Pub Date : 2023-03-21DOI: 10.20396/sss.v21i00.8670601
Vinícius Araújo Pereira, Luzia Cristina de Almeida Serrano, Renato José da Silva
Este artigo aborda as determinações sociais do ser cuidador, dos aspectos mais amplos à sua inserção e particularidades no âmbito do tratamento em transplantes. Com base em pesquisa documental e bibliográfica sobre o presente tema e através do método materialista histórico dialético e observação participante oriunda de aperfeiçoamento/especialização profissional em Serviço Social na Saúde em unidade de transplantes, este artigo objetiva problematizar os processos que condicionam o cuidador, evidenciando a insuficiência de compreensões que reduzem este sujeito a uma compreensão abstrata ou de um mero agente estratégico para tratamentos, em especial de transplantes. Dentre as diversas abstrações críticas realizadas, destaca-se a incontornável dinâmica sócio-histórica do modo de produção capitalista no que tange as determinações sociais que condicionam o ser cuidador, as múltiplas categorias intrínsecas de sua vivência e o próprio tratamento em transplante.
{"title":"Determinação social do ser cuidador","authors":"Vinícius Araújo Pereira, Luzia Cristina de Almeida Serrano, Renato José da Silva","doi":"10.20396/sss.v21i00.8670601","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8670601","url":null,"abstract":"Este artigo aborda as determinações sociais do ser cuidador, dos aspectos mais amplos à sua inserção e particularidades no âmbito do tratamento em transplantes. Com base em pesquisa documental e bibliográfica sobre o presente tema e através do método materialista histórico dialético e observação participante oriunda de aperfeiçoamento/especialização profissional em Serviço Social na Saúde em unidade de transplantes, este artigo objetiva problematizar os processos que condicionam o cuidador, evidenciando a insuficiência de compreensões que reduzem este sujeito a uma compreensão abstrata ou de um mero agente estratégico para tratamentos, em especial de transplantes. Dentre as diversas abstrações críticas realizadas, destaca-se a incontornável dinâmica sócio-histórica do modo de produção capitalista no que tange as determinações sociais que condicionam o ser cuidador, as múltiplas categorias intrínsecas de sua vivência e o próprio tratamento em transplante.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"483 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116191956","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-21DOI: 10.20396/sss.v21i00.8668141
Igor Sastro Nunes, F. F. R. Mangini
Mesmo com a Reforma Psiquiátrica, o manejo e a intervenção na crise em saúde mental ainda vêm sendo pautados no campo biomédico, carregando as marcas de remanicomialização e da criminalização. São práticas que ainda guardam os traços do controle, do disciplinamento e da repressão, demandando uma ampla discussão desde os aspectos técnicos do manejo até as questões ético-políticas. Por meio de uma revisão teórico-bibliográfica, este trabalho busca identificar os conceitos e expressões de crise em saúde mental, indicando possibilidades analíticas e interventivas para o manejo e a intervenção crítica da/do assistente social.
{"title":"Crise em saúde mental","authors":"Igor Sastro Nunes, F. F. R. Mangini","doi":"10.20396/sss.v21i00.8668141","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8668141","url":null,"abstract":"Mesmo com a Reforma Psiquiátrica, o manejo e a intervenção na crise em saúde mental ainda vêm sendo pautados no campo biomédico, carregando as marcas de remanicomialização e da criminalização. São práticas que ainda guardam os traços do controle, do disciplinamento e da repressão, demandando uma ampla discussão desde os aspectos técnicos do manejo até as questões ético-políticas. Por meio de uma revisão teórico-bibliográfica, este trabalho busca identificar os conceitos e expressões de crise em saúde mental, indicando possibilidades analíticas e interventivas para o manejo e a intervenção crítica da/do assistente social.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"64 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114643808","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-03-21DOI: 10.20396/sss.v21i00.8670541
Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho, Lourdes de Maria Leitão Nunes Rocha
O artigo apresenta a Rede Cegonha na formação da agenda de políticas públicas para as mulheres no governo de Dilma Rousseff, no ano de 2011. Compreende-se o tema a partir de uma análise bibliográfica, considerando os estudos sobre o movimento da agenda e as interpretações dos sujeitos sobre o planejamento reprodutivo das mulheres e à atenção à criança. O artigo versa sobre os seguintes itens: uma parte introdutória, seguida dos itens que caracterizam a formação da agenda de políticas públicas e a emergência da Rede Cegonha no governo de Dilma Rousseff, no ano de 2011. Conclui-se que, contraditoriamente, a institucionalização da Rede Cegonha se firma ainda na atualidade como uma estratégia que visa assegurar o enfrentamento e redução da mortalidade materna, sendo um desafio governamental que foi construído por decisão política do Governo, inserido na agenda formal e incorporado na estrutura administrativa e no discurso oficial da Presidenta Dilma Rousseff, sob as influências da OMS/OPAS. O Movimento de Mulheres e Feministas, como sujeito das políticas públicas, se caracterizou como grupo de pressão determinante no processo de formulação de alternativas diante das contradições apontadas no processo de formulação do Programa.
{"title":"A rede cegonha na formação da agenda no governo de Dilma Rousself","authors":"Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho, Lourdes de Maria Leitão Nunes Rocha","doi":"10.20396/sss.v21i00.8670541","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8670541","url":null,"abstract":"O artigo apresenta a Rede Cegonha na formação da agenda de políticas públicas para as mulheres no governo de Dilma Rousseff, no ano de 2011. Compreende-se o tema a partir de uma análise bibliográfica, considerando os estudos sobre o movimento da agenda e as interpretações dos sujeitos sobre o planejamento reprodutivo das mulheres e à atenção à criança. O artigo versa sobre os seguintes itens: uma parte introdutória, seguida dos itens que caracterizam a formação da agenda de políticas públicas e a emergência da Rede Cegonha no governo de Dilma Rousseff, no ano de 2011. Conclui-se que, contraditoriamente, a institucionalização da Rede Cegonha se firma ainda na atualidade como uma estratégia que visa assegurar o enfrentamento e redução da mortalidade materna, sendo um desafio governamental que foi construído por decisão política do Governo, inserido na agenda formal e incorporado na estrutura administrativa e no discurso oficial da Presidenta Dilma Rousseff, sob as influências da OMS/OPAS. O Movimento de Mulheres e Feministas, como sujeito das políticas públicas, se caracterizou como grupo de pressão determinante no processo de formulação de alternativas diante das contradições apontadas no processo de formulação do Programa.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"2504 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131254212","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-18DOI: 10.20396/sss.v21i00.8658781
Rayoni Ralfh Silva Pereira Salgado
Este artigo tem como objetivo apresentar um resumo das princiapais conquistas históricas no campo da saúde pública com ênfase à saúde mental e a legislação envolvida, refletindo sobre os desafios em incluir a População em Situação de Rua nas ações e serviços dessa política pública. Tal resumo dos marcos históricos e legais é resultado de uma pesquisa de mestrado mais ampla realizado com profissionais da Rede de Atenção Psicossocial do município de Limeira-SP. O presente trabalho discorre sobre a Reforma Psiquiátrica brasileira, a inserção desse grupo vulnerável na agenda pública e finaliza refletindo sobre os desafios e propostas para o reconhecimento de uma política pública de saúde mental para pessoas que vivem em condição de rua, bem como, sugere a criação de Comitês Intersetoriais de Acompanhamento e Monitoramento e outros espaços de discussão permanente, com vistas à elaboração de Políticas Estaduais e Municipais para a População em
{"title":"Desafios no reconhecimento de uma política pública de saúde mental para a população em situação de rua","authors":"Rayoni Ralfh Silva Pereira Salgado","doi":"10.20396/sss.v21i00.8658781","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8658781","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo apresentar um resumo das princiapais conquistas históricas no campo da saúde pública com ênfase à saúde mental e a legislação envolvida, refletindo sobre os desafios em incluir a População em Situação de Rua nas ações e serviços dessa política pública. Tal resumo dos marcos históricos e legais é resultado de uma pesquisa de mestrado mais ampla realizado com profissionais da Rede de Atenção Psicossocial do município de Limeira-SP. O presente trabalho discorre sobre a Reforma Psiquiátrica brasileira, a inserção desse grupo vulnerável na agenda pública e finaliza refletindo sobre os desafios e propostas para o reconhecimento de uma política pública de saúde mental para pessoas que vivem em condição de rua, bem como, sugere a criação de Comitês Intersetoriais de Acompanhamento e Monitoramento e outros espaços de discussão permanente, com vistas à elaboração de Políticas Estaduais e Municipais para a População em\u0000 ","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"101 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116813796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-18DOI: 10.20396/sss.v21i00.8665213
Flávia Dufloth Chiaradia, Lara Richter, L. Tavares, D. Costa, Edneia Casagranda Bueno, Alexandre Geraldo
As imunodeficiências primárias ou congênitas (IDPs) são um grupo de patologias com etiopatogenia muito diversa, em que há défice quantitativo e/ou qualitativo do sistema imunitário, afetando a qualidade de vida dos portadores. Este estudo tem por objetivo relatar um caso de imunodeficiência de IgG subclasse 3. Durante a infância, a paciente apresentava alergias respiratórias graves com internações frequêntes por quadros de pneumonias. Na adolescência manifestava infecções que evoluíam com rapidez para quadros mais graves, principalmente no trato respiratório e sistema urinário. Na vida adulta apresentou pneumonia bacteriana após sintomas gripais. A suspeita de que as infecções recorrentes poderiam ser indícios de outra patologia iniciou quando a paciente percebeu que, além de suas infecções se desenvolverem de forma grave, também não apresentava resposta imunológica aparente a elas. A paciente relatou ter vida social e pessoal prejudicada até receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado. O tratamento inicial consistiu em corticoterapia associada ao uso contínuo de sulfametoxazol com trimetoprima, sem resolutividade, somado à administração de vacinas, para as quais houve pouca soroconversão. Devido a esta ineficiência, foi iniciado o tratamento por infusão de imunoglobulinas, o qual apresentou resultados positivos na paciente, cujo tratamento continua atualmente. Este relato de caso evidencia o impacto social causado pelas complicações clínicas anteriores ao diagnóstico, a significativa melhora na qualidade de vida da paciente após o tratamento adequado, assim como a dificuldade diagnóstica da doença e a falta de profissionais qualificados para isso.
{"title":"Imunodeficiência de imunoglobulinas IgG subclasse 3","authors":"Flávia Dufloth Chiaradia, Lara Richter, L. Tavares, D. Costa, Edneia Casagranda Bueno, Alexandre Geraldo","doi":"10.20396/sss.v21i00.8665213","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8665213","url":null,"abstract":"As imunodeficiências primárias ou congênitas (IDPs) são um grupo de patologias com etiopatogenia muito diversa, em que há défice quantitativo e/ou qualitativo do sistema imunitário, afetando a qualidade de vida dos portadores. Este estudo tem por objetivo relatar um caso de imunodeficiência de IgG subclasse 3. Durante a infância, a paciente apresentava alergias respiratórias graves com internações frequêntes por quadros de pneumonias. Na adolescência manifestava infecções que evoluíam com rapidez para quadros mais graves, principalmente no trato respiratório e sistema urinário. Na vida adulta apresentou pneumonia bacteriana após sintomas gripais. A suspeita de que as infecções recorrentes poderiam ser indícios de outra patologia iniciou quando a paciente percebeu que, além de suas infecções se desenvolverem de forma grave, também não apresentava resposta imunológica aparente a elas. A paciente relatou ter vida social e pessoal prejudicada até receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado. O tratamento inicial consistiu em corticoterapia associada ao uso contínuo de sulfametoxazol com trimetoprima, sem resolutividade, somado à administração de vacinas, para as quais houve pouca soroconversão. Devido a esta ineficiência, foi iniciado o tratamento por infusão de imunoglobulinas, o qual apresentou resultados positivos na paciente, cujo tratamento continua atualmente. Este relato de caso evidencia o impacto social causado pelas complicações clínicas anteriores ao diagnóstico, a significativa melhora na qualidade de vida da paciente após o tratamento adequado, assim como a dificuldade diagnóstica da doença e a falta de profissionais qualificados para isso.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132815050","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
As variadas modalidades de violência que ocorrem em âmbito doméstico ou intrafamiliar, são reconhecidas como: física, sexual, psicológica e negligência, que representa a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente, sendo uma das mais notificadas no sistema de notificação de violação de direitos humanos. Este artigo objetiva refletir sobre a prática profissional do assistente social nos atendimentos de suspeita de negligência contra crianças e adolescentes na saúde. A pesquisa foi bibliográfica, a partir de artigos nacionais e internacionais referentes ao tema, com análise dialética dos dados obtidos. Os artigos analisados apresentaram a negligência como uma questão de saúde pública, ao mesmo tempo em que demonstram seus rebatimentos. Ainda pontuam o trabalho do assistente social, enquanto integrante da equipe multidisciplinar, suas atividades que compõe a práxis dialética, interventiva, ética e legal. Conclui-se que o assistente social que atua em instituições de saúde pode contribuir para assegurar a proteção de crianças e adolescentes que sofrem com a negligência, seja prestando orientação aos profissionais de saúde e às famílias, seja notificando as autoridades competentes sobre a violência sofrida ou sobre o risco ao qual a criança e ao adolescente estão expostos.
{"title":"Prática profissional do assistente social e suspeita de negligência em crianças e adolescentes","authors":"Silvia Leticia Morabito Porto, Meiriani Rodrigues Fachin, Luzia Cristina de Almeida Serrano","doi":"10.20396/sss.v21i00.8665080","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v21i00.8665080","url":null,"abstract":"As variadas modalidades de violência que ocorrem em âmbito doméstico ou intrafamiliar, são reconhecidas como: física, sexual, psicológica e negligência, que representa a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente, sendo uma das mais notificadas no sistema de notificação de violação de direitos humanos. Este artigo objetiva refletir sobre a prática profissional do assistente social nos atendimentos de suspeita de negligência contra crianças e adolescentes na saúde. A pesquisa foi bibliográfica, a partir de artigos nacionais e internacionais referentes ao tema, com análise dialética dos dados obtidos. Os artigos analisados apresentaram a negligência como uma questão de saúde pública, ao mesmo tempo em que demonstram seus rebatimentos. Ainda pontuam o trabalho do assistente social, enquanto integrante da equipe multidisciplinar, suas atividades que compõe a práxis dialética, interventiva, ética e legal. Conclui-se que o assistente social que atua em instituições de saúde pode contribuir para assegurar a proteção de crianças e adolescentes que sofrem com a negligência, seja prestando orientação aos profissionais de saúde e às famílias, seja notificando as autoridades competentes sobre a violência sofrida ou sobre o risco ao qual a criança e ao adolescente estão expostos.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133503124","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-24DOI: 10.20396/sss.v20i00.8671087
Edna Maria Goulart Joazeiro
Todo periódico científico tem a responsabilidade e o desafio de contribuir no processo de divulgação e de fortalecimento do conhecimento proveniente de diferentes campos conceituais. Nesta perspectiva de análise, situar os desafios postos à defesa da vida nos diversos territórios no ano de 2021 constitui uma tarefa difícil, à medida que o tempo presente esteve marcado por múltiplas dimensões de riscos à vida, diante do enfrentamento da pandemia da Covid-19, no entrecruzamento entre as vulnerabilidades e fragilidades do presente, que são herdeiras de desigualdades históricas e se inserem em um contexto marcado pela confluência de crises.
{"title":"Defesa da vida e políticas públicas em tempos de crises","authors":"Edna Maria Goulart Joazeiro","doi":"10.20396/sss.v20i00.8671087","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v20i00.8671087","url":null,"abstract":"Todo periódico científico tem a responsabilidade e o desafio de contribuir no processo de divulgação e de fortalecimento do conhecimento proveniente de diferentes campos conceituais. Nesta perspectiva de análise, situar os desafios postos à defesa da vida nos diversos territórios no ano de 2021 constitui uma tarefa difícil, à medida que o tempo presente esteve marcado por múltiplas dimensões de riscos à vida, diante do enfrentamento da pandemia da Covid-19, no entrecruzamento entre as vulnerabilidades e fragilidades do presente, que são herdeiras de desigualdades históricas e se inserem em um contexto marcado pela confluência de crises.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129969415","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-18DOI: 10.20396/sss.v20i00.8668103
Márcia Barbosa de Lima, F. Pini, Heloise Helena Pereira Nunes, Aurora Fernandez, Ayesha Gabriela Porto
A pandemia de coronavírus impôs inúmeros desafios às Universidades para a organização dos processos de ensino, pesquisa e extensão. Este artigo refletirá as condições do estágio supervisionado, desenvolvido no primeiro semestre de 2021, no Curso de Serviço Social da Unifesp – Campus Baixada Santista, a partir da contribuição dos três sujeitos envolvidos: discentes, supervisoras de campo e acadêmico, durante o percurso formativo, no contexto da pandemia de Covid-19. Os dados refletem como foi trilhado o processo de estágio supervisionado, sua particularidade na formação profissional, as respostas coletivas encontradas para os desafios e sobretudo, a defesa intransigente do ensino público, presencial e socialmente referenciado.
{"title":"Afirmação do projeto ético-político na formação e trabalho profissional","authors":"Márcia Barbosa de Lima, F. Pini, Heloise Helena Pereira Nunes, Aurora Fernandez, Ayesha Gabriela Porto","doi":"10.20396/sss.v20i00.8668103","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v20i00.8668103","url":null,"abstract":"A pandemia de coronavírus impôs inúmeros desafios às Universidades para a organização dos processos de ensino, pesquisa e extensão. Este artigo refletirá as condições do estágio supervisionado, desenvolvido no primeiro semestre de 2021, no Curso de Serviço Social da Unifesp – Campus Baixada Santista, a partir da contribuição dos três sujeitos envolvidos: discentes, supervisoras de campo e acadêmico, durante o percurso formativo, no contexto da pandemia de Covid-19. Os dados refletem como foi trilhado o processo de estágio supervisionado, sua particularidade na formação profissional, as respostas coletivas encontradas para os desafios e sobretudo, a defesa intransigente do ensino público, presencial e socialmente referenciado.","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129236588","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-31DOI: 10.20396/sss.v20i00.8668155
Ingrid Dromard
Le travail, tel que le conçoit la démarche ergologique, est une mobilisation de soi. Le travail est donc à la fois subjectif et en même temps il permet à chacun de s’individualiser. Mais travailler c’est aussi faire avec les autres. Travailler en santé c’est réussir à faire avec ce que l’on est, ce que l’on a et faire avec ceux qui nous entourent. Lorsque l’on subit notre travail comme quelque chose qui s’impose à soi, sans trouver l’équilibre entre nos propres normes et celles qui proviennent de l’environnement physique et social dans lequel nous nous inscrivons, alors il y a un risque pour notre santé. La qualité de vie au travail relève nécessairement d’un compromis équilibré entre plusieurs logiques qu’il faudrait réussir à faire dialoguer dans des espaces dédiés, tels que les Groupes de Rencontres du Travail (GRT).
{"title":"Vie et travail","authors":"Ingrid Dromard","doi":"10.20396/sss.v20i00.8668155","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v20i00.8668155","url":null,"abstract":"Le travail, tel que le conçoit la démarche ergologique, est une mobilisation de soi. Le travail est donc à la fois subjectif et en même temps il permet à chacun de s’individualiser. Mais travailler c’est aussi faire avec les autres. Travailler en santé c’est réussir à faire avec ce que l’on est, ce que l’on a et faire avec ceux qui nous entourent. Lorsque l’on subit notre travail comme quelque chose qui s’impose à soi, sans trouver l’équilibre entre nos propres normes et celles qui proviennent de l’environnement physique et social dans lequel nous nous inscrivons, alors il y a un risque pour notre santé. La qualité de vie au travail relève nécessairement d’un compromis équilibré entre plusieurs logiques qu’il faudrait réussir à faire dialoguer dans des espaces dédiés, tels que les Groupes de Rencontres du Travail (GRT).","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"75 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134066567","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.20396/sss.v20i00.8668180
Francisca Maria Carvalho Cardoso
A obra Micropolítica e saúde: produção do cuidado, gestão e formação (2014) de autoria de Laura Camargo Macruz Feuerwerker apresenta a produção acadêmica da autora, na perspectiva analítica de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, onde traz o conceito de micropolítica como um processo de produção de subjetividades a partir das relações de poder, para pensarmos a produção do cuidado, a gestão e a formação em saúde.
{"title":"Micropolítica e saúde","authors":"Francisca Maria Carvalho Cardoso","doi":"10.20396/sss.v20i00.8668180","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/sss.v20i00.8668180","url":null,"abstract":"A obra Micropolítica e saúde: produção do cuidado, gestão e formação (2014) de autoria de Laura Camargo Macruz Feuerwerker apresenta a produção acadêmica da autora, na perspectiva analítica de Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, onde traz o conceito de micropolítica como um processo de produção de subjetividades a partir das relações de poder, para pensarmos a produção do cuidado, a gestão e a formação em saúde. ","PeriodicalId":446140,"journal":{"name":"Serviço Social e Saúde","volume":"28 7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125691278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}