Pub Date : 2022-10-06DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9957
R. F. Corrêa, Matheus Dhein Dill, V. Pires
O uso do fluxo de caixa para avaliar a viabilidade de projetos de investimentos é frequentemente discutido no setor agropecuário. Todavia, são raras as análises de fluxos de caixa de empreendimentos em operação. Entendendo a importância da gestão financeira nos empreendimentos rurais, este trabalho tem como objetivo elaborar um fluxo de caixa orçado e realizado e discutir as causas das principais variações, tendo como unidades de análise três empresas de bovinocultura de corte estabelecidas no Rio Grande do Sul. Para atingir esse objetivo, uma sistemática de coleta e análise de dados foi construída a partir da metodologia proposta por Kay, Edwards e Duffy (2014). Os resultados obtidos foram discutidos à luz da teoria e relacionados com informações obtidas nas entrevistas com os produtores. Os resultados obtidos contribuem com a literatura do agronegócio, ao evidenciar a sensibilidade das previsões de fluxos de caixa para os empreendimentos rurais, considerando tanto seus sistemas produtivos, quanto fatores mercadológicos. Embora a técnica de fluxo de caixa seja reconhecida como importante pelos produtores, ela ainda é utilizada de forma incipiente, o que denota a importância da discussão sobre essa ferramenta. Em termos gerenciais, a pesquisa contribui ao identificar que o efeito sazonalidade têm sido compensado com a venda de animais no período entressafra; que os produtores costumam adotar critérios objetivos na definição da retirada de pró-labore e do volume de capital de terceiros utilizado; e que menores níveis de variações entre o fluxo de caixa orçado e realizado estão relacionados com a utilização de assessoria técnico-gerencial.
{"title":"Fluxo de caixa na bovinocultura de corte: um estudo de casos múltiplos em empreendimentos no Estado do Rio Grande do Sul","authors":"R. F. Corrêa, Matheus Dhein Dill, V. Pires","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9957","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9957","url":null,"abstract":"O uso do fluxo de caixa para avaliar a viabilidade de projetos de investimentos é frequentemente discutido no setor agropecuário. Todavia, são raras as análises de fluxos de caixa de empreendimentos em operação. Entendendo a importância da gestão financeira nos empreendimentos rurais, este trabalho tem como objetivo elaborar um fluxo de caixa orçado e realizado e discutir as causas das principais variações, tendo como unidades de análise três empresas de bovinocultura de corte estabelecidas no Rio Grande do Sul. Para atingir esse objetivo, uma sistemática de coleta e análise de dados foi construída a partir da metodologia proposta por Kay, Edwards e Duffy (2014). Os resultados obtidos foram discutidos à luz da teoria e relacionados com informações obtidas nas entrevistas com os produtores. Os resultados obtidos contribuem com a literatura do agronegócio, ao evidenciar a sensibilidade das previsões de fluxos de caixa para os empreendimentos rurais, considerando tanto seus sistemas produtivos, quanto fatores mercadológicos. Embora a técnica de fluxo de caixa seja reconhecida como importante pelos produtores, ela ainda é utilizada de forma incipiente, o que denota a importância da discussão sobre essa ferramenta. Em termos gerenciais, a pesquisa contribui ao identificar que o efeito sazonalidade têm sido compensado com a venda de animais no período entressafra; que os produtores costumam adotar critérios objetivos na definição da retirada de pró-labore e do volume de capital de terceiros utilizado; e que menores níveis de variações entre o fluxo de caixa orçado e realizado estão relacionados com a utilização de assessoria técnico-gerencial.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42393628","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-03DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9362
N. Silva, Tatiane Mantovano, F. A. Lansac-Tôha, J. R. S. Rocha
Os rios Parnaíba e Poti, em Teresina (PI), vêm enfrentando, nos últimos anos, um intenso problema relacionado com a eutrofização devido ao lançamento de esgotos sobre os cursos d’água desses rios. A percepção ambiental da eutrofização nos rios Parnaíba e Poti noticiada na mídia eletrônica em Teresina foi verificada em três portais de notícia, utilizando a Análise de Conteúdo. Foram considerados quatro segmentos sociais: jornalistas, autoridades, especialistas e populares. Das notícias, 73% se referiram ao rio Poti, onde a eutrofização é acentuada. O segmento jornalístico teve maior participação (90%); o de populares, a menor (23%). A análise gerou três categorias - “percepção da eutrofização”, “impactos da eutrofização” e “saneamento”. As palavras-chave mais frequentes foram “aguapé” (31,8%), “poluição” (17%) e “esgoto” (14,3%). Dos impactos, a proliferação de aguapés e o surgimento de doenças se destacaram. Das soluções, foi destacada a ampliação da rede de esgotos, em todos os segmentos considerados. A pesquisa abre caminhos para novos estudos na utilização da mídia eletrônica como fonte de registro da percepção ambiental, e esta como instrumento do entendimento do ambiente.
{"title":"Percepção ambiental: a poluição em dois rios urbanos noticiada na mídia eletrônica","authors":"N. Silva, Tatiane Mantovano, F. A. Lansac-Tôha, J. R. S. Rocha","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9362","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9362","url":null,"abstract":"Os rios Parnaíba e Poti, em Teresina (PI), vêm enfrentando, nos últimos anos, um intenso problema relacionado com a eutrofização devido ao lançamento de esgotos sobre os cursos d’água desses rios. A percepção ambiental da eutrofização nos rios Parnaíba e Poti noticiada na mídia eletrônica em Teresina foi verificada em três portais de notícia, utilizando a Análise de Conteúdo. Foram considerados quatro segmentos sociais: jornalistas, autoridades, especialistas e populares. Das notícias, 73% se referiram ao rio Poti, onde a eutrofização é acentuada. O segmento jornalístico teve maior participação (90%); o de populares, a menor (23%). A análise gerou três categorias - “percepção da eutrofização”, “impactos da eutrofização” e “saneamento”. As palavras-chave mais frequentes foram “aguapé” (31,8%), “poluição” (17%) e “esgoto” (14,3%). Dos impactos, a proliferação de aguapés e o surgimento de doenças se destacaram. Das soluções, foi destacada a ampliação da rede de esgotos, em todos os segmentos considerados. A pesquisa abre caminhos para novos estudos na utilização da mídia eletrônica como fonte de registro da percepção ambiental, e esta como instrumento do entendimento do ambiente.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43212439","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-03DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9939
Genilson Lima Diniz, C. C. Costa, V. F. O. Sousa, K. P. Lopes, Marinês Pereira Bomfim, J. B. D. Santos
O uso de fungos pertencentes ao gênero Trichoderma tem grande importância para a agricultura, promovendo crescimento vegetativo e radicular, assim como também o acréscimo de clorofila e da área foliar resultando no incremento produtivo. A melancieira, que é uma hortaliça-fruto de relevância para o comércio brasileiro, é bastante explorada em áreas semiáridas, com irregularidade de chuvas e escassez de água de boa qualidade os quais contribuem para o uso de água salina na irrigação, fator limitante para a produção de várias olerícolas. Por isso, objetivou-se avaliar a influência de Trichoderma spp. no desenvolvimento de mudas de melancieira irrigadas com água salina. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Pombal (PB), em casa de vegetação. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2 x 5, quatro cultivares de melancia (Crimson sweet, Crimson Select Plus, Fair Fax e Charleston gray), duas espécies de Trichoderma (T. harzianum e T. longibrachiatum) e cinco concentrações salinas (0,3; 1,3; 2,3; 3,3; 4,3 dSm-1) com 4 repetições. As variáveis analisadas foram: fenológicas, pigmentos fotossintéticos, massa fresca e seca total e índice de tolerância da salinidade. O uso de água salina acima de 0,3 dS m-1 promove redução no crescimento e biomassa de mudas de melancieira em todas as cultivares estudadas. Entretanto, a utilização do T. longibrachiatum foi mais atenuante ao efeito deletério do estresse salino em relação ao T. harzianum nas cultivares Fair Fax e Crimson Sweet, quanto ao índice de tolerância a salinidade.
木霉属真菌的使用对农业、促进营养和根系生长以及增加叶绿素和叶面积从而提高产量具有重要意义。西瓜是一种与巴西贸易有关的水果蔬菜,在半干旱地区被广泛开发,降雨量不规律,优质水稀缺,这导致灌溉中使用盐水,这是几种蔬菜生产的限制因素。因此,目的是评估木霉对盐水灌溉西瓜幼苗发育的影响。这项实验是在坎皮纳格兰德联邦大学庞巴尔农业食品科技中心的温室里进行的。处理以随机区组设计的方式分布在析因4 x 2 x 5、四个西瓜品种(深红甜、深红精选Plus、Fair Fax和Charleston gray)、两种木霉(哈茨木霉和长臂木霉)和五种盐水浓度(0.3;1.3;2.3;3.3;4.3 dSm-1)中,共4次重复。所分析的变量是酚类、光合色素、新鲜和总干物质以及耐盐指数。在所研究的所有品种中,使用0.3dSm-1以上的盐水促进了西瓜幼苗生长和生物量的减少。然而,就耐盐指数而言,在Fair Fax和Crimson Sweet品种中,使用长臂T.longibrachiatum更能减弱盐胁迫对哈齐亚木T.harzianum的有害影响。
{"title":"Uso de Trichoderma spp e estresse salino na produção de mudas de melancia","authors":"Genilson Lima Diniz, C. C. Costa, V. F. O. Sousa, K. P. Lopes, Marinês Pereira Bomfim, J. B. D. Santos","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9939","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9939","url":null,"abstract":"O uso de fungos pertencentes ao gênero Trichoderma tem grande importância para a agricultura, promovendo crescimento vegetativo e radicular, assim como também o acréscimo de clorofila e da área foliar resultando no incremento produtivo. A melancieira, que é uma hortaliça-fruto de relevância para o comércio brasileiro, é bastante explorada em áreas semiáridas, com irregularidade de chuvas e escassez de água de boa qualidade os quais contribuem para o uso de água salina na irrigação, fator limitante para a produção de várias olerícolas. Por isso, objetivou-se avaliar a influência de Trichoderma spp. no desenvolvimento de mudas de melancieira irrigadas com água salina. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande, no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, Pombal (PB), em casa de vegetação. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 2 x 5, quatro cultivares de melancia (Crimson sweet, Crimson Select Plus, Fair Fax e Charleston gray), duas espécies de Trichoderma (T. harzianum e T. longibrachiatum) e cinco concentrações salinas (0,3; 1,3; 2,3; 3,3; 4,3 dSm-1) com 4 repetições. As variáveis analisadas foram: fenológicas, pigmentos fotossintéticos, massa fresca e seca total e índice de tolerância da salinidade. O uso de água salina acima de 0,3 dS m-1 promove redução no crescimento e biomassa de mudas de melancieira em todas as cultivares estudadas. Entretanto, a utilização do T. longibrachiatum foi mais atenuante ao efeito deletério do estresse salino em relação ao T. harzianum nas cultivares Fair Fax e Crimson Sweet, quanto ao índice de tolerância a salinidade.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48053781","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9619
Leandro Carvalho Bassotto, R. Nascimento, M. Lopes, Marcos Aurélio Lopes Filho, Gideon Carvalho de Benedicto, Mateus Porreca Tavares
A pecuária leiteira é um importante setor da economia nacional e a sustentabilidade pode contribuir com o desenvolvimento da cadeia produtiva. Contudo, existem poucos estudos que investiguem os efeitos da utilização de tecnologias ambientalmente corretas na gestão de custos da atividade leiteira. Diante disso, objetivou-se analisar a viabilidade econômico-financeira da implantação de uma mini usina de energia fotovoltaica. Especificamente, pretendeu-se, ainda, analisar a rentabilidade de uma propriedade leiteira localizada na região Norte do Estado de Minas Gerais. Utilizou-se as metodologias do custo operacional e do custo total para analisar a rentabilidade. A implantação da mini usina de energia fotovoltaica na propriedade leiteira foi viável financeiramente por apresentar valor presente líquido (VPL) positivo (R$ 711,77) e a taxa interna de retorno (TIR) (2,68%) foi levemente inferior à taxa mínima de atratividade (TMA: 2,75%). O tempo de recuperação do capital investido (payback) (8 anos e 8 meses) foi bastante inferior à vida útil da mini usina. A mini usina de energia fotovoltaica contribuiu com a redução dos custos variáveis e se mostrou viável econômica e financeiramente, contribuindo com o aumento das margens bruta e líquida, bem como do resultado (lucro) da atividade leiteira.
{"title":"Energia fotovoltaica: análise de custos de produção em propriedade leiteira de Minas Gerais","authors":"Leandro Carvalho Bassotto, R. Nascimento, M. Lopes, Marcos Aurélio Lopes Filho, Gideon Carvalho de Benedicto, Mateus Porreca Tavares","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9619","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9619","url":null,"abstract":"A pecuária leiteira é um importante setor da economia nacional e a sustentabilidade pode contribuir com o desenvolvimento da cadeia produtiva. Contudo, existem poucos estudos que investiguem os efeitos da utilização de tecnologias ambientalmente corretas na gestão de custos da atividade leiteira. Diante disso, objetivou-se analisar a viabilidade econômico-financeira da implantação de uma mini usina de energia fotovoltaica. Especificamente, pretendeu-se, ainda, analisar a rentabilidade de uma propriedade leiteira localizada na região Norte do Estado de Minas Gerais. Utilizou-se as metodologias do custo operacional e do custo total para analisar a rentabilidade. A implantação da mini usina de energia fotovoltaica na propriedade leiteira foi viável financeiramente por apresentar valor presente líquido (VPL) positivo (R$ 711,77) e a taxa interna de retorno (TIR) (2,68%) foi levemente inferior à taxa mínima de atratividade (TMA: 2,75%). O tempo de recuperação do capital investido (payback) (8 anos e 8 meses) foi bastante inferior à vida útil da mini usina. A mini usina de energia fotovoltaica contribuiu com a redução dos custos variáveis e se mostrou viável econômica e financeiramente, contribuindo com o aumento das margens bruta e líquida, bem como do resultado (lucro) da atividade leiteira.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67867694","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-30DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9302
Thyago Gonçalves Miranda, Raynon Joel Monteiro Alves, E. Magno-Silva, A. Pontes, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins
As feiras agroecológicas são os maiores canais de distribuição de alimentos orgânicos, cujo público consumidor está mais preocupado com seus hábitos alimentares e as implicações ambientais. Diante disso, este estudo objetivou caracterizar e analisar o perfil socioeconômico e os aspectos de compra e consumo dos frequentadores de uma feira orgânica na cidade de Belém, Pará. Tal feira acontece duas vezes na semana na Praça Brasil e, na época da coleta de dados, o fluxo diário de consumidores era de 150 pessoas. Calculou-se o tamanho da amostra a ser entrevistada (n = 76 consumidores), com erro amostral de 8%. Foram aplicados, aleatoriamente, formulários estruturados com perguntas objetivas e os dados coletados foram tabulados no programa Excel e analisados por estatística descritiva e pelo teste de qui-quadrado. Os resultados indicaram um perfil heterogêneo, com predominância de pessoas com faixa etária intermediária, alta escolaridade e maior renda mensal. A maioria dos consumidores era assídua na feira, mas recentemente adeptas ao consumo de alimentos orgânicos. As principais dificuldades para a aquisição e consumo de orgânicos estiveram relacionadas ao acesso às feiras, à variedade e ao preço dos produtos, além de, indiretamente, a falta de divulgação por diferentes meios ser um problema para o acesso à feira. Precisa-se de estratégias por parte do poder público e dos próprios feirantes para agregar um público consumidor diversificado, incluindo os de menores rendas.
{"title":"Perfil socioeconômico e consumo de orgânicos de uma Feira Agroecológica, Belém, Pará","authors":"Thyago Gonçalves Miranda, Raynon Joel Monteiro Alves, E. Magno-Silva, A. Pontes, Ana Cláudia Caldeira Tavares-Martins","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9302","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9302","url":null,"abstract":"As feiras agroecológicas são os maiores canais de distribuição de alimentos orgânicos, cujo público consumidor está mais preocupado com seus hábitos alimentares e as implicações ambientais. Diante disso, este estudo objetivou caracterizar e analisar o perfil socioeconômico e os aspectos de compra e consumo dos frequentadores de uma feira orgânica na cidade de Belém, Pará. Tal feira acontece duas vezes na semana na Praça Brasil e, na época da coleta de dados, o fluxo diário de consumidores era de 150 pessoas. Calculou-se o tamanho da amostra a ser entrevistada (n = 76 consumidores), com erro amostral de 8%. Foram aplicados, aleatoriamente, formulários estruturados com perguntas objetivas e os dados coletados foram tabulados no programa Excel e analisados por estatística descritiva e pelo teste de qui-quadrado. Os resultados indicaram um perfil heterogêneo, com predominância de pessoas com faixa etária intermediária, alta escolaridade e maior renda mensal. A maioria dos consumidores era assídua na feira, mas recentemente adeptas ao consumo de alimentos orgânicos. As principais dificuldades para a aquisição e consumo de orgânicos estiveram relacionadas ao acesso às feiras, à variedade e ao preço dos produtos, além de, indiretamente, a falta de divulgação por diferentes meios ser um problema para o acesso à feira. Precisa-se de estratégias por parte do poder público e dos próprios feirantes para agregar um público consumidor diversificado, incluindo os de menores rendas.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43670844","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-28DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9780
Graziele dos Santos, S. G. G. Farias, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva, R. B. E. Silva, A. Ribeiro, Daniele Cristina Pereira de Matos
Em muitas leguminosas, a capacidade de germinação de sementes recém-colhidas é controlada por dois proces-sos antagônicos, o processo de maturação e o estabelecimento da dormência tegumentar. Assim, objetivou-se com base na mudança de coloração dos frutos identificar ao longo do processo de maturação de sementes de Parkia platycephala, quando: i) as sementes alcançam a capacidade de germinação e ii) a dormência do tegu-mento é imposta, além de avaliar a eficácia de métodos para superação da dormência da espécie. Foram reali-zados dois experimentos (I e II), sendo o primeiro um delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 6 (com e sem quebra de dormência x seis estádios de maturação), e o segundo, em delineamento inteiramente casualizado, com 23 tratamentos para superação da dormência, ambos com quatro repetições de 25 sementes cada. Nos experimentos I e II foram avaliadas as variáveis: teor de umidade, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e raiz primária, massa seca da parte aérea e do sistema radicular de plântulas. Os resultados mostraram um aumento gradativo na capacidade germinativa, no vigor e no estabelecimento do mecanismo de dormência com a redução do teor de água e ocorrência da maturação fisiológica. A capacidade de germinação das sementes é alcançada antes que a dormência seja instalada, porém, na ocasião, as sementes apresentam baixa qualidade fisiológica e elevado teor de água. A escarificação mecânica com lixa e a imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos são os métodos mais eficientes para a quebra da dormência.
{"title":"Maturação fisiológica e dormência em sementes de Parkia platycephala Benth. (Fabaceae)","authors":"Graziele dos Santos, S. G. G. Farias, Dandara Yasmim Bonfim de Oliveira Silva, R. B. E. Silva, A. Ribeiro, Daniele Cristina Pereira de Matos","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9780","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9780","url":null,"abstract":"Em muitas leguminosas, a capacidade de germinação de sementes recém-colhidas é controlada por dois proces-sos antagônicos, o processo de maturação e o estabelecimento da dormência tegumentar. Assim, objetivou-se com base na mudança de coloração dos frutos identificar ao longo do processo de maturação de sementes de Parkia platycephala, quando: i) as sementes alcançam a capacidade de germinação e ii) a dormência do tegu-mento é imposta, além de avaliar a eficácia de métodos para superação da dormência da espécie. Foram reali-zados dois experimentos (I e II), sendo o primeiro um delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 6 (com e sem quebra de dormência x seis estádios de maturação), e o segundo, em delineamento inteiramente casualizado, com 23 tratamentos para superação da dormência, ambos com quatro repetições de 25 sementes cada. Nos experimentos I e II foram avaliadas as variáveis: teor de umidade, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e raiz primária, massa seca da parte aérea e do sistema radicular de plântulas. Os resultados mostraram um aumento gradativo na capacidade germinativa, no vigor e no estabelecimento do mecanismo de dormência com a redução do teor de água e ocorrência da maturação fisiológica. A capacidade de germinação das sementes é alcançada antes que a dormência seja instalada, porém, na ocasião, as sementes apresentam baixa qualidade fisiológica e elevado teor de água. A escarificação mecânica com lixa e a imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos são os métodos mais eficientes para a quebra da dormência.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42746207","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-28DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e10113
Charleston dos Santos Lima, Thalía Preussler Birck, Maria de Fátima Ribeiro Chicatte Lima, Raquel Stefanello
O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o efeito alelopático de concentrações de extratos da parte aérea de Chloris gayana sob a germinação de sementes de soja e picão-preto. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado onde as sementes foram dispostas em papel germitest contendo extrato aquoso de folhas de C. gayana nas concentrações correspondentes a 0, 25, 50, 75 e 100% e mantidas em câmara de germinação à temperatura de 25 ºC, com fotoperíodo de 12h de luz. As variáveis analisadas foram: primeira contagem de germinação, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz, parte aérea e total. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e à análise de regressão para as diferentes concentrações do extrato. Os resultados evidenciaram que extratos aquosos de C. gayana podem afetar significativamente a germinação e crescimento inicial de plântulas, obtendo-se redução de até 26% sobre a germinação da soja quando submetida à concentração de 50%, aliado ao menor desenvolvimento de plântulas de ambas as espécies a partir de 25% do extrato. Conclui-se que os extratos aquosos de folhas de Chloris gayana exerceram efeito alelopático sobre a germinação de sementes e crescimento de plântulas de soja, nas concentrações de 50 e 100%, respectivamente. Para o picão-preto não houve efeito significativo dos extratos na germinação de sementes, apenas para o comprimento total e massa seca total de plântulas, nas concentrações de 50 e 75%, respectivamente.
{"title":"Potencial alelopático de extratos de Chloris gayana na germinação de soja e picão-preto","authors":"Charleston dos Santos Lima, Thalía Preussler Birck, Maria de Fátima Ribeiro Chicatte Lima, Raquel Stefanello","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e10113","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e10113","url":null,"abstract":"O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o efeito alelopático de concentrações de extratos da parte aérea de Chloris gayana sob a germinação de sementes de soja e picão-preto. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado onde as sementes foram dispostas em papel germitest contendo extrato aquoso de folhas de C. gayana nas concentrações correspondentes a 0, 25, 50, 75 e 100% e mantidas em câmara de germinação à temperatura de 25 ºC, com fotoperíodo de 12h de luz. As variáveis analisadas foram: primeira contagem de germinação, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de raiz, parte aérea e total. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F (p < 0,05) e à análise de regressão para as diferentes concentrações do extrato. Os resultados evidenciaram que extratos aquosos de C. gayana podem afetar significativamente a germinação e crescimento inicial de plântulas, obtendo-se redução de até 26% sobre a germinação da soja quando submetida à concentração de 50%, aliado ao menor desenvolvimento de plântulas de ambas as espécies a partir de 25% do extrato. Conclui-se que os extratos aquosos de folhas de Chloris gayana exerceram efeito alelopático sobre a germinação de sementes e crescimento de plântulas de soja, nas concentrações de 50 e 100%, respectivamente. Para o picão-preto não houve efeito significativo dos extratos na germinação de sementes, apenas para o comprimento total e massa seca total de plântulas, nas concentrações de 50 e 75%, respectivamente.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43240920","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-28DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9802
R. S. Corrêa, D. Dias
O objetivo deste estudo foi verificar se os imóveis rurais pertencentes à bacia do Córrego Bonsucesso, localizada em Jataí (GO), apresentam déficit ambiental (área de preservação permanente e de reserva legal). Para isso, foram extraídos dados georreferenciados dos imóveis rurais da bacia estudada no módulo de consulta pública do Sistema de Cadastro Ambiental Rural, em outubro de 2019. Os imóveis foram classificados de acordo com o número de módulos fiscais (MF): pequenos (até 4 MF), médios (4-10 MF) e grandes (mais de 10 MF). A bacia do Córrego Bonsucesso possui 54 imóveis rurais, distribuídos em pequenos (48,1%), médios (31,5%) e grandes (20,4%) imóveis, que ocupam uma área de 16.273,38 ha. Os imóveis grandes representaram 57,8% da área total da bacia, enquanto os pequenos ocupam 12,4% da área total. Na bacia estudada, quanto maior o imóvel rural, maior a APP (r2 = 0,83). Em relação às APPs (622,99 ha), 89,7% pertencem aos grandes imóveis rurais, 6,5% das APPs constituem os imóveis médios e 3,8% os pequenos imóveis. Além disso, a análise do percentual do imóvel destinado à Reserva Legal identificou imóveis com 20% de vegetação (7), área de vegetação excedente (17) e com déficit ambiental (30). Com a perda da cobertura vegetal, ocorre a diminuição da efetividade das funções das APPs nos imóveis rurais da bacia do Córrego Bonsucesso, bem como redução na conservação ambiental pela redução dos remanescentes de RL.
{"title":"Estimativa do déficit ambiental de imóveis rurais pertencentes à Bacia do Bonsucesso em Jataí (GO)","authors":"R. S. Corrêa, D. Dias","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9802","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9802","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi verificar se os imóveis rurais pertencentes à bacia do Córrego Bonsucesso, localizada em Jataí (GO), apresentam déficit ambiental (área de preservação permanente e de reserva legal). Para isso, foram extraídos dados georreferenciados dos imóveis rurais da bacia estudada no módulo de consulta pública do Sistema de Cadastro Ambiental Rural, em outubro de 2019. Os imóveis foram classificados de acordo com o número de módulos fiscais (MF): pequenos (até 4 MF), médios (4-10 MF) e grandes (mais de 10 MF). A bacia do Córrego Bonsucesso possui 54 imóveis rurais, distribuídos em pequenos (48,1%), médios (31,5%) e grandes (20,4%) imóveis, que ocupam uma área de 16.273,38 ha. Os imóveis grandes representaram 57,8% da área total da bacia, enquanto os pequenos ocupam 12,4% da área total. Na bacia estudada, quanto maior o imóvel rural, maior a APP (r2 = 0,83). Em relação às APPs (622,99 ha), 89,7% pertencem aos grandes imóveis rurais, 6,5% das APPs constituem os imóveis médios e 3,8% os pequenos imóveis. Além disso, a análise do percentual do imóvel destinado à Reserva Legal identificou imóveis com 20% de vegetação (7), área de vegetação excedente (17) e com déficit ambiental (30). Com a perda da cobertura vegetal, ocorre a diminuição da efetividade das funções das APPs nos imóveis rurais da bacia do Córrego Bonsucesso, bem como redução na conservação ambiental pela redução dos remanescentes de RL.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45528924","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9350
Jéssica Ramos de Oliveira, T. M. Queiroz
O estudo teve como objetivo caracterizar e avaliar a qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Branco por meio de diretrizes de uso na irrigação, considerando aspectos de salinidade, sodicidade, toxicidade e risco de redução de infiltração. As coletas de água foram realizadas mensalmente, de outubro de 2017 a setembro de 2018, em doze pontos distribuídos ao longo da bacia. Foram analisadas variáveis físico-químicas e microbiológicas: temperatura, potencial hidrogeniônico, sólidos totais, turbidez, condutividade elétrica, sódio, potássio, cálcio, magnésio, bicarbonatos, cloretos, coliformes totais e termotolerantes. Os resultados revelaram águas em conformidade para uso na irrigação, com restrição de uso para as variáveis de turbidez, potencial hidrogeniônico e coliformes termotolerantes. A classificação do Laboratório de Salinidade dos Estados Unidos indicou todos os pontos com águas de risco nulo de salinidade e risco baixo de sodicidade. A classificação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, constatou ausência de restrição de uso quanto à salinidade e toxicidade, contudo todos os pontos analisados apresentaram grau de restrição severa quanto ao risco de redução da infiltração.
{"title":"Qualidade da água para irrigação na bacia hidrográfica do Rio Branco, no Sudoeste Mato-grossense: região de expansão do agronegócio","authors":"Jéssica Ramos de Oliveira, T. M. Queiroz","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9350","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9350","url":null,"abstract":"O estudo teve como objetivo caracterizar e avaliar a qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Branco por meio de diretrizes de uso na irrigação, considerando aspectos de salinidade, sodicidade, toxicidade e risco de redução de infiltração. As coletas de água foram realizadas mensalmente, de outubro de 2017 a setembro de 2018, em doze pontos distribuídos ao longo da bacia. Foram analisadas variáveis físico-químicas e microbiológicas: temperatura, potencial hidrogeniônico, sólidos totais, turbidez, condutividade elétrica, sódio, potássio, cálcio, magnésio, bicarbonatos, cloretos, coliformes totais e termotolerantes. Os resultados revelaram águas em conformidade para uso na irrigação, com restrição de uso para as variáveis de turbidez, potencial hidrogeniônico e coliformes termotolerantes. A classificação do Laboratório de Salinidade dos Estados Unidos indicou todos os pontos com águas de risco nulo de salinidade e risco baixo de sodicidade. A classificação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, constatou ausência de restrição de uso quanto à salinidade e toxicidade, contudo todos os pontos analisados apresentaram grau de restrição severa quanto ao risco de redução da infiltração.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45102775","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-27DOI: 10.17765/2176-9168.2022v15n4e9572
Petrus Fabiano Araujo de Oliveira, C. M. Martins, A. C. Santana, F. K. Rebello, M. A. S. Santos, S. Gomes
A governança corporativa é a convergência de práticas, processos, políticas, regulamentos e relacionamentos entre os membros de uma organização, que rege a forma como ela é administrada ou controlada, e cujo direcionamento permite à organização um melhor desempenho e avaliação no mercado. No âmbito das cooperativas agrícolas há necessidade de aprimorar seus processos de gestão, decorrentes de sua maior relação com o mercado, por isso a importância de estudos nessas organizações. A pesquisa foi realizada por meio de survey na Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), organização agrícola de referência no Estado do Pará, cujo objetivo foi analisar o nível de interação dos cooperados com a governança corporativa. A análise foi desenvolvida por meio de análise fatorial e, a partir dela, construiu-se um Índice de Governança Corporativa em Cooperativas (IGOVCoop). Os resultados obtidos demonstram os pontos de interação da governança corporativa entre as variáveis relacionadas ao cooperado. Por isso contribuem para orientar estratégias a fim de melhorar a governança corporativa junto aos produtores. Ademais, a construção do índice permite replicação em outros contextos e cooperativas, o que pode servir como subsídio e referência para futuros trabalhos.
{"title":"Indicador de governança corporativa em cooperativa agrícola no Estado do Pará","authors":"Petrus Fabiano Araujo de Oliveira, C. M. Martins, A. C. Santana, F. K. Rebello, M. A. S. Santos, S. Gomes","doi":"10.17765/2176-9168.2022v15n4e9572","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9168.2022v15n4e9572","url":null,"abstract":"A governança corporativa é a convergência de práticas, processos, políticas, regulamentos e relacionamentos entre os membros de uma organização, que rege a forma como ela é administrada ou controlada, e cujo direcionamento permite à organização um melhor desempenho e avaliação no mercado. No âmbito das cooperativas agrícolas há necessidade de aprimorar seus processos de gestão, decorrentes de sua maior relação com o mercado, por isso a importância de estudos nessas organizações. A pesquisa foi realizada por meio de survey na Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA), organização agrícola de referência no Estado do Pará, cujo objetivo foi analisar o nível de interação dos cooperados com a governança corporativa. A análise foi desenvolvida por meio de análise fatorial e, a partir dela, construiu-se um Índice de Governança Corporativa em Cooperativas (IGOVCoop). Os resultados obtidos demonstram os pontos de interação da governança corporativa entre as variáveis relacionadas ao cooperado. Por isso contribuem para orientar estratégias a fim de melhorar a governança corporativa junto aos produtores. Ademais, a construção do índice permite replicação em outros contextos e cooperativas, o que pode servir como subsídio e referência para futuros trabalhos.","PeriodicalId":38839,"journal":{"name":"Revista em Agronegocio e Meio Ambiente","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45954694","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}