Douglas Matheus de Avellar Ribeiro, Marcelle Maria Gois de Lima, Tatiana Da Silva Ferreira, Rafael Costa Freiria, Mariana Rodrigues Ribeiro dos Santos
Objetivo: O presente trabalho estabelece paralelos entre elementos de Infraestrutura Verde (IV) e os serviços de saneamento básico, estipulados na Política Nacional de Saneamento Básico, e evidencia possíveis benefícios/funções das IVs a cada um destes serviços, discutindo o papel dos Planos Municipais de Saneamento neste contexto. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica e análise de política pública mediante o estudo de conteúdo das legislações relacionadas. Originalidade/relevância: O trabalho inclui a elaboração de um quadro relacionando os elementos de infraestrutura verde e seus potenciais benefícios/funções frente aos diferentes elementos do saneamento, para além da questão da água e do esgoto, mais comumente relacionados à IV na literatura, colaborando de forma mais abrangente para a discussão. Resultados: Conclui-se que os serviços ambientais providos por uma rede de IV podem contribuir com a maior sustentabilidade das redes de saneamento básico, destacando-se assim a importância da IV estar inserida no contexto de política pública. Neste sentido, os PMSB apresentam o potencial de estimular e subsidiar o planejamento e a implementação de IVs pelos municípios. Contribuições sociais/para gestão: Tendo em vista a situação do saneamento básico no Brasil, discute-se a oportunidade de utilização de IV como forma de auxiliar na provisão dos serviços de saneamento básico de forma mais sustentável e com uma série de benefícios sociais, ambientais e econômicos. Atrelar estas soluções alternativas no delineamento de PMSB, obrigatórios para todos os municípios, aumenta a oportunidade de estas soluções serem colocadas em prática, de forma complementar às soluções de infraestrutura cinza.
{"title":"Infraestrutura verde e saneamento básico","authors":"Douglas Matheus de Avellar Ribeiro, Marcelle Maria Gois de Lima, Tatiana Da Silva Ferreira, Rafael Costa Freiria, Mariana Rodrigues Ribeiro dos Santos","doi":"10.5585/2024.23620","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.23620","url":null,"abstract":"Objetivo: O presente trabalho estabelece paralelos entre elementos de Infraestrutura Verde (IV) e os serviços de saneamento básico, estipulados na Política Nacional de Saneamento Básico, e evidencia possíveis benefícios/funções das IVs a cada um destes serviços, discutindo o papel dos Planos Municipais de Saneamento neste contexto.\u0000Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica e análise de política pública mediante o estudo de conteúdo das legislações relacionadas.\u0000Originalidade/relevância: O trabalho inclui a elaboração de um quadro relacionando os elementos de infraestrutura verde e seus potenciais benefícios/funções frente aos diferentes elementos do saneamento, para além da questão da água e do esgoto, mais comumente relacionados à IV na literatura, colaborando de forma mais abrangente para a discussão.\u0000Resultados: Conclui-se que os serviços ambientais providos por uma rede de IV podem contribuir com a maior sustentabilidade das redes de saneamento básico, destacando-se assim a importância da IV estar inserida no contexto de política pública. Neste sentido, os PMSB apresentam o potencial de estimular e subsidiar o planejamento e a implementação de IVs pelos municípios.\u0000Contribuições sociais/para gestão: Tendo em vista a situação do saneamento básico no Brasil, discute-se a oportunidade de utilização de IV como forma de auxiliar na provisão dos serviços de saneamento básico de forma mais sustentável e com uma série de benefícios sociais, ambientais e econômicos. Atrelar estas soluções alternativas no delineamento de PMSB, obrigatórios para todos os municípios, aumenta a oportunidade de estas soluções serem colocadas em prática, de forma complementar às soluções de infraestrutura cinza.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140221298","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bruno Pereira Toniolo, Vanessa Cezar Simonetti, Roberto Wagner Lourenço, Darllan Collins da Cunha e Silva
Objetivo: Avaliar sazonalmente a qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Cotia (BHRC) pelo do Índice da Qualidade da Água (IQA) entre 2002 a 2018, correlacionando-a com as classes de uso e ocupação da terra existentes nesta bacia. Metodologia: Foram utilizados os dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), de 2002 a 2018 em cinco áreas de contribuição (ACs) da BHRC (P1 a P5), calculando-se o IQA para o período seco e chuvoso. Foi calculado o Índice de Transformação Antrópica (ITA) e este foi relacionado com o IQA por meio da correlação de Pearson. Originalidade/Relevância: Utilizar os dados de uma bacia hidrográfica monitorada para determinar, a partir de uma série histórica, a qualidade da água em função da quantificação dos efeitos deletérios da ação antrópica. Resultados: O IQA médio da BHRC foi classificado como Regular para ambos os períodos analisados, com distinção entre as ACs, de forma que o P5, correspondente à Reserva Florestal do Morro Grande (RFMG), possui qualidade Ótima, enquanto as que possuem áreas antropizadas apresentaram IQA variando entre Regular e Ruim. O ITA qualificou a bacia como de degradação média e a RFMG como de degradação fraca, contudo as ACs antropizadas alternaram entre degradação média e forte. A correlação linear entre o ITA e o IQA confirmou que as classes antropizadas de uso da terra influenciam de forma contrária na qualidade da água, sendo corroborada pelos valores dos parâmetros Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Fósforo Total (FT) que ficaram fora dos limites estabelecidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Contribuições: O estudo evidenciou que o comportamento da qualidade da água na BHRC atua de forma heterogênea em função das ACs, revelando que as áreas mais antropizadas da bacia influenciaram negativamente na qualidade da água, servindo de suporte no âmbito da gestão dos recursos hídricos.
{"title":"Análise da interferência antrópica na qualidade das águas superficiais da Bacia Hidrográfica do Rio Cotia (SP)","authors":"Bruno Pereira Toniolo, Vanessa Cezar Simonetti, Roberto Wagner Lourenço, Darllan Collins da Cunha e Silva","doi":"10.5585/2024.23004","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.23004","url":null,"abstract":" \u0000Objetivo: Avaliar sazonalmente a qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Cotia (BHRC) pelo do Índice da Qualidade da Água (IQA) entre 2002 a 2018, correlacionando-a com as classes de uso e ocupação da terra existentes nesta bacia.\u0000Metodologia: Foram utilizados os dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), de 2002 a 2018 em cinco áreas de contribuição (ACs) da BHRC (P1 a P5), calculando-se o IQA para o período seco e chuvoso. Foi calculado o Índice de Transformação Antrópica (ITA) e este foi relacionado com o IQA por meio da correlação de Pearson.\u0000Originalidade/Relevância: Utilizar os dados de uma bacia hidrográfica monitorada para determinar, a partir de uma série histórica, a qualidade da água em função da quantificação dos efeitos deletérios da ação antrópica.\u0000Resultados: O IQA médio da BHRC foi classificado como Regular para ambos os períodos analisados, com distinção entre as ACs, de forma que o P5, correspondente à Reserva Florestal do Morro Grande (RFMG), possui qualidade Ótima, enquanto as que possuem áreas antropizadas apresentaram IQA variando entre Regular e Ruim. O ITA qualificou a bacia como de degradação média e a RFMG como de degradação fraca, contudo as ACs antropizadas alternaram entre degradação média e forte. A correlação linear entre o ITA e o IQA confirmou que as classes antropizadas de uso da terra influenciam de forma contrária na qualidade da água, sendo corroborada pelos valores dos parâmetros Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Fósforo Total (FT) que ficaram fora dos limites estabelecidos pela Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).\u0000Contribuições: O estudo evidenciou que o comportamento da qualidade da água na BHRC atua de forma heterogênea em função das ACs, revelando que as áreas mais antropizadas da bacia influenciaram negativamente na qualidade da água, servindo de suporte no âmbito da gestão dos recursos hídricos. ","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140221922","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo o estudo da perceção sobre os impactos socioeconômicos e ambientais do Aeroporto do Huambo, nesta cidade e Província Angolana. Metodologia: Foi utilizada uma metodologia quantitativa, baseada na aplicação de um inquérito por questionário, dirigido aos habitantes da cidade do Huambo. A amostra é constituída por 669 inquéritos. Originalidade/Relevância: Uma estrutura aeroportuária está sujeita ao escrutínio da opinião pública, pois tem um impacto social e económico elevado. O aeroporto é uma estrutura, que para além de impactos económicos e sociais, afeta a política de planeamento e de gestão da cidade, carregando consigo impactos positivos e negativos. Resultados: Os resultados permitam concluir que o aeroporto do Huambo promove o desenvolvimento, procura manter o equilíbrio ambiental e preservar a natureza circundante, bem como permite criar emprego local. A análise fatorial exploratória relacionada com as perceções dos impactos do aeroporto, permitiu a observação de seis fatores: o impacto e o crescimento económico permitido pelo aeroporto, a poluição provocada, a valorização dos imóveis próximos, a promoção do emprego, e a preocupação com a preservação da natureza junto ao aeroporto. Contribuições sociais/para a gestão: Espera-se que este estudo possa contribuir para o desenvolvimento de políticas para o crescimento económico e social das cidades. Assim, acredita-se que setores complementares possam beneficiar da presença do aeroporto, nomeadamente o turismo, a logística e o comércio; bem como a aposta na capacitação profissional voltada para a indústria aeroportuária.
{"title":"Perceção dos habitantes sobre os impactos socioeconômicos e ambientais do Aeroporto do Huambo em Angola","authors":"André Tchoia Relógio, Fernando Oliveira Tavares","doi":"10.5585/2024.24361","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.24361","url":null,"abstract":"Objetivo: Este trabalho tem como objetivo o estudo da perceção sobre os impactos socioeconômicos e ambientais do Aeroporto do Huambo, nesta cidade e Província Angolana.\u0000Metodologia: Foi utilizada uma metodologia quantitativa, baseada na aplicação de um inquérito por questionário, dirigido aos habitantes da cidade do Huambo. A amostra é constituída por 669 inquéritos.\u0000Originalidade/Relevância: Uma estrutura aeroportuária está sujeita ao escrutínio da opinião pública, pois tem um impacto social e económico elevado. O aeroporto é uma estrutura, que para além de impactos económicos e sociais, afeta a política de planeamento e de gestão da cidade, carregando consigo impactos positivos e negativos.\u0000Resultados: Os resultados permitam concluir que o aeroporto do Huambo promove o desenvolvimento, procura manter o equilíbrio ambiental e preservar a natureza circundante, bem como permite criar emprego local. A análise fatorial exploratória relacionada com as perceções dos impactos do aeroporto, permitiu a observação de seis fatores: o impacto e o crescimento económico permitido pelo aeroporto, a poluição provocada, a valorização dos imóveis próximos, a promoção do emprego, e a preocupação com a preservação da natureza junto ao aeroporto.\u0000Contribuições sociais/para a gestão: Espera-se que este estudo possa contribuir para o desenvolvimento de políticas para o crescimento económico e social das cidades. Assim, acredita-se que setores complementares possam beneficiar da presença do aeroporto, nomeadamente o turismo, a logística e o comércio; bem como a aposta na capacitação profissional voltada para a indústria aeroportuária.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140410417","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Fabiany Sampaio Bertucci Tavares, Eliane Guaraldo, Ivan Bergier Tavares de Lima
Objetivo: Este estudo avaliou os serviços ecossistêmicos de regulação hídrica (EvapoTranspiração, ET) e de Estoque de Carbono Florestal (ECF) na área urbana de Campo Grande com base no mapeamento e na amostragem aleatória estratificada de diâmetros à altura do peito (DAP ou simplesmente d) por unidade de área em cinco tipologias de Espaços Verdes Urbanos (EVU). Metodologia: A avaliação de serviços ecossistêmicos de regulação hídrica ET e ECF na área urbana de Campo Grande foi feita com base no mapeamento e na amostragem aleatória estratificada de diâmetros à altura do peito por unidade de área em cinco tipologias de EVU. Integrando os dados de d, cuja distribuição segue uma Lei de Potência, aos conceitos ecohidrológicos e da Teoria Metabólica Ecológica (TME), calculou-se então as medianas e os ranges de interquartil para ET e ECF das tipologias de EVU identificadas. Originalidade/Relevância: Apesar da importância dos serviços ecossistêmicos nas cidades, poucas pesquisas mostram metodologias para avaliá-los e quantificá-los. O presente estudo traz uma abordagem inédita para estimar ECF e ET em EVU com vegetação arbórea típica de cerrado. A metodologia é usada para se prospectar o impacto do aumento em área de EVU e de seus serviços ecossistêmicos (ECF e ET) sobre o sequestro de Carbono (C) e a regulação hídrica e térmica, isto é, sobre a segurança de cidadãos urbanos de regiões tropicais em relação a futuros cenários de eventos extremos de enchentes e de ondas (episódicas) ou ilhas (persistentes) de calor. Resultados: O mapeamento dos EVU e dos seus respectivos serviços ecossistêmicos em Campo Grande, revelou a deficiência destes ambientes em certos setores da cidade. Atualmente, as áreas de EVU em Campo Grande totalizam 898 hectares (2,5% da área urbana em 2010), as quais estocam entre 33.368,5 e 456.801,7 toneladas de C na forma de biomassa florestal e são responsáveis pela umidificação atmosférica diária da ordem de 31.458,0 a 105.277,3 m3 de água. O estudo também revela que os serviços ecossistêmicos de regulação, traduzidos em conceitos ecohidrológicos como Estoque de Carbono Florestal (ECF) e Evapotranspiração (ET) na área urbana, podem ser estimados integrando-se dados de DAP (d). Os resultados sugerem que o escalonamento de EVU de 2,5 para 10% da área urbana em Campo Grande pode ter reflexos importantes para a adaptação das futuras gerações urbanas e para a mitigação das mudanças climáticas. Contribuições teóricas/metodológicas: As análises estatísticas evidenciam que os valores obtidos com o levantamento de campo podem ser modelados por distribuições de leis de potência por meio da Teoria Metabólica Ecológica (TME). Constatou-se que a TME tem grande potencial de aplicação, mas também limitações, pois permite avaliar fluxos e estoques em um sistema apenas para intervalos (interquartis) que contém a mediana da distribuição. O uso do interquartil para avaliar processos naturais com distribuição de lei de potência garante uma margem confiável
{"title":"Reconhecimento dos serviços ecossistêmicos de espaços verdes urbanos para a adaptação a eventos climáticos extremos","authors":"Fabiany Sampaio Bertucci Tavares, Eliane Guaraldo, Ivan Bergier Tavares de Lima","doi":"10.5585/2024.23959","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.23959","url":null,"abstract":"Objetivo: Este estudo avaliou os serviços ecossistêmicos de regulação hídrica (EvapoTranspiração, ET) e de Estoque de Carbono Florestal (ECF) na área urbana de Campo Grande com base no mapeamento e na amostragem aleatória estratificada de diâmetros à altura do peito (DAP ou simplesmente d) por unidade de área em cinco tipologias de Espaços Verdes Urbanos (EVU).\u0000Metodologia: A avaliação de serviços ecossistêmicos de regulação hídrica ET e ECF na área urbana de Campo Grande foi feita com base no mapeamento e na amostragem aleatória estratificada de diâmetros à altura do peito por unidade de área em cinco tipologias de EVU. Integrando os dados de d, cuja distribuição segue uma Lei de Potência, aos conceitos ecohidrológicos e da Teoria Metabólica Ecológica (TME), calculou-se então as medianas e os ranges de interquartil para ET e ECF das tipologias de EVU identificadas.\u0000Originalidade/Relevância: Apesar da importância dos serviços ecossistêmicos nas cidades, poucas pesquisas mostram metodologias para avaliá-los e quantificá-los. O presente estudo traz uma abordagem inédita para estimar ECF e ET em EVU com vegetação arbórea típica de cerrado. A metodologia é usada para se prospectar o impacto do aumento em área de EVU e de seus serviços ecossistêmicos (ECF e ET) sobre o sequestro de Carbono (C) e a regulação hídrica e térmica, isto é, sobre a segurança de cidadãos urbanos de regiões tropicais em relação a futuros cenários de eventos extremos de enchentes e de ondas (episódicas) ou ilhas (persistentes) de calor.\u0000Resultados: O mapeamento dos EVU e dos seus respectivos serviços ecossistêmicos em Campo Grande, revelou a deficiência destes ambientes em certos setores da cidade. Atualmente, as áreas de EVU em Campo Grande totalizam 898 hectares (2,5% da área urbana em 2010), as quais estocam entre 33.368,5 e 456.801,7 toneladas de C na forma de biomassa florestal e são responsáveis pela umidificação atmosférica diária da ordem de 31.458,0 a 105.277,3 m3 de água. O estudo também revela que os serviços ecossistêmicos de regulação, traduzidos em conceitos ecohidrológicos como Estoque de Carbono Florestal (ECF) e Evapotranspiração (ET) na área urbana, podem ser estimados integrando-se dados de DAP (d). Os resultados sugerem que o escalonamento de EVU de 2,5 para 10% da área urbana em Campo Grande pode ter reflexos importantes para a adaptação das futuras gerações urbanas e para a mitigação das mudanças climáticas.\u0000Contribuições teóricas/metodológicas: As análises estatísticas evidenciam que os valores obtidos com o levantamento de campo podem ser modelados por distribuições de leis de potência por meio da Teoria Metabólica Ecológica (TME). Constatou-se que a TME tem grande potencial de aplicação, mas também limitações, pois permite avaliar fluxos e estoques em um sistema apenas para intervalos (interquartis) que contém a mediana da distribuição. O uso do interquartil para avaliar processos naturais com distribuição de lei de potência garante uma margem confiável","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140410678","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Objetivo do Estudo: Apresentar e investigar os impactos de uma estratégia inovadora denominada superilla, implantada na cidade de Barcelona (Espanha). Metodologia: A pesquisa está dividida em duas etapas: i) Exploração teórica do conceito de superilla e de seus princípios sustentáveis (prioridade dos pedestres, diminuição do tráfego de veículos, mobilidade urbana, criação de espaços livres e áreas verdes, mobiliário urbano, diminuição da poluição do ar, entre outros) e ii) Análise dos impactos da superilla implantados na cidade de Barcelona, por meio dos estudos de caso: PobleNou e Sant Antoní. Originalidade/Relevância: Ainda que a estratégia das superilles em Barcelona representem um marco para a sustentabilidade, há uma escassez de discussões sobre o assunto no contexto brasileiro. Principais Resultados: O estudo delineou as fases de implantação das superilles e ressaltou seis pontos-chave da intervenção, como: i) hierarquia modal; ii) questão regional, iii) articulação entre projetos; iv) participação popular, v) modelo exportável e vi) renaturalização da cidade. Contribuições: Esta pesquisa tem como foco investigar os processos ocorridos na intervenção urbana das superilles tornando seu entendimento mais aprofundado e divulgando tal processo no Brasil, de forma a contribuir para a divulgação de novas estratégias urbanas.
{"title":"A estratégia das “Superilles” em Barcelona, Espanha","authors":"Geise Brizotti Pasquotto","doi":"10.5585/2024.25795","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.25795","url":null,"abstract":"Objetivo do Estudo: Apresentar e investigar os impactos de uma estratégia inovadora denominada superilla, implantada na cidade de Barcelona (Espanha).\u0000Metodologia: A pesquisa está dividida em duas etapas: i) Exploração teórica do conceito de superilla e de seus princípios sustentáveis (prioridade dos pedestres, diminuição do tráfego de veículos, mobilidade urbana, criação de espaços livres e áreas verdes, mobiliário urbano, diminuição da poluição do ar, entre outros) e ii) Análise dos impactos da superilla implantados na cidade de Barcelona, por meio dos estudos de caso: PobleNou e Sant Antoní.\u0000Originalidade/Relevância: Ainda que a estratégia das superilles em Barcelona representem um marco para a sustentabilidade, há uma escassez de discussões sobre o assunto no contexto brasileiro. \u0000Principais Resultados: O estudo delineou as fases de implantação das superilles e ressaltou seis pontos-chave da intervenção, como: i) hierarquia modal; ii) questão regional, iii) articulação entre projetos; iv) participação popular, v) modelo exportável e vi) renaturalização da cidade. \u0000Contribuições: Esta pesquisa tem como foco investigar os processos ocorridos na intervenção urbana das superilles tornando seu entendimento mais aprofundado e divulgando tal processo no Brasil, de forma a contribuir para a divulgação de novas estratégias urbanas.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140408673","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Arnaldo Nogueira dos Santos, M. Brasil, Lilia Asuca Sumiya, Gabriela De Brelaz
Objetivo do Estudo: Analisar o desenvolvimento das práticas de sustentabilidade ambiental na Universidade Federal do Cariri sob a perspectiva do UI GreenMetric World University Ranking. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso com abordagem mista, de natureza aplicada e descritiva. A abordagem qualitativa foi aplicada com levantamento dos documentos oficiais da IES relacionados à sustentabilidade e da realização de um grupo focal com integrantes da coordenadoria de gestão da sustentabilidade. A abordagem quantitativa objetivou a mensuração do grau de sustentabilidade da instituição através do preenchimento do questionário UI GreenMetric. Originalidade/Relevância: É realizada uma análise técnica pormenorizada sobre as ações sustentáveis da instituição, identificando as fragilidades e potencialidades desta em sua gestão sustentável, contribuindo com reflexões sobre o tema e propondo melhorias para as práticas atualmente desenvolvidas. Principais Resultados: Foi evidenciado que a IES já realizou e estão em curso diversas ações relacionadas à sustentabilidade e que a temática vem sendo fortalecida na organização. Contudo, ainda não há uma política de sustentabilidade ambiental totalmente institucionalizada, carecendo ainda de maior envolvimento por parte das unidades e dos servidores da universidade. Contribuições: Foram identificados os principais desafios a serem superados, principalmente no que diz respeito ao envolvimento das unidades e servidores, bem como a sistematização de informações e a necessidade de maior incentivo a pesquisas na área, sendo realizadas sugestões de melhorias visando oferecer à universidade alternativas para avançar na institucionalização da temática e na adoção de boas práticas ambientalmente sustentáveis.
{"title":"Gestão ambiental sustentável em uma universidade pública federal sob a perspectiva do UI GreenMetric","authors":"Arnaldo Nogueira dos Santos, M. Brasil, Lilia Asuca Sumiya, Gabriela De Brelaz","doi":"10.5585/2024.23013","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.23013","url":null,"abstract":"Objetivo do Estudo: Analisar o desenvolvimento das práticas de sustentabilidade ambiental na Universidade Federal do Cariri sob a perspectiva do UI GreenMetric World University Ranking.\u0000Metodologia: Trata-se de um estudo de caso com abordagem mista, de natureza aplicada e descritiva. A abordagem qualitativa foi aplicada com levantamento dos documentos oficiais da IES relacionados à sustentabilidade e da realização de um grupo focal com integrantes da coordenadoria de gestão da sustentabilidade. A abordagem quantitativa objetivou a mensuração do grau de sustentabilidade da instituição através do preenchimento do questionário UI GreenMetric.\u0000Originalidade/Relevância: É realizada uma análise técnica pormenorizada sobre as ações sustentáveis da instituição, identificando as fragilidades e potencialidades desta em sua gestão sustentável, contribuindo com reflexões sobre o tema e propondo melhorias para as práticas atualmente desenvolvidas.\u0000Principais Resultados: Foi evidenciado que a IES já realizou e estão em curso diversas ações relacionadas à sustentabilidade e que a temática vem sendo fortalecida na organização. Contudo, ainda não há uma política de sustentabilidade ambiental totalmente institucionalizada, carecendo ainda de maior envolvimento por parte das unidades e dos servidores da universidade.\u0000Contribuições: Foram identificados os principais desafios a serem superados, principalmente no que diz respeito ao envolvimento das unidades e servidores, bem como a sistematização de informações e a necessidade de maior incentivo a pesquisas na área, sendo realizadas sugestões de melhorias visando oferecer à universidade alternativas para avançar na institucionalização da temática e na adoção de boas práticas ambientalmente sustentáveis.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140417685","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rita de Cássia Burgos de Oliveira Leite, M. Guenther
Objetivo: Avaliar os impactos socioambientais da pandemia de Covid-19 sobre a comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) - Campus Cabo de Santo Agostinho, através da análise de eventuais mudanças na ocupação dos membros da família, na renda familiar e gastos mensais, na adesão ao isolamento social, nos meios de transporte utilizados, no consumo de energia, água e internet, na alimentação, na geração de resíduos e uso de máscaras. Metodologia: A pesquisa, de caráter exploratório e abordagem qualitativa, foi baseada na aplicação de questionários estruturados aos discentes, docentes, servidores técnico administrativos de educação e colaboradores terceirizados. Relevância: Proporcionar uma análise mais profunda sobre os efeitos socioambientais da pandemia em uma comunidade acadêmica em nível local. Resultados: Os dados indicam que, durante a pandemia de Covid-19 (anos 2020 e 2021), houve queda na ocupação e na renda familiar, aumento do consumo de água, energia e internet e aumento dos gastos tanto residenciais quanto com transporte, aumento do consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional, e aumento da produção de resíduos domésticos. Os discentes, compostos em sua maioria por jovens e mulheres, foram o grupo mais afetado pela pandemia. Contribuições sociais: Este estudo revela a necessidade de implementação de políticas de proteção social mais efetivas principalmente aos grupos mais vulneráveis, como os discentes, bem como a elaboração de ações de Educação Ambiental junto à comunidade que visem a redução da geração de resíduos, a fim de minimizar os impactos socioambientais gerados nesse período.
{"title":"Impactos socioambientais da Covid-19 em uma instituição de ensino do estado de Pernambuco (NE – Brasil)","authors":"Rita de Cássia Burgos de Oliveira Leite, M. Guenther","doi":"10.5585/2024.22630","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.22630","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar os impactos socioambientais da pandemia de Covid-19 sobre a comunidade acadêmica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) - Campus Cabo de Santo Agostinho, através da análise de eventuais mudanças na ocupação dos membros da família, na renda familiar e gastos mensais, na adesão ao isolamento social, nos meios de transporte utilizados, no consumo de energia, água e internet, na alimentação, na geração de resíduos e uso de máscaras.\u0000Metodologia: A pesquisa, de caráter exploratório e abordagem qualitativa, foi baseada na aplicação de questionários estruturados aos discentes, docentes, servidores técnico administrativos de educação e colaboradores terceirizados.\u0000Relevância: Proporcionar uma análise mais profunda sobre os efeitos socioambientais da pandemia em uma comunidade acadêmica em nível local.\u0000Resultados: Os dados indicam que, durante a pandemia de Covid-19 (anos 2020 e 2021), houve queda na ocupação e na renda familiar, aumento do consumo de água, energia e internet e aumento dos gastos tanto residenciais quanto com transporte, aumento do consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional, e aumento da produção de resíduos domésticos. Os discentes, compostos em sua maioria por jovens e mulheres, foram o grupo mais afetado pela pandemia.\u0000Contribuições sociais: Este estudo revela a necessidade de implementação de políticas de proteção social mais efetivas principalmente aos grupos mais vulneráveis, como os discentes, bem como a elaboração de ações de Educação Ambiental junto à comunidade que visem a redução da geração de resíduos, a fim de minimizar os impactos socioambientais gerados nesse período.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140420165","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pammela Primo de Oliveira Silva, Luiggia Girardi Bastos Reis de Araujo, Ana Ghislane Henriques Pereira van Elk
Objetivo: Avaliar o impacto dos instrumentos da PNRS ‒ Coleta Seletiva, Sistema de Logística Reversa (SLR) e Acordo Setorial (AS) ‒ na infraestrutura e condições de operação de nove cooperativas de reciclagem do município do Rio de Janeiro. Metodologia: Foram realizadas entrevistas com as cooperativas para o levantamento da infraestrutura, dos procedimentos operacionais e do seu rendimento médio no ano de 2021. As ações desenvolvidas pelo Acordo Setorial de Embalagens em Geral foram tabuladas. A correlação entre rendimento médio com as variáveis tempo de formalização, número de cooperados(as), origem dos materiais e ações recebidas pelo AS foi analisada. Relevância: A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) reconhece a importância dos(as) catadores(as) e estabelece sua integração nas ações de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incentivando sua organização em cooperativas. Resultados: Apenas três cooperativas participavam do SLR e emitiam nota fiscal. Aproximadamente metade das ações do AS de embalagens foram destinadas para uma cooperativa, que apresentou maior rendimento e melhor infraestrutura. Houve correlação moderada a forte com quatro das variáveis analisadas. Portanto, não houve padronização na destinação dos investimentos para as cooperativas, impactando a sua capacidade produtiva. Contribuições para a gestão: Para o melhor desenvolvimento do setor se faz necessário que o AS estabeleça critérios no repasse de ações incluindo também as cooperativas mais precárias, a fim de melhorar a operação e rendimento geral das cooperativas.
{"title":"Implicações dos instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos na infraestrutura e condições operacionais de cooperativas de reciclagem no município do Rio de Janeiro","authors":"Pammela Primo de Oliveira Silva, Luiggia Girardi Bastos Reis de Araujo, Ana Ghislane Henriques Pereira van Elk","doi":"10.5585/2024.23557","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.23557","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar o impacto dos instrumentos da PNRS ‒ Coleta Seletiva, Sistema de Logística Reversa (SLR) e Acordo Setorial (AS) ‒ na infraestrutura e condições de operação de nove cooperativas de reciclagem do município do Rio de Janeiro.\u0000Metodologia: Foram realizadas entrevistas com as cooperativas para o levantamento da infraestrutura, dos procedimentos operacionais e do seu rendimento médio no ano de 2021. As ações desenvolvidas pelo Acordo Setorial de Embalagens em Geral foram tabuladas. A correlação entre rendimento médio com as variáveis tempo de formalização, número de cooperados(as), origem dos materiais e ações recebidas pelo AS foi analisada.\u0000Relevância: A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) reconhece a importância dos(as) catadores(as) e estabelece sua integração nas ações de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incentivando sua organização em cooperativas.\u0000Resultados: Apenas três cooperativas participavam do SLR e emitiam nota fiscal. Aproximadamente metade das ações do AS de embalagens foram destinadas para uma cooperativa, que apresentou maior rendimento e melhor infraestrutura. Houve correlação moderada a forte com quatro das variáveis analisadas. Portanto, não houve padronização na destinação dos investimentos para as cooperativas, impactando a sua capacidade produtiva.\u0000Contribuições para a gestão: Para o melhor desenvolvimento do setor se faz necessário que o AS estabeleça critérios no repasse de ações incluindo também as cooperativas mais precárias, a fim de melhorar a operação e rendimento geral das cooperativas.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140418854","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
B. Castro, Carlos Eduardo Frickmann Young, Marcello Sartore de Oliveira
Objetivo: O estudo analisa a adoção do ICMS Ecológico nos estados que compõem a Amazônia Legal e os instrumentos mobilizados por essas políticas estaduais regulatórias para coordenar as ações ambientas de seus municípios. Metodologia: Procedeu-se uma revisão das legislações pertinentes e análise bibliográfica sobre o ICMS Ecológico nos seis estados amazônicos onde a política está vigente (Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Acre). Originalidade/Relevância: A originalidade do artigo está na comparação dos instrumentos de coordenação das legislações do ICMS-E e os seus resultados nos estados da Amazônia Legal, com vistas a aperfeiçoar as legislações vigentes, bem como estimular outras unidades federativas do país a aderirem a essa política. Resultados: Os instrumentos de coordenação regulatório e financeiro pautam as políticas de ICMS-E na Amazônia Legal, uma vez que a essência dessa política é a alocação de recursos conforme critérios ambientais estipulados por regulamentos. No entanto, maior clareza nos objetivos do ICMS-E pode contribuir para que os municípios adequem suas ações às práticas esperadas pelos estados. Os maiores percentuais de repasse e instrumentos de coordenação relacionados à gestão também foram identificados como fatores que podem melhorar o desempenho da política. Contribuições sociais/para a gestão: O artigo contribui para o campo do planejamento regional ao oferecer recomendações para o aprimoramento das políticas de ICMS-E nos estados que já a adotam e para aqueles que ainda não a implementaram. O estudo evidenciou que quanto mais instrumentos de coordenação forem utilizados na política de ICMS-E, maior sua possibilidade de afetar o desempenho ambiental municipal.
{"title":"Instrumentos de coordenação da política do ICMS-Ecológico na Amazônia Legal","authors":"B. Castro, Carlos Eduardo Frickmann Young, Marcello Sartore de Oliveira","doi":"10.5585/2024.24288","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.24288","url":null,"abstract":"Objetivo: O estudo analisa a adoção do ICMS Ecológico nos estados que compõem a Amazônia Legal e os instrumentos mobilizados por essas políticas estaduais regulatórias para coordenar as ações ambientas de seus municípios.\u0000Metodologia: Procedeu-se uma revisão das legislações pertinentes e análise bibliográfica sobre o ICMS Ecológico nos seis estados amazônicos onde a política está vigente (Amapá, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Acre).\u0000Originalidade/Relevância: A originalidade do artigo está na comparação dos instrumentos de coordenação das legislações do ICMS-E e os seus resultados nos estados da Amazônia Legal, com vistas a aperfeiçoar as legislações vigentes, bem como estimular outras unidades federativas do país a aderirem a essa política.\u0000Resultados: Os instrumentos de coordenação regulatório e financeiro pautam as políticas de ICMS-E na Amazônia Legal, uma vez que a essência dessa política é a alocação de recursos conforme critérios ambientais estipulados por regulamentos. No entanto, maior clareza nos objetivos do ICMS-E pode contribuir para que os municípios adequem suas ações às práticas esperadas pelos estados. Os maiores percentuais de repasse e instrumentos de coordenação relacionados à gestão também foram identificados como fatores que podem melhorar o desempenho da política.\u0000Contribuições sociais/para a gestão: O artigo contribui para o campo do planejamento regional ao oferecer recomendações para o aprimoramento das políticas de ICMS-E nos estados que já a adotam e para aqueles que ainda não a implementaram. O estudo evidenciou que quanto mais instrumentos de coordenação forem utilizados na política de ICMS-E, maior sua possibilidade de afetar o desempenho ambiental municipal.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140424417","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Matheus Alves Rios De Sousa, Caio Victor Macêdo Pereira, Fellipe Souza Araujo, Ivo Cavalcanti Neto, Joyce Clara Vieira Ferreira, P. E. V. Cunha, C. Costa
Objetivo: O estudo visa identificar áreas vulneráveis à perda de solo na Bacia hidrográfica do Rio Potengi (BHRP) no Rio Grande do Norte, por meio de análise multicritério envolvendo vários atributos geoambientais, a fim de orientar esforços para ações eficientes de Recuperação de Áreas Degradadas (RAD). Metodologia: Foram levantados dados de geologia, do clima, da geomorfologia, pedologia, rede hidrográfica e foto interpretação da cobertura e uso da terra. Por meio da álgebra de mapas foi possível modelar a paisagem da bacia e localizar as áreas mais vulneráveis à perda de solo. Originalidade/Relevância: Após a investigação com geoprocessamento, os resultados gerados na forma de produtos cartográficos foram avaliados e validados por meio de vistorias de campo, a fim de verificar todas as situações apontadas como críticas e avaliar a precisão do método utilizado. É importante ressaltar que, em outros trabalhos realizados na BHRP, não foi identificado um objetivo específico de avaliar e validar a realidade. Resultados: Verificou-se que cerca de 76% da área de 4.170 km² da bacia encontra-se moderadamente vulnerável à erosão, sendo identificadas nove áreas críticas de vulnerabilidade muito alta, e que precisam reduzir a perda de solo para evitar efeitos futuros, como o assoreamento das drenagens e transporte de nutrientes do solo. Contribuições Sociais/Gerenciais: Mapear o estado atual da cobertura e uso da terra e das áreas de preservação é essencial para desenvolver medidas de proteção e fiscalização. Isso permite a implementação de iniciativas como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e a criação de um banco de áreas prioritárias, visando preservar os recursos hídricos, especialmente no semiárido do Nordeste brasileiro.
{"title":"Determinação de áreas vulneráveis à erosão e prioritárias à recuperação da bacia hidrográfica do Rio Potengi – RN","authors":"Matheus Alves Rios De Sousa, Caio Victor Macêdo Pereira, Fellipe Souza Araujo, Ivo Cavalcanti Neto, Joyce Clara Vieira Ferreira, P. E. V. Cunha, C. Costa","doi":"10.5585/2024.24247","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/2024.24247","url":null,"abstract":"Objetivo: O estudo visa identificar áreas vulneráveis à perda de solo na Bacia hidrográfica do Rio Potengi (BHRP) no Rio Grande do Norte, por meio de análise multicritério envolvendo vários atributos geoambientais, a fim de orientar esforços para ações eficientes de Recuperação de Áreas Degradadas (RAD).\u0000Metodologia: Foram levantados dados de geologia, do clima, da geomorfologia, pedologia, rede hidrográfica e foto interpretação da cobertura e uso da terra. Por meio da álgebra de mapas foi possível modelar a paisagem da bacia e localizar as áreas mais vulneráveis à perda de solo.\u0000Originalidade/Relevância: Após a investigação com geoprocessamento, os resultados gerados na forma de produtos cartográficos foram avaliados e validados por meio de vistorias de campo, a fim de verificar todas as situações apontadas como críticas e avaliar a precisão do método utilizado. É importante ressaltar que, em outros trabalhos realizados na BHRP, não foi identificado um objetivo específico de avaliar e validar a realidade.\u0000Resultados: Verificou-se que cerca de 76% da área de 4.170 km² da bacia encontra-se moderadamente vulnerável à erosão, sendo identificadas nove áreas críticas de vulnerabilidade muito alta, e que precisam reduzir a perda de solo para evitar efeitos futuros, como o assoreamento das drenagens e transporte de nutrientes do solo.\u0000Contribuições Sociais/Gerenciais: Mapear o estado atual da cobertura e uso da terra e das áreas de preservação é essencial para desenvolver medidas de proteção e fiscalização. Isso permite a implementação de iniciativas como o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e a criação de um banco de áreas prioritárias, visando preservar os recursos hídricos, especialmente no semiárido do Nordeste brasileiro.","PeriodicalId":504084,"journal":{"name":"Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140431366","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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