Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p578.5
M. Caffé
Neste texto, discuto algumas colaborações e resistências da psicanálise à violência social de gênero, evidenciando conflitos e tensões no âmbito de suas práticas. Reflito especialmente sobre a noção da diferença de sexos, segundo Freud e Lacan, dada a sua posição estratégica nas abordagens psicanalíticas sobre sexuação e subjetividades LGBTQI+. Apresento algumas vinhetas teóricas de autores contemporâneos, organizando-as em torno de três eixos que visam, respectivamente: reposicionar e/ou transpor o Édipo; desconstruir o binarismo e pensar/clinicar com a noção de corpo aberto, e problematizar o sujeito epistêmico no dispositivo da escuta analítica.
{"title":"Psicanálise e violência social de gênero","authors":"M. Caffé","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p578.5","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p578.5","url":null,"abstract":"Neste texto, discuto algumas colaborações e resistências da psicanálise à violência social de gênero, evidenciando conflitos e tensões no âmbito de suas práticas. Reflito especialmente sobre a noção da diferença de sexos, segundo Freud e Lacan, dada a sua posição estratégica nas abordagens psicanalíticas sobre sexuação e subjetividades LGBTQI+. Apresento algumas vinhetas teóricas de autores contemporâneos, organizando-as em torno de três eixos que visam, respectivamente: reposicionar e/ou transpor o Édipo; desconstruir o binarismo e pensar/clinicar com a noção de corpo aberto, e problematizar o sujeito epistêmico no dispositivo da escuta analítica.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42269470","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p619.7
Marie-José Grihom, C. Metz, A. Thevenot
Les violences à l’égard des femmes commises par un partenaire intime actuel ou ancien constituent encore un grave problème humain en dépit des mesures de prévention et de traitement adoptées. Notre objectif est d’approfondir, à partir de vignettes cliniques, la compréhension des enjeux subjectifs dans le lien à l’autre. Nous avons mené une analyse de discours de 36 entretiens cliniques avec des femmes durablement victimes de diverses formes de violences physiques de la part de leurs ex-conjoints. Hormis le constat fréquent de phénomènes d’emprise dans ces liens conjugaux, nous observons, dans un cas sur deux, une difficulté majeure à subjectiver ce qui leur est arrivé. Au-delà des effets des traumatismes vécus, certaines de ces femmes semblent aliénées à des scénarios infantiles douloureux qu’elles répètent dans le lien de couple afin de les rejouer différemment ou de les résoudre.
{"title":"Femmes dans un lien conjugal violent. Passivité-détresse dans les liens premiers et entraves de la subjectivation","authors":"Marie-José Grihom, C. Metz, A. Thevenot","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p619.7","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p619.7","url":null,"abstract":"Les violences à l’égard des femmes commises par un partenaire intime actuel ou ancien constituent encore un grave problème humain en dépit des mesures de prévention et de traitement adoptées. Notre objectif est d’approfondir, à partir de vignettes cliniques, la compréhension des enjeux subjectifs dans le lien à l’autre. Nous avons mené une analyse de discours de 36 entretiens cliniques avec des femmes durablement victimes de diverses formes de violences physiques de la part de leurs ex-conjoints. Hormis le constat fréquent de phénomènes d’emprise dans ces liens conjugaux, nous observons, dans un cas sur deux, une difficulté majeure à subjectiver ce qui leur est arrivé. Au-delà des effets des traumatismes vécus, certaines de ces femmes semblent aliénées à des scénarios infantiles douloureux qu’elles répètent dans le lien de couple afin de les rejouer différemment ou de les résoudre.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42904311","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p499.1
Nelson da Silva Junior
{"title":"A Psicopatologia em tempos sombrios e o sofrimento no circuito capitalista da produção e consumo","authors":"Nelson da Silva Junior","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p499.1","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p499.1","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48754173","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p510.2
H. C. M. Miranda Júnior, C. Marcos
O artigo procura discutir a proposição de que o afeto seja um dos principais determinantes de reconhecimento das relações familiares contemporâneas no direito, campo discursivo que legitima oficialmente a família. Para isso, realizou-se uma pesquisa teórica na qual explora-se a noção de afeto na linguagem cotidiana, na qual ele equivale a emoções, sentimentos e paixões, para cotejá-la com as definições da semiologia em psicopatologia, que também apresenta dificuldade em conceituar a referida noção. Utiliza-se, então, a psicanálise como teoria para ampliar a discussão, entendendo-se o afeto como efeito no Eu e no corpo da relação com o Outro por meio do significante. Isso permite incluir na leitura das relações familiares o desejo e a demanda, o que pode se traduzir em uma consideração do afeto para além de sua dimensão imaginária e contribuir para o trabalho dos psicólogos que lidam na interface com o direito de família.
{"title":"A noção de afeto no direito de família: diálogo com a psicopatologia e a psicanálise","authors":"H. C. M. Miranda Júnior, C. Marcos","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p510.2","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p510.2","url":null,"abstract":"O artigo procura discutir a proposição de que o afeto seja um dos principais determinantes de reconhecimento das relações familiares contemporâneas no direito, campo discursivo que legitima oficialmente a família. Para isso, realizou-se uma pesquisa teórica na qual explora-se a noção de afeto na linguagem cotidiana, na qual ele equivale a emoções, sentimentos e paixões, para cotejá-la com as definições da semiologia em psicopatologia, que também apresenta dificuldade em conceituar a referida noção. Utiliza-se, então, a psicanálise como teoria para ampliar a discussão, entendendo-se o afeto como efeito no Eu e no corpo da relação com o Outro por meio do significante. Isso permite incluir na leitura das relações familiares o desejo e a demanda, o que pode se traduzir em uma consideração do afeto para além de sua dimensão imaginária e contribuir para o trabalho dos psicólogos que lidam na interface com o direito de família.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47975787","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p533.3
L. Marques, S. Alberti, Priscila Mählmann Muniz Dantas
Com base no esquema óptico, proposto por Lacan para identificar a formação do eu na constituição do sujeito, esta pesquisa teórico-clínica levanta a seguinte hipótese: a rotação do espelho plano desvela a fragilidade do eu. O espelho plano introduz, na formação do eu, a alteridade que parte da concepção do Outro em Lacan. Como Freud já havia conceituado, o eu é uma superfície advinda do investimento libidinal a partir da relação do infans com o Outro, substituindo-se à experiência original do corpo despedaçado. Todavia, tal despedaçamento não desaparece no engodo produzido nessa substituição, e quando se desvela, pode lançar o sujeito na angústia. Nossa vinheta clínica visa provocar a discussão que o percurso teórico advindo dessa questão suscita: quando a angústia — como sensação do desejo do Outro —, emerge para, o sujeito espatifando a imagem; ou melho, como diz nosso jovem sujeito, “espaguetificando” o eu.
{"title":"O que se desvela com a rotação do espelho? Da formação do eu à sensação do desejo do Outro","authors":"L. Marques, S. Alberti, Priscila Mählmann Muniz Dantas","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p533.3","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p533.3","url":null,"abstract":"Com base no esquema óptico, proposto por Lacan para identificar a formação do eu na constituição do sujeito, esta pesquisa teórico-clínica levanta a seguinte hipótese: a rotação do espelho plano desvela a fragilidade do eu. O espelho plano introduz, na formação do eu, a alteridade que parte da concepção do Outro em Lacan. Como Freud já havia conceituado, o eu é uma superfície advinda do investimento libidinal a partir da relação do infans com o Outro, substituindo-se à experiência original do corpo despedaçado. Todavia, tal despedaçamento não desaparece no engodo produzido nessa substituição, e quando se desvela, pode lançar o sujeito na angústia. Nossa vinheta clínica visa provocar a discussão que o percurso teórico advindo dessa questão suscita: quando a angústia — como sensação do desejo do Outro —, emerge para, o sujeito espatifando a imagem; ou melho, como diz nosso jovem sujeito, “espaguetificando” o eu.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46733948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p756.14
Iza Maria Abadi de Oliveira
{"title":"Tristezas invisíveis","authors":"Iza Maria Abadi de Oliveira","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p756.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p756.14","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44821414","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p710.11
Janderson Farias Silvestre Ramos, Marina Ferreira da Rosa Ribeiro
Este artigo é uma reflexão teórica acerca de algumas potencialidades do momento estético: este se configura, a um só tempo, como refúgio das intempéries do presente, como possibilidade de fortalecimento dos laços do indivíduo com a vida e como abertura para o futuro. A relação do pianista inglês James Rhodes com a música clássica, conforme narrada por ele em sua autobiografia, é apresentada como expressão de tais potencialidades. Em nossa argumentação, descrevemos o momento estético como momento de afrouxamento das fronteiras do self, que atualiza, até certo ponto, a relação primordial do bebê com o objeto materno. Enfatizamos os limites do momento estético, já que este não substitui a necessidade do encontro humano, mas indicamos que ele pode se apresentar como uma espécie de lugar de espera suportável que mantém aberto o horizonte do encontro.
{"title":"O momento estético como potencialidade de vida e de futuro","authors":"Janderson Farias Silvestre Ramos, Marina Ferreira da Rosa Ribeiro","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p710.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p710.11","url":null,"abstract":"Este artigo é uma reflexão teórica acerca de algumas potencialidades do momento estético: este se configura, a um só tempo, como refúgio das intempéries do presente, como possibilidade de fortalecimento dos laços do indivíduo com a vida e como abertura para o futuro. A relação do pianista inglês James Rhodes com a música clássica, conforme narrada por ele em sua autobiografia, é apresentada como expressão de tais potencialidades. Em nossa argumentação, descrevemos o momento estético como momento de afrouxamento das fronteiras do self, que atualiza, até certo ponto, a relação primordial do bebê com o objeto materno. Enfatizamos os limites do momento estético, já que este não substitui a necessidade do encontro humano, mas indicamos que ele pode se apresentar como uma espécie de lugar de espera suportável que mantém aberto o horizonte do encontro.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47901309","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n3p731.12
M. M. A. Rodrigues
Para compreender melhor a percepção de desgoverno e o sentimento de desamparo que se alastraram no Brasil sob a Covid-19, este artigo examina dois momentos históricos relativos à interface peste-desamparo, das perspectivas psicanalítica e política. O primeiro momento trata do entrelaçamento entre vida e obra de Freud e culmina com sua experiência com a pandemia da gripe espanhola, em 1920; o segundo, trabalha a forma pela qual estamos lidando com o advento da pandemia do coronavírus, desde março de 2020, que — até o momento em que escrevo este artigo (janeiro de 2022) — matou mais de 600 mil brasileiros e trouxe o luto para mais de cinco milhões de famílias no mundo. A hipótese deste trabalho assevera que o sentimento de desamparo que estamos vivenciando desvela o negacionismo e o desgoverno que, inclusive, põem em xeque o estado democrático de direito no país.
{"title":"Sobre as pestes, o desamparo e o desgoverno. Psicanálise e política, 1920 e 2020","authors":"M. M. A. Rodrigues","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n3p731.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n3p731.12","url":null,"abstract":"Para compreender melhor a percepção de desgoverno e o sentimento de desamparo que se alastraram no Brasil sob a Covid-19, este artigo examina dois momentos históricos relativos à interface peste-desamparo, das perspectivas psicanalítica e política. O primeiro momento trata do entrelaçamento entre vida e obra de Freud e culmina com sua experiência com a pandemia da gripe espanhola, em 1920; o segundo, trabalha a forma pela qual estamos lidando com o advento da pandemia do coronavírus, desde março de 2020, que — até o momento em que escrevo este artigo (janeiro de 2022) — matou mais de 600 mil brasileiros e trouxe o luto para mais de cinco milhões de famílias no mundo. A hipótese deste trabalho assevera que o sentimento de desamparo que estamos vivenciando desvela o negacionismo e o desgoverno que, inclusive, põem em xeque o estado democrático de direito no país.","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46409888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n2p361.6
Gabriela Patiño-Lakatos, Sophie Bergheimer
{"title":"Entretien avec Sophie de Mijolla-Mellor sur l’actualité de la sublimation","authors":"Gabriela Patiño-Lakatos, Sophie Bergheimer","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n2p361.6","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n2p361.6","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42242248","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/1415-4714.2022v25n2p480.12
Victor Hipolito Muguerza
{"title":"Maison Verte, 40 anos depois: lugar de vida, lugar de palavra","authors":"Victor Hipolito Muguerza","doi":"10.1590/1415-4714.2022v25n2p480.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/1415-4714.2022v25n2p480.12","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39306,"journal":{"name":"Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43636637","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}