A. Moreira, Lilian Oliveira Campos, G. P. G. Freschi
Lâmpada de descarga de mercúrio sem eletrodo (Hg-EDL) foi aplicada em estudos de degradação fotolítica e fotocatalítica para avaliar o potencial de degradação de uma solução de Paracetamol 10 mg L-1. A fotodegradação (fotólise e fotocatálise) foi conduzida em reator UV/MW, com potência microondas fixa (200W, pH ̴ 7) e diferentes tempos de irradiação (0,083 a 2,0 min.). Após irradiadas, as amostras foram analisadas através de espectrofotometria UV/Vis para quantificação do fármaco. Houve a remoção de até 70,1% no ensaio fotolítico com o tempo de 2 min., enquanto para o processo fotocatalítico (aplicando suspensão de 1 g L-1 dos semicondutores) os resultados de remoção foram da ordem de 60%. A cinética de primeira ordem foi aplicada, sendo determinada uma constante k = 0,602 min-1 e r2 = 0,993, evidenciando um ajuste adequado a cinética de ordem 1. Assim, o reator UV/MW demonstra elevada eficiência no processo de degradação do paracetamol, uma vez que elevada taxa de remoção e valor elevado de constante cinética de degradação foram obtidas para o respectivo sistema. O foto reator avaliado pode ser explorado em ensaios de degradação com outros compostos, possibilitando a avaliação de sua eficiência frente a degradação de uma maior variedade de contaminantes emergentes.
{"title":"Aplicação da lâmpada de descarga de mercúrio sem eletrodo para degradação do paracetamol","authors":"A. Moreira, Lilian Oliveira Campos, G. P. G. Freschi","doi":"10.22571/2526-4338110","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-4338110","url":null,"abstract":"Lâmpada de descarga de mercúrio sem eletrodo (Hg-EDL) foi aplicada em estudos de degradação fotolítica e fotocatalítica para avaliar o potencial de degradação de uma solução de Paracetamol 10 mg L-1. A fotodegradação (fotólise e fotocatálise) foi conduzida em reator UV/MW, com potência microondas fixa (200W, pH ̴ 7) e diferentes tempos de irradiação (0,083 a 2,0 min.). Após irradiadas, as amostras foram analisadas através de espectrofotometria UV/Vis para quantificação do fármaco. Houve a remoção de até 70,1% no ensaio fotolítico com o tempo de 2 min., enquanto para o processo fotocatalítico (aplicando suspensão de 1 g L-1 dos semicondutores) os resultados de remoção foram da ordem de 60%. A cinética de primeira ordem foi aplicada, sendo determinada uma constante k = 0,602 min-1 e r2 = 0,993, evidenciando um ajuste adequado a cinética de ordem 1. Assim, o reator UV/MW demonstra elevada eficiência no processo de degradação do paracetamol, uma vez que elevada taxa de remoção e valor elevado de constante cinética de degradação foram obtidas para o respectivo sistema. O foto reator avaliado pode ser explorado em ensaios de degradação com outros compostos, possibilitando a avaliação de sua eficiência frente a degradação de uma maior variedade de contaminantes emergentes.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48830026","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lais Fernandes de Moraes, Osvaldo André dos Santos Cabongo, Cristiano Poleto
O Rio dos Sinos é um dos rios mais poluídos do Brasil. Este artigo apresenta um levantamento de informações a respeito da rede de monitoramento hidrológico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, estado do Rio Grande do Sul. Almejou identificar as diversas ações institucionais para avaliação da qualidade de água do rio. Foi realizada uma pesquisa documental por intermédio da qual se identificou os entes responsáveis pelo monitoramento hidrológico do Rio dos Sinos e seus afluentes. Constatou-se que há diversos órgãos responsáveis e que são variadas as frequências de amostragem de qualidade da água. A principal entidade responsável por esse monitoramento é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental, que realiza a análise de parâmetros físicos, químicos e biológicos trimestralmente. Os titulares dos serviços de saneamento verificam em frequência horária, diária e mensal a água captada e os padrões dos efluentes lançados no rio. Outras entidades, estaduais e federais, realizam o monitoramento em estações fluviométricas e pluviométricas. Constatou-se, então, que o rio é altamente monitorado, porém não há integração dos dados. Os resultados de qualidade são disponibilizados com lapso temporal de três meses, e os resultados diários não são divulgados pelas companhias de saneamento ao público em geral.
{"title":"Avaliação da rede de monitoramento de uma bacia hidrográfica do Rio Grande do Sul, Brasil","authors":"Lais Fernandes de Moraes, Osvaldo André dos Santos Cabongo, Cristiano Poleto","doi":"10.22571/2526-433893","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-433893","url":null,"abstract":"O Rio dos Sinos é um dos rios mais poluídos do Brasil. Este artigo apresenta um levantamento de informações a respeito da rede de monitoramento hidrológico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, estado do Rio Grande do Sul. Almejou identificar as diversas ações institucionais para avaliação da qualidade de água do rio. Foi realizada uma pesquisa documental por intermédio da qual se identificou os entes responsáveis pelo monitoramento hidrológico do Rio dos Sinos e seus afluentes. Constatou-se que há diversos órgãos responsáveis e que são variadas as frequências de amostragem de qualidade da água. A principal entidade responsável por esse monitoramento é a Fundação Estadual de Proteção Ambiental, que realiza a análise de parâmetros físicos, químicos e biológicos trimestralmente. Os titulares dos serviços de saneamento verificam em frequência horária, diária e mensal a água captada e os padrões dos efluentes lançados no rio. Outras entidades, estaduais e federais, realizam o monitoramento em estações fluviométricas e pluviométricas. Constatou-se, então, que o rio é altamente monitorado, porém não há integração dos dados. Os resultados de qualidade são disponibilizados com lapso temporal de três meses, e os resultados diários não são divulgados pelas companhias de saneamento ao público em geral.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46761704","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Natália Tabosa Machado Calzerra, C. F. Gomes, Thyago Moreira De Queiroz
A hipertensão arterial é uma das principais causas de morte em países desenvolvidos e em desenvolvimento, causando um grande impacto na saúde humana. O estresse oxidativo tem sido apontado como um mecanismo fundamental na hipertensão arterial dependente de angiotensina II, uma vez que modula a função barorreflexa em vários processos de fisiopatológicos. O presente trabalho teve como objetivo a realização de uma revisão de literatura abordando os recentes mecanismos que promovem alterações da hipertensão arterial dependente de angiotensina II. Foram enfatizados dois modelos dependentes de angiotensina II: dois-rins-um-clipe (2R1C) e desoxicorticosterona (DOCA-sal). A pesquisa corresponde a uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, baseada na literatura científica atual, pesquisada em várias bases de dados. Estudos corroboram a hipótese que a angiotensina II é um dos principais agentes envolvidos no desenvolvimento da hipertensão arterial e que o aumento desse peptídeo é multifatorial, podendo induzir, em especial, o aumento do estresse oxidativo que, por sua vez, promove alterações em uma metaloprotease 17 (ADAM17) e disfunções na enzima conversora da angiotensina 2 (ECA2). Assim, novas ferramentas que induzam a diminuição do estresse oxidativo promovem efeitos benéficos, constituindo novos alvos terapêuticos na prevenção e tratamento de hipertensão arterial.
{"title":"Aspectos fisiopatológicos da hipertensão arterial dependente de angiotensina II: revisão integrada da literatura","authors":"Natália Tabosa Machado Calzerra, C. F. Gomes, Thyago Moreira De Queiroz","doi":"10.22571/2526-433876","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-433876","url":null,"abstract":"A hipertensão arterial é uma das principais causas de morte em países desenvolvidos e em desenvolvimento, causando um grande impacto na saúde humana. O estresse oxidativo tem sido apontado como um mecanismo fundamental na hipertensão arterial dependente de angiotensina II, uma vez que modula a função barorreflexa em vários processos de fisiopatológicos. O presente trabalho teve como objetivo a realização de uma revisão de literatura abordando os recentes mecanismos que promovem alterações da hipertensão arterial dependente de angiotensina II. Foram enfatizados dois modelos dependentes de angiotensina II: dois-rins-um-clipe (2R1C) e desoxicorticosterona (DOCA-sal). A pesquisa corresponde a uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, baseada na literatura científica atual, pesquisada em várias bases de dados. Estudos corroboram a hipótese que a angiotensina II é um dos principais agentes envolvidos no desenvolvimento da hipertensão arterial e que o aumento desse peptídeo é multifatorial, podendo induzir, em especial, o aumento do estresse oxidativo que, por sua vez, promove alterações em uma metaloprotease 17 (ADAM17) e disfunções na enzima conversora da angiotensina 2 (ECA2). Assim, novas ferramentas que induzam a diminuição do estresse oxidativo promovem efeitos benéficos, constituindo novos alvos terapêuticos na prevenção e tratamento de hipertensão arterial.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48979088","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Marcio Yukihiro Kohatsu, T. D. Jesus, Lúcia H.G. Coelho, Damáris Cristina Peixoto, Geovana Tognella Poccia, Colin Hunter
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a fitotoxicidade de águas superficiais da Região Metropolitana de São Paulo utilizando bioensaios com Sinapis alba (sementes de mostarda), bem como a sua relação com a condutividade elétrica e sólidos dissolvidos totais. Foram realizadas 3 coletas no período de seca de 2017 (menor diluição de poluentes). As coletas foram realizadas em triplicata, em duas estações de amostragem (Referência e Córrego Ribeirão Pires). As variáveis respostas observadas foram: o crescimento radicular da S. alba, a porcentagem relativa de germinação, a porcentagem relativa de crescimento radicular, o Índice de Germinação (IG), além da aferição in locu da condutividade elétrica e dos sólidos dissolvidos totais, utilizando sonda multiparamétrica. As amostras da estação Referência foram classificadas como não fitotóxicas (IG = 93,55 ± 0,17%), enquanto as amostras do Córrego Ribeirão Pires apresentaram fitotoxicidade moderada (IG = 70,88 ± 0,25%). Desse modo, o despejo de águas residuárias no Córrego Ribeirão Pires oferece risco à manutenção da qualidade da água da Represa Billings, onde esse córrego deságua.
{"title":"Fitotoxicidade de água superficial da Região Metropolitana de São Paulo utilizando bioensaio com Sinapis alba","authors":"Marcio Yukihiro Kohatsu, T. D. Jesus, Lúcia H.G. Coelho, Damáris Cristina Peixoto, Geovana Tognella Poccia, Colin Hunter","doi":"10.22571/2526-433885","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-433885","url":null,"abstract":"Esta pesquisa teve por objetivo avaliar a fitotoxicidade de águas superficiais da Região Metropolitana de São Paulo utilizando bioensaios com Sinapis alba (sementes de mostarda), bem como a sua relação com a condutividade elétrica e sólidos dissolvidos totais. Foram realizadas 3 coletas no período de seca de 2017 (menor diluição de poluentes). As coletas foram realizadas em triplicata, em duas estações de amostragem (Referência e Córrego Ribeirão Pires). As variáveis respostas observadas foram: o crescimento radicular da S. alba, a porcentagem relativa de germinação, a porcentagem relativa de crescimento radicular, o Índice de Germinação (IG), além da aferição in locu da condutividade elétrica e dos sólidos dissolvidos totais, utilizando sonda multiparamétrica. As amostras da estação Referência foram classificadas como não fitotóxicas (IG = 93,55 ± 0,17%), enquanto as amostras do Córrego Ribeirão Pires apresentaram fitotoxicidade moderada (IG = 70,88 ± 0,25%). Desse modo, o despejo de águas residuárias no Córrego Ribeirão Pires oferece risco à manutenção da qualidade da água da Represa Billings, onde esse córrego deságua.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46081442","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O objeto dessa pesquisa é analisar a relação entre a temperatura do ar e as emissões veiculares de CO2, na área urbana do ABC Paulista, localizada no sudeste da Região Metropolitana de São Paulo. Conjuntamente são analisadas as projeções de temperatura de dois modelos climáticos utilizados nos relatórios do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Foram utilizados dados de temperatura do ar na escala temporal horária e mensal, e a estimativa de emissões veiculares foi realizada através do modelo de simulação de tráfego Equilibre Multimodal/Multimodal Equilibrium (EMME). Os resultados mostram que as áreas com as temperaturas mais altas se localizam no setor norte do ABC Paulista, indicando uma ilha de calor de média intensidade (3,6 oC). Este setor também se destacou como o de maior emissão veicular de CO2 em ton/km, por apresentar extensas e movimentadas vias de tráfego. As projeções dos modelos climáticos, apesar das incertezas, indicaram um cenário de dias e noites mais quentes, com um aumento de 6,3 °C na temperatura máxima anual para o período de 2071-2100. A distribuição geográfica das áreas de altas temperaturas e emissões de CO2 sugerem a contribuição do tráfego urbano para o aumento da temperatura no ABC Paulista, a qual tende a crescer conforme projeção do modelo do IPCC.
{"title":"Temperatura do ar e emissões urbanas em região industrial de São Paulo, Brasil","authors":"M. Valverde, Humberto De Paiva Junior","doi":"10.22571/2526-433890","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-433890","url":null,"abstract":"O objeto dessa pesquisa é analisar a relação entre a temperatura do ar e as emissões veiculares de CO2, na área urbana do ABC Paulista, localizada no sudeste da Região Metropolitana de São Paulo. Conjuntamente são analisadas as projeções de temperatura de dois modelos climáticos utilizados nos relatórios do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Foram utilizados dados de temperatura do ar na escala temporal horária e mensal, e a estimativa de emissões veiculares foi realizada através do modelo de simulação de tráfego Equilibre Multimodal/Multimodal Equilibrium (EMME). Os resultados mostram que as áreas com as temperaturas mais altas se localizam no setor norte do ABC Paulista, indicando uma ilha de calor de média intensidade (3,6 oC). Este setor também se destacou como o de maior emissão veicular de CO2 em ton/km, por apresentar extensas e movimentadas vias de tráfego. As projeções dos modelos climáticos, apesar das incertezas, indicaram um cenário de dias e noites mais quentes, com um aumento de 6,3 °C na temperatura máxima anual para o período de 2071-2100. A distribuição geográfica das áreas de altas temperaturas e emissões de CO2 sugerem a contribuição do tráfego urbano para o aumento da temperatura no ABC Paulista, a qual tende a crescer conforme projeção do modelo do IPCC.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43408121","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ivan Merêncio, Fabiane Andressa Tasca, Carlos Antônio Oliveira Vieira
Esta pesquisa analisou a distribuição espacial de focos do Aedes aegypti encontrados em 2016 na área de abrangência da Associação de Munícipios do Extremo Sul Catarinense (AMESC) e comparou com indicadores socioambientais (precipitação, temperatura, saneamento básico e população). Todos os dados são secundários, disponibilizados por diferentes órgãos governamentais. Foram observados 44 focos distribuídos em 6 municípios, sendo que o município Passo de Torres concentrou 61% desses focos. Esta cidade faz fronteira com o Estado do Rio Grande do Sul, região afetada, e, assim como os demais municípios com alto índice de infestação, é atravessada longitudinalmente pela BR-101. Isto pode indicar que a BR-101 é o principal meio de dispersão do vetor. Há maior ocorrência do vetor nas estações mais quentes (verão e outono), entretanto, não foi observada correlação com a precipitação, ainda que em 2016 esta superou a média histórica da região. Apesar da boa cobertura do abastecimento de água, não há dados sobre resíduos, tampouco sobre o esgotamento na região. Assim, a indisponibilidade de dados específicos de saneamento prejudicou uma análise detalhada de aspectos relacionados a esse indicador. Embora estas informações possam ser utilizadas pelos gestores públicos para definição de diretrizes de combate ao mosquito, são necessárias maiores complementações em nível local.
这项研究分析了2016年在南Catarinense市镇协会(AMESC)覆盖的地区发现的埃及伊蚊疫源地的空间分布,并与社会环境指标(降水、温度、卫生和人口)进行了比较。所有数据都是次要的,由不同的政府机构提供。观察到44个病灶分布在6个市镇,Passo de Torres市集中了61%的病灶。该市与受影响地区南里奥格兰德州接壤,与其他虫害率高的市镇一样,BR-101纵向穿过该市。这可能表明BR-101是主要的矢量分散介质。在温暖的季节(夏季和秋季),矢量的出现率较高,但没有观察到与降水量的相关性,尽管2016年它超过了该地区的历史平均水平。尽管供水覆盖率很高,但没有关于该地区浪费和枯竭的数据。因此,由于没有具体的卫生数据,无法对与这一指标有关的各个方面进行详细分析。尽管公共管理人员可以利用这些信息来制定抗击蚊子的指导方针,但地方一级还需要进一步的补充。
{"title":"Indicadores socioambientais de focos do Aedes aegypti no extremo sul de Santa Catarina","authors":"Ivan Merêncio, Fabiane Andressa Tasca, Carlos Antônio Oliveira Vieira","doi":"10.22571/2526-433887","DOIUrl":"https://doi.org/10.22571/2526-433887","url":null,"abstract":"Esta pesquisa analisou a distribuição espacial de focos do Aedes aegypti encontrados em 2016 na área de abrangência da Associação de Munícipios do Extremo Sul Catarinense (AMESC) e comparou com indicadores socioambientais (precipitação, temperatura, saneamento básico e população). Todos os dados são secundários, disponibilizados por diferentes órgãos governamentais. Foram observados 44 focos distribuídos em 6 municípios, sendo que o município Passo de Torres concentrou 61% desses focos. Esta cidade faz fronteira com o Estado do Rio Grande do Sul, região afetada, e, assim como os demais municípios com alto índice de infestação, é atravessada longitudinalmente pela BR-101. Isto pode indicar que a BR-101 é o principal meio de dispersão do vetor. Há maior ocorrência do vetor nas estações mais quentes (verão e outono), entretanto, não foi observada correlação com a precipitação, ainda que em 2016 esta superou a média histórica da região. Apesar da boa cobertura do abastecimento de água, não há dados sobre resíduos, tampouco sobre o esgotamento na região. Assim, a indisponibilidade de dados específicos de saneamento prejudicou uma análise detalhada de aspectos relacionados a esse indicador. Embora estas informações possam ser utilizadas pelos gestores públicos para definição de diretrizes de combate ao mosquito, são necessárias maiores complementações em nível local.","PeriodicalId":41699,"journal":{"name":"Acta Brasiliensis","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.4,"publicationDate":"2018-05-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47864184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}