Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/0100-5405/263273
E. M. Reis, A. C. Reis, Mateus Zanatta, F. D. Hinnah
RESUMO Em trabalho conduzido no campo na safra 2020/21 foi relacionado o momento da captura dos primeiros uredosporos de Phakopsora pachyrhizi disseminado pelo ar com a detecção dos sintomas/sinais da ferrugem asiática numa área de soja. Na captura dos esporos foi utilizado o coletor de esporos da Smart Agri. Os primeiros esporos de P. pachyrhizi, em número de três, foram coletados no dia 28 de janeiro. Os sintomas/sinais da ferrugem foram avaliados semanalmente pela incidência foliolar, o método mais sensível, até atingir 100%. A detecção dos uredosporos ocorreu 12 dias antes do surgimento dos sintomas/sinais da ferrugem na área monitorada. A ocorrência da ferrugem pode ser prevista em função da captura dos uredosporos na área monitorada. O momento indicador da primeira aplicação de fungicida, visando ao controle da ferrugem, pode ser feito com base na detecção dos primeiros esporos de P. pachyrhizi.
{"title":"Aerobiologia de Phakopsora pachyrhizi, agente causal da ferrugem asiática da soja, em Passo Fundo, RS","authors":"E. M. Reis, A. C. Reis, Mateus Zanatta, F. D. Hinnah","doi":"10.1590/0100-5405/263273","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/263273","url":null,"abstract":"RESUMO Em trabalho conduzido no campo na safra 2020/21 foi relacionado o momento da captura dos primeiros uredosporos de Phakopsora pachyrhizi disseminado pelo ar com a detecção dos sintomas/sinais da ferrugem asiática numa área de soja. Na captura dos esporos foi utilizado o coletor de esporos da Smart Agri. Os primeiros esporos de P. pachyrhizi, em número de três, foram coletados no dia 28 de janeiro. Os sintomas/sinais da ferrugem foram avaliados semanalmente pela incidência foliolar, o método mais sensível, até atingir 100%. A detecção dos uredosporos ocorreu 12 dias antes do surgimento dos sintomas/sinais da ferrugem na área monitorada. A ocorrência da ferrugem pode ser prevista em função da captura dos uredosporos na área monitorada. O momento indicador da primeira aplicação de fungicida, visando ao controle da ferrugem, pode ser feito com base na detecção dos primeiros esporos de P. pachyrhizi.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47231119","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-01DOI: 10.1590/0100-5405/222600
I. M. Duin, T. A. D. V. Coelho, C. G. Auer, Á. F. Santos
RESUMO A podridão e morte de miniestacas tem sido verificada na produção de mudas clonais de acácia-negra, eucalipto, erva-mate e pínus. Porém, vários fungos rotineiramente são encontrados em associação com a doença, dificultando sua etiologia. Assim, uma metodologia foi desenvolvida para se fazer o teste de patogenicidade com fungos isolados de miniestacas com podridão. A metodologia foi considerada eficiente, rápida e de fácil aplicação para determinar a patogenicidade de fungos em miniestacas destacadas.
{"title":"Uso de miniestacas destacadas de espécies florestais para testes de patogenicidade","authors":"I. M. Duin, T. A. D. V. Coelho, C. G. Auer, Á. F. Santos","doi":"10.1590/0100-5405/222600","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/222600","url":null,"abstract":"RESUMO A podridão e morte de miniestacas tem sido verificada na produção de mudas clonais de acácia-negra, eucalipto, erva-mate e pínus. Porém, vários fungos rotineiramente são encontrados em associação com a doença, dificultando sua etiologia. Assim, uma metodologia foi desenvolvida para se fazer o teste de patogenicidade com fungos isolados de miniestacas com podridão. A metodologia foi considerada eficiente, rápida e de fácil aplicação para determinar a patogenicidade de fungos em miniestacas destacadas.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46154798","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0100-5405/248479
F. Palemón-Alberto, Guadalupe Reyes-García, S. Á. Ortega-Acosta, A. Rojas-García, M. Maldonado-Peralta, E. Toledo-Hernández, E. Villar-Luna, E. García-López, S. Domínguez-Monge, B. Cruz-Lagunas, María de los Ángeles Lázaro-Delgado
ABSTRACT Roselle spot caused by Corynespora cassiicola affects calyx production in Mexico. The aim of the present study was to evaluate twenty-two roselle genotypes against C. cassiicola under greenhouse conditions. The area under the disease progress curve (AUDPC) was used to detect susceptible, tolerant and resistant genotypes. Considering the incidence in leaves, susceptible genotypes were Conpoz, Sudlaz, Morcot and Sudigua (AUDPC values of 7379.2 to 5891.7); tolerant genotypes were Conayu and Chinxal (AUDPC 1341.6 and 1313.2). Based on the severity in leaves, susceptible genotypes were Sudigua, Conpoz and Morena2 (AUDPC from 788.4 to 436.3); tolerant genotypes were Almatech, Crioxal, Rojatec and Conayu (37.7 to 28.76 AUDPC). Assessment of the incidence in calyces indicated that susceptible genotypes were Morena2, Morena, Conpoz, Descop and Chinayu (AUDPC from 6572.1 to 2319.4); for the severity in calices, susceptible genotypes were Morena2, Descop, Morena, Cabxal, Chinayu and Conpoz (AUDPC from 3355.4 to 779.2). Incidence and severity on calyces evidenced resistant genotypes, which were Almatech, Criolaz2, Criocot, Criolaz, Rojatec, Criopoz, Crioxal, Chinxal and Conayu (0.0 AUDPC). In the present study, tolerant and resistant genotypes were detected to leaf and calyx spot caused by C. cassiicola in roselle.
{"title":"Selection of roselle genotypes tolerant/resistant to spots induced by Corynespora cassiicola in Guerrero, Mexico","authors":"F. Palemón-Alberto, Guadalupe Reyes-García, S. Á. Ortega-Acosta, A. Rojas-García, M. Maldonado-Peralta, E. Toledo-Hernández, E. Villar-Luna, E. García-López, S. Domínguez-Monge, B. Cruz-Lagunas, María de los Ángeles Lázaro-Delgado","doi":"10.1590/0100-5405/248479","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/248479","url":null,"abstract":"ABSTRACT Roselle spot caused by Corynespora cassiicola affects calyx production in Mexico. The aim of the present study was to evaluate twenty-two roselle genotypes against C. cassiicola under greenhouse conditions. The area under the disease progress curve (AUDPC) was used to detect susceptible, tolerant and resistant genotypes. Considering the incidence in leaves, susceptible genotypes were Conpoz, Sudlaz, Morcot and Sudigua (AUDPC values of 7379.2 to 5891.7); tolerant genotypes were Conayu and Chinxal (AUDPC 1341.6 and 1313.2). Based on the severity in leaves, susceptible genotypes were Sudigua, Conpoz and Morena2 (AUDPC from 788.4 to 436.3); tolerant genotypes were Almatech, Crioxal, Rojatec and Conayu (37.7 to 28.76 AUDPC). Assessment of the incidence in calyces indicated that susceptible genotypes were Morena2, Morena, Conpoz, Descop and Chinayu (AUDPC from 6572.1 to 2319.4); for the severity in calices, susceptible genotypes were Morena2, Descop, Morena, Cabxal, Chinayu and Conpoz (AUDPC from 3355.4 to 779.2). Incidence and severity on calyces evidenced resistant genotypes, which were Almatech, Criolaz2, Criocot, Criolaz, Rojatec, Criopoz, Crioxal, Chinxal and Conayu (0.0 AUDPC). In the present study, tolerant and resistant genotypes were detected to leaf and calyx spot caused by C. cassiicola in roselle.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43863452","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0100-5405/230240
E. M. Reis, Marcelo Anibal Carmona, R. T. Casa, L. Zambolim, J. Menten, Fernando Cesar Jualiatti, Carla Gabriela Tolotti, W. D. Guerra
{"title":"Sobre os danos causados pela ferrugem asiática da soja","authors":"E. M. Reis, Marcelo Anibal Carmona, R. T. Casa, L. Zambolim, J. Menten, Fernando Cesar Jualiatti, Carla Gabriela Tolotti, W. D. Guerra","doi":"10.1590/0100-5405/230240","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/230240","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41547281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0100-5405/206544
Marilha Vieira de Brito, Â. Lopes, R. L. Gomes, Maruzanete Pereira de Melo, V. Silva, Carlos Humberto Aires Matos Filho
RESUMO Considerada uma das principais doenças do eucalipto, a ferrugem (Austropuccinia psidii) pode ocasionar sérios danos à cultura caso estratégias adequadas de manejo não sejam implantadas. De modo geral tem-se monocultura de eucalipto, com implicações epidemiológicas importantes. O objetivo desse estudo foi comparar o progresso da ferrugem do eucalipto consorciado com diferentes espécies em sistema agroflorestal, sob condições naturais de infecção. O experimento foi composto por três tratamentos (consórcios), dispostos de forma completamente aleatorizada no espaço. Em cada tratamento o eucalipto foi plantado com duas espécies diferentes, a saber: T1 - Cedro Australiano (Toona ciliata) + Eucalipto (Eucalyptus urograndis) + Banana (Musa acuminata); T2 - consórcio Amora (Morus celtidifolia) + Eucalipto + Pupunha (Bactris gasipaes), e T3 - Mogno Africano (Khaya ivorensis) + Eucalipto + Banana. Cada tratamento foi composto por seis repetições, totalizando 18 parcelas de 9m2 cada (2m x 4,5m), dispostos em linhas/aleia. Foram avaliadas altura, diâmetro da planta, incidência e severidade da doença, quinzenalmente. Os dados foram coletados em dois momentos distintos: pré-poda, compreendido de 17/08/2018 à 09/01/2019, e pós-poda, realizado de 17/04/2019 à 13/08/2019. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Verificou-se que o eucalipto apresentou maior desenvolvimento (altura e diâmetro) e menor intensidade da doença (incidência e severidade) no tratamento T2. Com base nos resultados, conclui-se que o plantio de eucalipto em consórcio com as espécies Amora + Eucalipto + Pupunha proporcionou menor intensidade da ferrugem e maior desenvolvimento das plantas.
{"title":"Associação entre resistência de Phaseolus lunatus a Colletotrichum truncatum e caracteres morfoagronômicos","authors":"Marilha Vieira de Brito, Â. Lopes, R. L. Gomes, Maruzanete Pereira de Melo, V. Silva, Carlos Humberto Aires Matos Filho","doi":"10.1590/0100-5405/206544","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/206544","url":null,"abstract":"RESUMO Considerada uma das principais doenças do eucalipto, a ferrugem (Austropuccinia psidii) pode ocasionar sérios danos à cultura caso estratégias adequadas de manejo não sejam implantadas. De modo geral tem-se monocultura de eucalipto, com implicações epidemiológicas importantes. O objetivo desse estudo foi comparar o progresso da ferrugem do eucalipto consorciado com diferentes espécies em sistema agroflorestal, sob condições naturais de infecção. O experimento foi composto por três tratamentos (consórcios), dispostos de forma completamente aleatorizada no espaço. Em cada tratamento o eucalipto foi plantado com duas espécies diferentes, a saber: T1 - Cedro Australiano (Toona ciliata) + Eucalipto (Eucalyptus urograndis) + Banana (Musa acuminata); T2 - consórcio Amora (Morus celtidifolia) + Eucalipto + Pupunha (Bactris gasipaes), e T3 - Mogno Africano (Khaya ivorensis) + Eucalipto + Banana. Cada tratamento foi composto por seis repetições, totalizando 18 parcelas de 9m2 cada (2m x 4,5m), dispostos em linhas/aleia. Foram avaliadas altura, diâmetro da planta, incidência e severidade da doença, quinzenalmente. Os dados foram coletados em dois momentos distintos: pré-poda, compreendido de 17/08/2018 à 09/01/2019, e pós-poda, realizado de 17/04/2019 à 13/08/2019. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Verificou-se que o eucalipto apresentou maior desenvolvimento (altura e diâmetro) e menor intensidade da doença (incidência e severidade) no tratamento T2. Com base nos resultados, conclui-se que o plantio de eucalipto em consórcio com as espécies Amora + Eucalipto + Pupunha proporcionou menor intensidade da ferrugem e maior desenvolvimento das plantas.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":"6 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"67408867","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0100-5405/250652
João Paulo Agápto, Fernando Silveira Franco, Iuri Emmanuel de Paula Ferreira, Waldir Cintra de Jesus Junior
RESUMO Considerada uma das principais doenças do eucalipto, a ferrugem (Austropuccinia psidii) pode ocasionar sérios danos à cultura caso estratégias adequadas de manejo não sejam implantadas. De modo geral tem-se monocultura de eucalipto, com implicações epidemiológicas importantes. O objetivo desse estudo foi comparar o progresso da ferrugem do eucalipto consorciado com diferentes espécies em sistema agroflorestal, sob condições naturais de infecção. O experimento foi composto por três tratamentos (consórcios), dispostos de forma completamente aleatorizada no espaço. Em cada tratamento o eucalipto foi plantado com duas espécies diferentes, a saber: T1 - Cedro Australiano (Toona ciliata) + Eucalipto (Eucalyptus urograndis) + Banana (Musa acuminata); T2 - consórcio Amora (Morus celtidifolia) + Eucalipto + Pupunha (Bactris gasipaes), e T3 - Mogno Africano (Khaya ivorensis) + Eucalipto + Banana. Cada tratamento foi composto por seis repetições, totalizando 18 parcelas de 9m2 cada (2m x 4,5m), dispostos em linhas/aleia. Foram avaliadas altura, diâmetro da planta, incidência e severidade da doença, quinzenalmente. Os dados foram coletados em dois momentos distintos: pré-poda, compreendido de 17/08/2018 à 09/01/2019, e pós-poda, realizado de 17/04/2019 à 13/08/2019. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Verificou-se que o eucalipto apresentou maior desenvolvimento (altura e diâmetro) e menor intensidade da doença (incidência e severidade) no tratamento T2. Com base nos resultados, conclui-se que o plantio de eucalipto em consórcio com as espécies Amora + Eucalipto + Pupunha proporcionou menor intensidade da ferrugem e maior desenvolvimento das plantas.
{"title":"Incidência da ferrugem do eucalipto (Austropuccinia psidii) em sistema agroflorestal","authors":"João Paulo Agápto, Fernando Silveira Franco, Iuri Emmanuel de Paula Ferreira, Waldir Cintra de Jesus Junior","doi":"10.1590/0100-5405/250652","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/250652","url":null,"abstract":"RESUMO Considerada uma das principais doenças do eucalipto, a ferrugem (Austropuccinia psidii) pode ocasionar sérios danos à cultura caso estratégias adequadas de manejo não sejam implantadas. De modo geral tem-se monocultura de eucalipto, com implicações epidemiológicas importantes. O objetivo desse estudo foi comparar o progresso da ferrugem do eucalipto consorciado com diferentes espécies em sistema agroflorestal, sob condições naturais de infecção. O experimento foi composto por três tratamentos (consórcios), dispostos de forma completamente aleatorizada no espaço. Em cada tratamento o eucalipto foi plantado com duas espécies diferentes, a saber: T1 - Cedro Australiano (Toona ciliata) + Eucalipto (Eucalyptus urograndis) + Banana (Musa acuminata); T2 - consórcio Amora (Morus celtidifolia) + Eucalipto + Pupunha (Bactris gasipaes), e T3 - Mogno Africano (Khaya ivorensis) + Eucalipto + Banana. Cada tratamento foi composto por seis repetições, totalizando 18 parcelas de 9m2 cada (2m x 4,5m), dispostos em linhas/aleia. Foram avaliadas altura, diâmetro da planta, incidência e severidade da doença, quinzenalmente. Os dados foram coletados em dois momentos distintos: pré-poda, compreendido de 17/08/2018 à 09/01/2019, e pós-poda, realizado de 17/04/2019 à 13/08/2019. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Verificou-se que o eucalipto apresentou maior desenvolvimento (altura e diâmetro) e menor intensidade da doença (incidência e severidade) no tratamento T2. Com base nos resultados, conclui-se que o plantio de eucalipto em consórcio com as espécies Amora + Eucalipto + Pupunha proporcionou menor intensidade da ferrugem e maior desenvolvimento das plantas.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43683738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-01DOI: 10.1590/0100-5405/202083
L. L. Marcuzzo
RESUMO O míldio da cebola é controlado por meio de pulverizações foliares com fungicidas seguindo um calendário fixo. O regime de pulverização baseado em um sistema de previsão pode predizer e minimizar o progresso da doença. Como não se conhece o comportamento epidemiológico da doença nas condições de sul de Brasil, esse trabalho teve como objetivo analisar o progresso temporal da doença em diferentes regimes de pulverizações. Em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições foram avaliados os regimes de pulverização baseados no sistema de Wallin (1962) com valores diários de severidade (VDS) acumulado de 6, 8, 10 e 12 comparados ao controle padrão (intervalo de pulverizações de 5 e 7 dias). A avaliação da severidade da doença foi realizada semanalmente em dez plantas ao acaso previamente demarcadas em cada repetição. A curva de progresso da doença para cada um dos regimes foi ajustada ao modelo de Gompertz, já que a severidade observada correspondeu ao modelo e foi confirmada pela coerência entre os pontos estimados e pelo resíduo. Foi verificado que o regime de 5 dias apresentou a maior taxa (0,42338) de progresso, enquanto que VDS 8 a menor (0,30853). Verificou-se que o regime com VDS 8 apresentou o pico máximo da severidade com 41,5% e que o regime de 5 dias teve o menor acúmulo da doença com 30,9%. Os regimes de pulverização não apresentaram diferenças no comportamento do progresso temporal do míldio da cebola. O uso do sistema de previsão mostrou ser uma ferramenta viável no manejo do míldio da cebola no estado de Santa Catarina e encontra-se disponível para a cadeia produtiva em http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/.
{"title":"Caracterização do progresso temporal do míldio da cebola em diferentes regimes de pulverização de fungicidas","authors":"L. L. Marcuzzo","doi":"10.1590/0100-5405/202083","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/202083","url":null,"abstract":"RESUMO O míldio da cebola é controlado por meio de pulverizações foliares com fungicidas seguindo um calendário fixo. O regime de pulverização baseado em um sistema de previsão pode predizer e minimizar o progresso da doença. Como não se conhece o comportamento epidemiológico da doença nas condições de sul de Brasil, esse trabalho teve como objetivo analisar o progresso temporal da doença em diferentes regimes de pulverizações. Em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições foram avaliados os regimes de pulverização baseados no sistema de Wallin (1962) com valores diários de severidade (VDS) acumulado de 6, 8, 10 e 12 comparados ao controle padrão (intervalo de pulverizações de 5 e 7 dias). A avaliação da severidade da doença foi realizada semanalmente em dez plantas ao acaso previamente demarcadas em cada repetição. A curva de progresso da doença para cada um dos regimes foi ajustada ao modelo de Gompertz, já que a severidade observada correspondeu ao modelo e foi confirmada pela coerência entre os pontos estimados e pelo resíduo. Foi verificado que o regime de 5 dias apresentou a maior taxa (0,42338) de progresso, enquanto que VDS 8 a menor (0,30853). Verificou-se que o regime com VDS 8 apresentou o pico máximo da severidade com 41,5% e que o regime de 5 dias teve o menor acúmulo da doença com 30,9%. Os regimes de pulverização não apresentaram diferenças no comportamento do progresso temporal do míldio da cebola. O uso do sistema de previsão mostrou ser uma ferramenta viável no manejo do míldio da cebola no estado de Santa Catarina e encontra-se disponível para a cadeia produtiva em http://www.ciram.sc.gov.br/agroconnect/.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46008311","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-5405/187471
E. M. Reis, M. Zanatta, L. H. C. Pereira da Silva, A. C. Reis
ABSTRACT Data from experiments conducted in the field during four growing seasons aiming at the chemical control of soybean rust caused by Phakopsora pachyrhizi, the control values calculated for the area under the disease progress curve (AUDPC) were compared with those of the final severity. Data were analyzed according to a factorial experiment: (i) treatments with fungicides and (ii) rust control. Out of 70 treatments, the control was always lower when calculated with the AUDPC than with the final severity. In the general means for four growing seasons, the AUDPC control was of 48.5 (range 36 to 65%) and for calculation with the final severity 43.25% (range 29 to 66%). It can be concluded that, in the case of soybean rust, the control calculation shows advantage when performed with final severity data.
{"title":"Asian soybean rust control efficacy calculated with AUDPC and with final severity data","authors":"E. M. Reis, M. Zanatta, L. H. C. Pereira da Silva, A. C. Reis","doi":"10.1590/0100-5405/187471","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/187471","url":null,"abstract":"ABSTRACT Data from experiments conducted in the field during four growing seasons aiming at the chemical control of soybean rust caused by Phakopsora pachyrhizi, the control values calculated for the area under the disease progress curve (AUDPC) were compared with those of the final severity. Data were analyzed according to a factorial experiment: (i) treatments with fungicides and (ii) rust control. Out of 70 treatments, the control was always lower when calculated with the AUDPC than with the final severity. In the general means for four growing seasons, the AUDPC control was of 48.5 (range 36 to 65%) and for calculation with the final severity 43.25% (range 29 to 66%). It can be concluded that, in the case of soybean rust, the control calculation shows advantage when performed with final severity data.","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44744341","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-5405/192347
Leandro Alvarenga Santos, E. A. Pozza, P. E. Souza, Otávio Henrique Stivanin, Deila M. S. Botelho, Viviane Bartelega
{"title":"Sensibilidade de isolados de Cercospora coffeicola a azoxistrob","authors":"Leandro Alvarenga Santos, E. A. Pozza, P. E. Souza, Otávio Henrique Stivanin, Deila M. S. Botelho, Viviane Bartelega","doi":"10.1590/0100-5405/192347","DOIUrl":"https://doi.org/10.1590/0100-5405/192347","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":39992,"journal":{"name":"Summa Phytopathologica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45534641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.1590/0100-5405/192967
E. M. Reis, R. Carlini, M. Zanatta
ABSTRACT In laboratory experiments, the effects of temperatures and exposure times on uredospore germination and germ tube growth of Phakopsora pachyrhizi were measured. The study was conducted in biological oxygen demand (BOD) growth chambers, and the effects of the temperatures (factor ‘a’) 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35 and 36ºC, combined with the exposure times (factor ‘b’) 3, 6, 12 and 24 hours, were tested in a randomized block design and four replicates. After each exposure time, germination and germ tube length were determined. The experiments were repeated twice and the data underwent regression analysis. The generated equations were used to calculate the lower and upper thermal thresholds and the optimal temperature, which were 6.5ºC, 34.2ºC and 22.3ºC, respectively, for spore germination, and 5.8oC, 34.2oC and 22.2oC, respectively, for germ tube length. The temperature thresholds for spore germination are used to calculate the thermal constant K so that rust occurrence in an area cultivated with soybean can be forecasted based on the accumulated heat.
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