Pub Date : 2018-12-14DOI: 10.20396/sss.v17i2.8652111
Rayoni Ralfh Silva Pereira Salgado, Marta Fuentes-Rojas
População em Situação de Rua com transtornos mentais não é um fenômeno recente e tem se inserido nas pautas das políticas públicas no Brasil. Este artigo aborda os desafios vivenciados por equipes da Rede de Atenção Psicossocial da municipalidade de Limeira-SP na construção de um Plano Terapêutico Ideal. Utilizou-se a abordagem metodológica qualitativa, e os Grupos de Discussão como instrumento de coleta de dados. Participaram 10 (dez) servidores públicos municipais atuantes em equipamentos da rede de saúde mental. A análise e interpretação dos dados coletados foram realizadas através do método de análise de conteúdo. Identificou-se que, institucionalizar essa população dentro dos muros dos serviços, como proposta de tratamento, é mantê-la distante de um projeto terapêutico singular de superação de sua condição. Nesse sentido, o conceito de manicômio deve ser amplamente discutido, pois, estabelecer um trabalho em saúde mental restrito aos muros institucionais, aponta que novas formas de manicomização estão sendo estabelecidas nas relações entre Estado e sociedade.
{"title":"População em situação de rua e saúde mental","authors":"Rayoni Ralfh Silva Pereira Salgado, Marta Fuentes-Rojas","doi":"10.20396/sss.v17i2.8652111","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v17i2.8652111","url":null,"abstract":"População em Situação de Rua com transtornos mentais não é um fenômeno recente e tem se inserido nas pautas das políticas públicas no Brasil. Este artigo aborda os desafios vivenciados por equipes da Rede de Atenção Psicossocial da municipalidade de Limeira-SP na construção de um Plano Terapêutico Ideal. Utilizou-se a abordagem metodológica qualitativa, e os Grupos de Discussão como instrumento de coleta de dados. Participaram 10 (dez) servidores públicos municipais atuantes em equipamentos da rede de saúde mental. A análise e interpretação dos dados coletados foram realizadas através do método de análise de conteúdo. Identificou-se que, institucionalizar essa população dentro dos muros dos serviços, como proposta de tratamento, é mantê-la distante de um projeto terapêutico singular de superação de sua condição. Nesse sentido, o conceito de manicômio deve ser amplamente discutido, pois, estabelecer um trabalho em saúde mental restrito aos muros institucionais, aponta que novas formas de manicomização estão sendo estabelecidas nas relações entre Estado e sociedade.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128186839","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655205
Laís Vargas Fernandes, Artemis Soares Viot Serra
Este trabalho teve como objetivo analisar o quanto a perda da guarda provisória ou definitiva dos filhos de mulheres usuárias de álcool e outras drogas atendidas em uma Unidade de Atenção aos Problemas Relacionados ao Álcool e outras Drogas, de um Instituto Universitário, no Rio de Janeiro, interfere no tratamento de saúde nesta área, além de procurar identificar a rede de acolhimento e suporte às mulheres; apresentar os aspectos legais que levam a perda da guarda e identificar quais são e como estão sendo aplicadas as políticas públicas para o enfrentamento e recuperação das mulheres usuárias de álcool e outras drogas. Estudo qualitativo, utilizando da entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados e o referencial teórico de Laurence Bardin para análise dos dados. Percebeu-se que as políticas sociais nesta área ainda são focais, fragmentadas e tende a culpabilizar alguns segmentos da sociedade, como as mulheres.
{"title":"“Perdi a guarda do meu filho!” A interferência dessa questão no tratamento de saúde das mulheres na UNIPRAD","authors":"Laís Vargas Fernandes, Artemis Soares Viot Serra","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655205","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655205","url":null,"abstract":"Este trabalho teve como objetivo analisar o quanto a perda da guarda provisória ou definitiva dos filhos de mulheres usuárias de álcool e outras drogas atendidas em uma Unidade de Atenção aos Problemas Relacionados ao Álcool e outras Drogas, de um Instituto Universitário, no Rio de Janeiro, interfere no tratamento de saúde nesta área, além de procurar identificar a rede de acolhimento e suporte às mulheres; apresentar os aspectos legais que levam a perda da guarda e identificar quais são e como estão sendo aplicadas as políticas públicas para o enfrentamento e recuperação das mulheres usuárias de álcool e outras drogas. Estudo qualitativo, utilizando da entrevista semiestruturada como instrumento de coleta de dados e o referencial teórico de Laurence Bardin para análise dos dados. Percebeu-se que as políticas sociais nesta área ainda são focais, fragmentadas e tende a culpabilizar alguns segmentos da sociedade, como as mulheres.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130345616","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655203
F. F. R. Mangini, Sheila Kocourek, Laureana Vargas Silveira
O presente artigo procura analisar a vinculação das tecnologias de saúde com os distintos projetos médico assistenciais e sanitaristas, bem como, identificar possíveis contribuições do Serviço Social à democratização e garantia do direito à saúde, tomando como base os estudos sociais da tecnologia. Trata-se de um estudo teórico-bibliográfico, que parte do pressuposto de que a tecnologia constitui-se numa das principais fontes de poder da atualidade, sendo isenta de neutralidade. Este trabalho está estruturado em três eixos: no primeiro eixo discute o conceito de tecnologia; no segundo, aproxima o debate das relações entre tecnologia, política e democracia, buscando fundamentar teoricamente a prática profissional do assistente social, visto que a mesma é mediada pela tecnologia na política pública de saúde; e, no terceiro eixo, discorre sobre os dois principais projetos sanitaristas em disputa e suas relações com a tecnologia, mostrando que cada projeto prioriza diferentes tipos de tecnologias, que devem ser construídas e socializadas de modos distintos. Apoiada no modelo médico hegemônico de saúde, a tecnologia tende a se apresentar de maneira hierárquica e autoritária, focada em procedimentos. Já respaldada pelo modelo de assistência à saúde defendido pelo Movimento de Reforma Sanitária, tende a ser construída de maneira democrática, participativa, voltada sua centralidade para os usuários. Nessa direção, são tecidas considerações para a construção contra hegemônica das tecnologias por parte dos usuários e profissionais de Serviço Social com vistas ao enfrentamento das relações assimétricas e autoritárias, distanciadas da perspectiva de garantia de direitos e da construção do trabalho em equipe no SUS.
{"title":"Serviço Social e tecnologias de saúde","authors":"F. F. R. Mangini, Sheila Kocourek, Laureana Vargas Silveira","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655203","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655203","url":null,"abstract":"O presente artigo procura analisar a vinculação das tecnologias de saúde com os distintos projetos médico assistenciais e sanitaristas, bem como, identificar possíveis contribuições do Serviço Social à democratização e garantia do direito à saúde, tomando como base os estudos sociais da tecnologia. Trata-se de um estudo teórico-bibliográfico, que parte do pressuposto de que a tecnologia constitui-se numa das principais fontes de poder da atualidade, sendo isenta de neutralidade. Este trabalho está estruturado em três eixos: no primeiro eixo discute o conceito de tecnologia; no segundo, aproxima o debate das relações entre tecnologia, política e democracia, buscando fundamentar teoricamente a prática profissional do assistente social, visto que a mesma é mediada pela tecnologia na política pública de saúde; e, no terceiro eixo, discorre sobre os dois principais projetos sanitaristas em disputa e suas relações com a tecnologia, mostrando que cada projeto prioriza diferentes tipos de tecnologias, que devem ser construídas e socializadas de modos distintos. Apoiada no modelo médico hegemônico de saúde, a tecnologia tende a se apresentar de maneira hierárquica e autoritária, focada em procedimentos. Já respaldada pelo modelo de assistência à saúde defendido pelo Movimento de Reforma Sanitária, tende a ser construída de maneira democrática, participativa, voltada sua centralidade para os usuários. Nessa direção, são tecidas considerações para a construção contra hegemônica das tecnologias por parte dos usuários e profissionais de Serviço Social com vistas ao enfrentamento das relações assimétricas e autoritárias, distanciadas da perspectiva de garantia de direitos e da construção do trabalho em equipe no SUS.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"164 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127382018","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655202
Marta Freitas Olim, S. Guadalupe, Sara Zeferino, M. Marques, P. Neves, J. Conceição
O estudo apresenta dados acerca da provisão social das necessidades de doentes insuficientes renais crónicos em tratamento de hemodiálise em Portugal. Estudo descritivo dos dados dos processos sociais de 1436 doentes no ano de 2017. Na maioria são do sexo masculino (60,7%) e têm idades entre os 19 e os 97 anos (M = 66,3; DP = 15,8). Foram sinalizadas 2550 necessidades, 1,78 sinalizações em média por doente. Do total, 48% apresentam necessidades de apoio material/instrumental, 31,2% evidenciaram necessidades de advocacy e de intervenção psicossocial, sendo estas e as de apoio logístico que apresentam um número mais elevado de sinalizações (M = 1,257; M = 1,431, respetivamente). Em 63,4% dos casos a resposta foi adequada. As necessidades não satisfeitas são por resposta desadequada ou por inexistência de resposta (6,2%; 5,5%), ou ainda por não adesão do doente/família (14,1%; 6,1%). Analisadas as diferenças sociodemográficas, as pessoas viúvas registam um número de necessidades superior aos outros estados civis (p < 0,01), e os doentes em famílias de acolhimento ou instituições (p < 0,01). O conhecimento das necessidades destes doentes é fulcral para o Serviço Social favorecer programas de provisão às necessidades dominantes e para grupos de especial atenção.
{"title":"Necessidades e recursos sociais em doentes renais crônicos hemodialisados","authors":"Marta Freitas Olim, S. Guadalupe, Sara Zeferino, M. Marques, P. Neves, J. Conceição","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655202","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655202","url":null,"abstract":"O estudo apresenta dados acerca da provisão social das necessidades de doentes insuficientes renais crónicos em tratamento de hemodiálise em Portugal. Estudo descritivo dos dados dos processos sociais de 1436 doentes no ano de 2017. Na maioria são do sexo masculino (60,7%) e têm idades entre os 19 e os 97 anos (M = 66,3; DP = 15,8). Foram sinalizadas 2550 necessidades, 1,78 sinalizações em média por doente. Do total, 48% apresentam necessidades de apoio material/instrumental, 31,2% evidenciaram necessidades de advocacy e de intervenção psicossocial, sendo estas e as de apoio logístico que apresentam um número mais elevado de sinalizações (M = 1,257; M = 1,431, respetivamente). Em 63,4% dos casos a resposta foi adequada. As necessidades não satisfeitas são por resposta desadequada ou por inexistência de resposta (6,2%; 5,5%), ou ainda por não adesão do doente/família (14,1%; 6,1%). Analisadas as diferenças sociodemográficas, as pessoas viúvas registam um número de necessidades superior aos outros estados civis (p < 0,01), e os doentes em famílias de acolhimento ou instituições (p < 0,01). O conhecimento das necessidades destes doentes é fulcral para o Serviço Social favorecer programas de provisão às necessidades dominantes e para grupos de especial atenção.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"287 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124568149","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655206
Fernanda Maia Gurjão, L. Maia, M. F. Carvalho
Este estudo apresenta uma análise do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), mediante o relato dos usuários do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (HUWC-UFC), que são beneficiados pelo Programa. Reflete sobre a Política de Saúde no Brasil e os desafios à sua efetivação como direito de cidadania, aborda os aspectos conceituais que envolvem o diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica (IRC), no contexto do transplante renal e o Serviço de Transplante Renal do HUWC. Compreende-se o TFD como um Programa essencial à materialização do princípio da universalidade do acesso à Saúde, porém limitado pela estrutura de organização do Estado neoliberal.
本研究通过联邦大学ceara (HUWC-UFC) Walter cantidio大学医院肾移植服务使用者的报告,对门诊治疗计划(pdt)进行了分析。它反映了巴西的卫生政策及其作为公民权利的有效性所面临的挑战,并讨论了在肾移植和HUWC肾移植服务的背景下涉及慢性肾衰竭诊断的概念方面。pdt被理解为实现普遍获得健康的原则的必要方案,但受到新自由主义国家组织结构的限制。
{"title":"Tratamento fora de domicílio","authors":"Fernanda Maia Gurjão, L. Maia, M. F. Carvalho","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655206","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655206","url":null,"abstract":"Este estudo apresenta uma análise do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (TFD), mediante o relato dos usuários do Serviço de Transplante Renal do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará (HUWC-UFC), que são beneficiados pelo Programa. Reflete sobre a Política de Saúde no Brasil e os desafios à sua efetivação como direito de cidadania, aborda os aspectos conceituais que envolvem o diagnóstico da Insuficiência Renal Crônica (IRC), no contexto do transplante renal e o Serviço de Transplante Renal do HUWC. Compreende-se o TFD como um Programa essencial à materialização do princípio da universalidade do acesso à Saúde, porém limitado pela estrutura de organização do Estado neoliberal.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133292558","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655207
P. Fagundes, Estela Márcia Rondina Scandol
O presente artigo tem como objetivo discutir o processo de alta hospitalar a partir da fala dos usuários e familiares egressos de uma unidade de Cuidados Continuados Integrados (CCI) sob a ótica do cuidado em rede no Sistema Único de Saúde (SUS). A alta responsável se configura como um processo no qual os usuários saem de um ponto da rede de atenção à saúde, no caso o hospital e são recebidos na atenção básica. Foi utilizada a metodologia qualitativa por meio de entrevista com questões abertas, com a participação de dezesseis (16) usuários, que receberam alta entre abril de 2016 a abril de 2017. Após a organização dos dados foram encontrados três (3) blocos de ideias que permitiram a análise, sendo: a) Leitura e compreensão do Relatório de Alta; b) Relacionamento com a rede de atenção à saúde; c) Melhorias possíveis. Assim, verifica-se a necessidade de aprofundar a discussão a respeito da alta responsável e sobre o papel do hospital como integrante de uma rede que se propõe ser horizontal e compartilhada em responsabilidades com os usuários do SUS.
{"title":"Alta hospitalar responsável sob a ótica do cuidado em rede","authors":"P. Fagundes, Estela Márcia Rondina Scandol","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655207","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655207","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo discutir o processo de alta hospitalar a partir da fala dos usuários e familiares egressos de uma unidade de Cuidados Continuados Integrados (CCI) sob a ótica do cuidado em rede no Sistema Único de Saúde (SUS). A alta responsável se configura como um processo no qual os usuários saem de um ponto da rede de atenção à saúde, no caso o hospital e são recebidos na atenção básica. Foi utilizada a metodologia qualitativa por meio de entrevista com questões abertas, com a participação de dezesseis (16) usuários, que receberam alta entre abril de 2016 a abril de 2017. Após a organização dos dados foram encontrados três (3) blocos de ideias que permitiram a análise, sendo: a) Leitura e compreensão do Relatório de Alta; b) Relacionamento com a rede de atenção à saúde; c) Melhorias possíveis. Assim, verifica-se a necessidade de aprofundar a discussão a respeito da alta responsável e sobre o papel do hospital como integrante de uma rede que se propõe ser horizontal e compartilhada em responsabilidades com os usuários do SUS.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130241261","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655190
M. Dias, Jacira do Nascimento Serra
Considerações sobre a velhice feminina a partir de revisão bibliográfica, com o propósito de apreender o significado da elevação de mulheres nesta população no Brasil, bem como dos elementos que tem concorrido para a solidão delas nesta fase da vida. Situação agravada nos grandes centros urbanos, em que as relações familiares e sociais se complexificam e favorecem a instauração de vazios intensos e afastamentos das pessoas com mais idade do convívio social. Conclui-se que a velhice é resultante de um conjunto de fatores, com repercussões e demandas por políticas públicas que precisam considerar as desigualdades de gênero e a preponderância das mulheres idosas em suas formulações e implementações.
{"title":"Mulher, velhice e solidão","authors":"M. Dias, Jacira do Nascimento Serra","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655190","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655190","url":null,"abstract":"Considerações sobre a velhice feminina a partir de revisão bibliográfica, com o propósito de apreender o significado da elevação de mulheres nesta população no Brasil, bem como dos elementos que tem concorrido para a solidão delas nesta fase da vida. Situação agravada nos grandes centros urbanos, em que as relações familiares e sociais se complexificam e favorecem a instauração de vazios intensos e afastamentos das pessoas com mais idade do convívio social. Conclui-se que a velhice é resultante de um conjunto de fatores, com repercussões e demandas por políticas públicas que precisam considerar as desigualdades de gênero e a preponderância das mulheres idosas em suas formulações e implementações.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126921679","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-06-30DOI: 10.20396/SSS.V17I1.8655204
Thaynara Cristine Dupilar, Sara Locatelli Fonseca, D. Costa, Edneia Casagranda Bueno, Alexandre Geraldo
O Brasil é referência de captação de sangue, mas apenas 1,9% da população é doadora de sangue, enquanto o recomendável é de 3 a 5%. O objetivo desta pesquisa bibliográfica foi sistematizar as informações referentes ao desenvolvimento da captação de doadores de sangue ao longo dos últimos anos da hemoterapia. A revisão bibliográfica foi obtida através do levantamento bibliográfico realizado pela busca de artigos em bases de dados contendo periódicos nacionais e internacionais. Assim como, foi realizada a pesquisa do tema em ferramentas de busca, banco de dados regulatórios sanitários e hemoterápicos brasileiros. A busca de aplicativos de celulares foi realizada a partir de sites nas plataformas Google Play® e AppStore®. Foi observado que, atualmente, cartas, rádio, telefone e televisão ainda são meios eficazes de captação de doadores de sangue. Os dados da literatura também evidenciaram o aumento da segurança para o doador e receptor de sangue devido às alterações nas legislações brasileiras relacionadas à hemoterapia. A evolução tecnológica possibilitou o desenvolvimento de novas ferramentas que atualmente são utilizadas na captação de doadores de sangue, por meio do uso de aplicativos para celulares. Foram identificados 27 aplicativos nacionais e gratuitos para celulares, utilizados para fornecer informações gerais sobre os critérios de aptidão para a doação de sangue e promover a manutenção do estoque de hemocomponentes nas instituições hemoterápicas. No entanto, o uso destes aplicativos ainda é restrito, sendo necessário tanto uma maior divulgação dos mesmos bem como a atualização dos softwares viando a melhor aplicabilidade no cotidiano dos doadores.
{"title":"Captação de doadores de sangue","authors":"Thaynara Cristine Dupilar, Sara Locatelli Fonseca, D. Costa, Edneia Casagranda Bueno, Alexandre Geraldo","doi":"10.20396/SSS.V17I1.8655204","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/SSS.V17I1.8655204","url":null,"abstract":"O Brasil é referência de captação de sangue, mas apenas 1,9% da população é doadora de sangue, enquanto o recomendável é de 3 a 5%. O objetivo desta pesquisa bibliográfica foi sistematizar as informações referentes ao desenvolvimento da captação de doadores de sangue ao longo dos últimos anos da hemoterapia. A revisão bibliográfica foi obtida através do levantamento bibliográfico realizado pela busca de artigos em bases de dados contendo periódicos nacionais e internacionais. Assim como, foi realizada a pesquisa do tema em ferramentas de busca, banco de dados regulatórios sanitários e hemoterápicos brasileiros. A busca de aplicativos de celulares foi realizada a partir de sites nas plataformas Google Play® e AppStore®. Foi observado que, atualmente, cartas, rádio, telefone e televisão ainda são meios eficazes de captação de doadores de sangue. Os dados da literatura também evidenciaram o aumento da segurança para o doador e receptor de sangue devido às alterações nas legislações brasileiras relacionadas à hemoterapia. A evolução tecnológica possibilitou o desenvolvimento de novas ferramentas que atualmente são utilizadas na captação de doadores de sangue, por meio do uso de aplicativos para celulares. Foram identificados 27 aplicativos nacionais e gratuitos para celulares, utilizados para fornecer informações gerais sobre os critérios de aptidão para a doação de sangue e promover a manutenção do estoque de hemocomponentes nas instituições hemoterápicas. No entanto, o uso destes aplicativos ainda é restrito, sendo necessário tanto uma maior divulgação dos mesmos bem como a atualização dos softwares viando a melhor aplicabilidade no cotidiano dos doadores.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"32 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-06-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128137759","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}