Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.54463
Andréa Justino Ribeiro Mello, Mayara Rodrigues de Carvalho Fernandes Linhares
Introdução: A pandemia elevou os riscos psicológicos associados ao home working, pela intensificação significativa de seu uso. Por isso, buscou-se verificar a significância de variáveis pandêmicas – propostas a partir da revisão de literatura – em modelos de análise relacionados ao tecnoestresse e ao home working, considerando seus efeitos sobre a satisfação e a felicidade com o trabalho, sobre o desejo de permanecer no trabalho e sobre o estresse com a carreira. Metodologia: Com base no modelo de Ragu-Nathan et al. (2008), o questionário utilizado para coleta de dados abordou três tecnoestressores: tecnoinvasão, tecnosobrecarga e tecnoincerteza. Além destes, foram inseridas variáveis pandêmicas nos modelos de análise desenvolvidos e verificou-se a relação destas e dos tecnoestressores com a satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira. O questionário seguiu o padrão da escala Likert, e foi enviado aos respondentes por e-mail e por whats app, chegando-se a 188 respostas válidas de profissionais brasileiros que aderiram ao trabalho remoto devido à pandemia da Covid-19. Os dados obtidos foram analisados com o uso do software R e com a técnica da Regressão Logística Ordinal. Resultados: Os fatores relacionados à tecnosobrecarga e à tecnoinvasão foram confirmados como estressores e os fatores pandêmicos se mostraram significantes para a análise do tecnoestresse. Conclusão: A satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira sofreram a influência das variáveis componentes do tecnoestresse e também das variáveis relacionadas ao contexto da pandemia, especialmente a falta de suporte das organizações para a adaptação ao home working.
{"title":"O tecnoestresse e a falta de suporte das organizações para a adaptação dos profissionais ao home working e seus efeitos","authors":"Andréa Justino Ribeiro Mello, Mayara Rodrigues de Carvalho Fernandes Linhares","doi":"10.15517/psm.v21i2.54463","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.54463","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia elevou os riscos psicológicos associados ao home working, pela intensificação significativa de seu uso. Por isso, buscou-se verificar a significância de variáveis pandêmicas – propostas a partir da revisão de literatura – em modelos de análise relacionados ao tecnoestresse e ao home working, considerando seus efeitos sobre a satisfação e a felicidade com o trabalho, sobre o desejo de permanecer no trabalho e sobre o estresse com a carreira. Metodologia: Com base no modelo de Ragu-Nathan et al. (2008), o questionário utilizado para coleta de dados abordou três tecnoestressores: tecnoinvasão, tecnosobrecarga e tecnoincerteza. Além destes, foram inseridas variáveis pandêmicas nos modelos de análise desenvolvidos e verificou-se a relação destas e dos tecnoestressores com a satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira. O questionário seguiu o padrão da escala Likert, e foi enviado aos respondentes por e-mail e por whats app, chegando-se a 188 respostas válidas de profissionais brasileiros que aderiram ao trabalho remoto devido à pandemia da Covid-19. Os dados obtidos foram analisados com o uso do software R e com a técnica da Regressão Logística Ordinal. Resultados: Os fatores relacionados à tecnosobrecarga e à tecnoinvasão foram confirmados como estressores e os fatores pandêmicos se mostraram significantes para a análise do tecnoestresse. Conclusão: A satisfação com o trabalho, a felicidade com o trabalho, o desejo de permanência no emprego e o estresse na carreira sofreram a influência das variáveis componentes do tecnoestresse e também das variáveis relacionadas ao contexto da pandemia, especialmente a falta de suporte das organizações para a adaptação ao home working.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"60 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139183534","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.55400
João Guilherme Bentes Araújo Rodrigues, Maria Rosilene Cândido Moreira
Introdução: A alimentação saudável é o resultado de um processo que pode ser influenciado por vários fatores e pode ser um desafio inclusive para os profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento alimentar dos agentes comunitários de saúde (ACS) depois de suas participações em um curso de autocuidado. Metodologia: estudo quantitativo, do tipo pesquisa-intervenção, com 55 ACS do município de Assaré, Ceará, Brasil. A intervenção se realizou nos meses de abril e julho de 2022, perfazendo um total de 16 horas. Os participantes se apropriaram dos conteúdos e exercitaram a simulação de pratos com alimentos que conseguiam produzir de acordo com suas condições e acesso. A coleta de dados ocorreu antes e após a intervenção, com o Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar, o Recordatório Alimentar de 25 horas (RA-24H) e coleta de sangue para avaliar o perfil lipídico e glicêmico. Também foi verificado o estágio de mudança de comportamento à luz do Modelo Transteórico. Resultados: houve uma melhora nos hábitos alimentares e a redução dos marcadores bioquímicos (colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia de jejum), com diferença significativa na hemoglobina glicada (p<0,0001). Houve um aumento no consumo de feijão, frutas e verduras, com redução no consumo de processados (p=0,01) e ultraprocessados (p=0,001). A maioria dos ACS (60%) estava na fase de ação para alimentação saudável. Conclusões: A intervenção sensibilizou os ACS para o autocuidado, contribuindo para comportamentos mais saudáveis.
{"title":"Análise do perfil lipídico, glicêmico e alimentar dos agentes comunitários de saúde após uma intervenção de promoção ao autocuidado","authors":"João Guilherme Bentes Araújo Rodrigues, Maria Rosilene Cândido Moreira","doi":"10.15517/psm.v21i2.55400","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.55400","url":null,"abstract":"Introdução: A alimentação saudável é o resultado de um processo que pode ser influenciado por vários fatores e pode ser um desafio inclusive para os profissionais de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento alimentar dos agentes comunitários de saúde (ACS) depois de suas participações em um curso de autocuidado. Metodologia: estudo quantitativo, do tipo pesquisa-intervenção, com 55 ACS do município de Assaré, Ceará, Brasil. A intervenção se realizou nos meses de abril e julho de 2022, perfazendo um total de 16 horas. Os participantes se apropriaram dos conteúdos e exercitaram a simulação de pratos com alimentos que conseguiam produzir de acordo com suas condições e acesso. A coleta de dados ocorreu antes e após a intervenção, com o Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar, o Recordatório Alimentar de 25 horas (RA-24H) e coleta de sangue para avaliar o perfil lipídico e glicêmico. Também foi verificado o estágio de mudança de comportamento à luz do Modelo Transteórico. Resultados: houve uma melhora nos hábitos alimentares e a redução dos marcadores bioquímicos (colesterol total e frações, triglicerídeos e glicemia de jejum), com diferença significativa na hemoglobina glicada (p<0,0001). Houve um aumento no consumo de feijão, frutas e verduras, com redução no consumo de processados (p=0,01) e ultraprocessados (p=0,001). A maioria dos ACS (60%) estava na fase de ação para alimentação saudável. Conclusões: A intervenção sensibilizou os ACS para o autocuidado, contribuindo para comportamentos mais saudáveis.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"34 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139184032","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.54933
Ana María Jurado-Solórzano, Gloriana Rodríguez-Arauz, V. Smith-Castro, Mariano Rosabal-Coto, Sebastián Saborío, Henriette Raventós-Vorst, Benjamín Reyes-Fernández
Objective: In the context of the pandemic due to SARS-CoV-2, concerns were raised about how to adequately assess its impact on the wellbeing of the population. The main reason of this paper is to present the preliminary results of psychometric properties of measures created to evaluate such impact. Method: We created and adapted several assessment instruments, and validated them with a volunteer sample of 699 adults (+18), inhabitants of Costa Rica, who filled out an online questionnaire on mental health consequences of the pandemic during September 2020. Results: The results provided evidence of validity and reliability for the new scales developed. Also, they show a negative correlation between resilient coping and acute stress, which could be considered evidence of discriminant validity. Conclusion: In this order, the measures showed acceptable psychometric properties with the evaluated sample. Future research is needed to gather more evidence of reliability and validity in probabilistic samples.
{"title":"Acute stress and fear scales during the COVID-19 pandemic: development and evaluation in a Costa Rican sample","authors":"Ana María Jurado-Solórzano, Gloriana Rodríguez-Arauz, V. Smith-Castro, Mariano Rosabal-Coto, Sebastián Saborío, Henriette Raventós-Vorst, Benjamín Reyes-Fernández","doi":"10.15517/psm.v21i2.54933","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.54933","url":null,"abstract":"Objective: In the context of the pandemic due to SARS-CoV-2, concerns were raised about how to adequately assess its impact on the wellbeing of the population. The main reason of this paper is to present the preliminary results of psychometric properties of measures created to evaluate such impact. Method: We created and adapted several assessment instruments, and validated them with a volunteer sample of 699 adults (+18), inhabitants of Costa Rica, who filled out an online questionnaire on mental health consequences of the pandemic during September 2020. Results: The results provided evidence of validity and reliability for the new scales developed. Also, they show a negative correlation between resilient coping and acute stress, which could be considered evidence of discriminant validity. Conclusion: In this order, the measures showed acceptable psychometric properties with the evaluated sample. Future research is needed to gather more evidence of reliability and validity in probabilistic samples.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"36 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139183182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.54965
Junko Miyamoto, Minato Nakazawa
Introduction: Building community resilience is an important part of disaster preparedness. This study aims to determine the factors that influence the status of community resilience and their relationship with social capital. Methods: Data were collected between August and November 2021 by surveying a group of over 18-year-old females in the Republic of Honduras where hit by two hurricanes and a pandemic in 2020. Cluster sampling was used in this study, and face-to-face interviews were done while visiting their houses. The Conjoint Community Resiliency Assessment Measure (CCRAM) was used to examine community resilience score, while the association between social capital, basic attributes, disaster preparedness, and whether the damages by the two hurricanes in 2020, etc. For statistical analysis, we applied multiple regression analysis. Results: Bonding social capital was a factor that lowered community resilience, and bridging social capital was a factor that raised community resilience. The community resilience for those with an elementary school education was higher than those without education but not different from those with more than an elementary school education. Conclusions: Bridging social capital and completing primary education increased community resilience.
{"title":"Community resilience of women in rural areas of Lempira in the Republic of Honduras","authors":"Junko Miyamoto, Minato Nakazawa","doi":"10.15517/psm.v21i2.54965","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.54965","url":null,"abstract":"Introduction: Building community resilience is an important part of disaster preparedness. This study aims to determine the factors that influence the status of community resilience and their relationship with social capital. Methods: Data were collected between August and November 2021 by surveying a group of over 18-year-old females in the Republic of Honduras where hit by two hurricanes and a pandemic in 2020. Cluster sampling was used in this study, and face-to-face interviews were done while visiting their houses. The Conjoint Community Resiliency Assessment Measure (CCRAM) was used to examine community resilience score, while the association between social capital, basic attributes, disaster preparedness, and whether the damages by the two hurricanes in 2020, etc. For statistical analysis, we applied multiple regression analysis. Results: Bonding social capital was a factor that lowered community resilience, and bridging social capital was a factor that raised community resilience. The community resilience for those with an elementary school education was higher than those without education but not different from those with more than an elementary school education. Conclusions: Bridging social capital and completing primary education increased community resilience.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"101 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139183322","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.56277
Silvia L. Lam-Flores, Manuel A. Alva-Olivos, Jairo Turriate-Chávez, José Sebastián Castillo Vásquez
Introducción: El cuidado de la salud mental ha sido identificado como un elemento importante dentro de la respuesta general de salud a la pandemia por COVID-19. El estudio tuvo la finalidad de desarrollar y validar la Escala de Autocuidado de Salud Mental (ESAMEN), recogiendo evidencias acerca de su validez factorial, convergente y su consistencia interna. Método: Enfoque cuantitativo, diseño instrumental de corte transversal, en el estudio participaron 506 pobladores peruanos mayores de 18 años (media de edad = 25.5 y DE = 10.5), de ambos sexos, en 2021. Se realizó un análisis factorial exploratorio para identificar la estructura de la variable autocuidado de la salud mental. Resultados: Se identificó una estructura con tres dimensiones: mental (α = 0.95), social (α = 0.95) y espiritual (α = 0.96). Se corroboró la validez convergente; las dimensiones de la ESAMEN mostraron correlaciones esperadas con las medidas de autoestima, autoeficacia, eustrés y distrés. Conclusión: La versión final de la ESAMEN, formada por 16 ítems, presenta evidencia psicométrica adecuada para evaluar el autocuidado de la salud mental, por tal razón, puede utilizarse en estudios en el contexto peruano.
{"title":"Desarrollo y validación de la Escala de Autocuidado de Salud Mental en adultos peruanos","authors":"Silvia L. Lam-Flores, Manuel A. Alva-Olivos, Jairo Turriate-Chávez, José Sebastián Castillo Vásquez","doi":"10.15517/psm.v21i2.56277","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.56277","url":null,"abstract":"Introducción: El cuidado de la salud mental ha sido identificado como un elemento importante dentro de la respuesta general de salud a la pandemia por COVID-19. El estudio tuvo la finalidad de desarrollar y validar la Escala de Autocuidado de Salud Mental (ESAMEN), recogiendo evidencias acerca de su validez factorial, convergente y su consistencia interna. Método: Enfoque cuantitativo, diseño instrumental de corte transversal, en el estudio participaron 506 pobladores peruanos mayores de 18 años (media de edad = 25.5 y DE = 10.5), de ambos sexos, en 2021. Se realizó un análisis factorial exploratorio para identificar la estructura de la variable autocuidado de la salud mental. Resultados: Se identificó una estructura con tres dimensiones: mental (α = 0.95), social (α = 0.95) y espiritual (α = 0.96). Se corroboró la validez convergente; las dimensiones de la ESAMEN mostraron correlaciones esperadas con las medidas de autoestima, autoeficacia, eustrés y distrés. Conclusión: La versión final de la ESAMEN, formada por 16 ítems, presenta evidencia psicométrica adecuada para evaluar el autocuidado de la salud mental, por tal razón, puede utilizarse en estudios en el contexto peruano.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"120 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139184140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.54384
M. Basso, Isabel del Valle Gulli
En el presente trabajo se analiza el gasto de bolsillo en salud de los hogares en Argentina en el marco del enfoque de capacidades. Para ello, se trabajó con la Encuesta Nacional de Gastos de los Hogares, correspondiente al período 2017-2018 y se utilizó como metodología estadística un modelo Tobit. Se encontró que el gasto de bolsillo en salud como proporción del gasto del hogar aumenta en 0,0104 ante un aumento de un punto porcentual en el ingreso. También afecta al gasto de bolsillo en salud la cantidad de integrantes mayores de 65 años y menores de 14 años, así como el clima educativo y si el jefe/a de hogar tiene cobertura médica. Finalmente, se presentaron diferencias entre las distintas regiones geográficas del país.
{"title":"El enfoque de capacidades y determinantes del gasto de bolsillo en salud de los hogares de Argentina","authors":"M. Basso, Isabel del Valle Gulli","doi":"10.15517/psm.v21i2.54384","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.54384","url":null,"abstract":"En el presente trabajo se analiza el gasto de bolsillo en salud de los hogares en Argentina en el marco del enfoque de capacidades. Para ello, se trabajó con la Encuesta Nacional de Gastos de los Hogares, correspondiente al período 2017-2018 y se utilizó como metodología estadística un modelo Tobit. Se encontró que el gasto de bolsillo en salud como proporción del gasto del hogar aumenta en 0,0104 ante un aumento de un punto porcentual en el ingreso. También afecta al gasto de bolsillo en salud la cantidad de integrantes mayores de 65 años y menores de 14 años, así como el clima educativo y si el jefe/a de hogar tiene cobertura médica. Finalmente, se presentaron diferencias entre las distintas regiones geográficas del país.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"148 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139184066","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.54151
Héctor García Hernández, David Esquer Bojorquez
Introducción: el modelo para comparar sistemas de salud, propuesto por Federico Tobar, menciona la revisión de tres dimensiones: políticas de salud, situación de salud y sistema de salud, con el fin de profundizar en las similitudes y las diferencias existentes entre varios países. Proposición: los sistemas de salud de México y Colombia comparten características y reformas similares, sin embargo, se requiere de un marco de análisis para realizar una comparación estructurada entre ellos. Argumentación: las reformas a las políticas de salud mexicanas y colombianas derivaron en un sistema de salud fragmentado que atiende a diversas poblaciones; en el caso de México, se fundamenta en la seguridad social, y en Colombia, en el pluralismo estructurado o mercado regulado; en ninguno se ha podido revertir esa situación. El tema de salud en estos países es equiparable, dominado por una disminución de las enfermedades infecciosas y un aumento de las enfermedades crónico-degenerativas, así como un auge de problemas sanitarios de carácter social (homicidios). Los componentes de ambos sistemas de salud son múltiples. Esto propicia un escenario con varios subsistemas en el caso de México y con diversos actores en Colombia. Conclusión: los dos sistemas de salud están fragmentados a causa de políticas que han intentado aumentar su afiliación. Tienen perfiles epidemiológicos semejantes, esto hace pensar que poseen necesidades parecidas dentro del propio sistema de salud. Un aspecto pendiente para los dos es la equidad de los servicios, la cual ha sido dispareja.
{"title":"Análisis comparativo de los sistemas de salud de México y Colombia","authors":"Héctor García Hernández, David Esquer Bojorquez","doi":"10.15517/psm.v21i2.54151","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.54151","url":null,"abstract":"Introducción: el modelo para comparar sistemas de salud, propuesto por Federico Tobar, menciona la revisión de tres dimensiones: políticas de salud, situación de salud y sistema de salud, con el fin de profundizar en las similitudes y las diferencias existentes entre varios países. Proposición: los sistemas de salud de México y Colombia comparten características y reformas similares, sin embargo, se requiere de un marco de análisis para realizar una comparación estructurada entre ellos. Argumentación: las reformas a las políticas de salud mexicanas y colombianas derivaron en un sistema de salud fragmentado que atiende a diversas poblaciones; en el caso de México, se fundamenta en la seguridad social, y en Colombia, en el pluralismo estructurado o mercado regulado; en ninguno se ha podido revertir esa situación. El tema de salud en estos países es equiparable, dominado por una disminución de las enfermedades infecciosas y un aumento de las enfermedades crónico-degenerativas, así como un auge de problemas sanitarios de carácter social (homicidios). Los componentes de ambos sistemas de salud son múltiples. Esto propicia un escenario con varios subsistemas en el caso de México y con diversos actores en Colombia. Conclusión: los dos sistemas de salud están fragmentados a causa de políticas que han intentado aumentar su afiliación. Tienen perfiles epidemiológicos semejantes, esto hace pensar que poseen necesidades parecidas dentro del propio sistema de salud. Un aspecto pendiente para los dos es la equidad de los servicios, la cual ha sido dispareja.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"27 12","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139184224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.55311
R. Monge-Rojas, Ricardo Alvarado-Barrantes, Rulamán Vargas-Quesada, A. Chinnock
Introduction: Food Frequency Questionnaires (FFQ) have been widely used in several age groups, including adolescents, due to their greater advantages over other dietary measurement methods. Therefore, this study was designed to assess the validity and reliability of a FFQ designed for use on Costa Rican adolescents. Methodology: The validation and reproducibility studies were carried out in a sample of 107 adolescents of San José province selected through convenience sampling. For validation, a comparison of the nutrient intake and food consumption data obtained with the FFQ was made with those derived from the 3-day food record (3FR). Reliability was assessed by comparing nutrient intake and food consumption derived from the first FFQ with another FFQ performed four weeks after the first. Results: FFQ overestimates 3FR, with an average overestimation of 40.2% for foods and 38.8% for nutrients. The cross-classification was good for 24 of 26 nutrients and for 12 of the 21 food groups, and the weighted kappa showed an acceptable discriminant ability of the FFQ to categorize individuals into broad nutrient intake (except for protein and cholesterol) and food groups categories (dairy products, white rice, beans, vegetables, fruits and fruit juice, sugary drinks, breakfast cereal, candies and sweets, snacks, fast foods, fat, and ice cream). Conclusions: The FFQ designed for Costa Rican adolescents was unable to assess absolute dietary intakes; however, it is a reasonable tool to categorize adolescents into broad ranges of dietary intakes and could be used to evaluate dietary patterns in epidemiological studies of diet-disease associations.
{"title":"Validity and reliability of a Food Frequency Questionnaire (FFQ) assessing food groups consumption and nutrients intake in Costa Rican adolescents","authors":"R. Monge-Rojas, Ricardo Alvarado-Barrantes, Rulamán Vargas-Quesada, A. Chinnock","doi":"10.15517/psm.v21i2.55311","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.55311","url":null,"abstract":"Introduction: Food Frequency Questionnaires (FFQ) have been widely used in several age groups, including adolescents, due to their greater advantages over other dietary measurement methods. Therefore, this study was designed to assess the validity and reliability of a FFQ designed for use on Costa Rican adolescents. Methodology: The validation and reproducibility studies were carried out in a sample of 107 adolescents of San José province selected through convenience sampling. For validation, a comparison of the nutrient intake and food consumption data obtained with the FFQ was made with those derived from the 3-day food record (3FR). Reliability was assessed by comparing nutrient intake and food consumption derived from the first FFQ with another FFQ performed four weeks after the first. Results: FFQ overestimates 3FR, with an average overestimation of 40.2% for foods and 38.8% for nutrients. The cross-classification was good for 24 of 26 nutrients and for 12 of the 21 food groups, and the weighted kappa showed an acceptable discriminant ability of the FFQ to categorize individuals into broad nutrient intake (except for protein and cholesterol) and food groups categories (dairy products, white rice, beans, vegetables, fruits and fruit juice, sugary drinks, breakfast cereal, candies and sweets, snacks, fast foods, fat, and ice cream). Conclusions: The FFQ designed for Costa Rican adolescents was unable to assess absolute dietary intakes; however, it is a reasonable tool to categorize adolescents into broad ranges of dietary intakes and could be used to evaluate dietary patterns in epidemiological studies of diet-disease associations.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"12 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139183723","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.57901
Luciano Garcia Lourenção, Jacqueline Flores de Oliveira, José Carlos Carraro-Eduardo, Giovani Machado Homem, Carlos Augusto Faria
Objetivo: Avaliar o impacto das infecções recorrentes do trato urinário na qualidade de vida de mulheres com infecções recorrentes, em atendimento ambulatorial. Método: Estudo observacional, descritivo e analítico, realizado com 98 mulheres atendidas em ambulatório de um hospital público de ensino da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, sendo 49 mulheres com infecções recorrentes de trato urinário, confirmadas pela cultura de urina, sem complicações e 49 mulheres sem infecções recorrentes de trato urinário, pareadas por idade. A qualidade de vida foi avaliada utilizando a versão brasileira do questionário abreviado da Organização Mundial de Saúde, o WHOQOL-Bref. Resultados: Mulheres com infecções do trato urinário apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida nos domínios físico (p = 0,007) e psicológico (p = 0,038), e demonstraram maior escore de qualidade de vida na auto avaliação (p = 0,002), quando comparadas ao grupo controle. As mulheres com infecção urinária recorrente apresentaram escores médios significativamente menores do que o grupo controle nas facetas Energia e fadiga (p = 0,003), Sentimentos positivos (p = 0,014), Autoestima (p = 0,040), Dependência de medicação (p = 0,029), Sentimentos negativos (p = 0,023) e Recreação e lazer (p = 0,041). Conclusão: As infecções recorrentes do trato urinário causam impacto na qualidade de vida das mulheres, principalmente nos domínios Físico e Psicológico, representando um problema significativo para as mulheres, para os profissionais de saúde e para o sistema de saúde.
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Pub Date : 2023-12-11DOI: 10.15517/psm.v21i2.53206
Luciano Garcia Lourenção, Jacqueline Flores de Oliveira, José Carlos Carraro-Eduardo, Giovani Machado Homem, Carlos Augusto Faria
Objetivo: Avaliar o impacto das infecções recorrentes do trato urinário na qualidade de vida de mulheres com infecções recorrentes, em atendimento ambulatorial. Método: Estudo observacional, descritivo e analítico, realizado com 98 mulheres atendidas em ambulatório de um hospital público de ensino da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, sendo 49 mulheres com infecções recorrentes de trato urinário, confirmadas pela cultura de urina, sem complicações e 49 mulheres sem infecções recorrentes de trato urinário, pareadas por idade. A qualidade de vida foi avaliada utilizando a versão brasileira do questionário abreviado da Organização Mundial de Saúde, o WHOQOL-Bref. Resultados: Mulheres com infecções do trato urinário apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida nos domínios físico (p = 0,007) e psicológico (p = 0,038), e demonstraram maior escore de qualidade de vida na auto avaliação (p = 0,002), quando comparadas ao grupo controle. As mulheres com infecção urinária recorrente apresentaram escores médios significativamente menores do que o grupo controle nas facetas Energia e fadiga (p = 0,003), Sentimentos positivos (p = 0,014), Autoestima (p = 0,040), Dependência de medicação (p = 0,029), Sentimentos negativos (p = 0,023) e Recreação e lazer (p = 0,041). Conclusão: As infecções recorrentes do trato urinário causam impacto na qualidade de vida das mulheres, principalmente nos domínios Físico e Psicológico, representando um problema significativo para as mulheres, para os profissionais de saúde e para o sistema de saúde.
{"title":"[Tradução para o inglês] O impacto das infecções urinárias recorrentes na qualidade de vida de mulheres em atendimento ambulatorial no Brasil","authors":"Luciano Garcia Lourenção, Jacqueline Flores de Oliveira, José Carlos Carraro-Eduardo, Giovani Machado Homem, Carlos Augusto Faria","doi":"10.15517/psm.v21i2.53206","DOIUrl":"https://doi.org/10.15517/psm.v21i2.53206","url":null,"abstract":"Objetivo: Avaliar o impacto das infecções recorrentes do trato urinário na qualidade de vida de mulheres com infecções recorrentes, em atendimento ambulatorial. Método: Estudo observacional, descritivo e analítico, realizado com 98 mulheres atendidas em ambulatório de um hospital público de ensino da cidade de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, sendo 49 mulheres com infecções recorrentes de trato urinário, confirmadas pela cultura de urina, sem complicações e 49 mulheres sem infecções recorrentes de trato urinário, pareadas por idade. A qualidade de vida foi avaliada utilizando a versão brasileira do questionário abreviado da Organização Mundial de Saúde, o WHOQOL-Bref. Resultados: Mulheres com infecções do trato urinário apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida nos domínios físico (p = 0,007) e psicológico (p = 0,038), e demonstraram maior escore de qualidade de vida na auto avaliação (p = 0,002), quando comparadas ao grupo controle. As mulheres com infecção urinária recorrente apresentaram escores médios significativamente menores do que o grupo controle nas facetas Energia e fadiga (p = 0,003), Sentimentos positivos (p = 0,014), Autoestima (p = 0,040), Dependência de medicação (p = 0,029), Sentimentos negativos (p = 0,023) e Recreação e lazer (p = 0,041). Conclusão: As infecções recorrentes do trato urinário causam impacto na qualidade de vida das mulheres, principalmente nos domínios Físico e Psicológico, representando um problema significativo para as mulheres, para os profissionais de saúde e para o sistema de saúde.","PeriodicalId":505821,"journal":{"name":"Población y Salud en Mesoamérica","volume":"51 5","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139183806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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