Pub Date : 2022-10-22DOI: 10.18764/2236-9473v19n3.2022.29
Diana Patrícia Mendes, Benedito Souza Filho
Este artigo busca compreender as regras que norteiam o uso de recursos comuns em combinação com a apropriação privada familiar, envolvendo a pesca artesanal praticada por famílias de comunidades tradicionais situadas no Parque Nacional dos Lençóis Maranhense, no município de Barreirinhas. Assim, tomando como referência a pesca artesanal, o trabalho procurará dar conta das regras que orientam a caracterização do regime de propriedade operado por famílias de comunidades tradicionais do PNLM, procurando refletir sobre o sentido de propriedade comum, uso comum dos recursos e apropriação privada familiar.
{"title":"PESCA ARTESANAL E REGIMES DE USO COMUM DOS RECURSOS NO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES","authors":"Diana Patrícia Mendes, Benedito Souza Filho","doi":"10.18764/2236-9473v19n3.2022.29","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.29","url":null,"abstract":"Este artigo busca compreender as regras que norteiam o uso de recursos comuns em combinação com a apropriação privada familiar, envolvendo a pesca artesanal praticada por famílias de comunidades tradicionais situadas no Parque Nacional dos Lençóis Maranhense, no município de Barreirinhas. Assim, tomando como referência a pesca artesanal, o trabalho procurará dar conta das regras que orientam a caracterização do regime de propriedade operado por famílias de comunidades tradicionais do PNLM, procurando refletir sobre o sentido de propriedade comum, uso comum dos recursos e apropriação privada familiar.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48352838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-22DOI: 10.18764/2236-9473v19n3.2022.24
L. Coelho, Maristela de Paula Andrade
As disputas territoriais entre comunidades quilombolas de Alcântara e órgãos estatais brasileiros estendem-se por quatro décadas.Em algumas situações, tais comunidades resistem, recuperando áreas esvaziadas da presença humana pelos militares. Por meio de pesquisa etnográfica com as famílias de Mamuna, no litoral alcantarense, tomamos para objeto de análise a reapropriação, pelos mamunenses, de terras agricultáveis de Camarajó e de áreas de extrativismo do babaçu em Peru Velho. Tais antigos povoados abrigavam vizinhos, parentes e amigos dos mamunenses, que sofreram remanejamento compulsório pelos militares nos anos 1980. Tal reapropriação incorporou áreas formalmente de propriedade estatal à propriedade comum das famílias de Mamuna, expropriadas mas ainda não deslocadas, manifestando a resistência territorial de grupos de pescadores, agricultores, artesãos, e extrativistas que assumem a identidade quilombola. O foco do artigo é compreender tal reapropriação, tendo em conta as regras do regime de propriedade comum que rege a relação das famílias com a base de recursos disponíveis.
{"title":"QUILOMBOLAS DE ALCÂNTARA: EXPROPRIAÇÃO, PROPRIEDADE COMUM E RESISTÊNCIA TERRITORIAL","authors":"L. Coelho, Maristela de Paula Andrade","doi":"10.18764/2236-9473v19n3.2022.24","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.24","url":null,"abstract":"As disputas territoriais entre comunidades quilombolas de Alcântara e órgãos estatais brasileiros estendem-se por quatro décadas.Em algumas situações, tais comunidades resistem, recuperando áreas esvaziadas da presença humana pelos militares. Por meio de pesquisa etnográfica com as famílias de Mamuna, no litoral alcantarense, tomamos para objeto de análise a reapropriação, pelos mamunenses, de terras agricultáveis de Camarajó e de áreas de extrativismo do babaçu em Peru Velho. Tais antigos povoados abrigavam vizinhos, parentes e amigos dos mamunenses, que sofreram remanejamento compulsório pelos militares nos anos 1980. Tal reapropriação incorporou áreas formalmente de propriedade estatal à propriedade comum das famílias de Mamuna, expropriadas mas ainda não deslocadas, manifestando a resistência territorial de grupos de pescadores, agricultores, artesãos, e extrativistas que assumem a identidade quilombola. O foco do artigo é compreender tal reapropriação, tendo em conta as regras do regime de propriedade comum que rege a relação das famílias com a base de recursos disponíveis.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45911378","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-22DOI: 10.18764/2236-9473v19n3.2022.30
Juliane Sant’Ana Bento, A. Ruscheinsky, Felipe Maia da Silva
O artigo trata da judicialização de um conflito socioambiental ocorrido na região metropolitana de Porto Alegre, em torno do maior projeto de mineração de carvão a céu aberto da América Latina. Apesar da forte cooperação político-institucional em prol do empreendimento, motivada pela promessa de crescimento econômico em contexto de recessão, o procedimento de licença prévia foi interrompido por decisão judicial. Entidades associadas em nomeda proteção socioambiental e da defesa dos povos tradicionais, organizaram-se para denunciar a minimização ou ostensiva omissão da empresa quanto aos impactos hídricos, atmosféricos e sociais. A proposta versa sobre os usos do direito diante das ambiguidades e contradições da construçãonormativa sobre o meio ambiente, bem como sobre as lógicas em disputa.
{"title":"LITIGÂNCIA SOCIOAMBIENTAL COMO REPERTÓRIO DE MOBILIZAÇÃO COLETIVA: OS USOS DO DIREITO FRENTE A UM PROJETO DE MEGAMINERAÇÃO EM CONTEXTO DE DEMOCRACIA MÍNIMA","authors":"Juliane Sant’Ana Bento, A. Ruscheinsky, Felipe Maia da Silva","doi":"10.18764/2236-9473v19n3.2022.30","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.30","url":null,"abstract":"O artigo trata da judicialização de um conflito socioambiental ocorrido na região metropolitana de Porto Alegre, em torno do maior projeto de mineração de carvão a céu aberto da América Latina. Apesar da forte cooperação político-institucional em prol do empreendimento, motivada pela promessa de crescimento econômico em contexto de recessão, o procedimento de licença prévia foi interrompido por decisão judicial. Entidades associadas em nomeda proteção socioambiental e da defesa dos povos tradicionais, organizaram-se para denunciar a minimização ou ostensiva omissão da empresa quanto aos impactos hídricos, atmosféricos e sociais. A proposta versa sobre os usos do direito diante das ambiguidades e contradições da construçãonormativa sobre o meio ambiente, bem como sobre as lógicas em disputa.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42092881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-22DOI: 10.18764/2236-9473v19n3.2022.26
C. R. D. Souza, A. Brandenburg
Este artigo analisa as experiências agroecológicas de conservação dos bens comuns, levadas a cabo por agricultores familiares do município de Apodi, no estado do Rio Grande do Norte, em especial as que incidem sobre a água, os alimentos, as sementes e a floresta, buscando compreendê-las enquanto estratégias de re-existência e de defesa de modos de vida plurais. Partindo de uma abordagem decolonial, destacamos como sujeitos/as subalternizados/as e apagados pelo sistema dominante moderno, restabeleceram seus vínculos com a terra, credibilizaram suas experiências e reforçaram suas identidades, inspirados na ideia de convivência com o semiárido e do diálogo dos saberes. Através de pesquisa bibliográfica, reconstituímos a trajetória de ocupação do território do município, destacando os contextos e condições em que ocorreram esses processos e que permitiram projetar “ideias para adiar o fim do mundo”, como sugere Krenak (2019).
{"title":"SABERES INSURGENTES E A PROTEÇÃO DOS BENS COMUNS: PRÁTICAS E FORMAS DE RE-EXISTÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DO TERRITÓRIO AGROECOLÓGICO NO SEMIÁRIDO POTIGUAR","authors":"C. R. D. Souza, A. Brandenburg","doi":"10.18764/2236-9473v19n3.2022.26","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n3.2022.26","url":null,"abstract":"Este artigo analisa as experiências agroecológicas de conservação dos bens comuns, levadas a cabo por agricultores familiares do município de Apodi, no estado do Rio Grande do Norte, em especial as que incidem sobre a água, os alimentos, as sementes e a floresta, buscando compreendê-las enquanto estratégias de re-existência e de defesa de modos de vida plurais. Partindo de uma abordagem decolonial, destacamos como sujeitos/as subalternizados/as e apagados pelo sistema dominante moderno, restabeleceram seus vínculos com a terra, credibilizaram suas experiências e reforçaram suas identidades, inspirados na ideia de convivência com o semiárido e do diálogo dos saberes. Através de pesquisa bibliográfica, reconstituímos a trajetória de ocupação do território do município, destacando os contextos e condições em que ocorreram esses processos e que permitiram projetar “ideias para adiar o fim do mundo”, como sugere Krenak (2019).","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-10-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49456063","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.18764/2236-9473v19n2.2022.12
Luiz Henrique de Toledo, C. Costa
Este artigo pretende aventar algumas questões atinentes ao método e à pesquisa de campo em Antropologia. Motivado pela celebração da centenária obra de Malinowski, que redefiniu parâmetros e abordagens conceituais e metodológicas, recuperamos relatos etnográficos que trazem para o debate algumas propostas analíticas desenvolvidas por autores contemporâneos que lidaram com o problema da tradução, mobilizando as noções de sociabilidade, senso comum e “equivocação controlada”. Guiados pelos mal-entendidos inerentes a toda comunicação, que através das diferentes diferenças produzem significação, transitamos por distintas paisagens etnográficas na demonstração da vitalidade de uma disciplina que se define mais por seu método do que por seu objeto. Método esse que tem nos Argonautas do Pacífico Ocidental revigorada inspiração.
{"title":"A PERSISTÊNCIA DO MÉTODO OU CEM ANOS DE MAL-ENTENDIDOS?","authors":"Luiz Henrique de Toledo, C. Costa","doi":"10.18764/2236-9473v19n2.2022.12","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.12","url":null,"abstract":"Este artigo pretende aventar algumas questões atinentes ao método e à pesquisa de campo em Antropologia. Motivado pela celebração da centenária obra de Malinowski, que redefiniu parâmetros e abordagens conceituais e metodológicas, recuperamos relatos etnográficos que trazem para o debate algumas propostas analíticas desenvolvidas por autores contemporâneos que lidaram com o problema da tradução, mobilizando as noções de sociabilidade, senso comum e “equivocação controlada”. Guiados pelos mal-entendidos inerentes a toda comunicação, que através das diferentes diferenças produzem significação, transitamos por distintas paisagens etnográficas na demonstração da vitalidade de uma disciplina que se define mais por seu método do que por seu objeto. Método esse que tem nos Argonautas do Pacífico Ocidental revigorada inspiração.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42197217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.18764/2236-9473v19n2.2022.15
Jesus Marmanillo Pereira
Partindo de uma perspectiva etnográfica do encontro (FABIAN, 2004), o presente artigo visa compreender a prática do graffiti na cidade de Imperatriz-MA segundo o itinerário de um artista local. Mobilizamos autores como Gonçalves (2012), Agier (2011), Kofes (2015), Bourdieu (2002), entre outros, que possibilitaram situar os autores sociais em relação ao ato de deslocar-se pela cidade, entre aspectos subjetivos e objetivos de suas próprias narrativas e inserções sociais. O campo na plataforma Instagram nos possibilitou analisar 271 documentos visuais. Além disso, foram realizadas entrevista, o acompanhamento nos momentos de execução das artes e diálogos com outros dois artistas que compõem o campo da arte de rua na cidade.
{"title":"GRAFFITI ENTRE TELAS E LENTES","authors":"Jesus Marmanillo Pereira","doi":"10.18764/2236-9473v19n2.2022.15","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.15","url":null,"abstract":"Partindo de uma perspectiva etnográfica do encontro (FABIAN, 2004), o presente artigo visa compreender a prática do graffiti na cidade de Imperatriz-MA segundo o itinerário de um artista local. Mobilizamos autores como Gonçalves (2012), Agier (2011), Kofes (2015), Bourdieu (2002), entre outros, que possibilitaram situar os autores sociais em relação ao ato de deslocar-se pela cidade, entre aspectos subjetivos e objetivos de suas próprias narrativas e inserções sociais. O campo na plataforma Instagram nos possibilitou analisar 271 documentos visuais. Além disso, foram realizadas entrevista, o acompanhamento nos momentos de execução das artes e diálogos com outros dois artistas que compõem o campo da arte de rua na cidade.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41467000","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.18764/2236-9473v19n2.2022.19
Cayo Cezar de Farias Cruz
Resenha sobre o livro "Encantoria: uma etnografia sobre pessoas e encantados em Codó (Maranhão)" autoria de Martina Ahlert, publicado em 2021 pela Editora EDUFMA.
Martina Ahlert撰写的《Encantoria:uma ethnografia sobre pessoas e encantados em Codó(Maranhão)》一书的评论,Editora EDUFMA于2021年出版。
{"title":"BRINCANDO COM A ENCANTORIA","authors":"Cayo Cezar de Farias Cruz","doi":"10.18764/2236-9473v19n2.2022.19","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.19","url":null,"abstract":"Resenha sobre o livro \"Encantoria: uma etnografia sobre pessoas e encantados em Codó (Maranhão)\" autoria de Martina Ahlert, publicado em 2021 pela Editora EDUFMA.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46890842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.18764/2236-9473v19n2.2022.11
J. G. Magnani
Documentação sobre o “Baloma: os espíritos dos mortos nas ilhas Trobriand".
关于“巴洛玛:特罗布里安群岛死者的灵魂”的文件。
{"title":"A REENCARNAÇÃO DOS BALOMA DE KIRIWINA NAS ATUAIS PESQUISAS","authors":"J. G. Magnani","doi":"10.18764/2236-9473v19n2.2022.11","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.11","url":null,"abstract":"Documentação sobre o “Baloma: os espíritos dos mortos nas ilhas Trobriand\".","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48987800","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-30DOI: 10.18764/2236-9473v19n2.2022.13
Clarice Cohn
Nos 30 anos de pesquisas etnográficascom os Xikrin da Terra Indígena Trincheira- Bacajá, não só os temas e as questões de pesquisa foram se modificando a partir do estreitamento de nossas relações e da história que compartilhamos ao longo dessas décadas, como a própria antropóloga foi sendo construída para ser, de algum modo, mebengokre, ou Xikrin, ela mesma, enquanto a percepção dos Xikrin sobre minhas capacidades e minhas funções foram também se modificando, transformando as relações de pesquisa e de atuação. Este texto reflete sobre como as pesquisas acadêmicas são mais do que construídas em diálogo com as pessoas pesquisadas, mas como elas constróem a própria antropóloga para tal. Neste sentido, pretende contribuir para uma reflexão crítica do que é fazer etnografia, apontando para a participação das pessoas com quem a fazemos na constituição de temas e metodologias – ou, dizendo de outro modo, da própria pesquisadora e da pesquisa.
{"title":"CONSTRUINDO A ANTROPÓLOGA E A PESQUISA","authors":"Clarice Cohn","doi":"10.18764/2236-9473v19n2.2022.13","DOIUrl":"https://doi.org/10.18764/2236-9473v19n2.2022.13","url":null,"abstract":"Nos 30 anos de pesquisas etnográficascom os Xikrin da Terra Indígena Trincheira- Bacajá, não só os temas e as questões de pesquisa foram se modificando a partir do estreitamento de nossas relações e da história que compartilhamos ao longo dessas décadas, como a própria antropóloga foi sendo construída para ser, de algum modo, mebengokre, ou Xikrin, ela mesma, enquanto a percepção dos Xikrin sobre minhas capacidades e minhas funções foram também se modificando, transformando as relações de pesquisa e de atuação. Este texto reflete sobre como as pesquisas acadêmicas são mais do que construídas em diálogo com as pessoas pesquisadas, mas como elas constróem a própria antropóloga para tal. Neste sentido, pretende contribuir para uma reflexão crítica do que é fazer etnografia, apontando para a participação das pessoas com quem a fazemos na constituição de temas e metodologias – ou, dizendo de outro modo, da própria pesquisadora e da pesquisa.","PeriodicalId":41488,"journal":{"name":"Revista Pos Ciencias Sociais","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43145453","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}