Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/geograficidade2018.82.a13117
Jeani Delgado Paschoal Moura, Matheus Henrique Balieiro, A. Marques, Matheus Victor Oliveira Silva, P. Balikian, Victor Rodrigues Messias, Joaquim Mazzon, P. H. M. Silva, Thiago Henrique Albuquerque de Santana, Eni Conceição Cavarsan, L. Alves
A Roda de Literatura é realizada, semestralmente, no Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina/UEL, em busca do diálogo entre Geografia e Literatura. O PET atua de forma integrada, visando o aprimoramento na formação acadêmica dos graduandos, por meio de atividades vinculadas a ensino, pesquisa e extensão, cujas ações educativas potencializam o crescimento pessoal e profissional.O PET de Geografia é composto por doze graduandos bolsistas e um colaborador, em níveis diferenciados de formação, além do tutor e de professores colaboradores. O entrelaçamento de saberes é um dos pilares que sustenta as atividades do PET, assim, as narrativas literárias são um desafio para pensar a condição humana e aguçar a imaginação criadora, vão além da imagem sistematizada e científica de mundo. Com o objetivo de descobrir a literatura como uma experiência humana e investigar o mundo pelas tramas literárias, propomos a roda literária para conversar sobre a experiência geográfica, as maneiras de ser no mundo e a problemática da existência.
{"title":"Roda de literatura: pro-posições em torno da experiência geográfica nas tramas literárias","authors":"Jeani Delgado Paschoal Moura, Matheus Henrique Balieiro, A. Marques, Matheus Victor Oliveira Silva, P. Balikian, Victor Rodrigues Messias, Joaquim Mazzon, P. H. M. Silva, Thiago Henrique Albuquerque de Santana, Eni Conceição Cavarsan, L. Alves","doi":"10.22409/geograficidade2018.82.a13117","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geograficidade2018.82.a13117","url":null,"abstract":"A Roda de Literatura é realizada, semestralmente, no Programa de Educação Tutorial (PET) do Curso de Geografia da Universidade Estadual de Londrina/UEL, em busca do diálogo entre Geografia e Literatura. O PET atua de forma integrada, visando o aprimoramento na formação acadêmica dos graduandos, por meio de atividades vinculadas a ensino, pesquisa e extensão, cujas ações educativas potencializam o crescimento pessoal e profissional.O PET de Geografia é composto por doze graduandos bolsistas e um colaborador, em níveis diferenciados de formação, além do tutor e de professores colaboradores. O entrelaçamento de saberes é um dos pilares que sustenta as atividades do PET, assim, as narrativas literárias são um desafio para pensar a condição humana e aguçar a imaginação criadora, vão além da imagem sistematizada e científica de mundo. Com o objetivo de descobrir a literatura como uma experiência humana e investigar o mundo pelas tramas literárias, propomos a roda literária para conversar sobre a experiência geográfica, as maneiras de ser no mundo e a problemática da existência.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43018096","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13125
Felipe Kevin Ramos da Silva
Sabor, estética e poesia – são estas as dimensões essenciais que irão nos guiar para uma fenomenologia da experiência ribeirinha. Esta pesquisa tem como fonte empírica uma comunidade ribeirinha pertencente ao município de Muaná, oficialmente mesorregião do Marajó (Pará). Trata-se de uma pesquisa desimpedida que busca mergulhar na geograficidade de sujeitos que compartilham seu modo ser com o devir temporal da natureza física, manifestada na paisagem. Para este mergulho, utiliza-se da fenomenologia existencialista como recurso que nos possibilita pensar, de forma crítica e criativa, a geografia ribeirinha para além do caráter economicista e positivista, demonstrando como o ser ribeirinho maneja sua existência numa relação visceral com a Terra em suas experiências cotidianas, de onde emana sabor, poesia e um modo próprio de ser-e-estar-no-mundo.
{"title":"Sabor, estética e poesia: o habitar ribeirinho na Amazônia-marajoara (PA) / Flavor, aesthetics and poetry: the habitar ribeirinho in Amazônia-marajoara (PA)","authors":"Felipe Kevin Ramos da Silva","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13125","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13125","url":null,"abstract":"Sabor, estética e poesia – são estas as dimensões essenciais que irão nos guiar para uma fenomenologia da experiência ribeirinha. Esta pesquisa tem como fonte empírica uma comunidade ribeirinha pertencente ao município de Muaná, oficialmente mesorregião do Marajó (Pará). Trata-se de uma pesquisa desimpedida que busca mergulhar na geograficidade de sujeitos que compartilham seu modo ser com o devir temporal da natureza física, manifestada na paisagem. Para este mergulho, utiliza-se da fenomenologia existencialista como recurso que nos possibilita pensar, de forma crítica e criativa, a geografia ribeirinha para além do caráter economicista e positivista, demonstrando como o ser ribeirinho maneja sua existência numa relação visceral com a Terra em suas experiências cotidianas, de onde emana sabor, poesia e um modo próprio de ser-e-estar-no-mundo.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49095408","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A12993
Lívia de Oliveira
{"title":"Entre, sente-se à mesa e participe das iguarias","authors":"Lívia de Oliveira","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A12993","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A12993","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46737467","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/geograficidade2018.82.a13129
Jean Carlos Rodrigues
O artigo que apresentamos tem por finalidade discutir sobre o espaço na arte, com ênfase no espaço virtual, o espaço da pintura, que também se constitui como um espaço de cores. Este debate é construído a partir das concepções de formas simbólicas de Ernst Cassirer, e de formas significantes e espaço virtual de Susanne K. Langer. Com base nestes autores, parte-se do entendimento da arte como uma forma simbólica capaz de produzir representações de mundo e criar espacialidades artísticas, próprias do universo da pintura, mas produtos de uma mente tipicamente humana. Para tanto, tomamos como referência as obras “Memory of the Garden at Etten” [Memórias do Jardim de Etten] (1888) e “A Pair of Leather Clogs” (1889) [Um Par de Tamancos de Madeiras], ambas de Vincent van Gogh, da qual elaboramos um debate sobre estas formas simbólicas produzidas a partir das subjetividades da vida do artista, repleta de significados particulares, mas também produtoras de um universo simbólico muito específico, a saber, o espaço virtual. Para desenvolvermos este trabalho, as concepções de arte e de símbolo apoiadas em Suzanne K. Langer foram tomadas como nosso direcionamento teórico.
{"title":"Espaços de cores: experiências e sentidos em Vincent van Gogh / Color spaces: experiences and senses in Vincent van Gogh","authors":"Jean Carlos Rodrigues","doi":"10.22409/geograficidade2018.82.a13129","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/geograficidade2018.82.a13129","url":null,"abstract":"O artigo que apresentamos tem por finalidade discutir sobre o espaço na arte, com ênfase no espaço virtual, o espaço da pintura, que também se constitui como um espaço de cores. Este debate é construído a partir das concepções de formas simbólicas de Ernst Cassirer, e de formas significantes e espaço virtual de Susanne K. Langer. Com base nestes autores, parte-se do entendimento da arte como uma forma simbólica capaz de produzir representações de mundo e criar espacialidades artísticas, próprias do universo da pintura, mas produtos de uma mente tipicamente humana. Para tanto, tomamos como referência as obras “Memory of the Garden at Etten” [Memórias do Jardim de Etten] (1888) e “A Pair of Leather Clogs” (1889) [Um Par de Tamancos de Madeiras], ambas de Vincent van Gogh, da qual elaboramos um debate sobre estas formas simbólicas produzidas a partir das subjetividades da vida do artista, repleta de significados particulares, mas também produtoras de um universo simbólico muito específico, a saber, o espaço virtual. Para desenvolvermos este trabalho, as concepções de arte e de símbolo apoiadas em Suzanne K. Langer foram tomadas como nosso direcionamento teórico.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47136272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13132
J. Dias
A geografia está, comumente, associada ao mundo de terras conhecidas, cartografadas, quantificadas e analisadas. Mas não somente. Existem também as terras do passado, da memória e das lembranças. Terras que nos permitem diferentes manifestações da experiência geográfica do ser-no-mundo. Mas, como pensarmos a experiência humana de tempo na constituição de nossa geograficidade? Este texto aponta a memória como dimensão constitutiva do sujeito e, portanto, como fundamental para compreensão da indissociabilidade espaço-tempo. Para isto, espaço e tempo são assumidos em suas especificidades e, ao mesmo tempo, indissociáveis quando estão em relação. Para esta discussão as diferentes perspectivas de memória de Paul Ricoeur, Maurice Halbawachs e David Lowenthal, nos conduzem a pensarmos experiência geográfica de lugar.
{"title":"Memória e lugar: entre a noção de indissociabilidade espaço-tempo e a reflexão sobre a experiência geográfica / Memory and place: between a notion of space-time indissociability and a reflection on a geographical experience","authors":"J. Dias","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13132","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13132","url":null,"abstract":"A geografia está, comumente, associada ao mundo de terras conhecidas, cartografadas, quantificadas e analisadas. Mas não somente. Existem também as terras do passado, da memória e das lembranças. Terras que nos permitem diferentes manifestações da experiência geográfica do ser-no-mundo. Mas, como pensarmos a experiência humana de tempo na constituição de nossa geograficidade? Este texto aponta a memória como dimensão constitutiva do sujeito e, portanto, como fundamental para compreensão da indissociabilidade espaço-tempo. Para isto, espaço e tempo são assumidos em suas especificidades e, ao mesmo tempo, indissociáveis quando estão em relação. Para esta discussão as diferentes perspectivas de memória de Paul Ricoeur, Maurice Halbawachs e David Lowenthal, nos conduzem a pensarmos experiência geográfica de lugar.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45383967","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13173
Stephanie Ares Maldonado
{"title":"Rigor e aprendizado com as geografias feministas e das sexualidades","authors":"Stephanie Ares Maldonado","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13173","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13173","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47879160","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13141
Jamille da Silva Lima
“O homem e a terra: natureza da realidade geográfica”, de Éric Dardel, é reconhecida como proposição original de uma geografia fenomenológica existencial. A partir de uma forte base filosófica, Dardel construiu uma reflexão ontológica da espacialidade, fundada no conceito de “geograficidade” (cunhado por ele), como relação concreta Homem-Terra, constituindo o fundamento da filosofia da geografia dardeliana, comumente associada ao pensamento de Heidegger. No entanto, se Heidegger ou Bachelard são recorrentemente reconhecidos como importantes na geografia de Dardel, outro autor, citado diretamente por ele, pode ter influenciado de maneira igualmente decisiva alguns dos conceitos centrais de seu pensamento: Emmanuel Levinas. Em vista disso, objetivamos compreender o papel da filosofia de Levinas na geografia de Dardel, especificamente no que se refere ao conceito de lugar enquanto ontologia espacial da existência. Esse esforço permite outra vertente de compreensão da fenomenologia existencial de Dardel, contribuindo para potencialização de seus desdobramentos para a Geografia.
{"title":"Dardel levinasiano? O sentido da hipóstase e a irrupção do sujeito no lugar / Is Dardel levinasian? The sense of hypostasis and the irruption of the subject in place","authors":"Jamille da Silva Lima","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13141","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13141","url":null,"abstract":"“O homem e a terra: natureza da realidade geográfica”, de Éric Dardel, é reconhecida como proposição original de uma geografia fenomenológica existencial. A partir de uma forte base filosófica, Dardel construiu uma reflexão ontológica da espacialidade, fundada no conceito de “geograficidade” (cunhado por ele), como relação concreta Homem-Terra, constituindo o fundamento da filosofia da geografia dardeliana, comumente associada ao pensamento de Heidegger. No entanto, se Heidegger ou Bachelard são recorrentemente reconhecidos como importantes na geografia de Dardel, outro autor, citado diretamente por ele, pode ter influenciado de maneira igualmente decisiva alguns dos conceitos centrais de seu pensamento: Emmanuel Levinas. Em vista disso, objetivamos compreender o papel da filosofia de Levinas na geografia de Dardel, especificamente no que se refere ao conceito de lugar enquanto ontologia espacial da existência. Esse esforço permite outra vertente de compreensão da fenomenologia existencial de Dardel, contribuindo para potencialização de seus desdobramentos para a Geografia.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45687799","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13127
Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior, M. G. Almeida
Configurada como obra outsider ao período em que foi lançada, 1975, “Lavoura Arcaica” de Raduan Nassar discute questões concernentes aos arcaicos conflitos humanos no âmbito do lar. Em confronto ao patriarcado do lar, o pathos subversivo de André ocasiona em rupturas no lugar. Pelos vínculos de ancestralidade, paixão, corporeidade e natureza, André evidencia relações que desdobram um cotidiano familiar. O artigo centra-se na interpretação da inseparabilidade de pessoas-ou-pessoa-experienciando-lugar, correlacionando a dialética sujeito-lugar. Entremeado pelo corpo, as forças desejantes dos sujeitos se contrapõem na proposição de outras formas e substancializações de lugar. Destarte, identifica-se que as tensões e vínculos manifestam-se como maneiras de viver e reconstituir o lugar formulado no seio do habitar.
{"title":"''O gado sempre vai ao cocho'': vínculos e tensões na dialética sujeito-lugar em \"Lavoura arcaica\" / “The cattle always go trough”: attachments and tensions in the subject-place dialetics at “Ancient tillage”","authors":"Carlos Roberto Bernardes de Souza Júnior, M. G. Almeida","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13127","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13127","url":null,"abstract":"Configurada como obra outsider ao período em que foi lançada, 1975, “Lavoura Arcaica” de Raduan Nassar discute questões concernentes aos arcaicos conflitos humanos no âmbito do lar. Em confronto ao patriarcado do lar, o pathos subversivo de André ocasiona em rupturas no lugar. Pelos vínculos de ancestralidade, paixão, corporeidade e natureza, André evidencia relações que desdobram um cotidiano familiar. O artigo centra-se na interpretação da inseparabilidade de pessoas-ou-pessoa-experienciando-lugar, correlacionando a dialética sujeito-lugar. Entremeado pelo corpo, as forças desejantes dos sujeitos se contrapõem na proposição de outras formas e substancializações de lugar. Destarte, identifica-se que as tensões e vínculos manifestam-se como maneiras de viver e reconstituir o lugar formulado no seio do habitar.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45069120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13140
Hugo Leonardo Marandola, Lívia de Oliveira
O geógrafo Augustin Berque dedica boa parte de sua obra ao estudo da paisagem, tendo como uma de suas bases de pensamento a fenomenologia. Para o autor, a paisagem é uma das formas de expressão da relação entre homem e meio, e por isso ele se dedicou na busca do sentido profundo da paisagem, investigando suas origens na humanidade. Neste caminho, Berque encontrou registros do termo paisagem muito anteriores ao Renascimento europeu, comumente apontado como período de surgimento do conceito. Apesar de esta ser a origem do termo no ocidente, na China do século IV, cerca de mil anos antes da civilização ocidental, há registros tanto do vocábulo paisagem, como de uma reflexão sobre o mesmo. Por esse contexto de surgimento, ou nascimento, Berque considera que o sentido profundo da paisagem é revelado a partir de suas origens na China. Propõe ainda as noções de pensamento paisageiro e pensamento da paisagem.
{"title":"Origens da paisagem em Augustin Berque: pensamento paisageiro e pensamento da paisagem / Landscape origins in Augustin Berque: landscaping thought and landscape thinking","authors":"Hugo Leonardo Marandola, Lívia de Oliveira","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13140","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13140","url":null,"abstract":"O geógrafo Augustin Berque dedica boa parte de sua obra ao estudo da paisagem, tendo como uma de suas bases de pensamento a fenomenologia. Para o autor, a paisagem é uma das formas de expressão da relação entre homem e meio, e por isso ele se dedicou na busca do sentido profundo da paisagem, investigando suas origens na humanidade. Neste caminho, Berque encontrou registros do termo paisagem muito anteriores ao Renascimento europeu, comumente apontado como período de surgimento do conceito. Apesar de esta ser a origem do termo no ocidente, na China do século IV, cerca de mil anos antes da civilização ocidental, há registros tanto do vocábulo paisagem, como de uma reflexão sobre o mesmo. Por esse contexto de surgimento, ou nascimento, Berque considera que o sentido profundo da paisagem é revelado a partir de suas origens na China. Propõe ainda as noções de pensamento paisageiro e pensamento da paisagem.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45542971","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-11-06DOI: 10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13123
Amaral Morais Raimundo, Antonio Bernardes
Com o intuito de compreender a geograficidade dos pescadores artesanais do Curso Médio Inferior do Rio Paraíba do Sul, mais especificamente, nos municípios de Itaocara, Cambuci e São Fidélis, no Estado do Rio de Janeiro, nos baseando nas concepções de situação, circunstância, corpo-Terra, quadratura como lugar e temporalidade, realizamos uma pesquisa participante que em muitos pontos do manuscrito se amparou na história oral dos pescadores e, mesmo, na autobiografia de um dos autores. Com isso, partimos do pressuposto que os pescadores artesanais possuem características peculiares na relação homem/meio porque seus lugares são referenciados nas dinâmicas do rio, assim como, em suas experiências, tradições e lendas. Deste modo, pretendemos colaborar com o desenvolvimento de uma Geografia comprometida com a compreensão da existência tendo como base a geograficidade proposta por Dardel, ou seja, uma compreensão do lugar a partir dos próprios pescadores e sua relação com o meio.
{"title":"A geograficidade dos pescadores artesanais no rio Paraíba do Sul / The geographicity of the artisanal fisheries in the river Paraíba do Sul, Brazil","authors":"Amaral Morais Raimundo, Antonio Bernardes","doi":"10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13123","DOIUrl":"https://doi.org/10.22409/GEOGRAFICIDADE2018.82.A13123","url":null,"abstract":"Com o intuito de compreender a geograficidade dos pescadores artesanais do Curso Médio Inferior do Rio Paraíba do Sul, mais especificamente, nos municípios de Itaocara, Cambuci e São Fidélis, no Estado do Rio de Janeiro, nos baseando nas concepções de situação, circunstância, corpo-Terra, quadratura como lugar e temporalidade, realizamos uma pesquisa participante que em muitos pontos do manuscrito se amparou na história oral dos pescadores e, mesmo, na autobiografia de um dos autores. Com isso, partimos do pressuposto que os pescadores artesanais possuem características peculiares na relação homem/meio porque seus lugares são referenciados nas dinâmicas do rio, assim como, em suas experiências, tradições e lendas. Deste modo, pretendemos colaborar com o desenvolvimento de uma Geografia comprometida com a compreensão da existência tendo como base a geograficidade proposta por Dardel, ou seja, uma compreensão do lugar a partir dos próprios pescadores e sua relação com o meio.","PeriodicalId":42031,"journal":{"name":"Geograficidade","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-11-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44029265","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}