Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e10072
Eduardo Benedito Nascimento de Brito, M. Weller
Este estudo caso-controle teve como objetivo identificar os fatores que modificam o risco de câncer de próstata em pacientes de um hospital público da Paraíba. Dados de 91 pacientes e 91 controles saudáveis pareados por idade (± 5 anos) foram obtidos de prontuários médicos e entrevistas pessoais. A razão de chance e os intervalos de confiança foram determinados por meio de análise de regressão. Pacientes e controles tinham em média 69,56 (DP = 8,31) e 68,32 (DP = 7,68) anos (p = 0,297). Afrodescendentes e homens que já fumaram, tiveram um risco 4,150 e 3,939 vezes maior (p
{"title":"Risk factors of prostate cancer: a case- control study in Northeast Brazil","authors":"Eduardo Benedito Nascimento de Brito, M. Weller","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e10072","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e10072","url":null,"abstract":"Este estudo caso-controle teve como objetivo identificar os fatores que modificam o risco de câncer de próstata em pacientes de um hospital público da Paraíba. Dados de 91 pacientes e 91 controles saudáveis pareados por idade (± 5 anos) foram obtidos de prontuários médicos e entrevistas pessoais. A razão de chance e os intervalos de confiança foram determinados por meio de análise de regressão. Pacientes e controles tinham em média 69,56 (DP = 8,31) e 68,32 (DP = 7,68) anos (p = 0,297). Afrodescendentes e homens que já fumaram, tiveram um risco 4,150 e 3,939 vezes maior (p","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45730449","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9938
Hálisson Alves Ribeiro, Jezrael Rossetti Dutra, Flávia Cláudia Silva, Ian Mazzetti Rodrigues Valle, Flavio de Souza Araujo, Fabíola Bertú Medeiros, R. Carvalho
O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), realizada em meio terrestre e aquático, na flexibilidade de posteriores da coxa e extensores do quadril em adultos saudáveis. Trata-se de um ensaio clínico aleatorizado. A amostra foi composta por 16 adultos (18 a 35 anos) de ambos os sexos, randomizados em dois grupos: experimental (GE, n=08), submetido ao alongamento por FNP no meio aquático; e controle (GC, n=08), que recebeu a FNP no meio terrestre. A intervenção foi realizada durante seis semanas, com duas sessões semanais. Pré e pós-intervenção a flexibilidade do quadril foi avaliada pela amplitude de movimento (ADM) utilizando um goniômetro posicionado sobre essa articulação. E para determinar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa foi utilizado o teste sentar e alcançar. Ambas as intervenções, propiciaram um aumento significativo na flexibilidade do GE e GC (p0,05).
{"title":"Efeito da facilitação neuromuscular proprioceptiva em meio terrestre e aquático na flexibilidade de adultos","authors":"Hálisson Alves Ribeiro, Jezrael Rossetti Dutra, Flávia Cláudia Silva, Ian Mazzetti Rodrigues Valle, Flavio de Souza Araujo, Fabíola Bertú Medeiros, R. Carvalho","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9938","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9938","url":null,"abstract":"O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), realizada em meio terrestre e aquático, na flexibilidade de posteriores da coxa e extensores do quadril em adultos saudáveis. Trata-se de um ensaio clínico aleatorizado. A amostra foi composta por 16 adultos (18 a 35 anos) de ambos os sexos, randomizados em dois grupos: experimental (GE, n=08), submetido ao alongamento por FNP no meio aquático; e controle (GC, n=08), que recebeu a FNP no meio terrestre. A intervenção foi realizada durante seis semanas, com duas sessões semanais. Pré e pós-intervenção a flexibilidade do quadril foi avaliada pela amplitude de movimento (ADM) utilizando um goniômetro posicionado sobre essa articulação. E para determinar a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa foi utilizado o teste sentar e alcançar. Ambas as intervenções, propiciaram um aumento significativo na flexibilidade do GE e GC (p0,05).","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41484497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9685
Humberto Ferreira de Oliveira Quites, Ricardo Bezerra Cavalcante, Tarcísio Laerte Gontijo, Valéria Conceição de Oliveira, E. Guimarães
O estudo teve como objetivo analisar o uso de dados e informações da Atenção Primária em Saúde por gestores municipais. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com 419 gestores em saúde do Estado de Minas Gerais por meio de um questionário online, construído com base na literatura, aplicado entre 2017 e 2018. Os dados foram tratados por meio de análise bivariada e multivariada. Os resultados apontam que os gestores utilizam dados e informações para organizar a gestão em saúde local. Os municípios produzem, disponibilizam e analisam esses recursos satisfatoriamente. A escassez de infraestrutura e equipamentos, de treinamento e de recursos financeiros foi citada como entrave. Os gestores capacitados planejam e tomam decisões baseados em dados e informações disponibilizados pelo Sistema de Informação em Saúde municipal.
{"title":"O uso da informação em saúde no processo decisório da gestão municipal em Minas Gerais","authors":"Humberto Ferreira de Oliveira Quites, Ricardo Bezerra Cavalcante, Tarcísio Laerte Gontijo, Valéria Conceição de Oliveira, E. Guimarães","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9685","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9685","url":null,"abstract":"O estudo teve como objetivo analisar o uso de dados e informações da Atenção Primária em Saúde por gestores municipais. Trata-se de um estudo transversal desenvolvido com 419 gestores em saúde do Estado de Minas Gerais por meio de um questionário online, construído com base na literatura, aplicado entre 2017 e 2018. Os dados foram tratados por meio de análise bivariada e multivariada. Os resultados apontam que os gestores utilizam dados e informações para organizar a gestão em saúde local. Os municípios produzem, disponibilizam e analisam esses recursos satisfatoriamente. A escassez de infraestrutura e equipamentos, de treinamento e de recursos financeiros foi citada como entrave. Os gestores capacitados planejam e tomam decisões baseados em dados e informações disponibilizados pelo Sistema de Informação em Saúde municipal.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42647012","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9058
Antônio Ribeiro Neto, Lucimara Ferreira Magalhães, D. Bertoncello
O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de lesões e realizar uma triagem dessas lesões em praticantes de Crossfit. Os praticantes responderam perguntas sociodemográficas, relacionadas à prática da modalidade, às lesões e ao Questionário de Prontidão para o Esporte com Foco nas Lesões Musculoesqueléticas (MIR-Q). Dos 368 praticantes avaliados, 57,33% eram mulheres, 54,61% dos praticantes responderam SIM em pelo menos uma das questões do MIR-Q, 48,91% relataram lesão em pelo menos um segmento corporal. Neste estudo foi encontrada uma relação positiva e moderada de se ter uma lesão com o resultado positivo no MIR-Q e os praticantes que relataram uma lesão tiveram 2,76 mais vezes ter resultado positivo no MIR-Q. A taxa de lesões encontrada foi semelhante à de outros estudos com populações semelhantes e que mais da metade da amostra necessita de uma consulta com um especialista, a partir do método de triagem adotado.
{"title":"Prontidão para o esporte: foco nas lesões musculoesqueléticas","authors":"Antônio Ribeiro Neto, Lucimara Ferreira Magalhães, D. Bertoncello","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9058","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9058","url":null,"abstract":"O objetivo do estudo foi determinar a prevalência de lesões e realizar uma triagem dessas lesões em praticantes de Crossfit. Os praticantes responderam perguntas sociodemográficas, relacionadas à prática da modalidade, às lesões e ao Questionário de Prontidão para o Esporte com Foco nas Lesões Musculoesqueléticas (MIR-Q). Dos 368 praticantes avaliados, 57,33% eram mulheres, 54,61% dos praticantes responderam SIM em pelo menos uma das questões do MIR-Q, 48,91% relataram lesão em pelo menos um segmento corporal. Neste estudo foi encontrada uma relação positiva e moderada de se ter uma lesão com o resultado positivo no MIR-Q e os praticantes que relataram uma lesão tiveram 2,76 mais vezes ter resultado positivo no MIR-Q. A taxa de lesões encontrada foi semelhante à de outros estudos com populações semelhantes e que mais da metade da amostra necessita de uma consulta com um especialista, a partir do método de triagem adotado.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43881868","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9934
Caroline Cristina Menezes Sergio, Uiara Aline de Oliveira Kaizer, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João
O objetivo deste estudo foi avaliar o autocuidado e o risco cardiometabólico em pessoas com hipertensão arterial (HA) em seguimento clínico regular na atenção primária à saúde. Estudo analítico e transversal conduzido entre 86 pessoas com HA no interior do Estado de São Paulo, por meio da aplicação das versões brasileiras da Escala de Autocuidado de Hipertensão e do Escore de Risco Cardiometabólico de Framingham. Os participantes demonstraram níveis satisfatórios de confiança (71,3(14,7)), níveis insatisfatórios para manutenção (59,2(14,5)) e manejo (55,1(20,3)) do autocuidado na Escala de Autocuidado e 34,6% de chance de desenvolver infarto agudo do miocárdio nos próximos dez anos. Os indivíduos com menor idade apresentaram níveis de confiança satisfatórios em relação ao manejo do autocuidado, e observou-se maior risco cardiometabólico entre pessoas com diabetes e angina. Os indivíduos possuem confiança, mas demonstram inadequados manejo e manutenção do comportamento de autocuidado, e quanto menor a idade, melhor o manejo do autocuidado.
{"title":"Autocuidado e risco cardiometabólico em pessoas com hipertensão arterial em seguimento na atenção primária","authors":"Caroline Cristina Menezes Sergio, Uiara Aline de Oliveira Kaizer, Marília Estêvam Cornélio, Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Thaís Moreira São-João","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9934","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9934","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi avaliar o autocuidado e o risco cardiometabólico em pessoas com hipertensão arterial (HA) em seguimento clínico regular na atenção primária à saúde. Estudo analítico e transversal conduzido entre 86 pessoas com HA no interior do Estado de São Paulo, por meio da aplicação das versões brasileiras da Escala de Autocuidado de Hipertensão e do Escore de Risco Cardiometabólico de Framingham. Os participantes demonstraram níveis satisfatórios de confiança (71,3(14,7)), níveis insatisfatórios para manutenção (59,2(14,5)) e manejo (55,1(20,3)) do autocuidado na Escala de Autocuidado e 34,6% de chance de desenvolver infarto agudo do miocárdio nos próximos dez anos. Os indivíduos com menor idade apresentaram níveis de confiança satisfatórios em relação ao manejo do autocuidado, e observou-se maior risco cardiometabólico entre pessoas com diabetes e angina. Os indivíduos possuem confiança, mas demonstram inadequados manejo e manutenção do comportamento de autocuidado, e quanto menor a idade, melhor o manejo do autocuidado.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48682942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9684
Fernanda Cristina Coelho Musse, Laura de Siqueira Castro, Thiago Fuentes Mestre, Sandra Marisa Pelloso, Dalva Poyares, Jorge Luiz Lozinski Musse, Maria Dalva Barros Carvalho
Buscou-se avaliar a frequência de ansiedade e depressão e seus fatores associados ao longo da pandemia de COVID-19. Estudo transversal exploratório envolvendo 1.057 participantes, sendo aplicados os questionários GAD-7 e PHQ-9, através de Plataforma Google Forms, com amostragem bola de neve. A média de idade foi de 38 ± 14 anos, sendo 78% mulheres, provindos de 21 Estados brasileiros. Quarenta e dois por cento dos participantes tiveram escore GAD-7 ≥ 10, cerca de 53% teve escore PHQ-9 ≥ 10. Principais fatores de risco incluíram: gênero feminino, ser jovem, casado ou com companheiro, consumir bebidas alcoólicas, problemas psiquiátricos prévios, utilizar medicação para dormir, dormir menos de 8 horas, percepção negativa sobre COVID-19, estar em isolamento social, pesadelos frequentes e ideação suicida. O Brasil mantém-se com altos níveis de ansiedade e depressão durante a pandemia em associação com ideação suicida.
{"title":"Violência mental: ansiedade e depressão durante a pandemia de COVID-19 no Brasil","authors":"Fernanda Cristina Coelho Musse, Laura de Siqueira Castro, Thiago Fuentes Mestre, Sandra Marisa Pelloso, Dalva Poyares, Jorge Luiz Lozinski Musse, Maria Dalva Barros Carvalho","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9684","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9684","url":null,"abstract":"Buscou-se avaliar a frequência de ansiedade e depressão e seus fatores associados ao longo da pandemia de COVID-19. Estudo transversal exploratório envolvendo 1.057 participantes, sendo aplicados os questionários GAD-7 e PHQ-9, através de Plataforma Google Forms, com amostragem bola de neve. A média de idade foi de 38 ± 14 anos, sendo 78% mulheres, provindos de 21 Estados brasileiros. Quarenta e dois por cento dos participantes tiveram escore GAD-7 ≥ 10, cerca de 53% teve escore PHQ-9 ≥ 10. Principais fatores de risco incluíram: gênero feminino, ser jovem, casado ou com companheiro, consumir bebidas alcoólicas, problemas psiquiátricos prévios, utilizar medicação para dormir, dormir menos de 8 horas, percepção negativa sobre COVID-19, estar em isolamento social, pesadelos frequentes e ideação suicida. O Brasil mantém-se com altos níveis de ansiedade e depressão durante a pandemia em associação com ideação suicida.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46981648","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9566
Daiene Aparecida Alves Mazza, Brígida Gimenez Carvalho, Marselle Nobre de Carvalho, Fernanda de Freitas Mendonça
O objetivo deste estudo foi analisar as práticas colaborativas desenvolvidas pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) em três municípios de uma região de saúde do norte do Paraná. Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa. A metodologia contemplou a definição dos locais e participantes da pesquisa, observação participante e entrevista semiestruturada, realizadas no período de maio a agosto de 2019. Esta pesquisa revelou que os profissionais do NASF-AB desenvolviam práticas colaborativas em seu cotidiano de trabalho. Nesta prática, identificaram-se elementos como existência de objetivos comuns, foco nos usuários, estabelecimento de vínculo, reconhecimento da interdependência entre os membros da equipe. O apoio da gestão e a existência de espaços instituídos de discussão foram fundamentais para a colaboração. As práticas colaborativas desenvolvidas pelo NASF-AB foram produtos de como os trabalhadores reinterpretam as normas vigentes, sendo protagonistas de seu processo de trabalho.
{"title":"Práticas colaborativas em núcleos ampliados de saúde da família e atenção básica","authors":"Daiene Aparecida Alves Mazza, Brígida Gimenez Carvalho, Marselle Nobre de Carvalho, Fernanda de Freitas Mendonça","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9566","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9566","url":null,"abstract":"O objetivo deste estudo foi analisar as práticas colaborativas desenvolvidas pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) em três municípios de uma região de saúde do norte do Paraná. Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa. A metodologia contemplou a definição dos locais e participantes da pesquisa, observação participante e entrevista semiestruturada, realizadas no período de maio a agosto de 2019. Esta pesquisa revelou que os profissionais do NASF-AB desenvolviam práticas colaborativas em seu cotidiano de trabalho. Nesta prática, identificaram-se elementos como existência de objetivos comuns, foco nos usuários, estabelecimento de vínculo, reconhecimento da interdependência entre os membros da equipe. O apoio da gestão e a existência de espaços instituídos de discussão foram fundamentais para a colaboração. As práticas colaborativas desenvolvidas pelo NASF-AB foram produtos de como os trabalhadores reinterpretam as normas vigentes, sendo protagonistas de seu processo de trabalho.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43232116","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9788
Marcelo da Silva, Luana Cristina Bellini Cardoso, Anderson da Silva Rêgo, Fernanda Gatez Trevisan Santos, Maria Aparecida Salci, Marcelle Paiano, C. Radovanovic
Objetivou-se analisar a tendência temporal das taxas de incidência dos casos de HIV/Aids no noroeste do Estado do Paraná. Estudo ecológico, de análise de séries temporais com dados referentes às notificações de HIV/Aids na 15ª Regional de Saúde do Estado do Paraná no período de 2009 a 2019. O acesso ao sistema de informação de notificação e agravos ocorreu no mês de junho de 2020. Foi utilizado o teste de Mann-Kendall para verificar a existência de tendência nas séries anuais de casos. A série total apresentou tendência crescente, e o aumento mais expressivo foi em homens (tau de 0,96) acima de 65 anos e de 20 a 34 anos (0,64 e 0,56, respectivamente), com ensino superior e médio (0,89 e 0,78, respectivamente). Não houve aumento significativo nos óbitos. Observou-se crescimento da tendência temporal na maioria das taxas analisadas de incidência dos casos de HIV/Aids.
{"title":"Tendência temporal da incidência dos casos de HIV/Aids no Noroeste do Estado do Paraná","authors":"Marcelo da Silva, Luana Cristina Bellini Cardoso, Anderson da Silva Rêgo, Fernanda Gatez Trevisan Santos, Maria Aparecida Salci, Marcelle Paiano, C. Radovanovic","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9788","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9788","url":null,"abstract":"Objetivou-se analisar a tendência temporal das taxas de incidência dos casos de HIV/Aids no noroeste do Estado do Paraná. Estudo ecológico, de análise de séries temporais com dados referentes às notificações de HIV/Aids na 15ª Regional de Saúde do Estado do Paraná no período de 2009 a 2019. O acesso ao sistema de informação de notificação e agravos ocorreu no mês de junho de 2020. Foi utilizado o teste de Mann-Kendall para verificar a existência de tendência nas séries anuais de casos. A série total apresentou tendência crescente, e o aumento mais expressivo foi em homens (tau de 0,96) acima de 65 anos e de 20 a 34 anos (0,64 e 0,56, respectivamente), com ensino superior e médio (0,89 e 0,78, respectivamente). Não houve aumento significativo nos óbitos. Observou-se crescimento da tendência temporal na maioria das taxas analisadas de incidência dos casos de HIV/Aids.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42762586","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e8927
Shirlei Macllaine Barbosa Andrade, Arianna Oliveira Santana Lopes, Alessandra Souza de Oliveira, Luana Araújo dos Reis, L. Reis
Avaliar a obesidade e os fatores de riscos associados à obesidade em idosos residentes no interior da Bahia. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva e analítica, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. O instrumento de pesquisa foi constituído de dados sociodemográficos e condições de saúde. Constatou-se maior frequência de idosos do sexo feminino (80,0%), faixa etária de 60 a 69 anos (50,0%), viúvos (40,9%), renda de um salário mínimo (55,5%) e alfabetizados (86,4%). Em relação à capacidade funcional, a maioria dos idosos foi classificada como independente nas Atividades Básicas de Vida Diária (83,6%) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (70,9%). No que se refere ao estado nutricional, segundo o IMC, 50,0% dos idosos apresentaram a condição de excesso de peso (>27 kg/m²). Com aplicação do teste Qui-quadrado (χ2) entre as todas categorias do IMC e as variáveis do estudo verificou-se diferença estatisticamente significante a categoria excesso de peso (>27 kg/m2) e as variáveis do estudo: HAS (p=0,043), presença de doença (p=0,019) e sexo feminino (p=0,000). Constatou-se alta frequência de sobrepeso e doenças crônicas relacionadas ao sobrepeso no grupo de idosos pesquisados, sendo a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes as mais frequentes.
{"title":"Obesidade e fatores de risco associados em idosos residentes no interior da Bahia","authors":"Shirlei Macllaine Barbosa Andrade, Arianna Oliveira Santana Lopes, Alessandra Souza de Oliveira, Luana Araújo dos Reis, L. Reis","doi":"10.17765/2176-9206.2022v15n1.e8927","DOIUrl":"https://doi.org/10.17765/2176-9206.2022v15n1.e8927","url":null,"abstract":"Avaliar a obesidade e os fatores de riscos associados à obesidade em idosos residentes no interior da Bahia. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória, descritiva e analítica, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. O instrumento de pesquisa foi constituído de dados sociodemográficos e condições de saúde. Constatou-se maior frequência de idosos do sexo feminino (80,0%), faixa etária de 60 a 69 anos (50,0%), viúvos (40,9%), renda de um salário mínimo (55,5%) e alfabetizados (86,4%). Em relação à capacidade funcional, a maioria dos idosos foi classificada como independente nas Atividades Básicas de Vida Diária (83,6%) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (70,9%). No que se refere ao estado nutricional, segundo o IMC, 50,0% dos idosos apresentaram a condição de excesso de peso (>27 kg/m²). Com aplicação do teste Qui-quadrado (χ2) entre as todas categorias do IMC e as variáveis do estudo verificou-se diferença estatisticamente significante a categoria excesso de peso (>27 kg/m2) e as variáveis do estudo: HAS (p=0,043), presença de doença (p=0,019) e sexo feminino (p=0,000). Constatou-se alta frequência de sobrepeso e doenças crônicas relacionadas ao sobrepeso no grupo de idosos pesquisados, sendo a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes as mais frequentes.","PeriodicalId":53263,"journal":{"name":"Saude e Pesquisa","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46177749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-31DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n1.e9700
Marthina Streda Walker, Clara dos Santos de Andrades, Thamy Schossler Richrot, Vera Elizabeth Closs, A. Gustavo, M. Oliveira, Márcio Vinícius Fagundes Donadio, A. Feoli
Este estudo objetivou avaliar o efeito da intervenção interdisciplinar com abordagem motivacional sobre o consumo de alimentos ultraprocessados em adolescentes com sobrepeso ou obesidade. O método utilizado foi um ensaio clínico randomizado no qual os participantes distribuíram-se em grupo controle (GC) e grupo intervenção (GI). A coleta de dados do consumo alimentar ocorreu mediante o recordatório de 24 horas, obtido no início e ao final das intervenções. Os alimentos consumidos foram categorizados nos quatro grupos da classificação alimentar NOVA conforme o grau de processamento a qual são submetidos. Participaram 42 adolescentes com média de idade de 16,5±1,3 anos, a maioria do gênero feminino (69%). No GI, a média de quilocalorias de alimentos ultraprocessados diminuiu 37,5% após a intervenção; em contrapartida, aumentou o consumo de alimentos processados em ambos os grupos. Concluiu-se que a intervenção interdisciplinar com abordagem motivacional foi eficaz na redução do consumo de alimentos ultraprocessados na população estudada.
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