Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.7130
Luana Braz Villanova, Maria Angélica Toniolo, Bruno Peregrina Puga
Os eventos climáticos extremos têm afetado de maneira intensa o território urbano, tornando-se uma ameaça sistêmica às cidades de maneira geral. Diante da crescente concentração de pessoas e atividades econômicas nas cidades, as Regiões Metropolitanas passam cada vez mais a serem vítimas dos desastres de cunho ambiental. Este artigo busca compreender se planos diretores em diferentes escalas têm incorporado conceitos que representam novas abordagens de planejamento urbano e regional. Para tanto, investigou-se a presença dos termos ‘Mudança climática’; ‘Soluções Baseadas na Natureza’; ‘Serviços Ecossistêmicos’ e ‘Infraestrutura Verde’ nos Planos Diretores e nos cadernos de elaboração do PDUI da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN). Este estudo aponta que há uma falta de alinhamento e coordenação entre os planos no que se refere às novas diretrizes de planejamento para o enfrentamento das mudanças climáticas e ressalta que o PDUI pode servir como balizador na elaboração dos próximos Planos Diretores municipais se superar os desafios de articulação e cooperação interfederativa.
{"title":"PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMATICAS","authors":"Luana Braz Villanova, Maria Angélica Toniolo, Bruno Peregrina Puga","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.7130","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.7130","url":null,"abstract":"Os eventos climáticos extremos têm afetado de maneira intensa o território urbano, tornando-se uma ameaça sistêmica às cidades de maneira geral. Diante da crescente concentração de pessoas e atividades econômicas nas cidades, as Regiões Metropolitanas passam cada vez mais a serem vítimas dos desastres de cunho ambiental. Este artigo busca compreender se planos diretores em diferentes escalas têm incorporado conceitos que representam novas abordagens de planejamento urbano e regional. Para tanto, investigou-se a presença dos termos ‘Mudança climática’; ‘Soluções Baseadas na Natureza’; ‘Serviços Ecossistêmicos’ e ‘Infraestrutura Verde’ nos Planos Diretores e nos cadernos de elaboração do PDUI da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN). Este estudo aponta que há uma falta de alinhamento e coordenação entre os planos no que se refere às novas diretrizes de planejamento para o enfrentamento das mudanças climáticas e ressalta que o PDUI pode servir como balizador na elaboração dos próximos Planos Diretores municipais se superar os desafios de articulação e cooperação interfederativa.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":" 40","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140691189","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.7143
Marielen Aline Costa da Silva, K. L. Bruch, Francisco Freire Duarte, Arthur Fernandes Bettencourt
Rural tourism has emerged as a tool capable of “reviving” and promoting rural areas, generating sufficient conditions to combat aspects such as poverty and rural exodus, through the generation of employment and income, appreciation of local products, among others. In this scenario, wine tourism also gains space, raised as a strategy to promote the territory and the wine sector. However, when not properly planned and coordinated, wine tourism can bring considerable negative impacts, especially to resident populations. Thus, the present work aimed to identify the role of wine tourism in the Sustainable Territorial Development of Vale dos Vinhedos, based on the analysis of territorial indicators and the perceptions of residents, entrepreneurs, and key actors in the territory. In view of this, the main contributions of wine tourism in the generation of socioeconomic benefits were observed, in the presence of its negative impacts, as well as the main conflicts manifested through the expansion of wine tourism practice in Vale dos Vinhedos.
乡村旅游已经成为一种能够 "振兴 "和促进农村地区的工具,通过创造就业和收入、欣赏当地产品等方式,为消除贫困和农村人口外流等问题创造了充分条件。在这种情况下,葡萄酒旅游也获得了发展空间,被提升为促进当地和葡萄酒行业发展的战略。然而,如果规划和协调不当,葡萄酒旅游可能会带来相当大的负面影响,尤其是对当地居民。因此,本研究旨在根据对领土指标的分析以及居民、企业家和领土主要参与者的看法,确定葡萄酒旅游业在 Vale dos Vinhedos 领土可持续发展中的作用。有鉴于此,我们观察了葡萄酒旅游业在创造社会经济效益方面的主要贡献,同时也发现了其负面影响,以及在 Vale dos Vinhedos 扩大葡萄酒旅游业过程中出现的主要矛盾。
{"title":"Wine tourism and sustainable territorial development in Vale dos Vinhedos: an analysis of the different perceptions and conflicts of the territory","authors":"Marielen Aline Costa da Silva, K. L. Bruch, Francisco Freire Duarte, Arthur Fernandes Bettencourt","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.7143","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.7143","url":null,"abstract":"Rural tourism has emerged as a tool capable of “reviving” and promoting rural areas, generating sufficient conditions to combat aspects such as poverty and rural exodus, through the generation of employment and income, appreciation of local products, among others. In this scenario, wine tourism also gains space, raised as a strategy to promote the territory and the wine sector. However, when not properly planned and coordinated, wine tourism can bring considerable negative impacts, especially to resident populations. Thus, the present work aimed to identify the role of wine tourism in the Sustainable Territorial Development of Vale dos Vinhedos, based on the analysis of territorial indicators and the perceptions of residents, entrepreneurs, and key actors in the territory. In view of this, the main contributions of wine tourism in the generation of socioeconomic benefits were observed, in the presence of its negative impacts, as well as the main conflicts manifested through the expansion of wine tourism practice in Vale dos Vinhedos.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":" 45","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140692097","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.6728
M. Dantas, M. Guenther
As Instituições de Ensino Superior (IES) e de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (IEPCT) são responsáveis pela produção e disseminação dos conhecimentos acadêmicos, científicos e tecnológicos, tendo a Extensão Universitária um papel fundamental enquanto campo de práticas comunicativas entre as instituições de ensino e a comunidade local. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição da Extensão Universitária na promoção do desenvolvimento local, com base na experiência dos coordenadores de projetos de extensão desenvolvidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Para tal, foi aplicado um questionário eletrônico estruturado com 27 questões objetivas (de múltipla escolha) e discursivas. Os resultados dessa pesquisa mostram que os coordenadores reconhecem que o ser humano deve ser o principal beneficiado do desenvolvimento local e que sua transformação direta ou indireta deve integrar os objetivos dos projetos de extensão para que se tenha, de fato, um impacto social. Além disso, o envolvimento das comunidades é fundamental para que se alcance resultados efetivos. Concluímos, a partir desta pesquisa, que as transformações provocadas pelos projetos de extensão proporcionam o desenvolvimento local quando há uma preocupação com os envolvidos, com os processos formativos, com a identificação das reais necessidades e com uma participação local efetiva.
{"title":"A CONTRIBUIÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL","authors":"M. Dantas, M. Guenther","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.6728","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.6728","url":null,"abstract":"As Instituições de Ensino Superior (IES) e de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (IEPCT) são responsáveis pela produção e disseminação dos conhecimentos acadêmicos, científicos e tecnológicos, tendo a Extensão Universitária um papel fundamental enquanto campo de práticas comunicativas entre as instituições de ensino e a comunidade local. O objetivo deste estudo foi avaliar a contribuição da Extensão Universitária na promoção do desenvolvimento local, com base na experiência dos coordenadores de projetos de extensão desenvolvidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). Para tal, foi aplicado um questionário eletrônico estruturado com 27 questões objetivas (de múltipla escolha) e discursivas. Os resultados dessa pesquisa mostram que os coordenadores reconhecem que o ser humano deve ser o principal beneficiado do desenvolvimento local e que sua transformação direta ou indireta deve integrar os objetivos dos projetos de extensão para que se tenha, de fato, um impacto social. Além disso, o envolvimento das comunidades é fundamental para que se alcance resultados efetivos. Concluímos, a partir desta pesquisa, que as transformações provocadas pelos projetos de extensão proporcionam o desenvolvimento local quando há uma preocupação com os envolvidos, com os processos formativos, com a identificação das reais necessidades e com uma participação local efetiva.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":"231 2","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140693181","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.7131
Williany Isis Santos, S. M. Voci, Sara Eloísa Del Castillo Matamoros Matamoros, Cristine Garcia Gabriel, Adriana Correia dos Santos, Fabian Gilberto Ardila Pinto, A. Fagundes
The study seeks to identify the challenges and potential of municipal public administration for the implementation of the Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN, National Food and Nutrition Security System) in a state in the northeastern region of Brazil. Of observational character and cross-sectional, the study used the triangulation of methods to analyze qualitative and quantitative data. With 46 representatives of the municipal public administration within the state, the analyses identified a high percentage of municipalities that did not adhere to SISAN, together with the low level of establishment of the Intersectoral Chamber of Food and Nutrition Security, preparation of the Food and Nutrition Security Plan and effective social participation mechanisms. From the perspective of the interviewees, the implementation of the system will facilitate access to resources and development at the local level, which also qualify the local indicators. However, the lack of technical support at the state and federal levels for training administrators, financial resources, as well as some vulnerabilities in the articulation of actions were perceived as difficulties for implementation, along with bureaucracy in the adhesion process and lack of interest by public administrators. We conclude that, for the implementation of SISAN, adequate government practices that promote the autonomy of the municipalities are needed, as well as encouragement and support for permanent training processes focused on local public administrators.
{"title":"MUNICIPAL PUBLIC ADMINISTRATION OF THE FOOD AND NUTRITION SECURITY SYSTEM IN BRAZIL","authors":"Williany Isis Santos, S. M. Voci, Sara Eloísa Del Castillo Matamoros Matamoros, Cristine Garcia Gabriel, Adriana Correia dos Santos, Fabian Gilberto Ardila Pinto, A. Fagundes","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.7131","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.7131","url":null,"abstract":"The study seeks to identify the challenges and potential of municipal public administration for the implementation of the Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN, National Food and Nutrition Security System) in a state in the northeastern region of Brazil. Of observational character and cross-sectional, the study used the triangulation of methods to analyze qualitative and quantitative data. With 46 representatives of the municipal public administration within the state, the analyses identified a high percentage of municipalities that did not adhere to SISAN, together with the low level of establishment of the Intersectoral Chamber of Food and Nutrition Security, preparation of the Food and Nutrition Security Plan and effective social participation mechanisms. From the perspective of the interviewees, the implementation of the system will facilitate access to resources and development at the local level, which also qualify the local indicators. However, the lack of technical support at the state and federal levels for training administrators, financial resources, as well as some vulnerabilities in the articulation of actions were perceived as difficulties for implementation, along with bureaucracy in the adhesion process and lack of interest by public administrators. We conclude that, for the implementation of SISAN, adequate government practices that promote the autonomy of the municipalities are needed, as well as encouragement and support for permanent training processes focused on local public administrators.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":" 17","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140690430","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.6954
Josué Souza Gleriano, Carlise Krein, Lucieli Dias Pedreschi Chaves
O objetivo foi de analisar, na perspectiva da regionalização, a distribuição dos casos de hepatites virais e dos serviços de saúde para atenção a esse agravo, identificando estratégias de gestão estadual para favorecer o acesso. Trata-se de uma pesquisa avaliativa de método misto sequencial desenvolvida no estado de Mato Grosso, Brasil. Utilizou-se dados secundários analisados por estatística descritiva e georreferenciamento. Gestores da área técnica e de serviços de referência foram entrevistados, por roteiro semiestruturado. O conteúdo foi analisado a partir da análise temática. A maior frequência de notificação é por Hepatite B e óbitos por Hepatite C ambos na macrorregião Centro Norte. São 26 serviços especializados, maior concentração na macrorregião Sul, uma região de saúde (RS) não possui serviço de referência. São 119 serviços que ofertam teste rápido, maior concentração na macrorregião Leste e Centro Norte e nas RS Garças Araguaia e Baixada Cuiabana. Não há coleta de carga viral na macrorregião Oeste e em três RS. Destaca-se que cinco RS não ofertam tratamento. Da análise temática emergiu a categoria “Estratégias para avançar no enfrentamento das hepatites virais” que agrupa dispositivos que dizem respeito à participação da gestão estadual na vigilância em saúde, na análise da trajetória assistencial do usuário para ações de planejamento, investimento e organização da rede de atenção à saúde. A gestão deve considerar a governança para superar assimetrias de recursos e potencializar a organização da rede de atenção por meio da regionalização, para pactuar atuações que fortaleça o alcance das metas da agenda 2030.
{"title":"ACESSO, REGIONALIZAÇÃO E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PARA AVANÇAR NA ELIMINAÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS","authors":"Josué Souza Gleriano, Carlise Krein, Lucieli Dias Pedreschi Chaves","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.6954","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.6954","url":null,"abstract":"O objetivo foi de analisar, na perspectiva da regionalização, a distribuição dos casos de hepatites virais e dos serviços de saúde para atenção a esse agravo, identificando estratégias de gestão estadual para favorecer o acesso. Trata-se de uma pesquisa avaliativa de método misto sequencial desenvolvida no estado de Mato Grosso, Brasil. Utilizou-se dados secundários analisados por estatística descritiva e georreferenciamento. Gestores da área técnica e de serviços de referência foram entrevistados, por roteiro semiestruturado. O conteúdo foi analisado a partir da análise temática. A maior frequência de notificação é por Hepatite B e óbitos por Hepatite C ambos na macrorregião Centro Norte. São 26 serviços especializados, maior concentração na macrorregião Sul, uma região de saúde (RS) não possui serviço de referência. São 119 serviços que ofertam teste rápido, maior concentração na macrorregião Leste e Centro Norte e nas RS Garças Araguaia e Baixada Cuiabana. Não há coleta de carga viral na macrorregião Oeste e em três RS. Destaca-se que cinco RS não ofertam tratamento. Da análise temática emergiu a categoria “Estratégias para avançar no enfrentamento das hepatites virais” que agrupa dispositivos que dizem respeito à participação da gestão estadual na vigilância em saúde, na análise da trajetória assistencial do usuário para ações de planejamento, investimento e organização da rede de atenção à saúde. A gestão deve considerar a governança para superar assimetrias de recursos e potencializar a organização da rede de atenção por meio da regionalização, para pactuar atuações que fortaleça o alcance das metas da agenda 2030.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":" 64","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140691948","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A Agenda 2030 vêm promovendo a implementação e a discussão de ações e políticas para o enfrentamento dos principais desafios da humanidade na atualidade. Apesar da execução desse amplo programa ser objeto de vários estudos, a maioria centra-se na escala nacional, negligenciando, a intranacional, sobretudo, a municipal. Logo, o objetivo do estudo foi realçar o enfoque territorial, considerando o caso dos municípios do Rio Grande do Sul. A base de dados principal do estudo foi a Mandala de Desempenho Municipal, que propõe indicadores segmentados em quatro dimensões – econômica, social, institucional e ambiental. A aplicação de técnicas de análise espacial e de determinação de aglomerações, indicou aspectos interessantes, como a centralidade da dimensão econômica na determinação do desempenho geral dos municípios; a importante sinergia entre as dimensões econômica e ambiental; e a sinergia recíproca na dimensão ambiental. Tais conclusões fornecem caminhos para a melhoria do cumprimento da Agenda, principalmente, no sentido de não deixar ninguém ou nenhum lugar para trás.
{"title":"O DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS NO CUMPRIMENTO DA AGENDA 2030:","authors":"Iván Tartaruga, Fernanda Sperotto, M. Griebeler, Dilani Bassan, Camila Paviani, Jorge Moraes","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.6849","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.6849","url":null,"abstract":"A Agenda 2030 vêm promovendo a implementação e a discussão de ações e políticas para o enfrentamento dos principais desafios da humanidade na atualidade. Apesar da execução desse amplo programa ser objeto de vários estudos, a maioria centra-se na escala nacional, negligenciando, a intranacional, sobretudo, a municipal. Logo, o objetivo do estudo foi realçar o enfoque territorial, considerando o caso dos municípios do Rio Grande do Sul. A base de dados principal do estudo foi a Mandala de Desempenho Municipal, que propõe indicadores segmentados em quatro dimensões – econômica, social, institucional e ambiental. A aplicação de técnicas de análise espacial e de determinação de aglomerações, indicou aspectos interessantes, como a centralidade da dimensão econômica na determinação do desempenho geral dos municípios; a importante sinergia entre as dimensões econômica e ambiental; e a sinergia recíproca na dimensão ambiental. Tais conclusões fornecem caminhos para a melhoria do cumprimento da Agenda, principalmente, no sentido de não deixar ninguém ou nenhum lugar para trás.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":"96 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140693612","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2024-04-17DOI: 10.54399/rbgdr.v20i1.7333
Márcio Gazolla, Joacir Rufino de Aquino
O objetivo desse artigo é analisar a digitalização nos dois tipos de agricultura brasileira (familiar - AF e não familiar - ANF), nas diferentes regiões do país e por grupos de produtores, de forma a evidenciar o tamanho, os determinantes e as consequências da grave “dívida digital” que ainda persiste no setor no limiar do século XXI. Para tanto, recorreu-se a revisão de parte da literatura recente sobre o tema e aos dados inéditos de “tabulações especiais” do Censo Agropecuário de 2017 elaboradas pela equipe do IBGE. Os resultados evidenciam que a internet ainda está ausente em mais de 70% dos estabelecimentos agropecuários do país e, quando disponível, predomina a conexão móvel que não é a de melhor qualidade. Em termos relativos, a agricultura familiar é a menos assistida em todas as regiões brasileiras, especialmente os agricultores mais pobres (Grupo B do PRONAF). Já as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores indicadores quanto à conectividade e a região Sul a que possui os melhores percentuais de acesso. O trabalho conclui que para saldar a “dívida digital” existente no campo brasileiro é necessário avançar nas políticas públicas de Estado, bem como fortalecer ações em conjunto com atores privados e os ecossistemas locais/regionais de inovação nos distintos níveis territoriais. Somente assim será possível abrir novas oportunidades aos agricultores e incentivar processos de desenvolvimento rural mais sustentáveis e inclusivos.
{"title":"A DÍVIDA DIGITAL NO CAMPO BRASILEIRO","authors":"Márcio Gazolla, Joacir Rufino de Aquino","doi":"10.54399/rbgdr.v20i1.7333","DOIUrl":"https://doi.org/10.54399/rbgdr.v20i1.7333","url":null,"abstract":"O objetivo desse artigo é analisar a digitalização nos dois tipos de agricultura brasileira (familiar - AF e não familiar - ANF), nas diferentes regiões do país e por grupos de produtores, de forma a evidenciar o tamanho, os determinantes e as consequências da grave “dívida digital” que ainda persiste no setor no limiar do século XXI. Para tanto, recorreu-se a revisão de parte da literatura recente sobre o tema e aos dados inéditos de “tabulações especiais” do Censo Agropecuário de 2017 elaboradas pela equipe do IBGE. Os resultados evidenciam que a internet ainda está ausente em mais de 70% dos estabelecimentos agropecuários do país e, quando disponível, predomina a conexão móvel que não é a de melhor qualidade. Em termos relativos, a agricultura familiar é a menos assistida em todas as regiões brasileiras, especialmente os agricultores mais pobres (Grupo B do PRONAF). Já as regiões Norte e Nordeste são as que apresentam os piores indicadores quanto à conectividade e a região Sul a que possui os melhores percentuais de acesso. O trabalho conclui que para saldar a “dívida digital” existente no campo brasileiro é necessário avançar nas políticas públicas de Estado, bem como fortalecer ações em conjunto com atores privados e os ecossistemas locais/regionais de inovação nos distintos níveis territoriais. Somente assim será possível abrir novas oportunidades aos agricultores e incentivar processos de desenvolvimento rural mais sustentáveis e inclusivos.","PeriodicalId":513963,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional","volume":"143 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2024-04-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"140693438","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}