Pub Date : 1984-01-01DOI: 10.33958/revig.v5i1-2.661
Anna Artemisia Barracco de Azevedo
A folha de Aguaí situa-se na borda oriental da bacia sedimentar do Paraná, incluindo-se parte do embasamento cristalino. As rochas cristalinas estão representadas pelo Complexo Pinhal (pré-cambriano superior). Constituem-se de granitos e migmatitos de texturas e estruturas variadas. A coluna sedimentar é composta pelo Subgrupo Itararé (Permo-Carbonifero), Formação Piraçununga (Terciário) e sedimentos aluvionares (Quaternário). O diabásio ocorre intrusivo no Subgrupo Itararé, notadamente na porçà'o centro-norte da folha. O Subgrupo Itararé constitui-se de siltitos, arenitos, diamietitos, ritmitos e argilitos que se distribuem em posições variadas na unidade. O Cenozóico está representado pela Formação Piraçununga, composta por areias e cascalheiras basais, e por depósitos quaternários arenosos associados às planícies aluviais dos rios principais.
{"title":"GEOLOGIA DA FOLHA DE AGUAÍ, SP","authors":"Anna Artemisia Barracco de Azevedo","doi":"10.33958/revig.v5i1-2.661","DOIUrl":"https://doi.org/10.33958/revig.v5i1-2.661","url":null,"abstract":"A folha de Aguaí situa-se na borda oriental da bacia sedimentar do Paraná, incluindo-se parte do embasamento cristalino. As rochas cristalinas estão representadas pelo Complexo Pinhal (pré-cambriano superior). Constituem-se de granitos e migmatitos de texturas e estruturas variadas. A coluna sedimentar é composta pelo Subgrupo Itararé (Permo-Carbonifero), Formação Piraçununga (Terciário) e sedimentos aluvionares (Quaternário). O diabásio ocorre intrusivo no Subgrupo Itararé, notadamente na porçà'o centro-norte da folha. O Subgrupo Itararé constitui-se de siltitos, arenitos, diamietitos, ritmitos e argilitos que se distribuem em posições variadas na unidade. O Cenozóico está representado pela Formação Piraçununga, composta por areias e cascalheiras basais, e por depósitos quaternários arenosos associados às planícies aluviais dos rios principais.","PeriodicalId":52114,"journal":{"name":"Revista do Instituto Geologico","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1984-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69567313","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1984-01-01DOI: 10.5935/0100-929X.19840004
K. Suguio, J. H. Barcelos, Mario Gramani Guedes, A. C. Verdiani
Na região Noroeste do Estado de São Paulo, encontra-se em construção o Canal de Pereira Barreto, que ligará os reservatórios das Usinas Hidroelétricas de Ilha Solteira (Rio Paraná) e Três Irmãos (Rio Tietê), esta, ainda em fase de obras. Este canal corta arenitos cretácicos, cujas caracteristicas de campo, observáveis em afloramentos da parte escavada até meados de 19R4, permitem atribuí-Ios principalmente à Formação Santo Anastácio. São seguidos, com menor expressão, de arenitos das formações Caiuá e Adamantina, todos pertencentes ao Grupo Bauru, de idade cretácica. Eles se apresentam encimados por espessuras variáveis de manto de intemperismo, aqui denominados de solos residuais, que resultam do intemperísmo dos arenitos e representam um evento pós-cretácico. Além disso, estão também presentes sedimentos cohiviais seguidos de aluviais, que devem ser de idade cenozóica. As análises granulométricas dos sedimentos vieram confirmar não somente a presença das unidades litológicas reconhecidas no campo, bem como os seus paleoambientes deposicionais essencialmente fluviais. A transição entre as unidades cretácicas parece ser gradual e provavelmente interdigitada, como têm sído admitida por diversos autores. Deste modo, os seus limites poderiam ser traçados somente de maneira mais ou menos arbitrária. As camadas lenticulares de calcrete e os tipos de argilo-minerais presentes na Formação Santo Anastácio, quando analisados no contexto geológico em que se acham inseridos, ensejam a interpretação do paleoclima reinante durante a sua sedimentação, como quente e seco (semi-árido).
{"title":"CANAL DE PEREIRA BARRETO: LOCAL DE TRANSIÇÃO ENTRE OS ARENITOS CAIUÁ, SANTO ANASTÁCIO E ADAMANTINA","authors":"K. Suguio, J. H. Barcelos, Mario Gramani Guedes, A. C. Verdiani","doi":"10.5935/0100-929X.19840004","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/0100-929X.19840004","url":null,"abstract":"Na região Noroeste do Estado de São Paulo, encontra-se em construção o Canal de Pereira Barreto, que ligará os reservatórios das Usinas Hidroelétricas de Ilha Solteira (Rio Paraná) e Três Irmãos (Rio Tietê), esta, ainda em fase de obras. Este canal corta arenitos cretácicos, cujas caracteristicas de campo, observáveis em afloramentos da parte escavada até meados de 19R4, permitem atribuí-Ios principalmente à Formação Santo Anastácio. São seguidos, com menor expressão, de arenitos das formações Caiuá e Adamantina, todos pertencentes ao Grupo Bauru, de idade cretácica. Eles se apresentam encimados por espessuras variáveis de manto de intemperismo, aqui denominados de solos residuais, que resultam do intemperísmo dos arenitos e representam um evento pós-cretácico. Além disso, estão também presentes sedimentos cohiviais seguidos de aluviais, que devem ser de idade cenozóica. As análises granulométricas dos sedimentos vieram confirmar não somente a presença das unidades litológicas reconhecidas no campo, bem como os seus paleoambientes deposicionais essencialmente fluviais. A transição entre as unidades cretácicas parece ser gradual e provavelmente interdigitada, como têm sído admitida por diversos autores. Deste modo, os seus limites poderiam ser traçados somente de maneira mais ou menos arbitrária. As camadas lenticulares de calcrete e os tipos de argilo-minerais presentes na Formação Santo Anastácio, quando analisados no contexto geológico em que se acham inseridos, ensejam a interpretação do paleoclima reinante durante a sua sedimentação, como quente e seco (semi-árido).","PeriodicalId":52114,"journal":{"name":"Revista do Instituto Geologico","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1984-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71004983","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1984-01-01DOI: 10.33958/revig.v5i1-2.656
M. C. Modenesi
No planalto de Campos do Jordão, a análise do modelado e da estrutura superficial da paisagem evidencia a ocorrência de variações climáticas recentes e a desaceleração das atividades denudacionais no decorrer do Quaternário. Importantes e profundos movimentos de massa pleistocênicos, responsáveis pela formação de anfiteatros de erosão, foram substituídos, no Holoceno, por processos de menor agressividade erosiva, documentados por seqüências coluviais com paleossolos intercalados. Pequenas mudanças na cobertura vegetal - detectadas pelo estudo palinológico de sedimentos turfosos - sugerem, ainda, variação das condições climáticas intra-holocênicas.
在Campos do jordao高原,对景观模式和表面结构的分析表明,在第四纪期间,最近的气候变化和火山活动的放缓。在全新世,重要而深刻的更新世大规模运动导致了侵蚀圆形剧场的形成,被较低的侵蚀侵蚀过程所取代,这些侵蚀侵蚀过程被古土壤交错的塌积序列所记录。通过对泥炭沉积物的孢粉学研究发现,植被覆盖的微小变化也表明全新世内气候条件的变化。
{"title":"EVOLUÇÃO QUATERNÁRIA DE UMA MONTANHA TROPICAL: O PLANALTO DE CAMPOS DO JORDÃO SÃO PAULO","authors":"M. C. Modenesi","doi":"10.33958/revig.v5i1-2.656","DOIUrl":"https://doi.org/10.33958/revig.v5i1-2.656","url":null,"abstract":"No planalto de Campos do Jordão, a análise do modelado e da estrutura superficial da paisagem evidencia a ocorrência de variações climáticas recentes e a desaceleração das atividades denudacionais no decorrer do Quaternário. Importantes e profundos movimentos de massa pleistocênicos, responsáveis pela formação de anfiteatros de erosão, foram substituídos, no Holoceno, por processos de menor agressividade erosiva, documentados por seqüências coluviais com paleossolos intercalados. Pequenas mudanças na cobertura vegetal - detectadas pelo estudo palinológico de sedimentos turfosos - sugerem, ainda, variação das condições climáticas intra-holocênicas.","PeriodicalId":52114,"journal":{"name":"Revista do Instituto Geologico","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1984-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69567306","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 1984-01-01DOI: 10.5935/0100-929X.19840003
J. Mendes
O presente artigo consiste, maiormente, num ensaio de reVlsao crítica dos paleoambientes deposicionais do Grupo Passa Dois com base em novos achados dos paleontológicos e consideração do espectro de estruturas sedimentares conhecidas e dos dados geoquimicos disponiveis. Embora chamando a atenção para o risco das inferências numa situação de escassez de dados, como a presente, julga o autor aceitáveis condições parálicas para a sedimentação que gerou a Formação Irati, extensivas à gênese das formações Corumbatai (Estado de São Paulo) e Estrada Nova (Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Alude, também, ao problema das delimitações estratigráficas inferior e superior do grupo em apreço e ao problema da conceituação das suas subdivisões.
{"title":"SOBRE OS PALEOAMBIENTES DEPOSICIONAIS DO GRUPO PASSA DOIS","authors":"J. Mendes","doi":"10.5935/0100-929X.19840003","DOIUrl":"https://doi.org/10.5935/0100-929X.19840003","url":null,"abstract":"O presente artigo consiste, maiormente, num ensaio de reVlsao crítica dos paleoambientes deposicionais do Grupo Passa Dois com base em novos achados dos paleontológicos e consideração do espectro de estruturas sedimentares conhecidas e dos dados geoquimicos disponiveis. Embora chamando a atenção para o risco das inferências numa situação de escassez de dados, como a presente, julga o autor aceitáveis condições parálicas para a sedimentação que gerou a Formação Irati, extensivas à gênese das formações Corumbatai (Estado de São Paulo) e Estrada Nova (Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Alude, também, ao problema das delimitações estratigráficas inferior e superior do grupo em apreço e ao problema da conceituação das suas subdivisões.","PeriodicalId":52114,"journal":{"name":"Revista do Instituto Geologico","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"1984-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"71004973","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}