do medo de cair e do risco de sarcopenia nos idosos.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
M. Rodrigues, Daniel Cirillo Borges Junior, Luan Veleda de Oliveira, Matheus Teixeira Cabreira, Marcelo Pimentel da Silveira, V. Hentschke
Resumo Introdução O envelhecimento reduz a capacidade fun-cional, que está relacionada com a redução de força muscular de flexão plantar dos dedos dos pés. O exercício de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé pode ser otimizado com o uso da eletroestimulação eletro (EENM). Devido à escassez de dados na literatura sobre a utilização desses métodos, torna-se necessário realizar novos estudos. Objetivo Avaliar e comparar os efeitos do treino de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé no risco de queda em idosos. Métodos Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual 19 idosos foram alocados em três grupos: controle (GC; n = 7), exercício (GE; n = 6) e exercício+eletroestimulação (GEE; n = 6). O GE recebeu um protocolo de exercícios para a musculatura intrínseca do pé, o GEE recebeu o mesmo protocolo seguido de EENM e o GC recebeu orientações quanto à prevenção de quedas. Os indivíduos foram avaliados antes e após a intervenção através dos testes de Apoio Unipodal (AU), Teste de Alcance Funcional (TAF), Timed Up and Go (TUG) e Paper Grip Test (PGT). Para a análise estatística, utilizou-se ANOVA 1 e 2 vias. Considerou-se estatisticamente significante um valor de p < 0,05. Resultados Observou-se melhora significativa no teste TUG (9,64 ± 1,78 vs 8,20 ± 1,94) em relação ao GE. Em relação ao GEE, houve melhora tanto no TUG (12,68 ± 4,01 vs 10,61 ± 3,70) quanto no TAF (26,37 ± 7,66 vs 33,14 ± 9,73). Conclusão Conclui-se que um protocolo de exercício associado à eletroestimulação melhora o desempenho nos testes de equilíbrio funcional e equilíbrio dinâmico em indivíduos idosos.
摘要:衰老降低了功能能力,这与脚趾足底屈曲肌肉力量的降低有关。利用电刺激(EENM)可以优化足部固有肌肉的增强运动。由于文献中缺乏使用这些方法的数据,有必要进行新的研究。摘要目的评价和比较足部固有肌肉强化训练对老年人跌倒风险的影响。方法:这是一项随机临床试验,19名老年人被分为3组:对照组(cg)、对照组(cg)和对照组(cg)n = 7),运动(GE;n = 6)运动+电刺激(GEE;n = 6). eg接受足部固有肌肉的锻炼方案,eg接受相同的方案,然后进行mne, cg接受预防跌倒的指导。在干预前后,采用单足支持试验(AU)、功能范围试验(TAF)、时间和走(拖船)和纸握试验(PGT)对受试者进行评估。统计分析采用方差分析1和2路。p < 0.05被认为具有统计学意义。结果与GE相比,拖曳试验有显著改善(9.64±1.78 vs 8.20±1.94)。在GEE方面,拖船(12.68±4.01 vs 10.61±3.70)和TAF(26.37±7.66 vs 33.14±9.73)均有改善。结论:与电刺激相关的运动方案可提高老年人在功能平衡和动态平衡测试中的表现。
{"title":"Fortalecimento intrínseco do pé e eletroestimulação em idosos - Ensaio clínico randomizado","authors":"M. Rodrigues, Daniel Cirillo Borges Junior, Luan Veleda de Oliveira, Matheus Teixeira Cabreira, Marcelo Pimentel da Silveira, V. Hentschke","doi":"10.1590/fm.2023.36127.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36127.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O envelhecimento reduz a capacidade fun-cional, que está relacionada com a redução de força muscular de flexão plantar dos dedos dos pés. O exercício de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé pode ser otimizado com o uso da eletroestimulação eletro (EENM). Devido à escassez de dados na literatura sobre a utilização desses métodos, torna-se necessário realizar novos estudos. Objetivo Avaliar e comparar os efeitos do treino de fortalecimento da musculatura intrínseca do pé no risco de queda em idosos. Métodos Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual 19 idosos foram alocados em três grupos: controle (GC; n = 7), exercício (GE; n = 6) e exercício+eletroestimulação (GEE; n = 6). O GE recebeu um protocolo de exercícios para a musculatura intrínseca do pé, o GEE recebeu o mesmo protocolo seguido de EENM e o GC recebeu orientações quanto à prevenção de quedas. Os indivíduos foram avaliados antes e após a intervenção através dos testes de Apoio Unipodal (AU), Teste de Alcance Funcional (TAF), Timed Up and Go (TUG) e Paper Grip Test (PGT). Para a análise estatística, utilizou-se ANOVA 1 e 2 vias. Considerou-se estatisticamente significante um valor de p < 0,05. Resultados Observou-se melhora significativa no teste TUG (9,64 ± 1,78 vs 8,20 ± 1,94) em relação ao GE. Em relação ao GEE, houve melhora tanto no TUG (12,68 ± 4,01 vs 10,61 ± 3,70) quanto no TAF (26,37 ± 7,66 vs 33,14 ± 9,73). Conclusão Conclui-se que um protocolo de exercício associado à eletroestimulação melhora o desempenho nos testes de equilíbrio funcional e equilíbrio dinâmico em indivíduos idosos.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"42 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165972","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Francisca Ferreira, Taísa Nascimento de Aquino, Marco Antônio Figueiredo da Silva Filho, Héllen Mara Lessa Andrade Varela, Eliane Maia Galvão, Guilherme Auler Brodt
Abstract Introduction Viral infections, such as infection by SARS-CoV-2, can affect gait biomechanics, but this effect can be overlapped by consequences of critical illness and time in intensive care unit. Objective To report biomechanical alterations during the clinical evolution of a post-COVID-19 patient who presented severe motor impairment after intensive care. Methods Data was collected from the patient’s chart at José Silveira Foundation and previous medical reports from the hospitalization period. The patient was wheelchair bound, with physiotherapy twice a week, and by the end of 1-year follow-up was able to walk independently. Three-dimensional gait analysis with kinetics and electromyography were conducted at three time points. Results All spatiotemporal gait parameters, kinematic, kinetic and electromyographic data was importantly altered when compared to the normal range of values. With physiotherapy, gait quality indicators showed important improvements and all muscles presented a significant increase in the magnitude of the electromyographic signal (at least a two-fold increase). Trunk kinematic alterations decreased significantly during this period. Kinetic and kinematic changes perceived in the hips, knees and ankles showed approximation to the expected pattern, however still without normalizing, and patient's muscle coordination improved over time. Conclusion This report has great clinical importance, as it describes, using an instrumented gait laboratory, the evolution of a patient with severe motor impairment post intensive care due to COVID-19, a condition in lack of description in the literature, which will help health professionals in the planning of rehabilitation strategies.
{"title":"Gait analysis of a patient with severe motor impairment post- intensive care due to COVID-19: 1 year follow up and physical therapy","authors":"Ana Francisca Ferreira, Taísa Nascimento de Aquino, Marco Antônio Figueiredo da Silva Filho, Héllen Mara Lessa Andrade Varela, Eliane Maia Galvão, Guilherme Auler Brodt","doi":"10.1590/fm.2023.36302","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36302","url":null,"abstract":"Abstract Introduction Viral infections, such as infection by SARS-CoV-2, can affect gait biomechanics, but this effect can be overlapped by consequences of critical illness and time in intensive care unit. Objective To report biomechanical alterations during the clinical evolution of a post-COVID-19 patient who presented severe motor impairment after intensive care. Methods Data was collected from the patient’s chart at José Silveira Foundation and previous medical reports from the hospitalization period. The patient was wheelchair bound, with physiotherapy twice a week, and by the end of 1-year follow-up was able to walk independently. Three-dimensional gait analysis with kinetics and electromyography were conducted at three time points. Results All spatiotemporal gait parameters, kinematic, kinetic and electromyographic data was importantly altered when compared to the normal range of values. With physiotherapy, gait quality indicators showed important improvements and all muscles presented a significant increase in the magnitude of the electromyographic signal (at least a two-fold increase). Trunk kinematic alterations decreased significantly during this period. Kinetic and kinematic changes perceived in the hips, knees and ankles showed approximation to the expected pattern, however still without normalizing, and patient's muscle coordination improved over time. Conclusion This report has great clinical importance, as it describes, using an instrumented gait laboratory, the evolution of a patient with severe motor impairment post intensive care due to COVID-19, a condition in lack of description in the literature, which will help health professionals in the planning of rehabilitation strategies.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"278 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135700720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
B. Pilling, Marcelle Guimarães Silva, Ingrid Santos, Paula Giendruczak, C. Candotti
Resumo Introdução A avaliação da postura por atendimento remoto, necessária durante o cenário pandêmico, exigiu estratégias para substituir a avaliação postural presencial. Objetivo Realizar a validação de conteúdo de um protocolo de Avaliação Remota da Postura Estática (ARPE) que contempla três itens: checklist postural, manual do avaliador e manual do avaliado. Métodos Seis especialistas em avaliação postural foram convi-dados para a validação de conteúdo dos três itens do protocolo ARPE e 10 leigos avaliaram o manual do avaliado. O questionário de validação englobava o protocolo em geral e cada item isolado, contendo espaço para sugestões dos especialistas e leigos. As respostas desses avaliadores foram utilizadas no cálculo dos índices de validade de conteúdo (IVCs). Resultados Foram realizadas duas rodadas de avaliações com especialistas e uma com leigos. Na primeira rodada com os especialistas, os IVCs variaram de 98,6 a 83%.Três aspectos (descrição do posicionamento da cabeça, do posicionamento das escápulas e da “cintura” no plano frontal de costas) necessitaram de ajustes. Na primeira rodada com os leigos, os IVCs foram de 100%. Na segunda rodada com os especialistas, os IVCs foram de 100%. Conclusão A concordância de 100% entre os especialistas e leigos sobre o conteúdo do protocolo ARPE confirma sua validade de conteúdo.
{"title":"Validação do protocolo de Avaliação Remota da Postura Estática (ARPE)","authors":"B. Pilling, Marcelle Guimarães Silva, Ingrid Santos, Paula Giendruczak, C. Candotti","doi":"10.1590/fm.2023.36123.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36123.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A avaliação da postura por atendimento remoto, necessária durante o cenário pandêmico, exigiu estratégias para substituir a avaliação postural presencial. Objetivo Realizar a validação de conteúdo de um protocolo de Avaliação Remota da Postura Estática (ARPE) que contempla três itens: checklist postural, manual do avaliador e manual do avaliado. Métodos Seis especialistas em avaliação postural foram convi-dados para a validação de conteúdo dos três itens do protocolo ARPE e 10 leigos avaliaram o manual do avaliado. O questionário de validação englobava o protocolo em geral e cada item isolado, contendo espaço para sugestões dos especialistas e leigos. As respostas desses avaliadores foram utilizadas no cálculo dos índices de validade de conteúdo (IVCs). Resultados Foram realizadas duas rodadas de avaliações com especialistas e uma com leigos. Na primeira rodada com os especialistas, os IVCs variaram de 98,6 a 83%.Três aspectos (descrição do posicionamento da cabeça, do posicionamento das escápulas e da “cintura” no plano frontal de costas) necessitaram de ajustes. Na primeira rodada com os leigos, os IVCs foram de 100%. Na segunda rodada com os especialistas, os IVCs foram de 100%. Conclusão A concordância de 100% entre os especialistas e leigos sobre o conteúdo do protocolo ARPE confirma sua validade de conteúdo.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67166186","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Robert Trybulski, Andriy Vovkanych, Olha Bas, Oksana Tyravska
Abstract Introduction Intense physical activity and increased exercise significantly reduce the body's adaptive capacity, negatively affect the recovery processes of athletes, and can significantly impair athletic performance. Objective To identify how low temperatures can affect the regenerative processes in athletes, assess the effectiveness and feasibility of cold therapy in sports, and identify the key parameters that determine the effectiveness of the stated recovery method. Methods A systematic review of studies related to the use of cold therapy in sports guided by the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions, and reported through the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. The scientific material was selected by finding keywords and phrases, including “the effect of cold on athletes”, “athletes’ recovery”, “cold therapy”, etc. Following the selection criteria, only 30 studies were included. Results Cold exposure has significant benefits for sports regeneration, including pain relief (100%), inflammation reduction (93%), and restoration of sprint capabilities (89%). However, its impact on muscle strength (33%), endurance (11%), and lactate reduction (8%) is more limited. It moderately improves the psycho-emotional state (65-75%). Conclusion The use of low temperatures in sports has a beneficial effect on the recovery of sports performance for at least 24 hours after intense physical activity (training).
{"title":"The low-temperature effect on sports regeneration","authors":"Robert Trybulski, Andriy Vovkanych, Olha Bas, Oksana Tyravska","doi":"10.1590/fm.2023.36204","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36204","url":null,"abstract":"Abstract Introduction Intense physical activity and increased exercise significantly reduce the body's adaptive capacity, negatively affect the recovery processes of athletes, and can significantly impair athletic performance. Objective To identify how low temperatures can affect the regenerative processes in athletes, assess the effectiveness and feasibility of cold therapy in sports, and identify the key parameters that determine the effectiveness of the stated recovery method. Methods A systematic review of studies related to the use of cold therapy in sports guided by the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions, and reported through the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. The scientific material was selected by finding keywords and phrases, including “the effect of cold on athletes”, “athletes’ recovery”, “cold therapy”, etc. Following the selection criteria, only 30 studies were included. Results Cold exposure has significant benefits for sports regeneration, including pain relief (100%), inflammation reduction (93%), and restoration of sprint capabilities (89%). However, its impact on muscle strength (33%), endurance (11%), and lactate reduction (8%) is more limited. It moderately improves the psycho-emotional state (65-75%). Conclusion The use of low temperatures in sports has a beneficial effect on the recovery of sports performance for at least 24 hours after intense physical activity (training).","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135610280","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Amanda de Oliveira Toledo, Bárbara Karen Matos Magalhães Rodrigues, M. Maciel, P. Lima, Maximiliano Aguiar Porto, Ana Paula Vasconcellos Abdon
Resumo Introdução: A crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho ocasionou uma necessidade de adaptação das bolsas, com tamanhos e pesos diferentes, que por consequência podem sobrecarregar o sistema musculoesquelético. Objetivo: Avaliar o efeito do uso da bolsa unilateral nas pressões plantares e no equilí-brio estático em mulheres. Métodos: Estudo transversal, realizado na cidade de Fortaleza em 2018. Participaram 258 mulheres com idade entre 18 e 59 anos e que usavam bolsa unilateral. Aplicaram-se dois questionários visando as variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, características do uso da bolsa e nível de atividade física. Foram mensuradas estatura, simetria escapular, massa corporal e da bolsa. Utilizou-se baropodômetro para a avaliação das pressões plantares e equilíbrio estático com e sem a bolsa unilateral. Aplicaram-se testes t de amostras independentes e pareado para verificar a influência da bolsa nas variáveis de interesse, pelo programa SPSS Statistics (versão 23.0). Resultados: No lado que a bolsa era carregada foram observados aumento da distribuição de massa lateral (DML), da pressão do pé e da área de superfície e diminuição da distância do baricentro (p < 0,05). No lado oposto foram detectados diminuição da DML e aumento do baricentro (p < 0,05). No equilíbrio estático, não foram verificadas diferenças nas oscilações ântero-posterior e látero-lateral com a colocação da bolsa (p > 0,05). Conclusão: A bolsa unilateral causa alterações nas pressões plantares e no baricentro homolaterais no lado do uso da bolsa, sendo um fator de risco ou agravamento para as disfunções do sistema musculoesquelético e para a ocorrência de dor.
{"title":"Efeito do uso da bolsa unilateral nas pressões plantares e no equilíbrio estático em mulheres","authors":"Amanda de Oliveira Toledo, Bárbara Karen Matos Magalhães Rodrigues, M. Maciel, P. Lima, Maximiliano Aguiar Porto, Ana Paula Vasconcellos Abdon","doi":"10.1590/fm.2023.36109.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36109.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução: A crescente inserção das mulheres no mercado de trabalho ocasionou uma necessidade de adaptação das bolsas, com tamanhos e pesos diferentes, que por consequência podem sobrecarregar o sistema musculoesquelético. Objetivo: Avaliar o efeito do uso da bolsa unilateral nas pressões plantares e no equilí-brio estático em mulheres. Métodos: Estudo transversal, realizado na cidade de Fortaleza em 2018. Participaram 258 mulheres com idade entre 18 e 59 anos e que usavam bolsa unilateral. Aplicaram-se dois questionários visando as variáveis sociodemográficas, hábitos de vida, características do uso da bolsa e nível de atividade física. Foram mensuradas estatura, simetria escapular, massa corporal e da bolsa. Utilizou-se baropodômetro para a avaliação das pressões plantares e equilíbrio estático com e sem a bolsa unilateral. Aplicaram-se testes t de amostras independentes e pareado para verificar a influência da bolsa nas variáveis de interesse, pelo programa SPSS Statistics (versão 23.0). Resultados: No lado que a bolsa era carregada foram observados aumento da distribuição de massa lateral (DML), da pressão do pé e da área de superfície e diminuição da distância do baricentro (p < 0,05). No lado oposto foram detectados diminuição da DML e aumento do baricentro (p < 0,05). No equilíbrio estático, não foram verificadas diferenças nas oscilações ântero-posterior e látero-lateral com a colocação da bolsa (p > 0,05). Conclusão: A bolsa unilateral causa alterações nas pressões plantares e no baricentro homolaterais no lado do uso da bolsa, sendo um fator de risco ou agravamento para as disfunções do sistema musculoesquelético e para a ocorrência de dor.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67164781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bianca Silva da Cruz, G. S. Souza, Érica Feio Carneiro Nunes, Felipe André da Costa Brito
Resumo Introdução O câncer de colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de papilomavírus humano e o seu tratamento envolve quimioterapia, radioterapia e cirurgia, podendo ocasio-nar diferentes disfunções no assoalho pélvico. Desta forma, a fisioterapia tem papel importante na avaliação e tratamento das disfunções pélvicas decorrentes do tratamento oncológico. Objetivo Desenvolver uma tecnologia digital em formato de aplicativo para auxiliar fisioterapeutas na avaliação de disfunções pélvicas após câncer de colo do útero. Métodos Trata-se do desenvolvimento de uma tecnologia digital em formato de aplicativo, que foi realizado após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical. O instrumento foi elaborado por fisioterapeutas com expertise e experiência na área. Os pesquisadores realizaram reuniões para finalizar o processo de criação do checklist, e o aplicativo foi programado em ambiente Androide Studio. Ao final, o aplicativo foi avaliado por duas fisioterapeutas especialistas na área. Resultados O aplicativo criado apresenta cinco capítulos abordando sintomas de disfunção urinária, função sexual, função anal, dor e alterações como linfedema, estenose vaginal e fibrose vaginal. Conclusão A utilização do aplicativo poderá auxiliar os profissionais fisioterapeutas na avaliação de disfunções pélvicas após câncer de colo do útero.
{"title":"Aplicativo para auxiliar fisioterapeutas na avaliação de disfunções pélvicas após câncer de colo do útero","authors":"Bianca Silva da Cruz, G. S. Souza, Érica Feio Carneiro Nunes, Felipe André da Costa Brito","doi":"10.1590/fm.2023.36114.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36114.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução O câncer de colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de papilomavírus humano e o seu tratamento envolve quimioterapia, radioterapia e cirurgia, podendo ocasio-nar diferentes disfunções no assoalho pélvico. Desta forma, a fisioterapia tem papel importante na avaliação e tratamento das disfunções pélvicas decorrentes do tratamento oncológico. Objetivo Desenvolver uma tecnologia digital em formato de aplicativo para auxiliar fisioterapeutas na avaliação de disfunções pélvicas após câncer de colo do útero. Métodos Trata-se do desenvolvimento de uma tecnologia digital em formato de aplicativo, que foi realizado após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Núcleo de Medicina Tropical. O instrumento foi elaborado por fisioterapeutas com expertise e experiência na área. Os pesquisadores realizaram reuniões para finalizar o processo de criação do checklist, e o aplicativo foi programado em ambiente Androide Studio. Ao final, o aplicativo foi avaliado por duas fisioterapeutas especialistas na área. Resultados O aplicativo criado apresenta cinco capítulos abordando sintomas de disfunção urinária, função sexual, função anal, dor e alterações como linfedema, estenose vaginal e fibrose vaginal. Conclusão A utilização do aplicativo poderá auxiliar os profissionais fisioterapeutas na avaliação de disfunções pélvicas após câncer de colo do útero.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165376","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Iana Paes d'Assumpção Vital, Wiliam César Alves Machado
Resumo Introdução A incidência do acidente vascular cerebral (AVC) em adultos tem aumentado nos últimos anos e os indivíduos sobreviventes apresentam frequentemente um ou mais déficits motores e cognitivos. O Sistema Único de Saúde enfrenta dificuldades em reabsorver toda a população que necessita de fisioterapia após a alta hospitalar. Além disso, a distância entre as unidades de reabilitação no Rio de Janeiro impossibilita que alguns pacientes realizem o tratamento necessário. Objetivo Criar um aplicativo móvel complementar para adultos com déficits motores dimidiados e avaliar seu conteúdo através de juízes-especialistas. Métodos Pesquisa aplicada para a construção de um aplicativo móvel com método de prototipação por Pressman. Etapas: 1) revisão da literatura; 2) desenvolvimento do arcabouço tecnológico; 3) construção do conteúdo; 4) construção de um protótipo. Avaliou-se o conteúdo do aplicativo pelo método e-Delphi para avaliação por pares através de um questionário do tipo Likert na plataforma Google Forms. Resultados O aplicativo foi desenvolvido e projetado para rodar no sistema operacional Android. Foram realizadas três rodadas para a avaliação do conteúdo do aplicativo. A média final do índice de validade de conteúdo (IVC) de todos os itens do conteúdo foi de 0,85, atingindo a concordância mínima de 0,80 sugerida por autores. Conclusão Foi desenvolvido e aprovado o conteúdo de um aplicativo móvel para adultos com déficits motores dimidiados pós-AVC e realizada a ava-liação de seu conteúdo através de juízes-especialistas. Espera-se que o aplicativo possa contribuir para a promoção da reabilitação física de pessoas com déficits motores dimidiados após alta hospitalar.
{"title":"Desenvolvimento e avaliação do conteúdo do aplicativo móvel Cinesia para pacientes com déficits motores dimidiados após acidente vascular cerebral","authors":"Iana Paes d'Assumpção Vital, Wiliam César Alves Machado","doi":"10.1590/fm.2023.36119.0","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36119.0","url":null,"abstract":"Resumo Introdução A incidência do acidente vascular cerebral (AVC) em adultos tem aumentado nos últimos anos e os indivíduos sobreviventes apresentam frequentemente um ou mais déficits motores e cognitivos. O Sistema Único de Saúde enfrenta dificuldades em reabsorver toda a população que necessita de fisioterapia após a alta hospitalar. Além disso, a distância entre as unidades de reabilitação no Rio de Janeiro impossibilita que alguns pacientes realizem o tratamento necessário. Objetivo Criar um aplicativo móvel complementar para adultos com déficits motores dimidiados e avaliar seu conteúdo através de juízes-especialistas. Métodos Pesquisa aplicada para a construção de um aplicativo móvel com método de prototipação por Pressman. Etapas: 1) revisão da literatura; 2) desenvolvimento do arcabouço tecnológico; 3) construção do conteúdo; 4) construção de um protótipo. Avaliou-se o conteúdo do aplicativo pelo método e-Delphi para avaliação por pares através de um questionário do tipo Likert na plataforma Google Forms. Resultados O aplicativo foi desenvolvido e projetado para rodar no sistema operacional Android. Foram realizadas três rodadas para a avaliação do conteúdo do aplicativo. A média final do índice de validade de conteúdo (IVC) de todos os itens do conteúdo foi de 0,85, atingindo a concordância mínima de 0,80 sugerida por autores. Conclusão Foi desenvolvido e aprovado o conteúdo de um aplicativo móvel para adultos com déficits motores dimidiados pós-AVC e realizada a ava-liação de seu conteúdo através de juízes-especialistas. Espera-se que o aplicativo possa contribuir para a promoção da reabilitação física de pessoas com déficits motores dimidiados após alta hospitalar.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67165652","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Caline Cristine de Araújo Ferreira Jesus, Beatriz Helena Brugnaro, Ana Carolina de Campos, Camila Araújo Santos Santana, Karolinne Souza Monteiro, Egmar Longo
Abstract Introduction Patient and public involvement has numerous benefits for research; however, there are challenges to its implementation, such as the lack of tools to guide participant engagement in research. The Involvement Matrix (IM) is a tool that facilitates discussion about the role that participants play in research projects, promoting more active public involvement. Objective To translate IM materials into Brazilian Portuguese in order to facilitate their use and guide researchers. Methods Authorization to translate the original material into Brazilian Portuguese was obtained from the authors. Next, the translated material underwent backtranslation. The resulting version was verified by the original IM authors, ensuring semantic and content accuracy. Results The Involvement Matrix (IM) was translated into Portuguese and then backtranslated into English. The researchers discussed the translated version with the IM authors, with minimal adjustments needed in the backtranslation, and no changes made to the Portuguese version. After the approval of the final Brazilian Portuguese version, the translated tools were made available, including a Practical Guide, a Word Version, a Checklist, a Fact Sheet, an Overview with Examples, and an Animated Video with Brazilian Portuguese subtitles. Conclusion The various IM materials are adequately translated and freely available for use in Brazil. It is a valuable tool to guide public and patient involvement in research.
{"title":"Translation of the Involvement Matrix tool into Brazilian Portuguese","authors":"Caline Cristine de Araújo Ferreira Jesus, Beatriz Helena Brugnaro, Ana Carolina de Campos, Camila Araújo Santos Santana, Karolinne Souza Monteiro, Egmar Longo","doi":"10.1590/fm.2023.36130","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/fm.2023.36130","url":null,"abstract":"Abstract Introduction Patient and public involvement has numerous benefits for research; however, there are challenges to its implementation, such as the lack of tools to guide participant engagement in research. The Involvement Matrix (IM) is a tool that facilitates discussion about the role that participants play in research projects, promoting more active public involvement. Objective To translate IM materials into Brazilian Portuguese in order to facilitate their use and guide researchers. Methods Authorization to translate the original material into Brazilian Portuguese was obtained from the authors. Next, the translated material underwent backtranslation. The resulting version was verified by the original IM authors, ensuring semantic and content accuracy. Results The Involvement Matrix (IM) was translated into Portuguese and then backtranslated into English. The researchers discussed the translated version with the IM authors, with minimal adjustments needed in the backtranslation, and no changes made to the Portuguese version. After the approval of the final Brazilian Portuguese version, the translated tools were made available, including a Practical Guide, a Word Version, a Checklist, a Fact Sheet, an Overview with Examples, and an Animated Video with Brazilian Portuguese subtitles. Conclusion The various IM materials are adequately translated and freely available for use in Brazil. It is a valuable tool to guide public and patient involvement in research.","PeriodicalId":33749,"journal":{"name":"Fisioterapia em Movimento","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"135311720","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}